segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Na Figueira é sempre carnaval e no Cabedelo (para alguns) também... (II)
Ainda o Gliding Barnacles...
Além do apoio de € 10 000 + IVA, que mencionei nesta postagem, resta acrescentar que este evento teve um apoio financeiro directo de+ € 15 000 + isenção de pagamento de taxas, no valor de € 5 209,29, + apoio logístico, no valor de € 3 135,06..
Nota de rodapé.
Gliding Barnacles, edição 2017: orçamento deste ano rondou os 60 mil.
Além do apoio de € 10 000 + IVA, que mencionei nesta postagem, resta acrescentar que este evento teve um apoio financeiro directo de
Nota de rodapé.
Gliding Barnacles, edição 2017: orçamento deste ano rondou os 60 mil.
Não se deixem enrabar...
Amigos: se compararmos o número de pessoas nas manifs do orgulho gay, com o das manifs contra a injustiça e a corrupção, não ficam dúvidas que há mais gente a lutar pelo direito de dar o rabo, que pelo direito de não ser enrabado.
A opção é vossa.
A opção é vossa.
Na Figueira é sempre carnaval e no Cabedelo (para alguns) também...
Para ver melhor a imagem sacada daqui, clicar na imagem. |
Uma borla ao amigo Carlos Tenreiro
IMAGEM SACADA DAQUI |
Slogan para a página da putativa candidatura de Carlos Tenreiro à concelhia...
MUDAR JÁ O PSD!
Domingues Abrantes
“Os comunistas devem ter uma conduta de vida. Há coisas que se colam”...
Para ler a entrevista, clicar aqui.
Domingos Abrantes tem 81 anos e orgulha-se de ser o único membro do Conselho de Estado que não é doutor. Garante que preferia morrer a falar na PIDE e assume que tem “pouca consideração” por aqueles que saíram do PCP e mudaram de partido. “Ganharam muito em passar para o lado do capital.” Foi, nas últimas décadas, um dos importantes dirigentes do partido e congratula-se com esta solução governativa.
Cabedelo do betão: uma novela actualmente em exibição, próximo de si...
No futuro, o empreendorismo deles vai consistir na sobrevivência dos privados a chucharem no Estado, via dinheiros comunitários.
Deixem de chuchar na teta do Estado, para ver quem se aguenta!
Nesta novela, actualmente em exibição aqui pelo Cabedelo, ainda com muito enredo por desvendar, só me apetece dizer aos políticos figueirenses, que se julgam donos disto tudo: não me fecundem, porque sou grande.
Deixem de chuchar na teta do Estado, para ver quem se aguenta!
Nesta novela, actualmente em exibição aqui pelo Cabedelo, ainda com muito enredo por desvendar, só me apetece dizer aos políticos figueirenses, que se julgam donos disto tudo: não me fecundem, porque sou grande.
domingo, 3 de dezembro de 2017
Miguel Babo: um "globetrotter" espertalhão, ou tem dom da ubiquidade?..
Realmente, o dr. Tenreiro tem razão: é uma "não noticia" dizer que Miguel Babo, vereador independente eleito pelo PSD, não está alinhado com a bancada porque em 3 reuniões de Câmara Municipal onde já foram discutidas e votadas dezenas de propostas, votou diferente em apenas duas vezes(!).
Realmente essa é uma não notícia, porque Miguel Babo pelo que tive oportunidade de ver, via internet, na última reunião de câmara estava num território à parte: possivelmente, no seu vale encantado!
Quem quer ser independente, faça o que eu fiz em 1985: arregace as mangas, meta mãos ao trabalho e protagonize uma lista de independentes...
Realmente essa é uma não notícia, porque Miguel Babo pelo que tive oportunidade de ver, via internet, na última reunião de câmara estava num território à parte: possivelmente, no seu vale encantado!
Quem quer ser independente, faça o que eu fiz em 1985: arregace as mangas, meta mãos ao trabalho e protagonize uma lista de independentes...
Embarcação naufragada na Figueira da Foz encontrada a 80 metros de profundidade
Pescador ainda desaparecido não está dentro do barco naufragado agora localizado
A embarcação de pesca que naufragou quarta-feira ao largo da Figueira da Foz foi hoje encontrada a 80 metros de profundidade pelos meios envolvidos nas operações de busca, disse fonte da Marinha.
