quarta-feira, 8 de março de 2017

Pequeno contributo para a história do poder local figueirense..

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Na Figueira, ao longo dos últimos 40 anos, temos assistido às contradições de diversos políticos que mudaram consoante de onde sopram os ventos.
Tivemos presidentes de câmara, que concorreram por determinado partido, que depois tiveram diversos cargos no estado,  porque  aderiarm ao outro partido do chamado "arco da distribuição de tachos".
Tivemos vereadores, que concorreram por determinado partido, que depois tiveram diversos cargos,  porque aderiram ao outro partido do chamado "arco da distrbuição de tachos".
Tivemos isso tudo - e muito mais - que levou a que muitos eleitores e eleitoras figueirenses ficassem desiludidos com a política local, ao ponto de terem deixado de votar.
Esta perturbação aumentou ainda mais quando apareceu outra fauna política: aqueles que dizem uma coisa e depois fazem o seu contrário, conforme se encontram na oposição ou no poder.
Vimos isso, ao longo dos anos, corporizado pelos políticos locais do PS e do PSD, na alternância de poder exercida na Figueira por estes dois partidos.

Tornou-se banal, uma equipa PS defender umas coisas, quando é poder executivo, e outras, bem diferentes, quando passa para a oposição. Aquilo que acabei de escrever, para o PS, serve igualmente se em vez de PS tivesse escrito PSD.
Quem acompanhou a política local, nos últimos 40 anos, verificou a instalação de uma "elite" na sociedade figueirense, cuja influência, de grupo, económica e política, conduziu a um autêntico nepotismo que levou à perversão democrática, traduzida em epifenómenos de oligarquia local, que se foram instalando ao longo dos anos, para controlar o acesso ao poder político na Figueira, que ficou acessível apenas ao chamdo "clube dos amigos".
Os políticos no activo e com poder de decisão (que muitas vezes não são os eleitos), têm sido sempre os mesmos - refiro-me, como é óbvio àqueles que verdadeiramente mandam e têm exercido a verdadeira influência no rumo que as coisas tomaram na Figueira e no concelho.
Nos últimos quase 40 anos, a democracia figueirense criou os chamados "barões partidários" que, no segredo dos  gabinetes, fora das sedes partidárias, controlava os nomes para encabeçar as listas a apresentar pelo PS e PSD. No fundo, foram eles que decidiram o que era importante para a Figueira. Com uma agravante: os dois maiores partidos, conluiam-se frequentemente nestes acordos de regime, para que tudo permanecesse sem grandes alterações na sociedade que gizaram. Foi o que aconteceu.

Neste momento, entre os candidatos já assumidos para concorrer às autárquicas de 2017, pelos chamados partidos do "arco da distribuição de tachos", pelo PS temos a evolução na continuidade que levou a Figueira ao estado a que isto chegou. Pelo PSD, temos uma figura política "fresca": Carlos Tenreiro, apareceu na política há 4 anos como candidato a presidente da maior junta de freguesia do nosso concelho.
Neste momento, vive-se a expectativa legitimamente criada pela sua candidatura. 
Dentro em pouco teremos a clarificação. A meu ver irá passar por quem se vier a rodear para o acompanhar na maior aventura política da sua vida.
Vamos lá a ver como vai conseguir lidar com uma classe política medíocre, que continua a existir no PSD figueirense, e que foi responsável pelo desbaratar de uma oportunidade ímpar de desenvolver a Figueira, depois de 1997, que durou até 2009.  

Os eleitores figueirenses à esquerda do PS,  continuam a viver,  por estes dias, momentos de incógnita, sabendo que há limites que não podem ser ultrapassados. 
O meu entendimento do que era melhor para a Figueira, seria a esquerda local aprender a entender-se e a conversar.
Mas, sobre essa matéria, as ilusões que tive, foram perdidas há 4 anos.

"Cidadania"...

"...há concidadãos a quem é adjudicada uma maior responsabilidade porque desempenham funções delegadas pelos cidadãos, estando sob permanente observação da comunidade. É o caso dos políticos mas também das “figuras públicas” ligadas às empresas, aos clubes desportivos e às instituições, cujos comportamentos se replicam e influenciam, quantas vezes de forma anti-pedagógica. Temos a noção de que errar é humano. Mas errar não é mentir deliberadamente, prometendo e não cumprindo. Errar é enganar-se. Praticar cidadania é não prometer o que se não pode cumprir mas é também assumir o engano, o erro e, humildemente, dar conta disso. Custa muito?"

