"Sou daqeles que considera Rui Rio um péssimo candidato mas nada que justifique o voto em Santana Lopes."
Rodrigo Moita de Deus
terça-feira, 17 de outubro de 2017
"Por acaso o Município da Figueira da Foz sabe da calamidade incendiária que afectou a zona desta Autarquia? É que ainda não vi nada aqui!"...
Imagem sacada daqui.
Nota de rodapé.
Usar a coluna para andarmos levantados, fazendo frente a quem quer que a não utilizemos para esse fim, é um dever de cidadania. Obrigado D. Rosalina Conchinha Loureiro.
O prazer de voltar a cheirar terra molhada pela chuva!..
Foto António Agostinho,via telemóvel |
Contudo, ontem à noite não resisti.
Acompanhado, somente, pela minha alma e pelos meus pensamentos, caminhei à chuva.
Passo a passo, pensei no cenário de ontem à noite e, num outro, alternativo.
Pensei como tudo teria sido diferente, se tivesse chovido como estava a chover naquele momento, 48 horas antes...
Pensei e associei a chuva com a tristeza.
Não deveria ter sido assim: não é a chuva que viceja os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que haja vida?
Por outras palavras: para que haja dias melhores nas nossas vidas?
No fundo: para que o sol acabe por romper...
Entretanto, ontem à noite, enquanto caminhava e pensava, eis que uma gota de chuva escorreu para a minha boca.
Sorvia.
Soube-me bem!
E trouxe-me à realidade...
Continuei a caminhar e a pensar e reencontrei o cenário optimista...
A aproximação a casa deve ter ajudado.
Vamos continuar a apreciar a chuva como ela merece?
Sejamos optimistas e acreditemos que estamos de volta a tempos de chuva persistente, pois o Verão já foi!..
Os dias, vê-se a olho nu, encurtaram.
O Outono é fantástico.
Venha, pois, ele...
E que traga chuva.
Parece-me, nesta manhã, que estou mais constipado...
Mas, que interessa isso?
É só um pormenor...
Importante, foi ontem à noite ter tido hipópetese de caminhar à chuva.
Até me custou a acreditar na sorte que estava a ter, por poder voltar a sentir aquele cheiro delicioso da terra molhada pela chuva...
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Juro que tentei, mas não consegui deixar e falar de incêndios...
A Protecção Civil confirmou que há 35 mortos resultantes dos incêndios.
Recorde-se que às 11h da manhã, Patrícia Gaspar, porta-voz da Protecção Civil, falava em 27 mortos, mas o número de vítimas mortais tem vindo a aumentar ao longo do dia.
A Protecção Civil fala ainda de 56 feridos, 16 deles encontram-se em estado grave.
Recorde-se que às 11h da manhã, Patrícia Gaspar, porta-voz da Protecção Civil, falava em 27 mortos, mas o número de vítimas mortais tem vindo a aumentar ao longo do dia.
A Protecção Civil fala ainda de 56 feridos, 16 deles encontram-se em estado grave.
Juro que tentei, mas não consegui: hoje vou falar de incêndios... E a realidade é que, hoje, sinto-me mais frágil que uma galinha... Quem julga o contrário, ponha um ovo!
Foto Pedro Agostinho Cruz. Cenário dantesco. Uma linha de fogo com cerca de 30 quilómetros entre a Figueira da Foz e Mira. |
Texto Vitor Lucas.
Não, hoje não vou falar de incêndios... (III)
Há dias em que experimento uma desilusão terrível e sinto uma raiva imensa, devido à impotência de mudar o rumo das coisas.
Mas, atenção: as coisas não são bem assim, pois temos o poder de mudar tudo.
Era, apenas, a questão de o querer-mos...
Todavia, para chegar-mos aí teríamos que nos unir, organizar e trabalhar em colectivo.
Se assim fosse, o poder seria efectivamente nosso.
Como as coisas estão, a vida continua impassível.
Continuo a ser, apenas, um átomo que se incendeia.
Esta mediocrididade, esta pequenez e esta impotência, serve para olhar impassivelmente para a vida...
A minha vida...
Mas, atenção: as coisas não são bem assim, pois temos o poder de mudar tudo.
Era, apenas, a questão de o querer-mos...