"Encontrámos a embarcação. Está a oitenta metros de profundidade, adornada e com as redes enleadas na popa. Não há indícios que tenha sido abalroada, está intacta, não está partida", disse à agência Lusa Pedro Coelho Dias, porta-voz da Marinha.
De acordo com a mesma fonte, o pescador ainda desaparecido não estará dentro da embarcação com cerca de nove metros de comprimento e a família já foi informada desse facto.
A embarcação de pesca que naufragou quarta-feira ao largo da Figueira da Foz foi hoje encontrada a 80 metros de profundidade pelos meios envolvidos nas operações de busca, disse fonte da Marinha.
"Encontrámos a embarcação. Está a oitenta metros de profundidade, adornada e com as redes enleadas na popa. Não há indícios que tenha sido abalroada, está intacta, não está partida", disse à agência Lusa Pedro Coelho Dias, porta-voz da Marinha.
De acordo com a mesma fonte, o pescador ainda desaparecido não estará dentro da embarcação com cerca de nove metros de comprimento e a família já foi informada desse facto.
O Cabedelo até pode ficar um brinquinho (o que eu duvido...), mas existem prioridades na governação de um autarquia...
São conhecidas as tradicionais faltas de verbas do INAG (Instituto da Água).
Pelo menos, para algumas coisas...
Mas existem prioridades. Ou, antes, deveriam existir!...
A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Pode haver falta de verba, mas existem prioridades...
(OUTRA MARGEM, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006)
Senhor Presidente João Ataíde:
Não quero ser, muito menos parecer, pretensioso e cair na tentação fácil de me sentir diferente dos demais.
Contudo, o modo como a maioria dos políticos organiza e define as nossas vidas, com uma inversão total de prioridades, leva-me a esboçar um leve sorriso!
Não gostaria de continuar a sorrir por este motivo.
O momento não está para politiquices: a erosão costeira a sul da barra do Mondego é um assunto muito sério...
Claude Chabrol, disse um dia o seguinte: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!"
O meu saudoso Amigo e Mestre nestas coisas de entender o mar, Manuel Luís Pata, fartou-se de me dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 14 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira".
E não foi por falta de avisos que foram cometidos tantos erros de planeamento territorial e urbanístico na na Figueira da Foz.
Voltando ao saudoso Mestre Manuel Luís Pata, também sempre uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte. Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008, confessou-me: "ninguém ouve".
Recordo, também, algumas frases de Pinheiro Marques numa entrevista dada à Voz da Figueira em 26 de Novembro de 2008 : “os litorais da Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa vão sofrer uma erosão costeira muitíssimo maior, com o mar a ameaçar as casas das pessoas e o próprio Hospital Distrital.
Devido à orientação obliqua do molhe norte, os barcos pequenos, as embarcações de pesca e ao iates de recreio, vão ter de se expor ao mar de través. Poderá vir a ser uma situação desastrosa para os pescadores e os iatistas e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio”.
Não podemos esquecer 11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
Apesar dos vários alertas feitos em devido tempo, o prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado nesse dia, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
Cerca de 9 anos depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada.
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que é alarmante: o mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa.
E o que tem feito a Câmara Municipal pelas populações sofridas e desesperadas do sul do concelho, vítimas deste flagelo que é a erosão costeira?
Pouco, para não dizer nada.
Eu sei que o presidente tem um trabalho gigantesco na CIM e cinco vereadores e meio não chegam para nada...
E depois, agora também não é oportuno, pois com o frio e o Inverno que se aproxima a passos largos, a vida é mais citadina no aconchego dos gabinetes dos paços do concelho e pouco apetece sair.
O frio tolhe os movimentos e a chuva aconselha a ficar no conforto do edifício da Saraiva de Carvalho...
São tempos de cadeirão no conforto e no aconchego do ar condicionado!
Nem esta luminosidade límpida, dos dias soalheiros de inverno, como o de hoje, vos motiva, ao menos, para fazerem umas fotos?
Bom, se calhar, pensando melhor, não é boa ideia: ficavam com os deditos enregelados...
Pelo menos, para algumas coisas...
Mas existem prioridades. Ou, antes, deveriam existir!...
A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Pode haver falta de verba, mas existem prioridades...
(OUTRA MARGEM, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006)
Foto Márcia Cruz |
Senhor Presidente João Ataíde:
Não quero ser, muito menos parecer, pretensioso e cair na tentação fácil de me sentir diferente dos demais.
Contudo, o modo como a maioria dos políticos organiza e define as nossas vidas, com uma inversão total de prioridades, leva-me a esboçar um leve sorriso!
