quinta-feira, 12 de julho de 2018
As obras nas praças já começaram?
"As obras nas Praças da Figueira parecem ter já começado....
Será que é assim tão difícil colocar 2 painéis de Informação, um em cada praça, com a indicação das principais obras que vão ser feitas e não são do conhecimento geral da população e fundamentalmente dos residentes!
Será que é por falta de pessoal ?
Ou antes será, que os Srs. preferem a ignorância dos munícipes, que pagam o IMI entre outros, para vosso gozo?"
Casimiro Terêncio
Será que é assim tão difícil colocar 2 painéis de Informação, um em cada praça, com a indicação das principais obras que vão ser feitas e não são do conhecimento geral da população e fundamentalmente dos residentes!
Será que é por falta de pessoal ?
Ou antes será, que os Srs. preferem a ignorância dos munícipes, que pagam o IMI entre outros, para vosso gozo?"
Casimiro Terêncio
Um contributo para o desenvolvimento do Materialismo Dialético
Nota de rodapé.
"Em Itália diz-se que, na loja da Juventus, vende-se uma camisola de Ronaldo a cada minuto. Os adeptos da Juve não querem perder a oportunidade de agarrar uma camisola do seu clube com o nome do português e há quem seja capaz de loucuras bem grandes para conseguir um item personalizado."
Para tentar compreender o mundo em que vivemos, a meu ver, temos três classes de pessoas.
1 - aquelas que ainda pensam - uma minoria.
2 - aquelas que não pensam - a esmagadora maioria.
3 - aquelas que fariam melhor se não pensassem - uma minoria ainda mais minoritária.
quarta-feira, 11 de julho de 2018
Para quem não perceba a importância das colectividades aqui está um exemplo que ajuda a entender...
Colectividades de Quiaios deixam rivalidade de lado
"Quiaios acaba de dar um sinal de como as antigas rivalidades entre coletividades pertencem ao passado. O Quiaios Clube e o Grupo Instrução e Recreio Quiaense organizaram, recentemente, o “passeio cicloturístico da amizade”.
O evento contou com uma centena de participantes das duas associações, e o almoço que se seguiu, no parque de merendas da Praia de Quiaios, juntou cerca de 200 pessoas, partilhando a mesma mesa.
“Antes de sermos associados de qualquer colectividade, somos conterrâneos, somos todos de Quiaios”, defendeu, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente do Quiaios Clube, Isabel Cardoso.
“Vivemos na mesma terra e temos de nos dar bem”, advogou, por seu lado, o presidente do Grupo Instrução e Recreio Quiaense , José Domingos."
"Quiaios acaba de dar um sinal de como as antigas rivalidades entre coletividades pertencem ao passado. O Quiaios Clube e o Grupo Instrução e Recreio Quiaense organizaram, recentemente, o “passeio cicloturístico da amizade”.
O evento contou com uma centena de participantes das duas associações, e o almoço que se seguiu, no parque de merendas da Praia de Quiaios, juntou cerca de 200 pessoas, partilhando a mesma mesa.
“Antes de sermos associados de qualquer colectividade, somos conterrâneos, somos todos de Quiaios”, defendeu, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente do Quiaios Clube, Isabel Cardoso.
“Vivemos na mesma terra e temos de nos dar bem”, advogou, por seu lado, o presidente do Grupo Instrução e Recreio Quiaense , José Domingos."
"O festival do álcool"...
"Há supermercados da cidade que reforçam as prateleiras e o stock de bebidas alcoólicas durante o “Sunset”.
“Chamo-lhe o festival do álcool. Quando vão para o festival, de certeza que já nem conseguem ouvir a música…”, atirou uma empregada de um supermercado muito frequentado por jovens, que se dirigem como uma seta direccionada à secção das bebidas alcoólicas. E afiançou que pede identificação a todos, mas “os menores pedem a um amigo, ou até a um desconhecido, que lhes vá comprar as bebidas”.