Todavia, para chegar-mos aí teríamos que nos unir, organizar e trabalhar em colectivo.
Se assim fosse, o poder seria efectivamente nosso.
Como as coisas estão, a vida continua impassível.
Continuo a ser, apenas, um átomo que se incendeia.
Esta mediocrididade, esta pequenez e esta impotência, serve para olhar impassivelmente para a vida...
A minha vida...
Não, hoje não vou falar de incêndios... (II)
"A Assembleia da República aprovou projetos do PAN, do BE e do PEV que possibilitam a permissão de animais de companhia em estabelecimentos fechados de restauração, para além dos cães de assistência já autorizados por lei."
Os animais vão poder, agora, entrar nos restaurantes...
Mas, alguma vez estiveram proibidos?
Basta constatar os magotes de burros que, desde sempre, invadem os restaurantes!..
Se não fossem eles, essas prestimosas casas comerciais há muito tinham ido à falência.
Adoro esses bichos com que partilho espaço quando como num restaurante. Aliás, gosto de todos os animais com quem consigo criar empatia.
Gosto, sobretudo, de um certo egocentrismo que ostentam e daquela indiferença astuta, que nos leva a nós, burros, a chamar-lhes burros a eles!
São animais amoralmente amoráveis!
Não retirem os burros dos restaurantes, se não corremos o risco de ter casas de pasto a encerrrar em série...
Os animais vão poder, agora, entrar nos restaurantes...
Mas, alguma vez estiveram proibidos?
Basta constatar os magotes de burros que, desde sempre, invadem os restaurantes!..
Se não fossem eles, essas prestimosas casas comerciais há muito tinham ido à falência.
Adoro esses bichos com que partilho espaço quando como num restaurante. Aliás, gosto de todos os animais com quem consigo criar empatia.
Gosto, sobretudo, de um certo egocentrismo que ostentam e daquela indiferença astuta, que nos leva a nós, burros, a chamar-lhes burros a eles!
São animais amoralmente amoráveis!
Não retirem os burros dos restaurantes, se não corremos o risco de ter casas de pasto a encerrrar em série...
Não, hoje não vou falar de incêndios...
Nesse campo está tudo controlado - por este andar, lá para o Natal já não haverá incêndios...
Deixo-vos este exemplo, aqui mesmo ao lado.
A17 - Sentido Sul Norte - Marinha das Ondas - Aflitivo. Apenas uma viatura da brisa a controlar o evoluir da situação. Informação no placard electrónico que não existe abastecimento na áera de serviço de Monte Redondo.
Hoje, vou falar dele. De mim, se assim o entenderem.
Ele quer é distância de certa gente.
Ele, no fundo, gosta de distâncias.
Os intrusos, além de incomodá-lo, maçam-no.
Os curiosos idem.
Gosta da discrição. Putativamente por, dizem dele, no carácter, ser bruto.
Não tem segredos, mas detesta publicidade.
É o que é: ponto final.
Nesse seu ser, é responsável pelo que é, não pelo que os outros, quem quer que sejam, julgam que ele é.
Não tem paciência para voyeurs nem para pancrácios.
Esforça-se por ser liberal e comprensivo.
Por vezes, é assanhado e mostra as garras.
Porém, não é larápio. Não é miliante. Não é oportunista. Não é simpático. De vez em quando, pode recorrer ao vernáculo. O que é um direito seu. Não tem fé. Ainda assim, embora pouco, confia.
Sabe que o Estado, no geral, mais do que uma besta, não passa de uma merda que nos complica a vida.
Sabe que a democracia não existe.
Sabe que a existência de democracia pressupunha a existência de povo.
Sabe também que, no fundo, o povo não existe.
E que o povo que existe, se existe, como existe, individualista, é uma besta e uma merda como o Estado.
Recorde-se: a primeira consulta democrática de que há memória, foi a de Pôncio Pilatos ao povo: "quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?"
E o povo escolheu. Sabem quem?
Pois: o ladrão...
Entretanto, mudou alguma coisa?
Continuando a falar dele... Do cão sem trela...
Faz o seu trabalho diário.
Expõe-se, embora não tenha muita paciência para falar sobre si...
