Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
"Eureka! Finalmente descobri o que se passa na Figueira: tem-nos sido administrada em doses q.b., ao longo dos últimos anos, a “pílula do desenvolvimento”, e é por isso que já não há problemas de elevadíssimo desemprego ou de sazonalidade do turismo, e é por isso que a Aldeia do Mar (com esplanadas, comércio e um Hotel, entre outras) é já uma realidade, bem como o Corredor Verde, uma Rede Integrada de Transportes, o regresso do Ensino Superior ou o aproveitamento do areal da praia da Figueira, das Lagoas de Quiaios, da Serra da Boa Viagem e da Morraceira. Já a tomou, hoje? Eu prefiro ir correr!.."
segunda-feira, 8 de maio de 2017
domingo, 7 de maio de 2017
Esta outra margem, vista do ar...
"Fotografia tirada pelo eurodeputado José Inácio Faria, do avião que o trouxe de Bruxelas na passada 6a. feira, para vir ao debate "A erosão costeira em Portugal.
Uma fabulosa vista da zona urbana, com destaque para o areal, sendo notória a falta de sedimentos a sul do concelho. Bem visível a magnífica mancha verde que liga a Serra da Boa Viagem ao rio Mondego."
É um olhar lindo, à primeira vista.
Porém, se olharem bem, certamente que comugam do um sentimento de tristeza e de alguma angústia que me assaltou.
Os muitos que contribuiram para que esta desgraça acontecesse não têm perdão.
Uma fabulosa vista da zona urbana, com destaque para o areal, sendo notória a falta de sedimentos a sul do concelho. Bem visível a magnífica mancha verde que liga a Serra da Boa Viagem ao rio Mondego."
É um olhar lindo, à primeira vista.
Porém, se olharem bem, certamente que comugam do um sentimento de tristeza e de alguma angústia que me assaltou.
Os muitos que contribuiram para que esta desgraça acontecesse não têm perdão.
A protagonista...
Conheci pessoalmente a vereadora Ana Carvalho há poucos dias.
Apesar de não ser grande espingarda, como observador, percebi que é jovem e determinada.
Ultrapassar dificuldades e obstáculos, foram sempre ao longo da história da humanidade, desafios que o homem e a mulher colocaram a si próprios.
A superação é-nos inata.
Somos assim: temos necessidade de ir sempre mais além...
Até, um dia, nos cansarmos!
Até conseguirmos perceber que, para cumprirmos a nossa missão, nem sempre é necessário ir mais para além daquilo a que já chegámos!
Mas, essa é a serenidade que não é fácil de alcançar senhora vereadora...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber porque é que, neste momento, ainda existem borboletas no Horto Municpal!
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que há perguntas que têm de continuar a ser formuladas...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que pensar e lutar é fundamental para continuar a ser possível encontrar borboletas no Horto Municipal, no futuro...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que o futuro é o mais importante, pois ainda não existe - o passado conhecêmo-lo, o presente vivêmo-lo. Mas o futuro será sempre, mas sempre, uma abstracção e um desafio!
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que ser protagonista, na Figueira, é apenas estar na moda...
E que isso é, apenas, o exemplo do passageiro e do efémero...
Apesar de não ser grande espingarda, como observador, percebi que é jovem e determinada.
Ultrapassar dificuldades e obstáculos, foram sempre ao longo da história da humanidade, desafios que o homem e a mulher colocaram a si próprios.
A superação é-nos inata.
Somos assim: temos necessidade de ir sempre mais além...
Até, um dia, nos cansarmos!
Até conseguirmos perceber que, para cumprirmos a nossa missão, nem sempre é necessário ir mais para além daquilo a que já chegámos!
Mas, essa é a serenidade que não é fácil de alcançar senhora vereadora...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber porque é que, neste momento, ainda existem borboletas no Horto Municpal!
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que há perguntas que têm de continuar a ser formuladas...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber que pensar e lutar é fundamental para continuar a ser possível encontrar borboletas no Horto Municipal, no futuro...
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que o futuro é o mais importante, pois ainda não existe - o passado conhecêmo-lo, o presente vivêmo-lo. Mas o futuro será sempre, mas sempre, uma abstracção e um desafio!
Um dia a senhora vereadora vai conseguir perceber, que ser protagonista, na Figueira, é apenas estar na moda...
E que isso é, apenas, o exemplo do passageiro e do efémero...
Senhora Vereadora: se a partir de hoje, for ao supermercado e lhe pedirem um autófrafo, não se admire...