Daniel Santos, hoje no jornal AS BEIRAS.

terça-feira, 7 de março de 2017

"Macaco..."

Acabei de receber o melhor comentário de sempre: acutilante e de um humor crítico fora de série...

Nota de rodapé.
Já tinha dado conta que este blogue se estava a tornar numa jaula... 
Caro comentador: obrigado pelo comentário...
Mas, por favor, não me atire amendoins, pois estou de dieta!

 “É uma desgraça, um escândalo e um ataque imperdoável à democracia” ...

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da  Universidade Nova de Lisboa foi obrigada a cancelar uma conferência de Jaime Nogueira Pinto, agendada para esta tarde, porque um grupo de alunos considerou que a conferência era uma coisa fascista.
Assisto a um crescendo de intolerância que, além de ser criticável e preocupante, ameaça a paz social.
Chegadas as coisas a este ponto, afirmo aos leitores que só vou sair daqui à força.
A liberdade de expressão é um direito constitucional.
E não há ninguém que ponha cobro a isto?..

P.S.
Sei bem quem é Jaime Nogueira Pinto
Sou ouvinte de um programa que passa na Antena 1, Radicais Livres, onde debate com Ruben de Carvalho, a actualidade nacional e internacional, analisada e enquadrada à luz da História. 
Porque é preciso recuar para ver de forma mais abrangente. 
Como sabemos, Ruben de Carvalho e Jaime Nogueira Pinto, têm bases ideológicas opostas. A moderação é de Rui Pego.

Revisão do PDM vai entrar em discussão pública

Tudo na vida tem um ciclo. 
Nós, nascemos, crescemos e morremos. 
As plantas germinam, desabrocham e secam. 
Os concorrentes de reality-shows participaram, deram entrevistas e acabaram a trabalhar numa sapataria ou numa padaria. 
É a ordem natural das coisas. 
A que nem os politicos escapam. 
São eleitos, têm os seus estados de graça e desgraça, os seus problemas, as suas incompetências, as vitórias, reais e fictícias, as suas demissões e remodelações, e por aí fora, até às próximas eleições, que podem ser vencidas ou não, dependendo da vitória o prolongamento da sua longevidade política. 

Tem sido assim, como não podia deixar de ser, com os políticos figueirenses. 
Cerca de 20 anos depois do início do processo (1998), a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) vai entrar no período de discussão pública – 30 dias úteis, entre março e maio. 
A proposta, segundo o que li no jornal AS BEIRAS,  foi aprovada por unanimidade, ontem, na reunião de câmara. 
“O plano [em vigor desde 1994) padece de várias vulnerabilidades e alguns lapsos”, introduziu João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz (PS). 
O autarca, que entrou em funções em 2009, decidiu que a revisão teria de ser feita por técnicos da autarquia, tendo, para o efeito, sido criada uma equipa multidisciplinar, que também concebeu um programa informático para consulta e apresentação de propostas durante a discussão pública. 
João Armando Gonçalves, vereador do PSD, defendeu que “é importante traduzir a informação de uma linguagem técnica para uma linguagem simples”
A autarquia, no entanto, mostrou-se disponível para esclarecer dúvidas e ajudar a elaborar as propostas. Não obstante, o autarca da oposição considerou um “momento feliz” a abertura do processo de discussão pública do PDM.

Vou tentar informar-me melhor sobre esta revisão do PDM, mas pelo andar da carruagem, pirotecnias à parte, tirando "o momento feliz" da abertura do processo à discussão pública, presumo que não haverá grandes motivos para festejar,  se pensarmos seriamente no assunto e sobre o que nos espera... 
O futuro PDM deixa cair os índices de construção nas zonas rurais, passando a basear-se na cércea. Por outro lado, trava a dispersão das zonas habitacionais, concentrando-as nos núcleos existentes. Cria ainda a possibilidade de expansão das actuais zonas industriais e de actividades económicas e contempla novos parques industriais, um no Vale de Murta e outro no Pincho. 
Indagada acerca do assunto por João Armando Gonçalves, a vereadora do executivo camarário Ana Carvalho garantiu que as 10 observações das nove entidades que aprovaram a revisão do PDM de forma condicionada serão corrigidas até ao final desta semana, ou seja, antes do documento seguir para publicação no Diário a República...