Não gostaria de continuar a sorrir por este motivo.
O momento não está para politiquices: a erosão costeira a sul da barra do Mondego é um assunto muito sério...
Claude Chabrol, disse um dia o seguinte: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!"
O meu saudoso Amigo e Mestre nestas coisas de entender o mar, Manuel Luís Pata, fartou-se de me dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 14 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira".
E não foi por falta de avisos que foram cometidos tantos erros de planeamento territorial e urbanístico na na Figueira da Foz.
Voltando ao saudoso Mestre Manuel Luís Pata, também sempre uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte. Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008, confessou-me: "ninguém ouve".
Recordo, também, algumas frases de Pinheiro Marques numa entrevista dada à Voz da Figueira em 26 de Novembro de 2008 : “os litorais da Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa vão sofrer uma erosão costeira muitíssimo maior, com o mar a ameaçar as casas das pessoas e o próprio Hospital Distrital.
Devido à orientação obliqua do molhe norte, os barcos pequenos, as embarcações de pesca e ao iates de recreio, vão ter de se expor ao mar de través. Poderá vir a ser uma situação desastrosa para os pescadores e os iatistas e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio”.
Não podemos esquecer 11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
Apesar dos vários alertas feitos em devido tempo, o prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado nesse dia, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
Cerca de 9 anos depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada.
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que é alarmante: o mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa.
E o que tem feito a Câmara Municipal pelas populações sofridas e desesperadas do sul do concelho, vítimas deste flagelo que é a erosão costeira?
Pouco, para não dizer nada.
Eu sei que o presidente tem um trabalho gigantesco na CIM e cinco vereadores e meio não chegam para nada...
E depois, agora também não é oportuno, pois com o frio e o Inverno que se aproxima a passos largos, a vida é mais citadina no aconchego dos gabinetes dos paços do concelho e pouco apetece sair.
O frio tolhe os movimentos e a chuva aconselha a ficar no conforto do edifício da Saraiva de Carvalho...
São tempos de cadeirão no conforto e no aconchego do ar condicionado!
Nem esta luminosidade límpida, dos dias soalheiros de inverno, como o de hoje, vos motiva, ao menos, para fazerem umas fotos?
Bom, se calhar, pensando melhor, não é boa ideia: ficavam com os deditos enregelados...
Há sempre um revolucionário desconhecido dentro de cada um de nós!..
MIGUEL BABO
"Fidel Castro e Che Guevara são os seus ídolos.
Não obstante, aceitou ser o número dois da lista do PSD."
Ontem, no jornal AS BEIRAS.
sábado, 2 de dezembro de 2017
O algodão não engana...
A proposta do BE incidia sobre todos os produtores de energias renováveis, com destaque para a EDP, que detém uma quota de mercado de 25%. Do total de 250 milhões de euros que seriam arrecadados com a taxa extraordinária, visando a extinção da dívida tarifária do Sistema Elétrico Nacional, caberia à EDP pagar cerca de 60 milhões de euros. A mesma empresa onde trabalham vários ex-governantes do PS.
Desde logo António Vitorino, ex-ministro da Defesa Nacional, que é membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP e presidente da Mesa da Assembleia Geral da EDP. O vice-presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP é Luís Amado, outro ex-ministro da Defesa Nacional (e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros) em governos do PS.
Augusto Mateus, ex-ministro da Economia, também integra o Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Quanto a Francisco Seixas da Costa, ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus, desde abril de 2016 que exerce o cargo de administrador não-executivo da EDP Renováveis, onde estão concentrados os negócios da EDP no setor das energias renováveis.
Por sua vez, João Marques da Cruz (administrador executivo da EDP) não é um ex-governante, mas é um militante do PS e apoiante de Costa. Na noite de 28 de setembro de 2014, Marques da Cruz festejou a vitória de Costa nas eleições diretas contra António José Seguro, empunhando uma bandeira do PS junto ao Fórum Lisboa (quartel-general da candidatura de Costa), como relatou na altura a Rádio Renascença.
“Estas eleições são a prova de que quando os partidos se abrem às pessoas, a adesão é sempre boa. Nasce um novo ciclo para o PS e para o país”, disse Marques da Cruz. “Numa campanha em que as acusações de promiscuidade entre negócios e política foram feitas a António Costa, nomeando apoiantes que o personificam, sendo Marques da Cruz administrador da EDP, não se sentiu atingido?”,perguntou a jornalista da Rádio Renascença. “Separo totalmente as minhas responsabilidades como cidadão e profissionais. Estou cá como cidadão“, respondeu Marques da Cruz.