Não é um balanço...
Mas, dá para perceber, que já nos balançou...
Contudo, desde que continuemos firmes e unidos, no essencial, não irá levar a melhor.
A senhora vereadora Ana Carvalho (e o restante executivo...), para bem de todos, tem de perceber que o futuro dos figueirenses continua nas nossas mãos.
E tem de compreender que não nos podem vender como querem!
Com os "vossos" compromissos não tenho nada a ver.
Apenas tenho a ver com o que quero para o meu futuro...
Todos os dias, para mim, são dias da minha Mãe
Por isso, assinalo e recordo este dia. |
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?
Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.
Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.
Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!
Nota de rodapé.
Miguel Torga nasceu em Trás-os-Montes, região que o marcaria para toda a vida. A sua obra reflecte a força da sua ligação à terra onde nasceu.
Médico, escritor e poeta, criado entre os trabalhadores rurais, Torga transmite todo o carácter humanista, em cada uma das suas facetas profissionais.
O poema dedicado a sua mãe, incluído no “Diário IV”, é um exemplo da comovedora capacidade de acreditar que a morte não poderia afastá-la da sua vida.
sábado, 6 de maio de 2017
Encontro do PSD com o Movimento Parque Verde
Na manhã de sábado, 6 do corrente mês, dirigentes do
PSD/Figueira da Foz, deputados do mesmo partido eleitos por Coimbra e o
candidato à câmara da Figueira da Foz, Carlos Tenreiro, encontraram-se com cidadãos
pertencentes ao Movimento Parque Verde, para análise do ponto da situação do
“corredor verde” da zona urbana da Figueira da Foz, face à revisão do PDM/2017,
actualmente em período de discussão pública.
Na oportunidade, Luís Pena e Diogo Serôdio realçaram os
pontos de vista deste movimento de cidadania, denunciando as implicações que a
mudança da utilização dos solos, com a
aprovação do PDM em discussão pública. Nomeadamente, apontaram como pontos
negativos, o impacto ambiental pela expansão do betão ocupando espaços públicos
que, no seu ponto de vista, deveriam ser de usufructo público, de harmonia com o
projectado, em devido tempo, pelo Arquitecto Ribeiro Teles.
Os membros do PSD presentes no encontro, sublinham a
importância de proteger este corredor verde, pois consideram grave o que tem
vindo a público na comunicação social de possíveis cedências do terreno onde se
encontra o Horto Municipal, para alargamento de um centro comercial.
Para o PSD existem muitas questões que gostavam de ver
respondidas.
Nomeadamente:
1. Que interesses gravitam em redor deste possível
negócio?
Quem garante a criação dos tais 2000 postos de
trabalho?
(Em Coimbra, duvidamos que alguma das
superfícies comerciais tenha tantos postos de trabalho!)
2. Se o terreno vai a hasta pública, quem garante
que é o Foz Plaza que o consegue comprar?
3. E se forem outros a adquirir o terreno?
4. Qual é o interesse, afinal, por parte da Câmara em fazer esta alteração a
pedido de um privado?
Pessoas e coisas
Canta Pedro Barroso.
É tão difícil encontrar pessoas assim, pessoas!"
Penso que é natural amar pessoas e gostar de coisas.
Amar pessoas, sendo o mais importante, faz parte de nós.
Está-nos nas entranhas e no sangue.
Quanto às coisas temos de ser mais minuciosoas e precisar.
Gosto, sobretudo, das coisas que, por via das pessoas, vêm ter até mim.
E perguntam vocês: porquê?
Simples e precisamente porque as pessoas estão nessas coisas que passo a amar.
Compro poucas coisas, apenas as que preciso de utilizar no dia a dia.
Nunca conseguiria - e até não compreendo... - que alguém ame, no meu caso, o pouco que compra.
Ninguém ama aquilo de que precisa e apenas o utiliza.
As pessoas não são utilizáveis...
Embora saiba - sou lírico, mas não tanto... que existem sistemas políticos, não humanos, que cinicamente se servem das pessoas como coisas perfeitamente descartáveis.
A credibilidade das minhas fontes continua intocável
Confirma-se mais uma vez: a Caralhete News não falha.
Estávamos no dia 20 do passado mês de Abril.
Conforme a imagem abaixo, "advinhei", mais uma vez!..
Hoje, é dia 6 de Maio... Decorreram 16 dias. E ficou confirmado, oficialmente, numa entrevista publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, que pode ser ouvida na íntegra, também hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV, a quem estava destinado o Horto Municipal: à Decathlon, pois claro.
