Recordam-se?
A Câmara da Figueira da Foz lançou uma campanha publicitária a nível nacional, num investimento de 90 mil euros, para mostrar a diversidade da oferta turística do concelho e combater a sazonalidade.
A campanha "A Figueira que já não é só da Foz" pretende, por um lado, "mostrar as oportunidades turísticas que a cidade oferece" e, por outro, combater a sazonalidade que continua a marcar o fluxo turístico do concelho, disse à agência Lusa o chefe de gabinete da presidência da Câmara Municipal, Tiago Castelo Branco.
Segundo este responsável, a campanha será lançada no final do mês a nível nacional, "na televisão, rádio, campanhas de 'outdoor', 'mupis' (mobiliário urbano para informação) e autocarros", assim como nas redes sociais, e vai durar até agosto.
Haverá ainda publicidade nas autoestradas número 1 (A1) e 8 (A8) e no Metro de Lisboa, acrescentou.
Entretanto, temos um pequeno intervalo para publicitar o S. João...
A publicidade para mostrar a diversidade da oferta turística do concelho e combater a sazonalidade seguirá dentro de momentos!
O que está a dar, é consumir rápido e depressa, deitar borda fora e publicitar novo...
Esta é uma concepção que pagaremos muito cara...
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017... (IV)
Depois da famosa dentadinha no Horto, escolheram o Parque Campismo para lançar o livro!..
Tão afinadinhos que eles estão!..
Estes anjinhos dinossauros tinham penas a puxar para a cor laranja, ou por aí perto...
Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Avelino Ferreira Torres vão ser candidatos em outubro!..
Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Avelino Ferreira Torres vão ser candidatos em outubro!..
Dificuldades? Sempre as tivemos e teremos!...
Foto Isabel Maria Coimbra |
Ao longo dos anos, os seus dirigentes têm feito cidadania, intervindo quer através da proposta de reflexão sobre assuntos e dossiês mais ou menos estruturantes, quer pela intervenção pública, em ações ora de rua ora junto das mais variadas instâncias de poder.
Na 4.ª feira, propuseram que se discutisse, da série “Figueira em Debate”, o tema “Pensar na Cidade: o presente e o futuro da Figueira da Foz”, do qual retirei duas principais notas:
1. ausência do Presidente da Câmara, de qualquer dos Vereadores ou Presidentes de Junta e da grande maioria dos deputados Municipais (honrosa exceção do Presidente da AM e de 4 deputados), ausência de representantes do poder económico, cultural ou religioso – todos estes acham que não vale a pena? É que nem era dia do Benfica jogar…;
2. quase unanimidade na constatação de que à Figueira falta um desígnio, e portanto uma estratégia, e um poder político capaz de congregar e motivar as forças necessárias ao cumprimento daquele. Isabel Cardoso e Matos Rodrigues desafiaram, e Miguel Figueira, a propósito do by pass, arrebatou: “Se for preciso mudar o Mundo para ganhar a Cidade, «bora lá!»."
Nota de rodapé.
Esta crónica, "Figueira… Viva!", de Teotónio Cavaco, publicada no jornal AS BEIRAS, fez-me lembrar tempos em que era tudo menos convencional e mais rebelde.
O tempo em que, gajos como eu, pensavam que podiam mudar a sua vida, a sua rua, a sua Aldeia, o seu concelho, o seu País e, até, o mundo...
Entretanto, o tempo passou e não mudei nada: nem a mim!..
E sabem uma coisa?
Continuo convencido que, nesse tempo, em que acreditava, tinha razão!
Hoje, penso que a minha geração podia (e devia...) ter mudado tudo, até o mundo, mas desistimos cedo demais.
Agora, resta dar conta do nosso fracasso aos nossos filhos.
Se pudermos, dar-lhes a força para fazerem o que era nosso dever termos feito...
Essa, é uma das razões de andar por aqui...
Enquanto há força...
Dificuldades?
Sempre existiram...
Mas, isso, não é o mais importante.
O importante é a atitude e a revolta.
