Meu caro ex- vereador do urbanismo, ainda actual vereador e ex-vereador PS na oposição 2005/2009 e co-autor do livro, temos de ter cuidado no que falamos e escrevemos...
Pelo que se vê hoje em dia na Figueira, temos que apear os novos Luíses XVI.
Não concorda Doutor António Tavares?
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Vamos então continuar a discutir o PDM... (24)
VILA VERDE: o que mudou, entretanto, para António Tavares, ex- vereador do urbanismo, ainda actual vereador e ex-vereador PS na oposição 2005/2009 e co-autor do livro?
Todos continuamos a saber que acessibilidades a Vila Verde deixam muito a desejar...
Portanto, não acham no mínimo estranho alterar o PDM sem que a nova variante esteja construida?
Por outro lado: onde estão os equipamentos que o autor do livro referiu no seu escrito?...
Como eu gostava de ser crente e acreditar no milagre do photoshop!..
foto sacada daqui |
Teotónio Cavaco
Notas.
1. "Nunca mais, nesta assembleia, ninguém terá roda livre para falar!"
José Duarte, presidente da mesa da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
"Estou envergonhada com o serviço que estamos a prestar à população da Figueira da Foz, porque ainda não fizemos nada nesta Assembleia".
Mafalda Azenha, secretária da mesa da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
2. "Intervalo?", meu caro Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD?
Perante isto, o que dizer de uma Assembleia Municipal que ouviu o que está transcrito acima, pela boca do Presidente do órgão e da Secretária da mesa e, tirando uma honrosa excepção, praticamente não reagiu?
Aquilo que me preocupa, como tive oportunidade de escrever no rescaldo da Assembleia Municipal Extraordinária para conhecimento e discussão do PDM - o que não aconteceu, por culpa dos "deputados" municipais e da mesa da AM da Figueira da Foz - é que "na política figueirense, nunca há Assembleia Municipal tão fraquinha que não possa piorar!.."
Ou vamos acreditar que, esta, "foi uma sessão azarada para todos os que lá estivemos, em especial para o presidente Ataíde: quando tentava sair do lugar onde se encontrava, a bancada destinada ao executivo, deu uma queda aparatosa"?..
Eu gostava de acreditar, mas, ao contrário do que presumo ser o caso do Teotónio Cavaco, não sou fã do photoshop!
3. Da Assembleia Municipal Extraordinária de 3 do corrente p.p, a tal iniciativa "Vodka com Laranja", apesar de chumbadas as propostas apresentadas pelo PSD, CDU e BE, o Senhor Presidente Albino Ataíde lá acabou, no final do decurso da sessão, por manifestar publicamente a disponibilidade para ir esclarecer a Revisão do PDM junto da população em horário pós laboral...
Dado que o tempo não pára e a discussão do PDM/Albino Ataíde tem prazo, alguém por acaso conhece o respectivo calendário?
JORNADAS PARLAMENTARES DO PCP: 10 e 11 de Abril de 2017 em Coimbra
O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português promove, hoje e amanhã, no Hotel Tivoli Coimbra, as suas jornadas parlamentares.
A sessão de abertura do evento decorre hoje, pelas 12H00, com a presença do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, enquanto a sessão de encerramento se realiza amanhã, a partir das 16H00.
A sessão de abertura do evento decorre hoje, pelas 12H00, com a presença do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, enquanto a sessão de encerramento se realiza amanhã, a partir das 16H00.
Reversão dos terrenos do Alberto Gaspar...
António Tavares: enquanto vereador há praticamente 8 anos, quantas e quais as diligências que fez sobre este assunto?..
domingo, 9 de abril de 2017
MORREU UM GRANDE LUTADOR. A FIGUEIRA E A COVA E GALA ESTÃO MAIS POBRES.
Manuel Luís Pata, 22 de Novembro de 1924/9 de Abril de 2017 |
Era filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742.
Fiel às suas raízes, fez-se ao mar, em 1943, como ajudante de motorista no lugre “Ana I”.
Habilitado em 1946 com a carta de motorista, foi trabalhar para a Empresa de Navegação Limpopo, de Lourenço Marques, Moçambique, creio que em 1948.