Pergunta do jornalista
- Quem é que exagerou nos dois mil postos de trabalho que o Foz Plaza poderá criar?
Resposta da vereadora Ana Carvalho
- Foram as informações que me deram e não foram nenhum exagero. Entretanto, tive reuniões com as tais lojas-âncora que pretendem vir para a Figueira da Foz, [que] não fazem questão que tenha de ser ali. Andam à procura de espaços. A Decathlon é uma delas. Só esta loja, que será pequena, criará cerca de 200 postos de trabalho, diretos e indiretos. Quando falo de dois mil, falo de diretos e indiretos.
Nota de rodapé.
Desde que tenho memória, a minha vida decorreu no mundo da notícia. É aí que me movo bem. Gosto de saber o que está a acontecer na Aldeia, na cidade, no país, no mundo.
Também não sei viver sem histórias credíveis.
Ficção e não ficção, completam-se. Alimentam, fazem compreender o mundo e a nós mesmos.
A Figueira, cidade real, existe. Bem informados, podemos tomar melhores decisões.
Nas democracias, o nosso destino colectivo depende da decisão individual de cada eleitor. Aquilo que é o seu entendimento, no momento do voto, decide o futuro da comunidade.
O jornalismo tem um papel fundamental na formação duma opinião pública forte e informada, há séculos.
Hoje, as vozes dissonantes são exceções nos grandes veículos da informação.
A diversidade de opiniões, no tempo que passa, encontra espaço no jornalismo digital, que cresce de forma acelerada, prenunciando o ocaso do jornalismo de papel.
Confesso que, por vezes, apetece desligar e dedicar-me à pesca...
Até já tive a oferta de uma cana e respectivo carreto...
Então que me faz andar por aqui?
Isto, que aprendi há muitos anos com o meu Mestre: o produto do jornalismo não é a informação, é a credibilidade.
Mais do que nunca, precisamos de bons jornalistas. Sobretudo de profissionais capacitados para separar o que é relevante do que não é, sem preconceitos, com honestidade intelectual para admitir erros e mudar de ideia.
Passado o primeiro impacto da tempesdade informativa produzida pela internet, o bom jornalismo vai sobreviver. E vai continuar, como sempre, indispensável. Sem ele, não há democracia possível.
Enquanto puder vou adiar a pesca e vou continuar a andar por aqui, a cruzar-me com vocês, sempre com um sorriso.
Não é a sisudez, ou a circunspecção, que nos dá credibilidade!
Caralhete News não falha...
O segundo round entre José Esteves, o presidente da junta de freguesia de Buarcos/S. Julião, que pretende recandidatar-se, e Rui Duarte, que lhe quer ocupar o lugar, vai realizar-se em breve.
Segundo o apurado por este blogue, João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.
Isto, noticiava a Caralhete News em 23 de Fevereiro de 2017.
Segundo o apurado por este blogue, João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.
Isto, noticiava a Caralhete News em 23 de Fevereiro de 2017.
É importante não sermos escravos de nada...
O responsável por este espaço, lê, investiga, pensa, escreve, corrige, reescreve.
Vive...
Vive, perante a folha em branco, entre o erro e a possibilidade de outro erro, a tentar chegar à boa palavra, à espera do que queira fluir, florir no acerto dos pensamentos, dos dedos e nas teclas.
Nada é comparável à dignidade de um não.
Não, não quero.
Diante do não podemos desenvolver uma estratégia para chegar ao fim.
E refazer.
Tudo.
Todos os dias agradeço.
Sobretudo à gente morta.
Guias vivos, nos ensinamentos que me propocionam.
Sem filosofia não há política.
Sem cultura não há erudição.
E sem política, erudição, e sem criatividade, talento, técnica e entrega, não há arte e, muito menos, vida.
Sem a diferença, morre-se de homogeneidade.
Quem quer escravos em lugar de Homens?
Vive...
Vive, perante a folha em branco, entre o erro e a possibilidade de outro erro, a tentar chegar à boa palavra, à espera do que queira fluir, florir no acerto dos pensamentos, dos dedos e nas teclas.
Nada é comparável à dignidade de um não.
Não, não quero.
Diante do não podemos desenvolver uma estratégia para chegar ao fim.
E refazer.
Tudo.
Todos os dias agradeço.
Sobretudo à gente morta.