Num dos maiores supermercados da Figueira da Foz foi criada uma secção para os festivaleiros, com alimentos embalados e pré-cozinhados, conservas e bebidas, onde o vodka (uma das bebidas preferidas dos jovens) se destaca em prateleiras contíguas. O stock é reposto, uma e outra vez. Um funcionário afiançou que o aumento da venda de bebidas alcoólicas durante os três dias do festival supera “muitas, mas muitas vezes” a média registada durante o resto do verão."
Via AS BEIRAS
“Chamo-lhe o festival do álcool. Quando vão para o festival, de certeza que já nem conseguem ouvir a música…”, atirou uma empregada de um supermercado muito frequentado por jovens, que se dirigem como uma seta direccionada à secção das bebidas alcoólicas. E afiançou que pede identificação a todos, mas “os menores pedem a um amigo, ou até a um desconhecido, que lhes vá comprar as bebidas”.
Num dos maiores supermercados da Figueira da Foz foi criada uma secção para os festivaleiros, com alimentos embalados e pré-cozinhados, conservas e bebidas, onde o vodka (uma das bebidas preferidas dos jovens) se destaca em prateleiras contíguas. O stock é reposto, uma e outra vez. Um funcionário afiançou que o aumento da venda de bebidas alcoólicas durante os três dias do festival supera “muitas, mas muitas vezes” a média registada durante o resto do verão."
Via AS BEIRAS
Figueira...
A Figueira há muito que perdeu o encanto que este vídeo mostra...
E, eu, acrescento: qualidade de vida.
A Figueira, em 2018, é uma construção que se tornou numa catástrofe onde a impiedade, a assimetria e a desconformidade estão a ser levadas ao limite.
A Figueira tornou-se numa cidade impessoal e fria!
É uma construção humana, que foi concretizada a pensar nos números (o maior carnaval, a maior festa da sardinha, o maior sunset, a maior passagem de ano, o maior S. João, os recordes do porto comercial...) e não nas nossas necessidades, as pessoas que a habitam.
Para aqueles que me acusam de ser um "optimista incorrigível", informo que dá muito trabalho andar fora da "linha" numa Cidade como a Figueira da Foz. Adiante...
Porém, o que realmente importa, para eles, é que os políticos se continuem a dar bem com a "maminha"...
terça-feira, 10 de julho de 2018
Nobidades do láre... (12)
"Avaliar impõe-se", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
"Tenho alguma dificuldade em admitir que eventos da moda, como é o caso do Sunset, sejam muito relevantes para a cidade enquanto potencial de atração de gentes e visitantes, e, tenho também dificuldade em admitir que os mesmos devam ser realizados a expensas públicas. Quer pelo público-alvo que alcança, quer pelos custos que traz à cidade a sua realização (manutenção de infraestruturas, salubridade e limpeza urbana, vandalização de espaços público, etc), instala-se-me a dúvida a cada edição! As empresas organizadoras “vendem” o evento a troco da promoção local aos Municípios. Exigem porém contrapartidas de organização, de logística, de disponibilização de meios que são verdadeiros cadernos de encargos, que obrigam a uma afectação de recursos municipais elevados e sobre os quais me assalta a dúvida se os impostos dos munícipes se devem aplicar a este propósito. Tenho dúvidas no que perceciono, mas julgo que o “produto sunset” como se diz “em bom marketing territorial” está consolidado, permitindo fazer uma avaliação séria do seu impacto para a cidade. Ao fim de 7anos (se não me engano!), qual o retorno do evento? O que deu, e dá à cidade face ao investimento público local? Qual o incremento na economia privada? Qual o nível de alavancagem do comércio em geral, do alojamento e da alimentação em especial? Enfim avaliar impõe-se, para calar as vozes desalinhadas que, tal como eu, dali não veem a relevância justificativa."
Via jornal AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Na Figueira, a crise continua a revelar-se das mais diversas formas e maneiras.
