Na manhã de sábado, 6 do corrente mês, dirigentes do
PSD/Figueira da Foz, deputados do mesmo partido eleitos por Coimbra e o
candidato à câmara da Figueira da Foz, Carlos Tenreiro, encontraram-se com cidadãos
pertencentes ao Movimento Parque Verde, para análise do ponto da situação do
“corredor verde” da zona urbana da Figueira da Foz, face à revisão do PDM/2017,
actualmente em período de discussão pública.
Na oportunidade, Luís Pena e Diogo Serôdio realçaram os
pontos de vista deste movimento de cidadania, denunciando as implicações que a
mudança da utilização dos solos, com a
aprovação do PDM em discussão pública. Nomeadamente, apontaram como pontos
negativos, o impacto ambiental pela expansão do betão ocupando espaços públicos
que, no seu ponto de vista, deveriam ser de usufructo público, de harmonia com o
projectado, em devido tempo, pelo Arquitecto Ribeiro Teles.
Os membros do PSD presentes no encontro, sublinham a
importância de proteger este corredor verde, pois consideram grave o que tem
vindo a público na comunicação social de possíveis cedências do terreno onde se
encontra o Horto Municipal, para alargamento de um centro comercial.
Para o PSD existem muitas questões que gostavam de ver
respondidas.
Nomeadamente:
1. Que interesses gravitam em redor deste possível
negócio?
Quem garante a criação dos tais 2000 postos de
trabalho?
(Em Coimbra, duvidamos que alguma das
superfícies comerciais tenha tantos postos de trabalho!)
2. Se o terreno vai a hasta pública, quem garante
que é o Foz Plaza que o consegue comprar?
3. E se forem outros a adquirir o terreno?
4. Qual é o interesse, afinal, por parte da Câmara em fazer esta alteração a
pedido de um privado?