Entre Moçambique e Portugal continental foi fazendo a sua vida, sempre ligado ao mar, tendo realizado duas campanhas à pesca do bacalhau.
Depois do 25 de Abril de 1974, veio de vez para a sua Terra natal, onde terminou a sua actividade profissional como empresário na área da restauração.
Já na reforma, contra tudo e contra todos, como sempre foi “a sua imagem de marca”, dedicou-se à escrita e publicou 4 livros. Três sobre “A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau - Achegas para a sua História - Vol. I, II e III, dados à estampa em 1997, 2000 e 2003. Em 2005, publica a quarta obra : “Memórias de Moçambique”.
Recentemente, no final de agosto do ano passado, publicou "A CONSTRUÇÃO NAVAL E A INDÚSTRIA BACALHOEIRA NA FOZ DO MONDEGO…".
Apesar dos da idade e algumas maleitas físicas, não parou praticamente até aos últimos dias de vida. Conforme me confessou um dia, enquanto tomávamos um café numa esplanada da Cova, apesar das dificuldade que existiam para publicar. Como ele próprio dizia: “santos de casa não fazem milagres”.
Como escrevi, um dia , numa crónica para o extinto “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não era, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. Foi sempre, isso sim, do meu ponto de vista, um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço...
A coluna vertebral permite que caminhemos de forma erecta.
Utilizar a coluna para andarmos levantados, fazendo frente a quem não quer que a usemos para esse fim, é um dever de cidadania.
Manuel Luís Pata é um desses raros cidadãos: continuou erecto e consequente até ao fim...
As minhas sentidas condolências à Família.
Longe dos olhares, no silêncio dos gabinetes, o Cabedelo está a ser alvo de um atentado. Se nada mais conseguirmos, não podemos esquecer o julgamento e fazer cair definitivamente a máscara dos mandantes...
Como penso que toda a gente que vem até este meu canto sabe, tenho um fraquinho muito grande e especial pelo Cabedelo.
Desde que me recordo, olho para o Cabedelo de uma forma cúmplice e agradeço a força e o sorriso que traz, todos os dias, à minha vida.
Como sabemos, a vida custa a todos... Mas, a alguns em especial!
Como acontece em tudo na vida, é preciso estar-se no sítio certo no momento certo. O trabalho e o esforço são determinantes, mas um pouco de sorte ajuda muito.
E ter a sorte de poder, sempre que o queira, encontrar-me com um local como o Cabedelo, mais do que sorte, na minha vida é uma benção.
No inverno, tem aquela luz ténue e límpida, própria desta estação do ano. Em dias frios, tenho a sensação que o frio purifica a luminosidade, o que é uma benção, em especial, para os fotógrafos.
A luz de inverno, no Cabedelo, é calma e fugaz. Os dias são curtos e transmite a necessiade de não desperdiçar um momento que seja, pois os dias de inverno no Cabedelo são lindos, mas têm algo que faz lembrar o efémero.
A partir da primavera tudo é diferente. A sensação de êxtase dura mais - quase parece permanente.
Tirando o mês de Agosto, o Cabedelo rodeia-nos de uma atmosfera muito especial. Somos nós e o sol - isto, é a natureza.
Não sei se existe o paraíso. Mas, se existir, deve ser parecido com a sensação que tive ao ler o texto que publico mais abaixo sobre o Cabedelo!
Poderão dizer-me: não tem nada de especial.
A esses direi apenas: atrai! E se assim foi comigo, então é porque tem tudo de especial. Tem a delicadeza de uma visão sensível e arguta. Tem o verde da vida... E foi escrito por uma pessoa que tem um sorriso único!
Como vêm tem tudo. Ressalta do texto e a gente nota.
Por outro lado, ando na vida para aprender. E nunca tive problemas em pedir ajuda aos outros para compreender o sentido das coisas.
Sempre pensei que isso nos ajuda a crescer. A meu ver, longe de ser um sinal de fraqueza, demonstra inteligência.
A autora, Isabel Maria Coimbra, disse no texto aquilo que, neste momento, gostaria de ter sido eu a sussurrar ao Cabedelo.
Para quem ainda não saiba, o "meu" Cabdedelo, tal como o conheço há quase 60 anos, está numa encruzilhada por vontade dos "quens" de direito.