É por aí que passa a nossa capacidade de resistir e ganhar forças para inverter o rumo do que nos querem impor!
É a consciência da injustiça que pode mudar a minha rua, a minha Aldeia, o meu concelho, o meu País e, até, o mundo...
E, essa consciência, só colectivamente pode obter resultados.
Continua, pois, a minha esperança.
A única certeza que tenho é que, eu, não vou conseguir mudar-me a mim próprio.
A verdadeira "Festa da Sardinha"...
É o mais antigo evento gastronómico do país.
Vêm aí mais festa, apesar de ainda estarmos em tempo de sardinhas magras!..
A direcção da Associação Recreativa Malta do Viso, decidiu este ano subir a fasquia, apostar na divulgação e atingir «5 mil pessoas», contra as 4.200 do ano passado, na “Festa da Sardinha” que vai decorrer de 8 a 10 de Junho, no pavilhão multiusos, no Parque da Av. de Espanha e vai contar com cerca de 100 pessoas (voluntárias), a trabalhar.
Na apresentação do certame, o presidente da associação explicou que continuam a organizar o evento «para dar continuidade a uma tradição com 31 anos», 15 dos quais com a Malta do Viso (em parceria com o Coliseu Figueirense) e desde o ano passado, sozinhos e que «foi um sucesso». Mas também «pelo apego à Figueira, pelo nosso saudável bairrismo, pelo pedido de centenas de pessoas para que não deixemos cair o evento e também pelo interesse do município em inseri-lo nas Festas da Cidade”».
Via Diário de Coimbra
Vêm aí mais festa, apesar de ainda estarmos em tempo de sardinhas magras!..
A direcção da Associação Recreativa Malta do Viso, decidiu este ano subir a fasquia, apostar na divulgação e atingir «5 mil pessoas», contra as 4.200 do ano passado, na “Festa da Sardinha” que vai decorrer de 8 a 10 de Junho, no pavilhão multiusos, no Parque da Av. de Espanha e vai contar com cerca de 100 pessoas (voluntárias), a trabalhar.
Na apresentação do certame, o presidente da associação explicou que continuam a organizar o evento «para dar continuidade a uma tradição com 31 anos», 15 dos quais com a Malta do Viso (em parceria com o Coliseu Figueirense) e desde o ano passado, sozinhos e que «foi um sucesso». Mas também «pelo apego à Figueira, pelo nosso saudável bairrismo, pelo pedido de centenas de pessoas para que não deixemos cair o evento e também pelo interesse do município em inseri-lo nas Festas da Cidade”».
Via Diário de Coimbra
domingo, 4 de junho de 2017
Alguém quer chatices? Deixem-se de inventar merdas para o Cabedelo...
O Cabedelo, hoje, como sempre, está azul.
Não o queiram transformar em cidade.
Assim, está perfeito.
Deixem-no sossegado.
Não o queiram transformar...
Deixem-no permanecer assim, parecido com a dureza de um rosto numa terra cheia de pó.
Assim mesmo, como está: difícil de percorrer, frente ao mar, com um sorriso.
Deixem-no assim: com bom ar e chão forrado de terra e pó, palavras e poesia.
Deixem-nos assim, pois se não o deixarem assim, desse chão brotará a revolta, nascida de um amor com memória do tamanho do mar em frente, protagonizada por homens e mulheres sem história.
Não o queiram transformar em cidade.
Assim, está perfeito.
Deixem-no sossegado.
Não o queiram transformar...
Deixem-no permanecer assim, parecido com a dureza de um rosto numa terra cheia de pó.
Assim mesmo, como está: difícil de percorrer, frente ao mar, com um sorriso.
Deixem-no assim: com bom ar e chão forrado de terra e pó, palavras e poesia.
Deixem-nos assim, pois se não o deixarem assim, desse chão brotará a revolta, nascida de um amor com memória do tamanho do mar em frente, protagonizada por homens e mulheres sem história.
