terça-feira, 7 de novembro de 2017
Permitam-me uma sugestão eivada por um sentimento poderosíssimo e enorme profundidade...
Penso que é altura certa para o presidente Ataíde levar a uma próxima reunião camarária, de preferência realizada à porta aberta, uma proposta para instituir o "Dia do Orgulho do Governante Figueirense".
Posso, já agora, sugerir o dia do ano para esse efeito?
30 de Fevereiro!..
Posso, já agora, sugerir o dia do ano para esse efeito?
30 de Fevereiro!..
Notícias que fazem a Figueira roçar a felicidade... II (Sim, leram bem: roçar. Atingi-la, é mesmo muito difícil...)
O festival de música electrónica RFM SOMNII vai manter-se até 2020 na Figueira, no âmbito de um protocolo entre a autarquia e a organização do evento. A proposta que foi ontem votada na reunião do executivo por unanimidade, indica o interesse do promotor (a empresa Genius y Meios, do grupo Renascença) em continuar a organizar anualmente o evento «no decurso dos próximos três anos», e a intenção da Câmara de «continuar a assumir a posição de patrocinador oficial». O SOMNII, que registou cerca de 100 mil entradas na última edição, realiza-se na praia do Relógio desde 2013. A primeira edição na Figueira foi promovida pelo Casino, tendo a autarquia assumido a parceria em 2014 e assinado, no final desse ano, um contrato válido por mais três edições, que se concluiu em 2017. - Via Diário de Coimbra
Liberdade, uma palavra ambígua e polissémica na Figueira...
Manuel Fernandes Tomás, nas Cortes Constituintes, em quadro de Veloso Salgado, a figura mais importante do primeiro período liberal. Nasceu na Figueira da Foz, em 30 de Junho de 1771. Faleceu em Lisboa em 19 de Novembro de 1822. |
Hoje, percorri os jornais à espera de notícias sobre o que lá se passou...
Nada! Porquê?
A notícia daquilo que se passa numa cidade como a Figueira da Foz não é importante e não vende?
Por este andar, para não desagradar aos políticos, na Figueira só se poderá falar de necrologia!
Infelizmente, como sabemos, tal agradaria, não só ao poder, mas, também, à oposição...
Contudo, regista-se que apesar de ainda não haver notícias sobre o que deveria ser importante para os figueirenses - a gestão transparente e democrática dos destinos da sua cidade - continuamos um paraíso de tranquilidade e paz, onde as coisas vão acontecendo, mas à porta fechada.
Com isto, não estou a dizer que está tudo bem, mas apenas a tentar combater as vozes alarmistas que gostavam de ver um concelho securitário em marcha.
Na Figueira, a realidade não coincide com a representação da realidade.
Isto, não obstante a realidade da representação da realidade.
O que significa que, enquanto realidade, nos encontramos algures, menos numa cidade chamada Figueira da Foz onde todos devíamos abertamente falar de liberdade...
Mas, será que a liberdade é entendida da mesma forma por cada um de nós, os governantes e os governados?
A realidade, na Figueira, neste momento, é a representação da realidade.
O conceito de liberdade, para cada um de nós - os governantes e e os governados - não deveria ser sobreponível.
Estamos numa cidade, onde liberdade é, sem dúvida, uma palavra ambígua e polissémica...
Eu, ontem, teria gostado muito de poder assistir à reunião camarária que se realizou e fui impedido.
A agenda era interessante...
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
LEGENDA
Façam ruínas
do que me afirmo,
espalhem ao vento as cinzas
do que sou:
na parcela mais remota do que fui
estou.
JOAQUIM NAMORADO
do que me afirmo,
espalhem ao vento as cinzas
do que sou:
na parcela mais remota do que fui
estou.
JOAQUIM NAMORADO
Fim de ciclo?
Hoje, na Figueira, não houve mesa de café onde não fosse falada a crise de valores que atravessa de forma transversal a classe política figueirense.
Mas, alguém tem soluções para ela?
Imaginarão as pessoas a sua dimensão, para além de mimetizarem a palavra?
A crise de valores na sociedade figueirense, é, sem dúvida, devastadora.
Mas será o fim da moral e dos bons costumes?
Quero acreditar que não...