Enquanto administrador da EDP, desta vez Marques da Cruz também terá festejado a vitória de Costa sobre a proposta do BE, negociada por Jorge Seguro Sanches, actual secretário de Estado da Energia (e, por ironia do destino, primo de António José Seguro).
Muitos outros ex-governantes ou ex-políticos (do PS, como do PSD e do CDS-PP) foram recrutados pela EDP (antes e depois da privatização) ao longo das últimas décadas. Por exemplo, o atual presidente executivo da EDP, António Mexia, foi ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações num Governo de coligação entre o PSD e o CDS-PP. Aliás, Mexia foi nomeado presidente do Conselho de Administração da EDP em 2005, menos de um ano depois de ter cessado funções governativas. E o presidente do Conselho Geral e de Supervisão, Eduardo Catroga, foi ministro das Finanças do PSD.
Mais discreta foi a passagem de Vital Moreira (ex-deputado e ex-eurodeputado do PS) pelo Conselho de Supervisão da EDP, entre 2007 e 2009. Curiosamente, Moreira foi uma das vozes do PS que alertaram nos últimos dias para os riscos inerentes à proposta do BE.“Iria gerar seguramente pedidos de indemnização por responsabilidade extracontratual do Estado“, sublinhou Moreira no dia 28 de novembro, em texto publicado no blogue “Causa Nossa”. “Que o BE tenha congeminado esta brilhante solução de ‘expropriação por via fiscal’, isso faz parte do irresponsável radicalismo antinegócios, típico da agremiação. Que o PS se tenha associado a ela até quase ao final, caindo na tentação da leviandade política, de que só à última hora recuou, já é bastante mais inquietante. Afinal, o esquerdismo pega-se por contacto”, escreveu Moreira, antigo militante do PCP.CABEDELO DO BETÃO, O FUTURO?..
Betão, lixo espalhado pelos espaços públicos (ruas, avenidas, jardins,etc.) implantação de muros e divisórias - enfim, uma atmosfera suja e pesada...
Esta é a visão da cidade da Figueira da Foz, oito anos depois de João Ataíde ter assumido o cargo de presidente da câmara!
Oito anos e picos depois, é nisso que, uma câmara que não é socialista nem uma pessoa de bem, quer transformar um reduto especial, como ainda é o Cabedelo, em mais um mártir ambiental no nosso concelho, não recuando perante nada, nem mesmo a evidência das coisas, cometendo mais um atentando paisagístico e ambiental.
Recordo a quem de direito, que uma cidade é sempre, pelo menos, dual.
Tem uma zona cosmopolita e tem, por assim dizer, outras mais características, a que se costuma designar como típicas.
O tipicismo é a profunda genuinidade...
É onde reside a alma de uma cidade como a Figueira, a sua verdade que se tem que manter, sob pena dela se descaracterizar.
É isto que o Cabedelo é: genuíno, assim como está, com o Parque de Campismo, que foi, já lá vão quase 30 anos, que deu vida e alma ao Cabedelo, como todas as suas valências, incluindo a onda de surf.
Será que vamos consentir que, aqui, também passe a vigorar a lei do mais forte?..
Esta é a visão da cidade da Figueira da Foz, oito anos depois de João Ataíde ter assumido o cargo de presidente da câmara!
Oito anos e picos depois, é nisso que, uma câmara que não é socialista nem uma pessoa de bem, quer transformar um reduto especial, como ainda é o Cabedelo, em mais um mártir ambiental no nosso concelho, não recuando perante nada, nem mesmo a evidência das coisas, cometendo mais um atentando paisagístico e ambiental.
Recordo a quem de direito, que uma cidade é sempre, pelo menos, dual.
Tem uma zona cosmopolita e tem, por assim dizer, outras mais características, a que se costuma designar como típicas.
O tipicismo é a profunda genuinidade...
É onde reside a alma de uma cidade como a Figueira, a sua verdade que se tem que manter, sob pena dela se descaracterizar.
É isto que o Cabedelo é: genuíno, assim como está, com o Parque de Campismo, que foi, já lá vão quase 30 anos, que deu vida e alma ao Cabedelo, como todas as suas valências, incluindo a onda de surf.
Será que vamos consentir que, aqui, também passe a vigorar a lei do mais forte?..
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