Com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017... (IV)
Será que as tradicionais Festas em honra do Padroeiro da Cova e Gala, S. Pedro, vão ajudar o presidente João Ataíde a apresentar, finalmente, a Aldeia do Mar?..
sábado, 3 de junho de 2017
Este postal é sobre um desses fenómenos inexplicáveis. Rui Moreira.
"O gosto das maiorias sempre foi para mim um mistério. As razões da preferência de um grande número de pessoas por um determinado coiso ou coisa são para mim fontes inesgotáveis da mais espampanante perplexidade. A popularidade é um fenómeno que não entendo. Não entendo fenómenos de massas. Ao contrário da maioria, sou de opinião de que gostos é que se discutem. Sobretudo se inexplicáveis. Não há nada mais discutível do que o inexplicável. Como o temor de Deus, o amor à pátria ou o gosto popular, por exemplo."
Que acrecentar sobre algo com que me deparo todos os dias e que não me chama, de todo, a atenção...
Mas, esta posta, brilhante como sempre, do meu Amigo Fernando Campos, por uma vez, fez-me olhar, como que a tentar prescrutar algo que, confesso, não tinha visto!
Daí o súbito e quase inexplicável interese.
Leiam, pois, que bem merece ser lida, esta posta...
Que acrecentar sobre algo com que me deparo todos os dias e que não me chama, de todo, a atenção...
Mas, esta posta, brilhante como sempre, do meu Amigo Fernando Campos, por uma vez, fez-me olhar, como que a tentar prescrutar algo que, confesso, não tinha visto!
Daí o súbito e quase inexplicável interese.
Leiam, pois, que bem merece ser lida, esta posta...
Com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017... (II)
O ministro Pedro Marques, titular da pasta do Planeamento e das Infraestruturas, visitou a Figueira e Montemor.
No concelho da Figueira da Foz, passou pelas obras da nova Unidade de Saúde das Alhadas e pela fábrica United Resins.
Já no concelho vizinho de Montemor-o-Velho, Pedro Marques visitou as obras de requalificação da igreja de Santo António, junto ao castelo, e ficou a saber que a autarquia liderada por Emílio Torrão tem obras para lançar no valor de milhões de euros. A requalificação da envolvente sul do castelo e a reabilitação urbana da zona histórica da vila, onde vão ser instalados um espaço para artistas e um edifício multiusos, bem como instalações para trabalho colaborativo e a recuperação da frente ribeirinha, fazem parte do plano de investimentos da autarquia montemorense. As obras, cofinanciadas por Bruxelas, têm por finalidade combater a desertificação do casco antigo. O autarca montemorense não se ficou por fazer uma visita guiada ao ministro. Emílio Torrão lembrou a Pedro Marques que a edilidade quer ver construídas a variante sul e as passagens pedonais sobre a Linha do Norte, em Formoselha e Santo Varão, obras que estão a ser tratadas com a empresa pública Infraestruturas de Portugal.
João Ataíde também não perdeu a oportunidade para sensibilizar o ministro para a urgência das obras de beneficiação da EN109, empreitada que tem vindo a ser adiada há vários governos e mandatos autárquicos. A última calendarização apontava o início das obras para 2017, mas, mais uma vez, não avançaram. Pedro Marques, contudo, adiantou ao jornal As Beiras que o concurso público para a primeira fase será lançado em julho próximo. A requalificação daquela estrada nacional, entre a Marinha das Ondas, na Figueira da Foz, e Mira, inclui a transformação de seis das nove interceções (cruzamentos e entroncamentos) em rotundas – as restantes serão melhoradas. A empreitada vai custar 3,5 milhões de euros. Para a segunda fase, cujo concurso será aberto em 2018 (ainda sem data), está prevista a substituição do pavimento, ao longo de 44 quilómetros, por 11 milhões de euros.
No concelho da Figueira da Foz, passou pelas obras da nova Unidade de Saúde das Alhadas e pela fábrica United Resins.