Nota de rodapé.
Em abono da verdade, devo dizer que não sei se o próximo PDM vai ser bonito e se a a revisão vai ser boa e bem feita. 
Sei, porém, que houve tempo para um amplo e longo debate público. O que, nestes anos todos –desde 1989 – não aconteceu. E isso não foi só responsabilidade deste executivo. 
Imagino, contudo, que muitas sugestões poderiam ter sido dadas e consideradas... 
Todos sabemos que não é uma tarefa fácil, mas, na Figueira, em 26 anos, vários executivos presididos por 4 autarcas - dois do PS e dois do PSD - não conseguiram realizar a revisão do PDM. 
Agora, vai ter de ser feita, obrigatoriamente. 
Contudo, para isso, alguém teve de decidir. 
E esse alguém não foi a Câmara Municipal da Figueira da Foz: foi o Governo.

Da série esta nossa barra!...


Em declarações ao jornal AS BEIRAS, "o presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral reclama o desassoreamento da barra da Figueira da Foz."
António Miguel Lé defende "que as conclusões do grupo de trabalho para a segurança do acesso ao porto, criado pela tutela das pescas, sejam aplicadas." 
Ainda na mesma peça publicada pelo jornal AS BEIRAS, António Miguel Lé entende "que o presidente da Administração do Porto da Figueira da Foz (Pedro Braga da Cruz) devia gerir apenas o Porto de Aveiro e a infraestrutura figueirense devia ser gerida por figueirenses." 
A administração portuária não comentou as declarações do armador figueirense. 
Contudo, informou "que estão a ser cumpridas as dragagens propostas pelo referido grupo de trabalho, disponibilizando 500 mil euros para o efeito."
Mais: "afiançou que aquela que estava prevista para abril está a ser antecipada."

Nota de rodapé.
Tal como o velho e experiente Manuel Luís Pata, continuo a perguntar-me... 
"Quantos falam do mar, sem o conhecer?"
Vejam e ouçam alguém que sabe do que fala...

Jorge Tocha Coelho, um cidadão atento... (XVII)

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segunda-feira, 6 de março de 2017

Neste momento, as dificuldades são algo de permanente para a NAVAL...


.... finalmente, conseguiu acrescentar no currículo da temporada uma vitória.
Saude-se e registe-se o feito!

Coimbra, uma cidade muito à frente...

Coimbra, a cidade do conhecimento, onde se vê sempre além. 
Coimbra, a cidade onde a sede de conhecimento é imensa.  
Coimbra, a cidade onde a insatisfação é vital e alimenta a capacidade inventiva. 
O  inverso, como sabem os figueirenses, leva-nos à desistência e à conformação. 

Figueirenses: vamos olhar para além do muro que nos puseram à frente.
É esta necessidade de busca que nos mantém interessados e atentos ao que nos rodeia. Vamos olhar para Coimbra...

"Câmara de Coimbra contrata sedutora que incendeia redes sociais"!..
"Entusiasta  e praticante de danças de varão, a estonteante Dânia Neto partilha vídeos onde aparece em poses muito sensuais e mostra todo o seu amor pela “pole dance”, modalidade que por vezes é confundida com o “strip tease”.
Informação veiculada nos meios próprios da autarquia adianta que “Coimbra Pink Move – DesportivaWoman Day” é o nome do evento que a Câmara Municipal de Coimbra está a organizar para celebrar o Dia Internacional da Mulher.
Um evento que terá como embaixadora a actriz Dânia Neto, que junta a dança com actuações musicais dos mais variados géneros, e que vai decorrer no dia 11 de março, das 19h30 às 24h00, na Praça das Bandeiras do Convento São Francisco, acrescenta  a CMC.
A edilidade acrescenta que apesar da entrada ser gratuita, é necessária uma pulseira para aceder ao espaço. As pulseiras devem ser levantadas nos dias 9, 10 e 11 de março, no balcão de atendimento do Fórum Coimbra."

Geminações...

Notícia de sábado passado no jornal AS BEIRAS
Nota de rodapé.
O que se tem feito, ao longo dos anos, para aprofundar estas geminações?

A natureza

Foto João Filipe Carronda Antunes
Não digam que, nesta altura, não há coisas belas na natureza.
É verdade, que o tempo não está para flores, mas a natureza desconhece ditos! 

A natureza é sempre linda. 
E ela aí está para que possamos sorrir.
Apesar do tempo não estar para flores...

Em breve, teremos o tempo em que me sinto bem e confortável - a primavera - e  a natureza voltará a cobrir-se com as suas cores novas. 
Na natureza, o que mais admiro é esta inesgotável capacidade de resistência e a permanente promessa de rejuvenescimento!

