segunda-feira, 8 de maio de 2017

Vamos então continuar a discutir o PDM!... (47)

Conhecem o senhor, logo ao lado direito do presidente José Esteves, de cabelos brancos?..

Nota de rodapé.
Com esta proposta de revisão, até estes terrenos darão para construir!..
Um dia, que não deve estar longe, quando for necessário expropriar para ampliar o cemitério, o valor do m2 de terreno estará mais alto...
A CMFF - todos nós, no fundo... - vai pagar  o metro quadrado ao preço do índice que este PDM permitir que lá se possa construir!
Sabem de quem são estes terrenos?..

Certamente, de alguma poderosa e influente família figueirense...

A vida dos figueirenses está repleta de dificuldades, solidão e sofrimento. E, ainda por cima, estamos sujeitos a que ela acabe de um momento para o outro...


Não é para rir.

Na Figueira, cidade de ventos,
temos a ruir
palácios e conventos,
mas não temos catedrais. 

Temos as lagoas,
que são boas,
a serra, o mar,
que nos permite respirar.

Temos a barra do Mondego, 
que agora mete medo,
e outras belezas que tais.

Mas, os figueirenses, coitados!,
permanecem sentados à espera do verão...
Qualquer dia, de tão pesados, 
nem se levantam do chão!

Isto, no fundo, é a Figueira,

Há um tempo para tudo... Mas, por vezes, o tempo foge...

foto Pedro Agostinho Cruz
De harmonia com a edição do jornal AS BEIRAS, de hoje, "as obras na EN109/IC1, entre Marinha das Ondas e Mira,  foram de novo adiadas. Há vários anos que a intervenção vem sendo exigida pela autarquia figueirense e anunciada pela Infraestruturas de Portugal (IP).
A última vez que a empresa pública que gere as estradas portuguesas calendarizou a empreitada, apontava o seu início para o ano em curso.
Entretanto, avança a degradação da via, sobretudo no concelho da Figueira da Foz, entre as pontes sobre o Mondego e a Marinha das Ondas.
Assim sendo, a IP excluiu a EN109 do Plano de Proximidade deste ano. As obras anunciadas em 2016 comtemplavam, na Figueira da Foz, o pavimento, incluindo o da ponte Edgar Cardoso, e a substituição dos cruzamentos da Costa de Lavos e da Leirosa por rotundas."

Vamos então discutir o PDM... (46)

"Depressa e bem não há quem?"
Depressa e bem, pelos vistos, "há poucos, mas há quem!.."
A super vereadora Ana Carvalho, retirou  o PDM do "buraco negro" em 2014.
O último a ter responsabilidades políticas nesse "buraco negro" por onde andou tantos anos desterrado o PDM, foi o seu antecessor no cargo, o vereador António Tavares.
O terreno asinado na  imagem é propriedade da câmara e está destinado, neste PDM/2017, para Zona Industrial!
Quem olhar para o PDM/2017, fica a pensar que este executivo municipal deixou inúmeras hipóteses de instalação de indústria por todo o concelho.
Porém, na realidade não será bem assim: reparem para a  morfologia de terreno...
Dizia a minha avozinha que "com bananas e bolos é que se engana os tolos!"

Realmente, cá pela Figueira, é precisa muita capacidade de resiliência...

Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.

"Eureka! Finalmente descobri o que se passa na Figueira: tem-nos sido administrada em doses q.b., ao longo dos últimos anos, a “pílula do desenvolvimento”, e é por isso que já não há problemas de elevadíssimo desemprego ou de sazonalidade do turismo, e é por isso que a Aldeia do Mar (com esplanadas, comércio e um Hotel, entre outras) é já uma realidade, bem como o Corredor Verde, uma Rede Integrada de Transportes, o regresso do Ensino Superior ou o aproveitamento do areal da praia da Figueira, das Lagoas de Quiaios, da Serra da Boa Viagem e da Morraceira. Já a tomou, hoje? Eu prefiro ir correr!.."

domingo, 7 de maio de 2017

Esta outra margem, vista do ar...

"Fotografia tirada pelo eurodeputado José Inácio Faria, do avião que o trouxe de Bruxelas na passada 6a. feira, para vir ao debate "A erosão costeira em Portugal. 
Uma fabulosa vista da zona urbana, com destaque para o areal, sendo notória a falta de sedimentos a sul do concelho. Bem visível a magnífica mancha verde que liga a Serra da Boa Viagem ao rio Mondego." 

É um olhar lindo, à primeira vista.
Porém, se olharem bem, certamente que comugam do um sentimento de tristeza e de alguma angústia que me assaltou. 
Os muitos que contribuiram para que esta desgraça acontecesse não têm perdão.

A protagonista...