Já no concelho vizinho de Montemor-o-Velho, Pedro Marques visitou as obras de requalificação da igreja de Santo António, junto ao castelo, e ficou a saber que a autarquia liderada por Emílio Torrão tem obras para lançar no valor de milhões de euros. A requalificação da envolvente sul do castelo e a reabilitação urbana da zona histórica da vila, onde vão ser instalados um espaço para artistas e um edifício multiusos, bem como instalações para trabalho colaborativo e a recuperação da frente ribeirinha, fazem parte do plano de investimentos da autarquia montemorense. As obras, cofinanciadas por Bruxelas, têm por finalidade combater a desertificação do casco antigo. O autarca montemorense não se ficou por fazer uma visita guiada ao ministro. Emílio Torrão lembrou a Pedro Marques que a edilidade quer ver construídas a variante sul e as passagens pedonais sobre a Linha do Norte, em Formoselha e Santo Varão, obras que estão a ser tratadas com a empresa pública Infraestruturas de Portugal.
João Ataíde também não perdeu a oportunidade para sensibilizar o ministro para a urgência das obras de beneficiação da EN109, empreitada que tem vindo a ser adiada há vários governos e mandatos autárquicos. A última calendarização apontava o início das obras para 2017, mas, mais uma vez, não avançaram. Pedro Marques, contudo, adiantou ao jornal As Beiras que o concurso público para a primeira fase será lançado em julho próximo. A requalificação daquela estrada nacional, entre a Marinha das Ondas, na Figueira da Foz, e Mira, inclui a transformação de seis das nove interceções (cruzamentos e entroncamentos) em rotundas – as restantes serão melhoradas. A empreitada vai custar 3,5 milhões de euros. Para a segunda fase, cujo concurso será aberto em 2018 (ainda sem data), está prevista a substituição do pavimento, ao longo de 44 quilómetros, por 11 milhões de euros.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Hé sempre alguém que não tem medo de tentar algo novo...
Imagem via AS BEIRAS |
Um pequeno pormenor, ou uma pequena diferença de perspectiva, pode transformar o olhar monótono de todos os dias, numa novidade agradável.
Horto - A verdade da mentira...
Leiam a parte da acta nº 7 de 2017, datada 06-04-2017 e, depois, o comunicado do Secretariado do Partido Socialista, datado de 25 de maio de 2017..
Pela leitura da acta, verifica-se que a vereadora Ana Carvalho e o presidente João Ataíde, estão em sintonia.
Depois, nós, é que somos mentirosos...
INTERVENÇÃO DOS VEREADORES
INTERVENÇÃO DO VEREADOR MIGUEL DE ALMEIDA
O Vereador Miguel de Almeida questionou sobre uma notícia que leu no jornal acerca do interesse do Centro Comercial Foz Plaza na aquisição do Horto Municipal e na qual se referia que a Vereadora Ana Carvalho Oliveira não previa que o Município lhes vendesse o mesmo, diretamente. ----------------------------- O Presidente esclareceu que o Horto Municipal, no atual PU – Plano de Urbanização tem capacidade de construção e que o objetivo do Município é valorizar aquele espaço, por hasta pública, conforme os procedimentos e as regras estabelecidas na lei, e com o dinheiro que obter vai retirar o Horto e o Canil para a zona da Várzea, com uma dimensão adequada e com a possibilidade de lhe acrescentar hortas pedagógicas. ------------------------------O Vereador Miguel de Almeida perguntou se o Horto Municipal era para ser alienado. --------------------
O Presidente respondeu que o terreno tem potencial para ser alienado. -----------
O Vereador Miguel de Almeida salientou que há muita agitação nas redes sociais sobre esta matéria, principalmente porque coincide com a atual revisão ao PDM e questiona se altera a capacidade de construção do Horto Municipal. ---
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira respondeu que, no anterior PU, uma parte do Horto Municipal era para equipamento, e outra parte era urbanizável, mas neste momento, todo o terreno tem capacidade de construção. Acabaram-se os índices e o atual PDM é uma das opções políticas para evitar alguma especulação.-------
Salientou que poderiam vendê-lo diretamente, mas a opção é de o valorizar, para que a Câmara Municipal possa canalizar o valor para outras situações que têm de ser melhoradas pois, em relação ao Canil, há uma série de ações que tem de ser desenvolvidas, tais como a esterilização e não recorrer à eutanásia, e por isso, terão de ser criadas condições que ali não têm, até porque é contraproducente que um Canil esteja junto a um Parque de Campismo Municipal, pelo incómodo e barulho.