Um dos caminhos leva à catástrofe e ao mais terrível desespero para quem ama e sente o Cabdedelo. Mais do que um muro, é uma divisória e é a constatação da separação do mar. Claro que é necessária ali - e em toda a orla costeira de S. Pedro, espero que não se tenham esquecido da zona a sul do quinto molhe... - uma protecção contra o avanço do mar.
Cito o arquitecto Miguel Figueira: "o problema não é se se protege, mas como se protege. O projecto que não querem mostrar não é o mesmo da consulta pública do POC."
Isto é preocupante. Mas existem outras soluções. Resta-nos lutar - e quem for crente, rezar... - para que não cometam um atentando paisagístico e transformem o Cabedelo em mais um mártir ambiental no nosso concelho.
Senhores "quens" de direito, será pedir muito, enquanto estão a tempo, que façam a escolha da solução certa para o Cabedelo?
Será que vamos permitir, passivamente, que nos acabem com a alegria que nos proporciona aquele bem estar saudável que nos permite sonhar e sorrir à vida!
Para muita boa gente, eu incluído, é disto que se trata, quando falamos do Cabedelo.
Vamos então a este "MOMENTO ATÉ O SOL SE PÔR".
Ver o pôr-do-sol, no "meu" Cabedelo, é continuar com a capacidade de viver com paixão todos os dias.
É impossível alguém alhear-se de tanta beleza. Apetece declarar-lhe o nosso amor e dizer-lhe como é raro, único, superior... E agradecer pelo tanto que nos dá a cada dia em que nos proporciona esta visão....
"Está uma tarde serena. Sol cálido. Temperatura de Verão. Apetece estar ao pé do mar sossegado e azul.
Depois de andar de manhã cedo até ao Cabo Mondego, passeio sempre igual e repetitivo, resolvo ir até ao Cabedelo. Não, não me lembro como me apaixonei… Melhor, nem sei bem quando senti vontade de fugir da marginal vaidosa e barulhenta. Logo eu, que há muito que acho uma maçada atravessar a ponte, mesmo para ir ao Hospital. Mas há acasos interessantes e sei que ali, na esplanada do Parque de Campismo virada para a praia, me sento em boa companhia e que sou sempre bem recebida pelo Tiago e pela Ana.
……
Esplanada cheia e colorida com gente bem-disposta.
Entre copos e chávenas, alguns jovens em grupo conversam uns com os outros.
Há pessoas a olhar a praia e o mar em silêncio.
Vêem-se pardais a saltitar confiantes entre as mesas do terraço.
Sentada a um canto abrigada do sol, uma rapariga lê sem levantar os olhos do livro.
Crianças, descalças na areia, brincam alegremente com bolinhas de sabão e, aproveitam também o parque infantil.
Há gente que entra e sai do simpático café num vaivém saudável.
Entre conhecidos, trocam-se cumprimentos e desprendem-se sorrisos.
Está a maré a vazar. Do local onde me encontro avisto pessoas a banharem-se na água fria do mar. Apetece!
A conversa flui, simples e franca, diante dum fino, água e tremoços.
A tarde vai caindo e o sol enfraquecendo… Levantámos âncora e fomos caminhar até ao limite do molhe sul.
Pelo meio da ‘viagem’ encontramos de vigia, tranquilas, umas pequenas esculturas de pedra que olham atentas para um bando de surfistas que, pacientemente, aguarda a melhor onda para navegar.
Estamos ali no meio do mar. A luz milagrosa e o ar fresco, doce e afectuoso, trazem-me Paz, aquela que há tempo me fugiu.
No regresso, paramos uns instantes. Observamos o desenho da cidade erguida do outro lado. Sim, do lado de cá aprecia-se bem toda a tolice humana que interveio na paisagem. Nota-se que o burgo não teve plano e salientam-se os edifícios que desarmonizam a beira-mar da Figueira da Foz.
Recordo a ponte velha que aproximava as duas margens. As fugas para a praia das dunas do Cabedelinho. Acabamos por concluir que bom que era pensarem num barco como antigamente havia, tornando mais fácil a ligação das duas orlas do rio.
No percurso, vou registando os cheiros, as cores e os sons de fim de tarde.
O pôr-do-sol?