Conheci pessoalmente a vereadora Ana Carvalho há poucos dias.
Apesar de não ser grande espingarda, como observador, percebi que é jovem e determinada.
Ultrapassar dificuldades e obstáculos, foram sempre ao longo da história da humanidade, desafios que o homem e a mulher colocaram a si próprios. 
A superação é-nos inata. 
Somos assim: temos necessidade de ir sempre mais além...
Até, um dia, nos cansarmos! 
Até conseguirmos perceber que, para cumprirmos a nossa missão, nem sempre é necessário ir mais para além daquilo a que já chegámos!

Mas,  essa é a serenidade que não é fácil de alcançar senhora vereadora...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber porque é que, neste momento, ainda existem borboletas no Horto Municpal!
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que há perguntas que têm de continuar a ser formuladas... 
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que pensar e lutar é fundamental para continuar a ser possível encontrar borboletas no Horto Municipal, no futuro...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que o futuro é o mais importante, pois ainda não existe -  o passado conhecêmo-lo, o presente vivêmo-lo. Mas  o futuro será sempre, mas sempre, uma abstracção e um desafio!   
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que ser protagonista, na Figueira, é apenas estar na moda...
E que isso é, apenas, o exemplo do passageiro e do efémero...

Senhora Vereadora: se a partir de hoje, for ao supermercado e lhe pedirem um autófrafo, não se admire...


Não é um balanço... 
Mas, dá para perceber, que já nos balançou...
Contudo, desde que continuemos firmes e unidos, no essencial, não irá levar a melhor.
A senhora vereadora Ana Carvalho (e o restante executivo...), para bem de todos, tem de perceber que o futuro dos figueirenses continua nas nossas mãos.
E tem de compreender que não nos podem vender como querem! 
Com os "vossos" compromissos não tenho nada a ver. 
Apenas tenho a ver com o que quero para o meu futuro...

Todos os dias, para mim, são dias da minha Mãe

Por isso, assinalo e recordo este dia.
Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?

Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.

Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.

Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!

Nota de rodapé.
Miguel Torga nasceu em Trás-os-Montes, região que o marcaria para toda a vida. A sua obra reflecte a força da sua ligação à terra onde nasceu.
Médico, escritor e poeta, criado entre os trabalhadores rurais, Torga transmite todo o carácter humanista, em cada uma das suas facetas profissionais.
O poema dedicado a sua mãe, incluído no “Diário IV”, é um exemplo da comovedora capacidade de acreditar que a morte não poderia afastá-la da sua vida.

sábado, 6 de maio de 2017

Encontro do PSD com o Movimento Parque Verde

Na manhã de sábado, 6 do corrente mês, dirigentes do PSD/Figueira da Foz, deputados do mesmo partido eleitos por Coimbra e o candidato à câmara da Figueira da Foz, Carlos Tenreiro, encontraram-se com cidadãos pertencentes ao Movimento Parque Verde, para análise do ponto da situação do “corredor verde” da zona urbana da Figueira da Foz, face à revisão do PDM/2017, actualmente em período de discussão pública.
Na oportunidade, Luís Pena e Diogo Serôdio realçaram os pontos de vista deste movimento de cidadania, denunciando as implicações que a mudança da utilização dos solos,  com a aprovação do PDM em discussão pública. Nomeadamente, apontaram como pontos negativos, o impacto ambiental pela expansão do betão ocupando espaços públicos que, no seu ponto de vista, deveriam ser de usufructo público, de harmonia com o projectado, em devido tempo, pelo Arquitecto Ribeiro Teles.
Os membros do PSD presentes no encontro, sublinham a importância de proteger este corredor verde, pois consideram grave o que tem vindo a público na comunicação social de possíveis cedências do terreno onde se encontra o Horto Municipal, para alargamento de um centro comercial.
Para o PSD existem muitas questões que gostavam de ver respondidas.
Nomeadamente: 
1. Que interesses gravitam em redor deste possível negócio?     
     Quem garante a criação dos tais 2000 postos de trabalho?
(Em Coimbra, duvidamos que alguma das superfícies comerciais tenha tantos postos de trabalho!)
2. Se o terreno vai a hasta pública, quem garante que é o Foz Plaza que o consegue comprar?
3. E se forem outros a adquirir o terreno?     
4. Qual é o interesse, afinal,  por parte da Câmara em fazer esta alteração a pedido de um privado?

Consequências da reunião de João Galamba na Figueira fizeram-se notar de imediatos...

foto sacada daqui

Pessoas e coisas


Canta Pedro Barroso.
"É tão difícil encontrar pessoas assim, bonitas!
É tão difícil encontrar pessoas assim, pessoas!"