-------------Salientou que o Centro Comercial Foz Plaza demonstrou interesse em se expandir, e não fazia sentido que o fizesse para o Parque de Campismo Municipal, e ampliando-se poderá trazer algumas lojas âncora tão desejadas para esta cidade.
- O Vereador Miguel de Almeida salientou que o PDM é de 1994 e ficou com a ideia de alguma agitação numa determinada altura, quando o Município quis colocar aquele terreno para construção, e na altura houve um recuo. ---------------------
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira referiu que, presentemente, a Câmara Municipal não tem motivo para não o permitir. ---------------------------------------------
O Vereador António Tavares esclareceu que, quando o Centro Comercial foi construído, houve uma área de terreno que foi retirada ao Parque de Campismo Municipal e, nessa altura, houve alguma contestação pública, mas julga que, no Executivo do Dr. Pedro Santana Lopes houve uma promessa de que parte idêntica seria reposta através da incorporação de um terreno a Norte onde está o depósito das águas, e que é da Câmara Municipal. No Executivo do Eng.º Duarte Silva esse terreno foi várias vezes levado a hasta pública, mas em determinada reunião a Câmara Municipal deliberou incorporar o terreno no Parque de Campismo Municipal, por alternativa a uma eventual incorporação do Horto Municipal, com uma eventual servidão sobre o depósito das águas. Contudo, torna-se necessário perceber que não está em causa o Horto Municipal, mas sim o terreno do Horto, do Serviço de Higiene. Quanto à questão do Canil, torna-se manifestamente exígua para as necessidades plasmadas na legislação atual. -------------------------------------
O Presidente salientou que o que se pretende, essencialmente, é valorizar o terreno e permitir a instalação de um Horto, Canil e Hortas Pedagógicas para a zona da Várzea, que implicará uma intervenção mais profunda e talvez com a necessidade de se expropriar alguns terrenos. -----------------------------------
O Vereador Miguel de Almeida questionou, se tudo correr conforme o pretendido, quando entrará em vigor o atual PDM. -------------------------------------------
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira respondeu que a discussão pública termina, oficialmente, em 22 de maio de 2017, e deverá ser aprovado na sessão da Assembleia Municipal de junho. O Vereador Miguel de Almeida acrescentou que não lhe parece que vá ser uma venda pacífica e questionou se esta vai ser concluída no decorrer do presente mandato. ------------------------------------------------
O Presidente concordou que está condicionado aos prazos previstos na lei e que, seguramente, não será neste mandato. -------------------------------------------- Sugeriu que se apreciasse o plano de valorização que está a ser feito para o Parque de Campismo Municipal da Figueira da Foz, que proporcionou que o transformasse num novo Parque da Cidade. ---------------------------------------- O Vereador João Armando sugeriu que este terreno do Horto Municipal poderia ser um complemento ao Parque de Campismo Municipal. ---------------------------------
O Presidente esclareceu que o Parque de Campismo Municipal possui muito espaço disponível e iria ficar extremamente caro à autarquia, e o dinheiro conseguido permitirá investir na zona da Várzea, que também está a precisar.
Pela leitura da acta, verifica-se que a vereadora Ana Carvalho e o presidente João Ataíde, estão em sintonia.
Depois, nós, é que somos mentirosos...