Para o cota que está na foto, a esperança de vida e de resiliência tem-se alargado tanto que, qualquer dia, rivaliza com a natureza!
A primavera, é a renovação...

Contudo, nós os humanos, infelizmente, realisticamente sabemos que não temos a capacidade de renovação da natureza.
Com o passar do tempo acabamos por definhar e morrer! 
O pensar faz-me bem: dá para recriar o real, colorindo ainda mais o que agora vivo com felicidade e agrado.

Humor negro!

"Livro Branco da Figueira", é uma crónica de Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, hoje publicada no jornal AS BEIRAS
Gostei de ler. 
Na Figueira, felizmente, há quem esteja na escrita e na política activa com educação e senso de humor. 
Na Figueira, depois de 40 anos a brincar com a gente, PS + PSD já se deviam sentir um pouco fartos...  
Confesso que nunca fui apreciador do "mais do mesmo" e, muito menos, admirador do seu humor...
Mas, eles não se cansam. E, passados 40 longos anos, querem continuar o "mais do mesmo"...
Esta cidade tem algo de muito especial. 
A explicação, possivelmente, terá a ver com o tipo de luz que temos, único e resplandecente,  que lhe é dado, não pelos imensos espelhos de água naturais, que são o estuário do Mondego,  que a bordeja de leste a oeste, ou do Atlântico, que lhe define a linha do horizonte a oeste, mas sim, pelo espelho de água junto ao Forte de Santa Catarina, magnífico e  perfeito, como são todas as obras do actual presidente da câmara,  que permitiram que em pouco mais de sete anos, tivesse sido possível estender a todo o concelho o reflexo radioso e pujante de uma governação camarária com a assinatura de João Ataíde e da sua extraordiária equipa de colaboradores.

Mas vamos ao que interessa. 
Gosto pouco de chefes. Contudo, reconheço que as lideranças são imprescindíveis. 
É bonito ver uma equipa a funcionar, a fazer parecer fácil aquilo que é bem difícil de conseguir! 
Na Figueira, como sabemos, isto anda sobre rodas! 
Quando a excelência, a cultura, a competência e a inteligência resolvem dar as mãos e formar uma equipa para liderar o concelho, os resultados aparecem com naturalidade.
A realidade, em si, não será totalmente interessante. 
Interessante é aquilo de que os mais atentos se apercebem, aquilo que os criativos imaginam, aquilo que os mais astutos conseguem vislumbrar!
Basta de realidade. Venham mais sonhos.

Vamos, então,à leitura da crónica.
"Os Livros Brancos surgem normalmente na sequência de Livros Verdes, tendo estes como fi nalidade lançar um processo de consulta, o mais abrangente possível quanto aos contributos, mas que proporcione a defi nição de uma Estratégia Global e de um Plano de Ação numa área específi ca, para que haja de facto consequências práticas impactantes e duradouras. Há cerca de três anos, a Figueira assistiu à apresentação, discreta q.b. vá-se lá saber porquê, de um “Plano estratégico de desenvolvimento”, documento sem grande coerência interna, vago e incompleto em diversas áreas, o qual duvido que alguma vez tenha sido considerado na defi nição de qualquer ação que se tenha empreendido desde então – referi na altura que estivemos à espera da Obra-prima e saiu-nos a prima do Mestre-deobras… Mesmo que, num cândido exercício de boa vontade, possamos considerar o PED uma espécie de Livro Verde, seria muito interessante aproveitar estes próximos seis meses para elaborar, entre todos os que se proporão liderar os destinos do Concelho, um verdadeiro Livro Branco da Figueira, o qual possibilite efetivamente resolver a equação “melhorar a vida de quem cá vive e/ou trabalha – tornar mais apetecível a estadia a quem nos visita para que queira ansiosamente voltar” (ou seja, na Figueira podemos ser felizes). Utopia? Impossibilidade? Loucura? Infantilidade? Ou será esta a altura decisiva para ir à procura, de novo, do futuro?"

Haja bom senso...