Penso que é natural amar pessoas e gostar de coisas. 
Amar pessoas, sendo o mais importante, faz parte de nós. 
Está-nos nas entranhas e no sangue.
Quanto às coisas temos de ser mais minuciosoas e precisar. 
Gosto, sobretudo, das coisas que, por via das pessoas, vêm ter até mim. 
E perguntam vocês: porquê?  
Simples e precisamente porque  as pessoas estão nessas coisas que passo a amar. 
Compro poucas coisas, apenas as que preciso de utilizar no dia a dia.
Nunca conseguiria - e até não compreendo... - que alguém ame, no meu caso, o pouco que compra.
Ninguém ama aquilo de que precisa e apenas o utiliza. 
As pessoas não são utilizáveis...
Embora saiba - sou lírico, mas não tanto... que existem  sistemas políticos, não humanos, que cinicamente se servem das pessoas como coisas perfeitamente descartáveis.

A credibilidade das minhas fontes continua intocável

Confirma-se mais uma vez: a Caralhete News não falha.
Conforme a imagem abaixo, "advinhei", mais uma vez!..

Hoje, é dia 6 de Maio... Decorreram 16 dias. E ficou confirmado, oficialmente, numa entrevista publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, que pode ser ouvida na íntegra, também hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV, a quem estava destinado o Horto Municipal: à Decathlon, pois claro.
Pergunta do jornalista
- Quem é que exagerou nos dois mil postos de trabalho que o Foz Plaza poderá criar? 
Resposta da vereadora Ana Carvalho
- Foram as informações que me deram e não foram nenhum exagero. Entretanto, tive reuniões com as tais lojas-âncora que pretendem vir para a Figueira da Foz, [que] não fazem questão que tenha de ser ali. Andam à procura de espaços. A Decathlon é uma delas. Só esta loja, que será pequena, criará cerca de 200 postos de trabalho, diretos e indiretos. Quando falo de dois mil, falo de diretos e indiretos. 

Nota de rodapé.
Desde que tenho memória, a minha vida decorreu no mundo da notícia. É aí que me movo bem. Gosto de saber o que está a acontecer na Aldeia, na cidade, no país, no mundo.
Também não sei viver sem histórias credíveis. 
Ficção e não ficção, completam-se. Alimentam,  fazem compreender o mundo e a nós mesmos.
A Figueira, cidade real, existe. Bem informados, podemos tomar melhores decisões.
Nas democracias, o nosso destino colectivo depende da decisão individual de cada eleitor. Aquilo que é o seu entendimento, no momento do voto, decide o futuro da comunidade. 
O jornalismo tem um papel fundamental na formação duma opinião pública forte e informada, há séculos.  
Hoje, as vozes dissonantes são exceções nos grandes veículos da informação.
A diversidade de opiniões, no tempo que passa, encontra espaço no jornalismo digital, que cresce de forma acelerada, prenunciando o ocaso do jornalismo de papel.
Confesso que, por vezes, apetece desligar e dedicar-me à pesca...  
Até já tive a oferta de uma cana e respectivo carreto...
Então que me faz andar por aqui?
Isto, que aprendi há muitos anos com o meu Mestre: o produto do jornalismo não é a informação, é a credibilidade. 
Mais do que nunca, precisamos de bons jornalistas. Sobretudo de  profissionais capacitados para separar o que é relevante do que não é, sem preconceitos, com honestidade intelectual para admitir erros e mudar de ideia. 
Passado o primeiro impacto da tempesdade informativa produzida pela internet, o bom jornalismo vai sobreviver. E vai continuar, como sempre, indispensável. Sem ele, não há democracia possível.
Enquanto puder vou adiar a pesca e vou continuar a andar por aqui, a cruzar-me com vocês, sempre com  um sorriso. 
Não é a sisudez, ou a circunspecção, que nos dá credibilidade! 

Caralhete News não falha...

O segundo round entre José Esteves, o presidente da junta de freguesia de Buarcos/S. Julião, que pretende recandidatar-se,  e Rui Duarte, que lhe quer ocupar o lugar, vai realizar-se em breve.
Segundo o apurado por este blogue,  João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.

Isto, noticiava a Caralhete News em 23 de Fevereiro de 2017.

É importante não sermos escravos de nada...

O responsável por este espaço, lê, investiga, pensa, escreve, corrige, reescreve.
Vive... 
Vive, perante a folha em branco, entre o erro e a possibilidade de outro erro, a tentar chegar à boa palavra, à espera do que queira fluir, florir no acerto dos pensamentos, dos dedos e nas teclas.
  
Nada é comparável à dignidade de um não. 
Não, não quero. 
Diante do não podemos desenvolver uma estratégia para chegar ao fim. 
E refazer.
Tudo.