Guias vivos, nos ensinamentos que me propocionam.
Sem filosofia não há política.
Sem cultura não há erudição.
E sem política, erudição, e sem criatividade, talento, técnica e entrega, não há arte e, muito menos, vida.
Sem a diferença, morre-se de homogeneidade.
Quem quer escravos em lugar de Homens?
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Deputados PSD vão estar amanhã na Figueira em visita ao Horto Municipal
Amanhã, sábado, dia 6 de Maio de 2017, os
Deputados do PSD do Distrito de Coimbra e o PSD/Figueira da Foz irão
realizar um encontro com o Dr. Luís Pena, a partir das 10h30m, frente
à entrada do Parque Municipal de Campismo da Figueira da Foz.
O Dr. Luís Pena tem sido um dos defensores do "corredor verde" da Figueira da Foz há vários anos.
Esta questão volta a ser tema de destaque devido à discussão do novo PDM.
O objetivo principal desta visita é alertar para que não diminuam a "mancha verde" existente na zona urbana da Figueira da Foz, pois existe uma pretensão da CMFF em vender parte do terreno para aumento do Centro Comercial Foz Plaza.
O Dr. Luís Pena tem sido um dos defensores do "corredor verde" da Figueira da Foz há vários anos.
Esta questão volta a ser tema de destaque devido à discussão do novo PDM.
O objetivo principal desta visita é alertar para que não diminuam a "mancha verde" existente na zona urbana da Figueira da Foz, pois existe uma pretensão da CMFF em vender parte do terreno para aumento do Centro Comercial Foz Plaza.
A política figueirense
A vereadora Ana Carvalho, em entrevista que vai ser tornada publica amanhã, via As Beiras, Foz do Mondego Rádio e Figueira TV, vai falar sobre a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).
Recentemente, a convite da candidatura do António Durão, tive oportunidade de participar numa reunião sobre o tema, onde confirmei que a vereadora Ana Carvalho, além de ser um simpatia de pessoa, "desvaloriza a importância do horto municipal no contexto global daquele documento de ordenamento do território".
Como sabemos, foi a vereadora Ana Carvalho, que em declarações ao jornal AS BEIRAS, informou que o centro comercial Foz Plaza pretende expandir-se para o horto municipal.
Tal desiderato, gerou reacções negativas, apesar dos dois mil postos de trabalho que, segundo a edil, poderão ser criados.
Os críticos, entre os quais eu me incluo, sustentam que a urbanização do horto põe em causa o corredor verde da cidade.
Como em devido tempo dei conta aqui, no OUTRA MARGEM, e a vereadora Ana Carvalho, amanhã vai confirmar na entrevista, existe uma conhecida marca de artigos desportivos interessada em instalar-se na Figueira da Foz.
O que não é bom, nem mau: é a vida, tal como ela é.
A vida é assim. Se não fosse assim, seria assim, assim. Porque, simples e exactamente, é assim a vida.
Eu, no que à política figueirense diz respeito, como já se percebeu, há muito, sou um peixe fora de água.
Não pensem que é agora, quando estou tão bem com a vida, que iria mandar-me lá para dentro...
Nem pensem!
Contudo, tal como certamente alguns de vós, ouvi ao longo da vida, outro peixe, um peixe diferente, afirmar, a seco, que não apreciava a vida no mar.
E, logo que surgiu a oportunidade, saltou lá para dentro... E, pelo menos que eu saiba, sem que ninguém o tivesse empurrado.
Outros, como eu, permaneceram...
Não sempre do contra, como querem, por aí, fazer passar a minha imagem, mas só quando isso me diverte.
Sei que «água mole em pedra dura, tanto bate até que fura»...
Que o mesmo é dizer, que isso pode ter efeitos a longo prazo.
Confrontar quem me rodeia, com argumentos contrários, apenas pelo prazer lúdico de o fazer, pode, se for bem feito, despertar, não muita, mas alguma coisa.
E, quando menos se espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se.
A máscara acaba por cair.
E costuma cair em momentos e situções importantes.
Já ouvi muito peixe queixar-se: «esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim».
Gostei muito de ter ido à tal reunião, onde tive oportunidade, de forma frontal, documentada e séria, como sempre foi meu apanágio, defender o que penso ser o melhor para o concelho que me viu nascer e de que gosto muito.
Ficam os meus agradecimentos ao Carlos Romeira, pelo convite, e à vereadora Ana Carvalho, pela simpatia e disponibilidade que demonstrou, apesar das divergências que temos em relação ao PDM/2017.