A esperança - será que há lugar para a esperança?..- passará por o fim deste ciclo não andar longe.
Bem sejamos optimistas: todos os ciclos têm um fim...
Não sabemos é quando...
Mas, alguém tem soluções para ela?
Imaginarão as pessoas a sua dimensão, para além de mimetizarem a palavra?
A crise de valores na sociedade figueirense, é, sem dúvida, devastadora.
Mas será o fim da moral e dos bons costumes?
Quero acreditar que não...
A esperança - será que há lugar para a esperança?..- passará por o fim deste ciclo não andar longe.
Bem sejamos optimistas: todos os ciclos têm um fim...
Não sabemos é quando...
A maioria dos figueirenses, pensou que votou no mal menor. Muitos cidadãos, continuam a não ir votar! Dizem que se recusam a votar na mediocridade, que esta democracia está a produzir!..
E agora Figueira?
Como diria Baptista Bastos, “deixámos cair a cultura da
revolta. Não falamos de nós. Enredamo-nos na futilidade das coisas inúteis,
como se fossem o atordoamento ou o sedativo das nossas dores. E as nossas dores
não são, apenas, d’alma: são, também, dores físicas.”
Oh desdita, oh infortúnio, oh desfavor.
Qualquer figueirense que se preze, não deveria andar a
dormir descansado desde a tomada de posse da honra de ser senhor presidente da câmara, pelo senhor Rainho Ataíde das Neves, que já
vai no seu terceiro mandato consecutivo…
Na Figueira, o (mais) importante é o cherne da questão: isto é, a melhor porta - que até pode ser a dos fundos…
A política local tem uns artistas manholas, que aparecem
vestidos de cordeiro, mas não passam de uns lobitos esganados com fome de
poder.
O antigo número dois da Junta de Freguesia de Buarcos e São
Julião deverá ser hoje aprovado, na reunião da Câmara da Figueira da Foz, como
administrador executivo da empresa municipal Figueira Domus.
Rui Duarte substitui Nuno Gonçalves, eleito vereador nas
eleições autárquicas de outubro último.
“Agradeço o voto de confiança do presidente [da câmara]. É
um desafio que me permite continuar a prestar um serviço público e trabalhar em
prol da comunidade”, declarou Rui Duarte ao jornal As Beiras.
Podemos enganar muita gente, durante muito tempo, mas não
conseguimos enganar toda a gente, durante todo o tempo.
Simplificando: podemos mentir muitas vezes, mas nunca uma
vida inteira.
A pele de cordeiro é um disfarce, entre outros, ao serviço da causa de bem iludir.
Na Figueira, temos mar. Muito mar.
Não temos é um mar com princípios…
Pensamento que me vai acompanhar, pelo menos, nos próximos 4
anos…
Quando alguém me disser que não é uma questão de “tachos”,
de dinheiro, mas de princípios, então é porque se trata mesmo de uma questão de
dinheiro.
Como pescador que já fui, sei que a chaputa praticamente foi
banida do mar da Figueira.
Será que é por isso que estamos a assistir, por aqui, à clonagem de chernes?...
Nunca, como agora este blogue foi tão falado, pelo “poder”
que pensa que manda na Figueira!
Isso diverte-me… E já agora: obrigadinho pela publicidade.
Há alturas que,
todos, somos de tal modo influenciados por uma “boa” publicidade que não
podemos deixar de nos arrastar por ela…
Existe tanto desespero escondido à nossa volta!..
A vergonha (sem razão, diga-se…) encobre tanta coisa que nem
imaginamos que exista…
Basta estarmos atentos aos sinais, aos muitos sinais, que
nos vão sendo dados.
Irra: esta Figueira dos que comem à mesa do orçamento é mesmo
uma trampa!
Calma, tudo está no seu lugar: Rui Duarte, é apenas mais um político numa cidade onde o cinismo, a falta de palavra e de honra não têm limites...
Estávamos em 23 de Fevereiro de 2017.
Escrevia-se neste blogue.
Esta semana pode ficar resolvido o problema de Buarcos S. Julião: Esteves vai candidatar-se a um terceiro mandato e Duarte pode ir para assessor ou para a Figueira Domus...