Todos os dias agradeço. 
Sobretudo à gente morta.
Guias vivos, nos ensinamentos que me propocionam.
Sem filosofia não há política. 
Sem cultura não há erudição. 
E sem política, erudição, e sem criatividade, talento, técnica e entrega, não há arte e, muito menos, vida. 
Sem a diferença, morre-se de homogeneidade. 
Quem quer escravos em lugar de Homens?

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Deputados PSD vão estar amanhã na Figueira em visita ao Horto Municipal

Amanhã, sábado, dia 6 de Maio de 2017, os Deputados do PSD do Distrito de Coimbra e o PSD/Figueira da Foz irão realizar um encontro com o Dr. Luís Pena, a partir das 10h30m, frente à entrada do Parque Municipal de Campismo da Figueira da Foz. 
O Dr. Luís Pena tem sido um dos defensores do "corredor verde" da Figueira da Foz há vários anos.
Esta questão volta a ser tema de destaque devido à discussão do novo PDM. 
O objetivo principal desta visita é alertar para que não diminuam a "mancha verde" existente na zona urbana da Figueira da Foz, pois existe uma pretensão da CMFF em vender parte do terreno para aumento do Centro Comercial Foz Plaza. 

Um chato, é alguém que nos priva da solidão, sem ser companhia...

Via João Vaz

A política figueirense

A vereadora Ana Carvalho, em entrevista que vai ser tornada publica amanhã, via As Beiras, Foz do Mondego Rádio e Figueira TV, vai falar sobre a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).
Recentemente, a convite da candidatura do António Durão, tive oportunidade de participar numa reunião sobre o tema, onde confirmei que a vereadora Ana Carvalho, além de ser um simpatia de pessoa, "desvaloriza a importância do horto municipal no contexto global daquele documento de ordenamento do território".
Como sabemos, foi a vereadora Ana Carvalho, que em declarações ao jornal AS BEIRAS, informou que o centro comercial Foz Plaza pretende expandir-se para o horto municipal.
Tal desiderato, gerou reacções negativas, apesar dos dois mil postos de trabalho que, segundo a edil, poderão ser criados. 
Os críticos, entre os quais eu me incluo,  sustentam que a urbanização do horto põe em causa o corredor verde da cidade. 
Como em devido tempo dei conta aqui, no OUTRA MARGEM, e a vereadora Ana Carvalho, amanhã vai confirmar na entrevista, existe uma conhecida marca de artigos desportivos interessada em instalar-se na Figueira da Foz.
O que não é bom, nem mau: é a vida, tal como ela é. 
A vida é assim. Se não fosse assim, seria assim, assim. Porque, simples e exactamente, é assim a vida. 

Eu, no que à política figueirense diz respeito, como já se percebeu, há muito, sou um peixe fora de água. 
Não pensem que é agora, quando estou tão bem com a vida, que iria mandar-me lá para dentro...
Nem pensem!
Contudo, tal como certamente alguns de vós, ouvi ao longo da vida, outro peixe, um peixe diferente, afirmar, a seco, que não apreciava a vida no mar. 
E, logo que surgiu a oportunidade, saltou lá para dentro... E, pelo menos que eu saiba, sem que ninguém o tivesse empurrado. 

Outros, como eu, permaneceram...
Não sempre do contra, como querem, por aí, fazer passar a minha imagem, mas só quando isso me diverte. 
Sei que «água mole em pedra dura, tanto bate até que fura»...
Que o mesmo é dizer,  que isso pode ter efeitos a longo prazo. 
Confrontar quem me rodeia, com argumentos contrários, apenas pelo prazer lúdico de o fazer, pode, se for bem feito, despertar, não muita, mas alguma coisa. 
E, quando menos se espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se. 
A máscara acaba por cair. 
E costuma cair em momentos e situções importantes.
Já ouvi muito peixe queixar-se: «esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim».

Gostei muito de ter ido à tal reunião, onde tive oportunidade, de forma frontal, documentada e séria, como sempre foi meu apanágio, defender o que penso ser o melhor para o concelho que me viu nascer e de que gosto muito.
Ficam os meus agradecimentos ao Carlos Romeira, pelo convite, e à vereadora Ana Carvalho, pela simpatia e disponibilidade que demonstrou, apesar das divergências que temos em relação ao PDM/2017.
Sobretudo, apreciei muito conversar, algo que anda um pouco arredado das preocupações diárias dos políticos.
Como é óbvio, não me estou a  refirir ao falar, mas sim ao conversar: dizer ao interlocutor coisas de interesse comum e ouvi-lo no que tem para nos dizer! 
Nos dias que passam, conversamos muito pouco, porque não nos preocupamos em ouvir o outro! Esse é um problema dos nossos dias. E não só dos políticos...