Sobretudo, apreciei muito conversar, algo que anda um pouco arredado das preocupações diárias dos políticos.
Como é óbvio, não me estou a refirir ao falar, mas sim ao conversar: dizer ao interlocutor coisas de interesse comum e ouvi-lo no que tem para nos dizer!
Nos dias que passam, conversamos muito pouco, porque não nos preocupamos em ouvir o outro! Esse é um problema dos nossos dias. E não só dos políticos...
Recentemente, a convite da candidatura do António Durão, tive oportunidade de participar numa reunião sobre o tema, onde confirmei que a vereadora Ana Carvalho, além de ser um simpatia de pessoa, "desvaloriza a importância do horto municipal no contexto global daquele documento de ordenamento do território".
Como sabemos, foi a vereadora Ana Carvalho, que em declarações ao jornal AS BEIRAS, informou que o centro comercial Foz Plaza pretende expandir-se para o horto municipal.
Tal desiderato, gerou reacções negativas, apesar dos dois mil postos de trabalho que, segundo a edil, poderão ser criados.
Os críticos, entre os quais eu me incluo, sustentam que a urbanização do horto põe em causa o corredor verde da cidade.
Como em devido tempo dei conta aqui, no OUTRA MARGEM, e a vereadora Ana Carvalho, amanhã vai confirmar na entrevista, existe uma conhecida marca de artigos desportivos interessada em instalar-se na Figueira da Foz.
O que não é bom, nem mau: é a vida, tal como ela é.
A vida é assim. Se não fosse assim, seria assim, assim. Porque, simples e exactamente, é assim a vida.
Eu, no que à política figueirense diz respeito, como já se percebeu, há muito, sou um peixe fora de água.
Não pensem que é agora, quando estou tão bem com a vida, que iria mandar-me lá para dentro...
Nem pensem!
Contudo, tal como certamente alguns de vós, ouvi ao longo da vida, outro peixe, um peixe diferente, afirmar, a seco, que não apreciava a vida no mar.
E, logo que surgiu a oportunidade, saltou lá para dentro... E, pelo menos que eu saiba, sem que ninguém o tivesse empurrado.
Outros, como eu, permaneceram...
Não sempre do contra, como querem, por aí, fazer passar a minha imagem, mas só quando isso me diverte.
Sei que «água mole em pedra dura, tanto bate até que fura»...
Que o mesmo é dizer, que isso pode ter efeitos a longo prazo.
Confrontar quem me rodeia, com argumentos contrários, apenas pelo prazer lúdico de o fazer, pode, se for bem feito, despertar, não muita, mas alguma coisa.
E, quando menos se espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se.
A máscara acaba por cair.
E costuma cair em momentos e situções importantes.
Já ouvi muito peixe queixar-se: «esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim».
Gostei muito de ter ido à tal reunião, onde tive oportunidade, de forma frontal, documentada e séria, como sempre foi meu apanágio, defender o que penso ser o melhor para o concelho que me viu nascer e de que gosto muito.
Ficam os meus agradecimentos ao Carlos Romeira, pelo convite, e à vereadora Ana Carvalho, pela simpatia e disponibilidade que demonstrou, apesar das divergências que temos em relação ao PDM/2017.
Sobretudo, apreciei muito conversar, algo que anda um pouco arredado das preocupações diárias dos políticos.
Como é óbvio, não me estou a refirir ao falar, mas sim ao conversar: dizer ao interlocutor coisas de interesse comum e ouvi-lo no que tem para nos dizer!
Nos dias que passam, conversamos muito pouco, porque não nos preocupamos em ouvir o outro! Esse é um problema dos nossos dias. E não só dos políticos...
A beleza de sentir
Esta canção, é um clássico do reportório do cantor/autor, reconhecido “comuna”, que dava pelo nome de Jean Ferrat.
“Aimer à perdre la raison”, com versos de Louis Aragon, imenso poeta e, também ele, um “comuna empedernido”.
Se há coisa que se vê, com um mínimo de atenção, é o que se sente.
A menos que se esteja a esconder propositadamente.
E o que se tem de esconder, se não for o que se tem vergonha de se mostrar?
Em casos raros esconde-se o que se quer só para si. Que o mesmo é escrever: aquilo a que se dá extremo valor.
Ali Babá escondia.
Não só por ser tesouro, mas sobretudo por ter sido roubado...
Sabemos isso tão bem - desde pequeninos...