O pôr-do-sol é diferente, sem muro, e é de cortar a respiração…"
Desde que me recordo, olho para o Cabedelo de uma forma cúmplice e agradeço a força e o sorriso que traz, todos os dias, à minha vida.
Como sabemos, a vida custa a todos... Mas, a alguns em especial!
Como acontece em tudo na vida, é preciso estar-se no sítio certo no momento certo. O trabalho e o esforço são determinantes, mas um pouco de sorte ajuda muito.
E ter a sorte de poder, sempre que o queira, encontrar-me com um local como o Cabedelo, mais do que sorte, na minha vida é uma benção.
No inverno, tem aquela luz ténue e límpida, própria desta estação do ano. Em dias frios, tenho a sensação que o frio purifica a luminosidade, o que é uma benção, em especial, para os fotógrafos.
A luz de inverno, no Cabedelo, é calma e fugaz. Os dias são curtos e transmite a necessiade de não desperdiçar um momento que seja, pois os dias de inverno no Cabedelo são lindos, mas têm algo que faz lembrar o efémero.
A partir da primavera tudo é diferente. A sensação de êxtase dura mais - quase parece permanente.
Tirando o mês de Agosto, o Cabedelo rodeia-nos de uma atmosfera muito especial. Somos nós e o sol - isto, é a natureza.
Não sei se existe o paraíso. Mas, se existir, deve ser parecido com a sensação que tive ao ler o texto que publico mais abaixo sobre o Cabedelo!
Poderão dizer-me: não tem nada de especial.
A esses direi apenas: atrai! E se assim foi comigo, então é porque tem tudo de especial. Tem a delicadeza de uma visão sensível e arguta. Tem o verde da vida... E foi escrito por uma pessoa que tem um sorriso único!
Como vêm tem tudo. Ressalta do texto e a gente nota.
Por outro lado, ando na vida para aprender. E nunca tive problemas em pedir ajuda aos outros para compreender o sentido das coisas.
Sempre pensei que isso nos ajuda a crescer. A meu ver, longe de ser um sinal de fraqueza, demonstra inteligência.
A autora, Isabel Maria Coimbra, disse no texto aquilo que, neste momento, gostaria de ter sido eu a sussurrar ao Cabedelo.
Para quem ainda não saiba, o "meu" Cabdedelo, tal como o conheço há quase 60 anos, está numa encruzilhada por vontade dos "quens" de direito.
Um dos caminhos leva à catástrofe e ao mais terrível desespero para quem ama e sente o Cabdedelo. Mais do que um muro, é uma divisória e é a constatação da separação do mar. Claro que é necessária ali - e em toda a orla costeira de S. Pedro, espero que não se tenham esquecido da zona a sul do quinto molhe... - uma protecção contra o avanço do mar.
Cito o arquitecto Miguel Figueira: "o problema não é se se protege, mas como se protege. O projecto que não querem mostrar não é o mesmo da consulta pública do POC."
Isto é preocupante. Mas existem outras soluções. Resta-nos lutar - e quem for crente, rezar... - para que não cometam um atentando paisagístico e transformem o Cabedelo em mais um mártir ambiental no nosso concelho.
Senhores "quens" de direito, será pedir muito, enquanto estão a tempo, que façam a escolha da solução certa para o Cabedelo?
Será que vamos permitir, passivamente, que nos acabem com a alegria que nos proporciona aquele bem estar saudável que nos permite sonhar e sorrir à vida!
Para muita boa gente, eu incluído, é disto que se trata, quando falamos do Cabedelo.
Vamos então a este "MOMENTO ATÉ O SOL SE PÔR".
Ver o pôr-do-sol, no "meu" Cabedelo, é continuar com a capacidade de viver com paixão todos os dias.
É impossível alguém alhear-se de tanta beleza. Apetece declarar-lhe o nosso amor e dizer-lhe como é raro, único, superior... E agradecer pelo tanto que nos dá a cada dia em que nos proporciona esta visão....
foto Isabel Maria Coimbra. Mais fotos aqui |
"Está uma tarde serena. Sol cálido. Temperatura de Verão. Apetece estar ao pé do mar sossegado e azul.
