segunda-feira, 16 de julho de 2018

É a informar é que a gente se entende...

SERENATAS DO MONDEGO 2018

Lagoas, uma dádiva da natureza, que apenas precisava de ter sido cuidada ao longo dos anos continua a definhar...

“A recuperação da Lagoa da Vela vem sempre à baila. 
Gostava que as entidades que tutelam a lagoa olhassem para aquele bocado de ambiente natural. A junta é muito pequena para avançar com a recuperação e a Câmara da Figueira da Foz está a envolver-se ao máximo que pode. Mas ainda está tudo em banho-Maria”.
Carlos Batata, presidente da freguesia do Bom Sucesso, que ontem celebrou 33 anos, em declarações ao jornal AS BEIRAS, edição de hoje.

Nota de rodapé.

A propaganda da câmara.
"Situadas um pouco a norte da Figueira da Foz, nas Matas Nacionais, as lagoas de Quiaios são três lagoas endorreicas, todas elas facilmente acessíveis. Rodeadas por abundante vegetação emergente, albergam geralmente um bom número de aves aquáticas, fáceis de observar.
Destaca-se em particular a presença regular de diversas espécies de patos invernantes.
A Lagoa das Braças (também conhecida por Lagoa das Três Braças) é a que se situa mais a sul, encontrando-se envolvida por vegetação densa. O melhor local de observação situa-se do lado ocidental, onde existe um abrigo que permite ver a lagoa. O nível de água na lagoa e muito variável, podendo chegar a secar completamente quando a precipitação escasseia. Havendo água, observa-se o maçarico-bique-bique. Durante o inverno, este é um local de ocorrência regular da garça-branca-grande. A vegetação que envolve a lagoa é geralmente frequentada por toutinegras-de-barrete-preto e pequenos bandos de chapins-rabilongos. Nos pinhais circundantes aparecem o pica-pau-malhado-grande, o chapim-azul e o chapim-real.
A lagoa da Vela é a maior e a mais interessante das três lagoas. Um dos melhores pontos de observação situa-se na extremidade sul, onde é possível observar as aves aquáticas, mantendo o sol pela retaguarda.
O galeirão e o pato-coelheiro, são comuns durante o inverno. Já no outono chega o maçarico-das-rochas, a Chilreta Sterna, entre outros.
No período estival pode ser observada a garça-vermelha e a garça-real."
A realidade.

Lembram-se, para não ir mais longe, do ano passado, quando a Câmara da Figueira da Foz tinha em curso um conjunto de diligências destinadas a promover a reabilitação da Lagoa da Vela?..

As mulheres bonitas vão ser proibidas de existirem

domingo, 15 de julho de 2018

Cidade manipulada...


Vivemos numa cidade em que "manter as pessoas na ignorância é um dos propósitos do poder."
A manipulação dos media é a parte mais visível.
Por mim, cá pela Aldeia, tenho feito o que posso: utilizando este extraordinário instrumento, que é a internet, tenho conseguido ter voz onde antes só havia solilóquio.
"Noam Chomsky é um dos intelectuais mais respeitados do mundo. Este pensador americano foi considerado o mais importante da era contemporânea pelo The New York Times. Uma de suas principais contribuições é ter proposto e analisado as estratégias de manipulação de massa que existem no mundo hoje."
As redes sociais e os blogues, para os detentores do poder na Figueira, são perigosos, pois podem ridicularizar a campanha e encenação montada e em exibição permanente.
Se os figueirenses actuassem conjuntamente, fixando os objectivos correctamente, se soubéssemos esquecer e desprezar o acessório e atacar o essencial, poderíamos vencê-los!
Claro que estou a falar da mudança de gestão autárquica.

Na Figueira, sabemos como a cidade está e sabemos também de quem é a culpa.
Ao longo dos anos o PS e o PSD concorreram entre entre si no campeonato do “quem faz pior pela Figueira”.
Sempre que os grandes interesses falaram, a Figueira calou-se - e continua a calar-se, principalmente se quem lá está é da mesma cor de quem governa.
A gestão da Câmara, ao longo dos anos,  tem infelizmente servido para muita coisa que nada tem a ver com a gestão do município. Santana Lopes é o exemplo mais visível, mas não foi o único.
E, a culpa disto tem sido dos figueirenses: se, um dia, acreditarmos e lutarmos, venceremos!