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Jorge Camarneiro é o candidato CDU a Montemor-o-Velho
MONTEMOR-O-VELHO - CDU DIVULGA PRIMEIRO CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL
A Coligação Democrática Unitária- CDU apresenta-se, no Concelho de Montemor-o-Velho como no País, com um projecto alternativo e uma acção autárquica distintiva que faz da ligação às populações e aos trabalhadores uma componente essencial de uma gestão democrática e participada.
Em Montemor-o-Velho, fazendo prova dos valores de Trabalho, Honestidade e Competência que assume, a CDU foi, ao longo deste mandato, uma força imprescindível ao serviço das populações, tendo sido a única voz de denúncia e oposição, apresentando sempre propostas de caracter diferenciador, das opções de gestão de PS e PSD, que se têm abatido sobre os cidadãos de Montemor, reduzindo os seus rendimentos e qualidade de vida, e tanto têm condicionado o desenvolvimento de todo o Concelho.
Assim, a CDU apresenta como primeiro candidato à Câmara Municipal de Montemor, Jorge Camarneiro.
Jorge Luís Forte Camarneiro, economista e administrador de empresas, tem 57 anos, é natural de Montemor-o-Velho, casado, tem dois filhos.
É Presidente da Assembleia-Geral da Associação Filarmónica 25 de Setembro e Presidente da Assembleia-Geral do Atlético Clube Montemorense.
Foi membro da Assembleia de Freguesia de Montemor-o-Velho, pela CDU, entre 1985 e 1988.
Encabeçou a lista da CDU à Câmara de Montemor-o-Velho em 1993 e 2001.
Foi primeiro candidato da CDU à Assembleia Municipal em 2005, tendo exercido o mandato como eleito no período entre 2005-2009.
É, desde 2013, Vereador da CDU na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
A Coligação Democrática Unitária- CDU apresenta-se, no Concelho de Montemor-o-Velho como no País, com um projecto alternativo e uma acção autárquica distintiva que faz da ligação às populações e aos trabalhadores uma componente essencial de uma gestão democrática e participada.
Em Montemor-o-Velho, fazendo prova dos valores de Trabalho, Honestidade e Competência que assume, a CDU foi, ao longo deste mandato, uma força imprescindível ao serviço das populações, tendo sido a única voz de denúncia e oposição, apresentando sempre propostas de caracter diferenciador, das opções de gestão de PS e PSD, que se têm abatido sobre os cidadãos de Montemor, reduzindo os seus rendimentos e qualidade de vida, e tanto têm condicionado o desenvolvimento de todo o Concelho.
Assim, a CDU apresenta como primeiro candidato à Câmara Municipal de Montemor, Jorge Camarneiro.
Jorge Luís Forte Camarneiro, economista e administrador de empresas, tem 57 anos, é natural de Montemor-o-Velho, casado, tem dois filhos.
É Presidente da Assembleia-Geral da Associação Filarmónica 25 de Setembro e Presidente da Assembleia-Geral do Atlético Clube Montemorense.
Foi membro da Assembleia de Freguesia de Montemor-o-Velho, pela CDU, entre 1985 e 1988.
Encabeçou a lista da CDU à Câmara de Montemor-o-Velho em 1993 e 2001.
Foi primeiro candidato da CDU à Assembleia Municipal em 2005, tendo exercido o mandato como eleito no período entre 2005-2009.
É, desde 2013, Vereador da CDU na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Luís Ribeiro, o deputado "rebelde" do PS, vai estar hoje no Câmara Oculta a partir das 21 horas
O deputado municipal (e líder da secção de Buarcos do PS) Luís Ribeiro, que votou ao lado do PSD, CDU e BE numa moção apresentada pelos social-democratas, no decorrer da última AM, que defende a inclusão do horto municipal no Parque de Campismo Municipal e a sua reclassificação como zona verde, vai estar presente, hoje, a partir das 21 horas, no programa Câmara Oculta, a emitir no RCFM .
Recorde-se que o partido socialista está a analisar as consequências políticas do voto do dirigente “rebelde”.
Câmara Oculta é um programa da responsabilidade de J´Alves e tem como comentadores residentes João Carronda, Teo Cavaco e Isabel João Brites.
Recorde-se que o partido socialista está a analisar as consequências políticas do voto do dirigente “rebelde”.
Câmara Oculta é um programa da responsabilidade de J´Alves e tem como comentadores residentes João Carronda, Teo Cavaco e Isabel João Brites.
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