Depois de andar de manhã cedo até ao Cabo Mondego, passeio sempre igual e repetitivo, resolvo ir até ao Cabedelo. Não, não me lembro como me apaixonei… Melhor, nem sei bem quando senti vontade de fugir da marginal vaidosa e barulhenta. Logo eu, que há muito que acho uma maçada atravessar a ponte, mesmo para ir ao Hospital. Mas há acasos interessantes e sei que ali, na esplanada do Parque de Campismo virada para a praia, me sento em boa companhia e que sou sempre bem recebida pelo Tiago e pela Ana.
……
Esplanada cheia e colorida com gente bem-disposta.
Entre copos e chávenas, alguns jovens em grupo conversam uns com os outros.
Há pessoas a olhar a praia e o mar em silêncio.
Vêem-se pardais a saltitar confiantes entre as mesas do terraço.
Sentada a um canto abrigada do sol, uma rapariga lê sem levantar os olhos do livro.
Crianças, descalças na areia, brincam alegremente com bolinhas de sabão e, aproveitam também o parque infantil.
Há gente que entra e sai do simpático café num vaivém saudável.
Entre conhecidos, trocam-se cumprimentos e desprendem-se sorrisos.
Está a maré a vazar. Do local onde me encontro avisto pessoas a banharem-se na água fria do mar. Apetece!
A conversa flui, simples e franca, diante dum fino, água e tremoços.
A tarde vai caindo e o sol enfraquecendo… Levantámos âncora e fomos caminhar até ao limite do molhe sul.
Pelo meio da ‘viagem’ encontramos de vigia, tranquilas, umas pequenas esculturas de pedra que olham atentas para um bando de surfistas que, pacientemente, aguarda a melhor onda para navegar.
Estamos ali no meio do mar. A luz milagrosa e o ar fresco, doce e afectuoso, trazem-me Paz, aquela que há tempo me fugiu.
No regresso, paramos uns instantes. Observamos o desenho da cidade erguida do outro lado. Sim, do lado de cá aprecia-se bem toda a tolice humana que interveio na paisagem. Nota-se que o burgo não teve plano e salientam-se os edifícios que desarmonizam a beira-mar da Figueira da Foz.
Recordo a ponte velha que aproximava as duas margens. As fugas para a praia das dunas do Cabedelinho. Acabamos por concluir que bom que era pensarem num barco como antigamente havia, tornando mais fácil a ligação das duas orlas do rio.
No percurso, vou registando os cheiros, as cores e os sons de fim de tarde.
O pôr-do-sol?
O pôr-do-sol é diferente, sem muro, e é de cortar a respiração…"
Vamos lá então continuar a discutir o PDM... (23)
FREGUESIA DO PAIÃO.
Paulo Pinto, presidente da junta de freguesia do Paião, na AM do passado dia 3 do corrente assumiu o papel de defensor do PDM de Albino Ataíde.
Borda do Campo, uma das freguesias extintas pela Reforma Administrativa de 2014, foi incorporada no Paião.
Vejam nas imagens o que está contemplado no novo PDM...
E vejam o que se passa mesmo ao lado, mas já no concelho de Pombal!
Será também por isto que muitos jovens da extinta freguesia de Borda do Campo, foram morar para o concelho de Pombal?
Senhor presidente da Junta do Paião: estas localidades são para desaparecer?
Mais do mesmo, isto é, mais "dinheiro mal gasto"...
"Erros do passado. Soluções para o futuro?"
Estávamos em setembro de 2009.
Lembram-se?
António Tavares e João Vaz, passados cerca de 8 anos, se deram conta que aconteceu algo de novo na Figueira, por favor digam-me...
OK?..
António Tavares, um dos autores, foi decisivo para a primeira vitória do Albino Ataíde!
Foi um dos responsáveis, se não mesmo o principal, pelo programa da sua candidatura.
Não admira, a quem está atento ao que se passa na política figueirense, que não queira ir a terceiro mandato!
João Vaz, o outro dos autores, como se pode verificar pelo texto abaixo, da sua autoria, mantém o registo.
"Vive muita gente no Alto Forno.
Contudo, as obras realizadas nesta zona “nova” (tem 30 anos) da cidade resumem-se ao asfalto, pintura das passadeiras e pouco mais.