O segundo round entre José Esteves, o presidente da junta de freguesia de Buarcos/S. Julião, que pretende recandidatar-se, e Rui Duarte, que lhe quer ocupar o lugar, vai realizar-se em breve.
Segundo o apurado pelo OUTRA MARGEM, sexta-feira João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.
João Portugal e João Galamba ERAM os elementos que mais pressão faziam em Lisboa para reconduzir José Esteves a um terceiro mandato à frente da maior freguesia do concelho da Figueira da Foz.
Tudo isto, NA ALTURA, ainda estava no segredo dos deuses do PS local, para evitar fugas de informação e alarme nas hostes do PS local.
Contudo, OUTRA MARGEM conseguiu furar o bloqueio e apurou , junto de fonte segura, que existia um plano B: a reunião prevista para os Lavadouros de Buarcos, para sábado à noite, podia ser substituída por um jantar de mediação, entre os representantes de José Esteves e Rui Duarte.
Escrevia-se neste blogue.
Esta semana pode ficar resolvido o problema de Buarcos S. Julião: Esteves vai candidatar-se a um terceiro mandato e Duarte pode ir para assessor ou para a Figueira Domus...
O segundo round entre José Esteves, o presidente da junta de freguesia de Buarcos/S. Julião, que pretende recandidatar-se, e Rui Duarte, que lhe quer ocupar o lugar, vai realizar-se em breve.
Segundo o apurado pelo OUTRA MARGEM, sexta-feira João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.
João Portugal e João Galamba ERAM os elementos que mais pressão faziam em Lisboa para reconduzir José Esteves a um terceiro mandato à frente da maior freguesia do concelho da Figueira da Foz.
Tudo isto, NA ALTURA, ainda estava no segredo dos deuses do PS local, para evitar fugas de informação e alarme nas hostes do PS local.
Contudo, OUTRA MARGEM conseguiu furar o bloqueio e apurou , junto de fonte segura, que existia um plano B: a reunião prevista para os Lavadouros de Buarcos, para sábado à noite, podia ser substituída por um jantar de mediação, entre os representantes de José Esteves e Rui Duarte.
Sabemos o que aconteceu. Depois de ter apresentado a sua candidatura, Rui Duarte desistiu. Segundo o que apurámos, NA ALTURA, Hugo Pires (secretário nacional para a Organização do PS) tentou "comprar" Rui Duarte. Ofereceu-lhe vários lugares.
Contudo, Rui Duarte resistiu, NA ALTURA. Dizia (disse-mo a mim, pessoalmente, uma tarde no Cabedelo), "que tinha profissão e que não estava à venda."
Hoje, no jornal AS BEIRAS está confirmado aquilo que, há muito, se sabia que ia acontecer, pois estava escrito nos astros.
(Desta vez, OUTRA MARGEM, APESAR DE SABER DE FONTE SEGURA, JOGOU À DEFESA...)
"O antigo número dois da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião deverá ser hoje aprovado, na reunião da Câmara da Figueira da Foz, como administrador executivo da empresa municipal Figueira Domus. Rui Duarte substitui Nuno Gonçalves, eleito vereador nas eleições autárquicas de outubro último
A ida do jovem ex-autarca para a empresa municipal de habitação social chegou a ventilar-se quando decorria a disputa interna. Perante os rumores, Rui Duarte reagiu no Facebook, dando a entender que aquela ou qualquer oferta de cargo público não o demoveriam da sua determinação de ser candidato à referida junta de freguesia. No entanto, alguns meses depois, eis que aceita o convite do presidente da câmara, João Ataíde. “Agradeço o voto de confiança do presidente [da câmara]. É um desafio que me permite continuar a prestar um serviço público e trabalhar em prol da comunidade”, declarou Rui Duarte ao Diário As Beiras. Acerca da posição que tomou quando disputava a liderança da lista da candidatura do PS à Junta de Buracos e São Julião, o antigo braço-direito de José Esteves esclareceu que, naquela altura, o convite não lhe fora formalizado.
Rui Duarte acrescentou, ainda a propósito da mudança de opinião acerca do cargo de nomeação política, que foi até pôde ir com a sua determinação."
Nota de rodapé.
Não se admirem com a minha intuição.
Não pensem, porém, que tenho mais um sentido que o comum dos normais - seria o sexto!
