Como se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, a "autarquia figueirense vai aliviar o peso da dívida do município através de uma operação financeira"...
Tal consiste no seguinte: "a Câmara da Figueira da Foz vai antecipar o pagamento de 14,5 milhões de euros, o que resta pagar do empréstimo de 31 milhões de euros, contraído em 2011 para suportar o Plano de Saneamento Financeiro (PSF), entretanto suspenso. A antecipação será feita com recurso a um empréstimo, de valor igual ao remanescente da dívida. Com aquela solução, o município alivia o peso da despesa da dívida, que actualmente representa 8,6 por cento das receitas totais da autarquia."
Com o empréstimo, segundo os cálculos do executivo camarário socialista, "entre 2019 e 2021, os encargos serão de quatro por cento da receita, valor que se reduz, em 2022, para os 2,95 por cento." O esforço financeiro da autarquia figueirense, a partir daí será ainda menor: "de 2,3 por cento, de 2023 a 2032."
Para liquidar os 14,5 milhões do PSF, repartidos por três bancos, restavam quatro anos.
O futuro empréstimo, daquele valor, por sua vez, terá um prazo de amortização de 14 anos.
Prolonga-se a dívida no tempo, que o mesmo é dizer, empurra-se com a barriga.
Com esta operação financeira libertam-se "cerca de dois milhões de euros por ano para investimento público, «almofada» financeira conseguida através de juros e spread mais baixos."
No fundo, com esta reestruturação da dívida, a gestão camarária desta maioria absoluta socialista, vai ao banco para tentar, via máquina de agitação e propaganda, ganhar votos...
Tal consiste no seguinte: "a Câmara da Figueira da Foz vai antecipar o pagamento de 14,5 milhões de euros, o que resta pagar do empréstimo de 31 milhões de euros, contraído em 2011 para suportar o Plano de Saneamento Financeiro (PSF), entretanto suspenso. A antecipação será feita com recurso a um empréstimo, de valor igual ao remanescente da dívida. Com aquela solução, o município alivia o peso da despesa da dívida, que actualmente representa 8,6 por cento das receitas totais da autarquia."
Com o empréstimo, segundo os cálculos do executivo camarário socialista, "entre 2019 e 2021, os encargos serão de quatro por cento da receita, valor que se reduz, em 2022, para os 2,95 por cento." O esforço financeiro da autarquia figueirense, a partir daí será ainda menor: "de 2,3 por cento, de 2023 a 2032."
Para liquidar os 14,5 milhões do PSF, repartidos por três bancos, restavam quatro anos.
O futuro empréstimo, daquele valor, por sua vez, terá um prazo de amortização de 14 anos.
Prolonga-se a dívida no tempo, que o mesmo é dizer, empurra-se com a barriga.
Com esta operação financeira libertam-se "cerca de dois milhões de euros por ano para investimento público, «almofada» financeira conseguida através de juros e spread mais baixos."
No fundo, com esta reestruturação da dívida, a gestão camarária desta maioria absoluta socialista, vai ao banco para tentar, via máquina de agitação e propaganda, ganhar votos...