Quem vive na zona sente um certo desprezo por parte da Câmara. Especialmente quando vemos que os milhões previstos para a regeneração urbana vão ser aplicados nos mesmos locais de sempre. A “Qualificação da Frente Marítima de Buarcos” tem previstos 2,5 milhões de euros. O “Jardim Municipal e envolvente” será benefi ciado com mais 400 mil euros.
Outra vez o Jardim Municipal?
Foi remodelado em 2005, tendo custado mais de 1 milhão de euros. Quem explica este “despesismo”?
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) prevê ainda mais 3 milhões de euros em obras na enésima requalificação do Núcleo Antigo.
Outra vez?
E tanto dinheiro para quê? Para “o reforço do estar pedonal [sic] e com a consequente animação vivencial”?
“Estar pedonal”? O que é isto? Vamos ter passeios mais largos e pisos de melhor qualidade?
Não, o responsável técnico ignora palavra “passeios” no PEDU, nem uma única referência.
No PEDU existem ainda soluções tão incongruentes quanto ultrapassadas. O desenho das ciclovias depende da “futura aquisição de um logradouro” e de um “barco” para a margem sul.
Ignora-se o que o resto da Europa faz há 50 anos: vias integradas, convivência entre carros e bicicletas.
O PEDU é um passo em falso, mais do mesmo, sem discussão nem oposição visível."
João Vaz, consultor de sustentabilidade, via AS BEIRAS.
Estávamos em setembro de 2009.
Lembram-se?
António Tavares e João Vaz, passados cerca de 8 anos, se deram conta que aconteceu algo de novo na Figueira, por favor digam-me...
OK?..
António Tavares, um dos autores, foi decisivo para a primeira vitória do Albino Ataíde!
Foi um dos responsáveis, se não mesmo o principal, pelo programa da sua candidatura.
Não admira, a quem está atento ao que se passa na política figueirense, que não queira ir a terceiro mandato!
João Vaz, o outro dos autores, como se pode verificar pelo texto abaixo, da sua autoria, mantém o registo.
"Vive muita gente no Alto Forno.
Contudo, as obras realizadas nesta zona “nova” (tem 30 anos) da cidade resumem-se ao asfalto, pintura das passadeiras e pouco mais.
Quem vive na zona sente um certo desprezo por parte da Câmara. Especialmente quando vemos que os milhões previstos para a regeneração urbana vão ser aplicados nos mesmos locais de sempre. A “Qualificação da Frente Marítima de Buarcos” tem previstos 2,5 milhões de euros. O “Jardim Municipal e envolvente” será benefi ciado com mais 400 mil euros.
Outra vez o Jardim Municipal?
Foi remodelado em 2005, tendo custado mais de 1 milhão de euros. Quem explica este “despesismo”?
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) prevê ainda mais 3 milhões de euros em obras na enésima requalificação do Núcleo Antigo.
Outra vez?
E tanto dinheiro para quê? Para “o reforço do estar pedonal [sic] e com a consequente animação vivencial”?
“Estar pedonal”? O que é isto? Vamos ter passeios mais largos e pisos de melhor qualidade?
Não, o responsável técnico ignora palavra “passeios” no PEDU, nem uma única referência.
No PEDU existem ainda soluções tão incongruentes quanto ultrapassadas. O desenho das ciclovias depende da “futura aquisição de um logradouro” e de um “barco” para a margem sul.
Ignora-se o que o resto da Europa faz há 50 anos: vias integradas, convivência entre carros e bicicletas.
O PEDU é um passo em falso, mais do mesmo, sem discussão nem oposição visível."
João Vaz, consultor de sustentabilidade, via AS BEIRAS.
sábado, 8 de abril de 2017
Enternece-me o interessee e o bom gosto com que tratam a Aldeia!..
A perfeição, por vezes, maça-me...
Nada melhor, para o Cabedelo, portanto, do que um simples muro!..
Ainda por cima, deverá ser harmonioso e lindo?!..
É admirável pensar como a funcionalidade de um muro vai poder poder acrescentar tanta beleza àquele local emblemático da freguesia de S. Pedro!..
Espero pela Lua...
Paulo Pinto, presidente da junta de freguesia do Paião, na sua página do facebook, parece que se queixa de algo, que, certamente por falta de informação da minha parte, ainda não percebi bem:
Repito: não estou a perceber lá muito bem.