Momento de nostalgia, para recordar um divertimento de infância que ficou gravado na memória da minha geração

«Retiraram o baloiço da escola. Estava a precisar de reparação. Mas, em vez de reparar optaram pela solução mais fácil, eliminar o melhor divertimento das crianças. O baloiço era uma fonte de exercício físico, uma oportunidade das crianças aprenderem a controlar os movimentos e a impulsionarem-se. O baloiço da escola competia com os videojogos e a televisão. Andar de baloiço é uma actividade fantástica, a sensação de movimento, o chegar mais alto e mais além até ao limite das leis da física. Nas escolas, em geral, diz-se que o dinheiro é escasso. Neste caso não chega para reparar o baloiço mas é suficiente para um mega televisor novo. Hipnotizar as crianças e “empanturrálas” com longas horas de televisão é muito mais importante que “o baloiçar ao ar livre”. As crianças fazem filas para o baloiço, “chateiam” enquanto esperam pela sua vez e assim obrigam a compromissos e diálogo. É muito simples tê-los sentados a ver televisão. Não diálogo, apenas monólogos. As árvores na escola também vão desaparecendo porque são perigosas. Trepar é arriscado, a fruta que cai no chão é “coisa suja e perigosa” e as folhas têm que ser limpas. É deprimente pensar que os adultos tomam as piores decisões possíveis “em nome da segurança das crianças”. Aliás, faltam baloiços em muitos parques. As crianças e os adultos precisam de mais “baloiços e árvores” em espaços públicos. Necessitamos de mais “comunidade” e menos comodismo. Talvez fosse tempo de parar e “ouvir as crianças que gostam de baloiçar”
 
Baloiços, uma crónica de João Vaz. Via jornal AS BEIRAS.

Liberdade, liberdade, irreverência, subserviência ...


Considero-me um homem livre.
Contudo, em verdade, não sei se a Liberdade existe!..
A minha vida tem sido feita, sobretudo, com  determinismo  (todo o acontecimento é regido pela determinação).
Mas, se a Liberdade existir mesmo a irreverência será, de certeza, um dos seus elementos constituintes.
De certeza, porém, que a subserviência nunca.

Falar sobre a verdade é difícil e pode ser perigoso...

"Anexo pág. 37 do Relatório da Águas da Figueira 2016. 
Na penúltima linha é visível: Resultado antes de impostos 2.988.344 €  
valor superior ao ano de 2015
Para que conste!"

Via Casimiro Terêncio

sábado, 14 de julho de 2018

O valor do silêncio em certos dias...

Há dias em que o silêncio é o que apetece.
Buda declarou: «Quando não tiveres nada importante para dizer, guarda um nobre silêncio».
As palavras não são as coisas nem os factos.
Muito menos as experiências.
A palavra é um artifício que muitas vezes engana, limita e falsifica.
Tem dias em que o  silêncio é mais revelador do que todas as palavras do mundo.
Tem dias em que uma das maneiras mais fecundas de meditação é a do silêncio.
Por outras palavras: há dias em que só apetece a meditação de esvaziamento...
Até amanhã...

Saudade... Que raio de saudade...

Faz hoje 3 anos que fiquei definitivamente pobre.
Perdi a minha Mãe – que, durante mais de 41 anos, foi, também, o pai que me restava. Lembro-me de tudo. De como ela era bonita. E bem disposta e divertida, como esta  foto de 2012 mostra.
É assim que a continuo a recordar. Sinto a sua partida e o que teve de sofrer nos últimos meses de vida, como uma profunda injustiça. Como a pior traição que se faz a um filho.
“Consola-me” um pouco, porém, saber que, faz hoje 3 anos, a morte foi a primeira noite sossegada que teve nos últimos meses de vida…
Há pessoas de quem temos mesmo saudade...
Até um dia Mãe.
Um beijo.

Resta saber se avança mesmo...

 "Há 4,8% de eleitores disponíveis para votar no novo partido de Santana Lopes"...
Porque espera doutor?
O PS agradece... 
                                                                              

Nobidades do láre... (14)


Via Casimiro Terêncio

Em tempo.
RECTIFICAÇÃO.
Quando referi “quase 3000 € queria dizer quase 3.000.000€“.
Casimiro Terêncio 

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Fónix:ainda bem que, cá pela Figueira, não temos destes exemplos...

E o pirata sou eu?..