Isto a propósito do comportamento político dos nossos autarcas.
Continuam ufanos e contentes a apostarem em mulas erradas...
É sempre carnaval... Ninguém leva a mal...
"Tenho alguma dificuldade em admitir que eventos da moda, como é o caso do Sunset, sejam muito relevantes para a cidade enquanto potencial de atração de gentes e visitantes, e, tenho também dificuldade em admitir que os mesmos devam ser realizados a expensas públicas. Quer pelo público-alvo que alcança, quer pelos custos que traz à cidade a sua realização (manutenção de infraestruturas, salubridade e limpeza urbana, vandalização de espaços público, etc), instala-se-me a dúvida a cada edição! As empresas organizadoras “vendem” o evento a troco da promoção local aos Municípios. Exigem porém contrapartidas de organização, de logística, de disponibilização de meios que são verdadeiros cadernos de encargos, que obrigam a uma afectação de recursos municipais elevados e sobre os quais me assalta a dúvida se os impostos dos munícipes se devem aplicar a este propósito. Tenho dúvidas no que perceciono, mas julgo que o “produto sunset” como se diz “em bom marketing territorial” está consolidado, permitindo fazer uma avaliação séria do seu impacto para a cidade. Ao fim de 7anos (se não me engano!), qual o retorno do evento? O que deu, e dá à cidade face ao investimento público local? Qual o incremento na economia privada? Qual o nível de alavancagem do comércio em geral, do alojamento e da alimentação em especial? Enfim avaliar impõe-se, para calar as vozes desalinhadas que, tal como eu, dali não veem a relevância justificativa."
Via jornal AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Na Figueira, a crise continua a revelar-se das mais diversas formas e maneiras.
Isto a propósito do comportamento político dos nossos autarcas.
Continuam ufanos e contentes a apostarem em mulas erradas...
É sempre carnaval... Ninguém leva a mal...
Nobidades do láre... (11)
Via Município da Figueira da Foz
"A Autarquia voltou a apoiar o evento que, nas palavras do presidente da Câmara Municipal, João Ataíde, «tem sido um crescente palco de projeção nacional e internacional da Figueira da Foz, contribuindo para a dinamização da economia, nomeadamente nos setores da hotelaria e restauração, e para o reforço da marca Figueira da Foz». Em 2018 o apoio da autarquia foi de 35.000€, acrescido do indispensável apoio logístico.
Este ano, os visitantes encontraram diversas obras em curso na cidade, mas não houve notícia de incidentes, rodoviários ou outros, dignos de registo. «O plano de segurança funcionou, mais uma vez, e todas as entidades parceiras estão de parabéns pelo excelente trabalho. Em 2019, quando regressarem, estes visitantes já vão encontrar uma Figueira da Foz ainda mais bonita, mais atrativa e mais confortável tanto para quem aqui vive como para quem a visita», garante o autarca."
Nota de rodapé.
Já tenho idade para perceber que é impossível que algo, de significativo, mude no comportamento dos figueirenses.
Sei que nada se vai alterar. Contudo, não desisto...
É o que resta, em mim, do adolescente que ainda quer acreditar no impossível.
"A Autarquia voltou a apoiar o evento que, nas palavras do presidente da Câmara Municipal, João Ataíde, «tem sido um crescente palco de projeção nacional e internacional da Figueira da Foz, contribuindo para a dinamização da economia, nomeadamente nos setores da hotelaria e restauração, e para o reforço da marca Figueira da Foz». Em 2018 o apoio da autarquia foi de 35.000€, acrescido do indispensável apoio logístico.
Este ano, os visitantes encontraram diversas obras em curso na cidade, mas não houve notícia de incidentes, rodoviários ou outros, dignos de registo. «O plano de segurança funcionou, mais uma vez, e todas as entidades parceiras estão de parabéns pelo excelente trabalho. Em 2019, quando regressarem, estes visitantes já vão encontrar uma Figueira da Foz ainda mais bonita, mais atrativa e mais confortável tanto para quem aqui vive como para quem a visita», garante o autarca."