Deverá haver aqui qualquer pormenor que me está a escapar...
Mas não vou perder a esperança na Lua, que continua a ser inspiradora...
Aliás, a Lua nunca me desiludiu, pelo que vou continuar a acreditar na clarificação...
Querem chamar-me romântico?
Ok. aceito!
Mas, romântico, no sentido de apaixonado, é coisa que já não me acontece, infelizmente, há muito.
Experimentem olhar para a Lua num dia em que os vossos humores estejam em baixo e vejam lá se a Lua muda o vosso estado de espírito.
Quanto à clarificação: a Lua, também neste caso, pode ser a pedra de toque, na clarificação...
Mas, isso, daria muito, muito, mas mesmo muito trabalho...
Entretanto, pelo que julgo, ou o Manuel Domingues, ou o Paulo Pinto, estão a arranjar lenha para, pelo menos, um deles, se queimar.
Vou confiar na Lua.
Repito: não estou a perceber lá muito bem.
Deverá haver aqui qualquer pormenor que me está a escapar...
Mas não vou perder a esperança na Lua, que continua a ser inspiradora...
Aliás, a Lua nunca me desiludiu, pelo que vou continuar a acreditar na clarificação...
Querem chamar-me romântico?
Ok. aceito!
Mas, romântico, no sentido de apaixonado, é coisa que já não me acontece, infelizmente, há muito.
Experimentem olhar para a Lua num dia em que os vossos humores estejam em baixo e vejam lá se a Lua muda o vosso estado de espírito.
Quanto à clarificação: a Lua, também neste caso, pode ser a pedra de toque, na clarificação...
Mas, isso, daria muito, muito, mas mesmo muito trabalho...
Entretanto, pelo que julgo, ou o Manuel Domingues, ou o Paulo Pinto, estão a arranjar lenha para, pelo menos, um deles, se queimar.
Vou confiar na Lua.
Este gosto de reparar...
Foto sacada daqui |
Para ele, nada é verdade.
O que é um drama, para quem considera que só vale a pena viver a vida com verdade!
Mas, o mais grave, porém, é que nem mesmo a verdade histórica é respeitada!
Ao que chegaram os figueirenses!.. Nós. E as nossas circunstâncias...
Ana Catarina Mendes, no domingo, na Assembleia Figueirense, no decorrer da Sessão Encerramento da Reunião de Trabalho das Federações de Coimbra, Aveiro e Leiria do Partido Socialista, sobre as Autárquicas 2017, no seu discurso, teve uma pérola preciosa: "as listas de independentes, são o maior atentado à democracia e à cidadania, porque o único objectivo que os move é enfraquecer os partidos."
Parece que não será bem assim Senhora Deputada, pelo que se tem passado no PS/Coimbra, desde 2012...
Senhora Deputada Ana Catarina Mendes, basta reparar na direita, da fotografia acima...
Desculpem lá qualquer coisinha, mas há quem tenha a mania de reparar...
Vejam lá se não há, por assim dizer, um ecletismo intelectual no reparar, que ultrapassa, em muito, a visão propriamente dita?..
Vamos lá então continuar a discutir o PDM... (22)
Pegando nas declarações da Senhora Vereadora Ana Carvalho ao jornal AS BEIRAS, de 3 de Abril sobre o horto, passo a citar.
"Quanto mais se valorizarem os terrenos, melhor para a Câmara".
A Escola Primária das Regalheiras fica em REN!
Mais um lapso, dr. ALBINO ATAÍDE?
OS MORADORES AO LADO PODEM NO FUTURO FAZER OBRAS?
SERÁ POR SER PERTO DOS TERRENOS DA "FAMILIA OLIVEIRA" QUE FOI FEITO ISTO?
"Quanto mais se valorizarem os terrenos, melhor para a Câmara".
A Escola Primária das Regalheiras fica em REN!
Mais um lapso, dr. ALBINO ATAÍDE?
OS MORADORES AO LADO PODEM NO FUTURO FAZER OBRAS?
SERÁ POR SER PERTO DOS TERRENOS DA "FAMILIA OLIVEIRA" QUE FOI FEITO ISTO?
sexta-feira, 7 de abril de 2017
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