Abomina a suspeita avulsa, a paranóia miliciana e a má lingua afiada das senhoras e dos senhores pontualmente candidatas ou candidatos a um tachito no Estado, nem que seja numa junta de freguesia...
Não simpatiza com escuteiros, muito menos com lyons armados ao pingarelho.
Deseja apenas distância e latitude em relação a essa fauna circunstante.
Simplesmente porque é esse o primeiro fundamento da liberdade.
Da sua e minha Liberdade...
Deixo-vos este exemplo, aqui mesmo ao lado.
A17 - Sentido Sul Norte - Marinha das Ondas - Aflitivo. Apenas uma viatura da brisa a controlar o evoluir da situação. Informação no placard electrónico que não existe abastecimento na áera de serviço de Monte Redondo.
Hoje, vou falar dele. De mim, se assim o entenderem.
Ele, no fundo, gosta de distâncias.
Os intrusos, além de incomodá-lo, maçam-no.
Os curiosos idem.
Gosta da discrição. Putativamente por, dizem dele, no carácter, ser bruto.
Não tem segredos, mas detesta publicidade.
É o que é: ponto final.
Nesse seu ser, é responsável pelo que é, não pelo que os outros, quem quer que sejam, julgam que ele é.
Não tem paciência para voyeurs nem para pancrácios.
Esforça-se por ser liberal e comprensivo.
Por vezes, é assanhado e mostra as garras.
Porém, não é larápio. Não é miliante. Não é oportunista. Não é simpático. De vez em quando, pode recorrer ao vernáculo. O que é um direito seu. Não tem fé. Ainda assim, embora pouco, confia.
Sabe que o Estado, no geral, mais do que uma besta, não passa de uma merda que nos complica a vida.
Sabe que a democracia não existe.
Sabe que a existência de democracia pressupunha a existência de povo.
Sabe também que, no fundo, o povo não existe.
E que o povo que existe, se existe, como existe, individualista, é uma besta e uma merda como o Estado.
Recorde-se: a primeira consulta democrática de que há memória, foi a de Pôncio Pilatos ao povo: "quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?"
E o povo escolheu. Sabem quem?
Pois: o ladrão...
Entretanto, mudou alguma coisa?
Continuando a falar dele... Do cão sem trela...
Faz o seu trabalho diário.
Expõe-se, embora não tenha muita paciência para falar sobre si...
Abomina a suspeita avulsa, a paranóia miliciana e a má lingua afiada das senhoras e dos senhores pontualmente candidatas ou candidatos a um tachito no Estado, nem que seja numa junta de freguesia...
Não simpatiza com escuteiros, muito menos com lyons armados ao pingarelho.
Deseja apenas distância e latitude em relação a essa fauna circunstante.
Simplesmente porque é esse o primeiro fundamento da liberdade.
Da sua e minha Liberdade...
domingo, 15 de outubro de 2017
Há pequenas coisas que melhoram as nossas vidas. Bom domingo...
Reader's Digest - Jazz’art com António Zambujo
Espectáculo Anual de Jazz do CMJ Convidado | António Zambujo Gravado ao vivo no dia 25 de Maio de 2017 no Cine Teatro Alba (Albergaria-a-Velha)
Via Teo Cavaco
Fazer o que está certo não é o problema. O problema é o discernimento para ter o golpe de asa para chegar lá...
José Tolentino Mendonça (Expresso, 14 Outubro 2017, Mudar o paradigma do trabalho):
"A própria ideia do que é o sucesso deverá ser alterada, e o espaço ocupado pelo trabalho e pelo dinheiro redimensionados, para que não permaneçamos analfabetos de dimensões humanas fundamentais. O termómetro da excelência tem de ser a vida integral e não apenas o trabalho produtivo."
"A própria ideia do que é o sucesso deverá ser alterada, e o espaço ocupado pelo trabalho e pelo dinheiro redimensionados, para que não permaneçamos analfabetos de dimensões humanas fundamentais. O termómetro da excelência tem de ser a vida integral e não apenas o trabalho produtivo."
sábado, 14 de outubro de 2017
Aviso à navegação...
Quando mexem com o meu coração, esqueço o fair play.
Fujam.
Nem que seja aos saltinhos...
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