Tudo isto é simples de explicar: a minha intuição resume-se apenas à expressão de um cálculo de probabilidades que a experiência, e alguma informação privilegiada a que temos acesso por fontes credíveis, nos fornece.
O segredo, é que, alguns, apuram o resultado da equação mais rápido que outros.
Esta, é a minha intuição!
Como sempre, o futuro diz sempre de sua justiça.
É preciso é saber aguardar serenamente.
Não se admirem com a minha intuição.
Não pensem, porém, que tenho mais um sentido que o comum dos normais - seria o sexto!
Tudo isto é simples de explicar: a minha intuição resume-se apenas à expressão de um cálculo de probabilidades que a experiência, e alguma informação privilegiada a que temos acesso por fontes credíveis, nos fornece.
O segredo, é que, alguns, apuram o resultado da equação mais rápido que outros.
Esta, é a minha intuição!
Como sempre, o futuro diz sempre de sua justiça.
É preciso é saber aguardar serenamente.
Foi por estas e por outras que, eu, citando Charles Chaplin, continuo a ser apenas um palhaço, o que chega para me colocar a um nível bem mais alto do que o de qualquer político figueirense.
Tarifário da água 2018...
Será que, finalmente, vamos conhecer as propostas de Carlos Tenreiro, uma das 6 bandeiras da sua campanha?
domingo, 5 de novembro de 2017
Mártir ou herói?..
Depois, há tudo o que há de mais maravilhoso!
Aqueles escassos e muito pequenos átomos que se vão incendiando...
A brincadeira irreverente foi sempre essencial na minha aprendizagem.
Com o passar dos anos ela - a brincadeira irreverente - continua a ser essencial para o meu equilíbrio.
Quem desaprendeu de brincar não tem uma vida saudável.
Sorrir, é-nos essencial durante toda a vida.
Há quem veja nesta pequenez impotente transmitida pela Figueira, equilibrio e uma certa harmonia!..
Eu vejo monotonia, onde nada se diferencia de nada...
Resulta daqui, a meu ver, uma certa visão amorfa da vida, onde as pessoas têm que olhar bem para acertarem no lado da barricada que lhes pertence!
Não vejo identidade.
Neste momento, olho para a Figueira como, em tempos, folheava a Playboy ou a National Geographic.
Sabia que olhava para lugares onde sabia que nunca iria estar...
Anda por aí, muita gente preocupada com a minha viagem, pois julgam-me parte de uma nau à deriva.
Eu continuo, apenas, a divertir-me com a ideia de viagem.
Ir, simplesmente ir por aí fora. Sem guião e sem destino.
Evasão pura!
Sair de mim, levando-me, é o projecto da minha vida, que vai continuar em exibição.
Gosto de sentir-me bem com a pele que tenho.
Quem está comigo, de forma assumida, acompanha-me.
Os outros, ficam pelo caminho.
A vida, a minha vida, tem uma história real e banal como todas as outras: o mais importante de tudo, o amor, a primeira bicicleta, a motorizada, o carro, o montar da casa, a filha... E os desamores!
A finitude faz parte das nossas vidas.
A uns, surpreende-os cedo. A outros, só os descobre tardiamente.
Entretanto, vive-se o dia a dia - o que é imenso e é quase tudo que tenho.
Sem esquecer, porém, que a vida, por vezes, é o acaso.
Não se preocupem.
Mártir não sou. Herói, muito menos.
Mártir, é o trengo que tropeça quando o mundo começa a correr.
Herói, é o trengo que também correu... Mas, para o lado errado...
Hoje é assim, amanhã não sei...
Pior que vivermos numa cidade que não se dá ao respeito, é permitir que nos retirem os sonhos e que acabem com o nosso sorriso...
sábado, 4 de novembro de 2017
A entrevista de Carlos Tenreiro...
Quem não percebe puto de política devia permanecer calado, que é o que faço...
E abster-se de concorrer, que é também o que eu faço...
Se assim fizessem, caladinhos e quietinhos, seria garantido que nem diziam asneiras nem faziam disparates.
Deixem a
política para os que conhecem os complexos meandros da matéria.
E, sobretudo, que não se incomodam com eles...
Mas, o melhor mesmo é verem a entrevista.
Via Figueira Tv
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