INTERVENÇÃO DOS VEREADORES
INTERVENÇÃO DO VEREADOR MIGUEL DE ALMEIDA
O Vereador Miguel de Almeida questionou sobre uma notícia que leu no jornal acerca do interesse do Centro Comercial Foz Plaza na aquisição do Horto Municipal e na qual se referia que a Vereadora Ana Carvalho Oliveira não previa que o Município lhes vendesse o mesmo, diretamente. ----------------------------- O Presidente esclareceu que o Horto Municipal, no atual PU – Plano de Urbanização tem capacidade de construção e que o objetivo do Município é valorizar aquele espaço, por hasta pública, conforme os procedimentos e as regras estabelecidas na lei, e com o dinheiro que obter vai retirar o Horto e o Canil para a zona da Várzea, com uma dimensão adequada e com a possibilidade de lhe acrescentar hortas pedagógicas. ------------------------------O Vereador Miguel de Almeida perguntou se o Horto Municipal era para ser alienado. --------------------
O Presidente respondeu que o terreno tem potencial para ser alienado. -----------
O Vereador Miguel de Almeida salientou que há muita agitação nas redes sociais sobre esta matéria, principalmente porque coincide com a atual revisão ao PDM e questiona se altera a capacidade de construção do Horto Municipal. ---
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira respondeu que, no anterior PU, uma parte do Horto Municipal era para equipamento, e outra parte era urbanizável, mas neste momento, todo o terreno tem capacidade de construção. Acabaram-se os índices e o atual PDM é uma das opções políticas para evitar alguma especulação.-------
Salientou que poderiam vendê-lo diretamente, mas a opção é de o valorizar, para que a Câmara Municipal possa canalizar o valor para outras situações que têm de ser melhoradas pois, em relação ao Canil, há uma série de ações que tem de ser desenvolvidas, tais como a esterilização e não recorrer à eutanásia, e por isso, terão de ser criadas condições que ali não têm, até porque é contraproducente que um Canil esteja junto a um Parque de Campismo Municipal, pelo incómodo e barulho.
-------------Salientou que o Centro Comercial Foz Plaza demonstrou interesse em se expandir, e não fazia sentido que o fizesse para o Parque de Campismo Municipal, e ampliando-se poderá trazer algumas lojas âncora tão desejadas para esta cidade.
- O Vereador Miguel de Almeida salientou que o PDM é de 1994 e ficou com a ideia de alguma agitação numa determinada altura, quando o Município quis colocar aquele terreno para construção, e na altura houve um recuo. ---------------------
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira referiu que, presentemente, a Câmara Municipal não tem motivo para não o permitir. ---------------------------------------------
O Vereador António Tavares esclareceu que, quando o Centro Comercial foi construído, houve uma área de terreno que foi retirada ao Parque de Campismo Municipal e, nessa altura, houve alguma contestação pública, mas julga que, no Executivo do Dr. Pedro Santana Lopes houve uma promessa de que parte idêntica seria reposta através da incorporação de um terreno a Norte onde está o depósito das águas, e que é da Câmara Municipal. No Executivo do Eng.º Duarte Silva esse terreno foi várias vezes levado a hasta pública, mas em determinada reunião a Câmara Municipal deliberou incorporar o terreno no Parque de Campismo Municipal, por alternativa a uma eventual incorporação do Horto Municipal, com uma eventual servidão sobre o depósito das águas. Contudo, torna-se necessário perceber que não está em causa o Horto Municipal, mas sim o terreno do Horto, do Serviço de Higiene. Quanto à questão do Canil, torna-se manifestamente exígua para as necessidades plasmadas na legislação atual. -------------------------------------
O Presidente salientou que o que se pretende, essencialmente, é valorizar o terreno e permitir a instalação de um Horto, Canil e Hortas Pedagógicas para a zona da Várzea, que implicará uma intervenção mais profunda e talvez com a necessidade de se expropriar alguns terrenos. -----------------------------------
O Vereador Miguel de Almeida questionou, se tudo correr conforme o pretendido, quando entrará em vigor o atual PDM. -------------------------------------------
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira respondeu que a discussão pública termina, oficialmente, em 22 de maio de 2017, e deverá ser aprovado na sessão da Assembleia Municipal de junho. O Vereador Miguel de Almeida acrescentou que não lhe parece que vá ser uma venda pacífica e questionou se esta vai ser concluída no decorrer do presente mandato. ------------------------------------------------
O Presidente concordou que está condicionado aos prazos previstos na lei e que, seguramente, não será neste mandato. -------------------------------------------- Sugeriu que se apreciasse o plano de valorização que está a ser feito para o Parque de Campismo Municipal da Figueira da Foz, que proporcionou que o transformasse num novo Parque da Cidade. ---------------------------------------- O Vereador João Armando sugeriu que este terreno do Horto Municipal poderia ser um complemento ao Parque de Campismo Municipal. ---------------------------------
O Presidente esclareceu que o Parque de Campismo Municipal possui muito espaço disponível e iria ficar extremamente caro à autarquia, e o dinheiro conseguido permitirá investir na zona da Várzea, que também está a precisar.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
O senhor vereador Tavares estará a perder qualidades?..