"A duas semanas de mais um festival pirata , é isto que temos no Largo Maria Jarra . É um atentado aos moradores, lojistas e a quem nos visita nesta vila de Buarcos .
Tudo a troco de negociatas de algibeira , já é tempo de acabar com isto , no forte de santa Catarina não incomodam ninguém, só as gaivotas .
Aqui já chega de invasões , à esquerda temos as obras a recriar as invasões francesas e agora temos os corsários da junta da sua salvação .
Município da Figueira da Foz , acordem já chega , querem acabar com o resto."
Via Marco Figueiredo
Nota de rodapé.
Esta postagem cópia não é pirata. Copiei do original!..

Os 100 mil deste ano no sunset...

Temos necessidade de medir...
Medimos tudo.
É-nos necessária a noção de dimensão, de proporção... 

Tudo isso nos é dado pela medida! 
Medir é ter a possibilidade de comparar, é aquela aferição que nos dá a justeza da coisa e reparem que o fazem em permanência.
Por exemplo, ao sabermos dos 100 mil do sunset deste ano na praia da Figueira e ao olhar para esta foto de uma praia da China será que temos a dimensão ou, sequer, a noção, da medida?

Nobidades deste e de outros láres!..

Autarquias que viraram “Comissões de Festas”
"A criação do Poder Local teve como objectivo garantir uma  maior eficácia na resolução dos problemas das populações porém, nos últimos anos, muitas autarquias tornaram-se “Comissões de Festas”.   Uma parte significativa do seu orçamento vai para a organização de festanças, festas e festinhas avulsas sem objectivos estratégicos para o desenvolvimento integrado e sustentado dos municípios.
Hoje, lamento dizê-lo, mas os cidadãos tornaram-se muito pouco exigentes com os seus autarcas satisfazendo-se com pouco mais que “pão e circo”. As pessoas necessitam de se divertirem – completamente de acordo –  mas precisam sobretudo que as autarquias resolvam os seus principais problemas.

Nas últimas horas li nas redes sociais elogios ao primeiro dia das Festas do Concelho. Agora pergunto quanto vão custar estes cinco dias de festança? Não sei mas estou convicto que ajudariam na resolução de alguns problemas que afectam o quotidiano das pessoas.

A função de uma autarquia é muito mais que organização de eventos. Nunca percebia porque Manuel Moreira gastava tanto dinheiro em festas e festinhas, tal como não entendo porque este novo executivo socialista vai no mesmo caminho. Moreira subia para o palco para discursar nestes momentos para sua promoção pessoal política. Não concordava. Parece que a nova autarca está a cometer a tentação de lhe seguir as pisadas. Parece que a diferença reside no facto dos discursos agora serem mais curtos.
Infelizmente este não é apenas um problema do Marco de Canaveses."


 Claro que não Paulo Vieira da Silva: NA FIGUEIRA DA FOZ, É CARNAVAL TODOS OS DIAS: A "PROGRAMAÇÃO É TÃO EXTENSA QUE NÃO DÁ PARA ACREDITAR"!..
POR CÁ, A PROPAGANDA É O ALIMENTO DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU...

Via AS BEIRAS

João Paredes vogal no Conselho de Admnistração do Rovisco Pais

O Governo nomeou ontem Margarida Sizenando Cunha para presidir ao Centro de Medicina e de Reabilitação da Região Centro (Rovisco Pais), o que constitui um regresso da médica fisiatra à instituição onde foi directora de serviço.
Margarida Sizenando Cunha possui mais de 20 anos de experiência em gestão da saúde, em instituições públicas e privadas, tendo sido directora de serviço no Rovisco Pais, aquando da instalação e abertura do Centro de Medicina e de Reabilitação da Região Centro, localizado na povoação da Tocha, município de Cantanhede.
Em comunicado do Conselho de Ministros divulgado ontem, o Governo nomeia ainda para o conselho de administração do Rovisco Pais os vogais executivos Luís Filipe Picoa Pratas e António João Teixeira Paredes, quadro do SEF e ex-presidente do PS/Figueira da Foz.

António João Paredes foi também director regional do IPJ e, em 2009, adjunto do secretário de Estado da Saúde.  Em 2010 foi nomeado vogal executivo do conselho de administração do hospital de Ovar. Em 2013, assumiu funções como chefe de gabinete do presidente da câmara de Vila Nova de Poiares.

Somos um Estado moderno. E também somos um Estado bem orçamentado...

Recordemos:
"Parlamento não vai fiscalizar veracidade da morada aos deputados.


Nota de rodapé.
pássaros
passarinhos
passarões
todos deputados
galifões
numa
assembleia da república
com certeza

votam o aumento
dos próprios
ordenados
ou não fossem eles
deputados

Mário-Henrique Leiria, Lisboa ao voo do pássaro