Nota de rodapé.
Já tenho idade para perceber que é impossível que algo, de significativo, mude no comportamento dos figueirenses.
Sei que nada se vai alterar. Contudo, não desisto...
É o que resta, em mim, do adolescente que ainda quer acreditar no impossível.
Menos um albino...
Manuel Teixeira Veríssimo vai presidir ao Hospital da Figueira da Foz
"O sucessor de José Albino Silva é professor da Faculdade de Medicina de Coimbra, regente da disciplina de geriatria, médico especialista de medicina interna do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, mestre em medicina do desporto pela Universidade de Coimbra e doutorado em medicina pela Universidade de Coimbra.
No seu vasto e diversificado currículo há ainda espaço para um curso de gestão e os cargos de director clínico e presidente e do conselho de administração do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, na Tocha, entre 2007 e 2012.
A biografia profissional inclui, também, entre vários outros cargos, títulos académicos e prémios nacionais e internacionais, a presidência da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e a gestão de um importante programa da União Europeia para o sector da geriatria."
"O sucessor de José Albino Silva é professor da Faculdade de Medicina de Coimbra, regente da disciplina de geriatria, médico especialista de medicina interna do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, mestre em medicina do desporto pela Universidade de Coimbra e doutorado em medicina pela Universidade de Coimbra.
No seu vasto e diversificado currículo há ainda espaço para um curso de gestão e os cargos de director clínico e presidente e do conselho de administração do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, na Tocha, entre 2007 e 2012.
A biografia profissional inclui, também, entre vários outros cargos, títulos académicos e prémios nacionais e internacionais, a presidência da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e a gestão de um importante programa da União Europeia para o sector da geriatria."
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Crónica do estado do céu no momento
Foto António Agostinho. O céu, neste momento (9 horas e 30 minutos do dia 9 de julho de 2018). |
Entretanto, penso que isto de existir é uma coisa trabalhosa, para nós, mas sem grande interesse para os outros.
Pago. De seguida, guardo o porta-moedas dentro do bolso das calças (guardamos sempre qualquer coisa dentro de uma outra).
Olho para o céu e parece que vai chover.
Alguém, na mesa ao lado, queixa-se do tempo: "se não fosse a temperatura, parecia que estávamos no inverno".
Saio. Olho para o céu e penso: dantes as estações eram certinhas.
Sorrio. O passado tem essa coisa de ser previsível.
E se hoje chovesse?
Não faria mal.
Se viesse, estugava o passo.
Ainda posso contar com as minhas próprias pernas.
E gosto disso.
Poema para Iludir a Vida
Tudo na vida está em esquecer o dia que passa.
Não importa que hoje seja qualquer coisa triste,
um cedro, areias, raízes,
ou asa de anjo
caída num paul.
O navio que passou além da barra
já não lembra a barra.
Tu o olhas nas estranhas águas que ele há-de sulcar
e nas estranhas gentes que o esperam em estranhos
[portos.
Hoje corre-te um rio dos olhos
e dos olhos arrancas limos e morcegos.
Ah, mas a tua vitória está em saber que não é hoje
[o fim
e que há certezas, firmes e belas,
que nem os olhos vesgos
podem negar.
Hoje é o dia de amanhã.
Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"
Não importa que hoje seja qualquer coisa triste,
um cedro, areias, raízes,
ou asa de anjo
caída num paul.
O navio que passou além da barra
já não lembra a barra.
Tu o olhas nas estranhas águas que ele há-de sulcar
e nas estranhas gentes que o esperam em estranhos
[portos.
Hoje corre-te um rio dos olhos
e dos olhos arrancas limos e morcegos.
Ah, mas a tua vitória está em saber que não é hoje
[o fim
e que há certezas, firmes e belas,
que nem os olhos vesgos
podem negar.
Hoje é o dia de amanhã.
Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"
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