O senhor vereador da cultura da câmara municipal da Figueira da Foz, de todo, não é um homem sem qualidades.
Pelo contrário.
Um delas, pensava eu, era que é um homem de ideias claras e fixas.
Em finais de maio de 2016, António Tavares disse ao jornal AS BEIRAS que iria abandonar a vida autárquica no final do mandato. A saída do vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz estava, então, agendada para o final do ano de 2017.
Motivos - e passo a citar António Tavares, via o jornal AS BEIRAS: «já dei aquilo que é exigido a um cidadão médio». Que acrescentou: «trata-se da retirada de um cidadão que está na casa dos 60 e que o que quer é paz e descanso e fazer outras coisas». Mais: «já não tenho pachorra para jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona».
António Tavares apela aos que gostam dos jogos de poder que o esqueçam. «Deixem-me em paz. Não quero saber de nada». Aliás, a desilusão é de tal monta, que nem garante se vai continuar como militante...
A ANC-Caralhete News, porém, está em condições, neste momento, de garantir que Tavares vai continuar a partir de outubro, se nada entretanto for alterado, na vida política figueirense.
Isto, claro, se o PS vencer as eleições.
Mais ainda: isto faz parte de um projecto mais abrangente, que inclui o presidente Ataíde e as suas ambições políticas pessoais.
Trocando por miúdos...
Os figueirenses podem ser vítimas, nas próximas eleições autárquicas, de uma fraude eleitoral: pouco depois de terem escolhido um presidente de câmara, para os quatro anos a seguir a 2017, podem ter a surpresa de virem a ter como presidente de câmara, uma personagem que não foi a votos nessa condição...
Pelo contrário.
Um delas, pensava eu, era que é um homem de ideias claras e fixas.
Em finais de maio de 2016, António Tavares disse ao jornal AS BEIRAS que iria abandonar a vida autárquica no final do mandato. A saída do vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz estava, então, agendada para o final do ano de 2017.
Motivos - e passo a citar António Tavares, via o jornal AS BEIRAS: «já dei aquilo que é exigido a um cidadão médio». Que acrescentou: «trata-se da retirada de um cidadão que está na casa dos 60 e que o que quer é paz e descanso e fazer outras coisas». Mais: «já não tenho pachorra para jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona».
António Tavares apela aos que gostam dos jogos de poder que o esqueçam. «Deixem-me em paz. Não quero saber de nada». Aliás, a desilusão é de tal monta, que nem garante se vai continuar como militante...
A ANC-Caralhete News, porém, está em condições, neste momento, de garantir que Tavares vai continuar a partir de outubro, se nada entretanto for alterado, na vida política figueirense.
Isto, claro, se o PS vencer as eleições.
Mais ainda: isto faz parte de um projecto mais abrangente, que inclui o presidente Ataíde e as suas ambições políticas pessoais.
Trocando por miúdos...
Os figueirenses podem ser vítimas, nas próximas eleições autárquicas, de uma fraude eleitoral: pouco depois de terem escolhido um presidente de câmara, para os quatro anos a seguir a 2017, podem ter a surpresa de virem a ter como presidente de câmara, uma personagem que não foi a votos nessa condição...
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