Vou citar a página do facebook do Município  da Figueira da Foz.
"A decorrer em Nogent sur Marne uma reunião de trabalho sobre "Turismo e Economia" no âmbito da visita da delegação figueirense. O Grupo da Leirosa encontra-se igualmente presente na cidade."
Hoje vou ser bonzinho, vou ter bom senso, vou ser equilibrado, vou ser um santinho!..
Pouco mais tenho a escrever, a não ser afirmar que é  triste, mas vai sendo verdade,  que de uma forma geral, o que vou vendo dos políticos que governam a Figueira, enfastia-me cada vez mais. 
Ou estou mais exigente ou estou cada vez mais desiludido.
Talvez seja um pouco das duas, mas parece-me que a componente da desilusão está a prevalecer...
isto está a ser cada vez mais mau...
Resta-me o consolo de ter a consciência tranquila: nunca levei ninguém para o mau caminho...
Cito, desta vez, Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara Municipal da Figuiera da Foz.
"Ficará por explicar como uma cidade localizada na periferia de Paris pode contribuir para o modelo de desenvolvimento do turismo e da economia que se pretende para um concelho como o nosso, situado no litoral e de características completamente diferentes..."
Quem souber, que explique...

domingo, 5 de março de 2017

Não me peçam para mudar...

"Mau feitio aumenta esperança de vida."
Não há certezas de nada, vivemos num mundo em completa mudança. O que hoje é dado como líquido, amanhã não passa de uma esperança desfeita. 
"A investigação envolveu mais de seis mil pessoas e conclui que reprimir as emoções acelera a pulsação e a transpiração o que aumenta as probabilidades de hipertensão,  doenças cardiovasculares, cancro ou probelmas nos rins.
A necessidade de controlo e o comportamento defensivo são os principais fatores que levam algumas pessoas a reprimir o que sentem, explicam os cientistas Marcus Mund e Kristen Mitte ao jornal britânico Daily Mail.
Por outro lado, quem diz o que pensa, e é conhecido por ter mau feitio, corre menos riscos, de acordo com os investigadores."
Numa manifestação em Coimbra, em de março de 2013, contra o PAF
Pois... 
A vida, com esperança, é tudo menos linear. 
Sabemos que, por vezes,  é tramada! 
Se, por escrever isto,  pensam que estou fartinho dela,  enganam-se. 
Temos é que saber valorizar o que é importante.
E o é importante é sermos naturais.
A naturalidade tem a ver com a verdade, com o ser-se genuíno, com um amor próprio e um ego que não se inferioriza perante a crítica maliciosa e maldosa dos outros. 
A naturalidade é sermos nós. 
Pergunto: há alguém mais importante que nós?

O retrato de um concelho


MARÇO DE 2017: ESTÁDIO MUNICIPAL JOSÉ BENTO PESSOA, FIGUEIRA DA FOZ...
"O que é que vos ocorre dizer?", pergunta na sua págima do facebook o Luis Manuel Ribeiro.

Bradamos indignados? 
Contra quem?..
A culpa é, absolutamente e só, nossa. 
Temos a programação merecida...
Não sendo, de todo, o maior problema da Figueira, este é um retrato do nosso concelho.
Está a  envelhecer. 
Está sem empresas e sem trabalho. 
Está com uma juventude, na sua maioria,  resignada e sem futuro. 
Está a ser politicamente gerida por um executivo politicamente inqualificável e inadjetivável. 
Está sem oposição às politicas do executivo, porque esta oposição tem telhados de vidro. 
Está sem justiça,  grassa a impunidade e o "xico-espertismo" é recompensado.
Está  sem rumo.
Está a agonizar dia a dia e sem esperança.
Está destroçado.
No fim desta “aventura politica”, veremos as ruínas que sobram...

Em 2017, Março, ou não é  este o meu concelho, ou não conheço nada do meu concelho.
Li um estudo, há anos, em que os psiquiatras concluiam que, uma em cada quatro pessoas tem alguma deficiência mental. 
Vou ficar de  olho em três dos meus amigos. 
Se eles me parecerem normais, só posso tirar uma conclusão: o doido serei eu. 

"Joaquim Gil - Um homem de causas"

Foi um conhecido advogado, com escritório em Coimbra e Figueira da Foz, que exerceu uma intensa actividade cívica. 
O advogado Joaquim Gil, foi vítima de morte súbita, a 8 de Janeiro de 2105. Tinha 60 anos.
Recorde-se que Joaquim Gil, foi o último Director do extinto jornal o Figueirense.
O livro póstumo que lhe é dedicado, “Joaquim Gil – Um homem de causas”, será apresentado no próximo dia 15, pelas 18H00, no restaurante Picadeiro.

EXPOSIÇÃO EVOCATIVA DOS CEM ANOS DO NASCIMENTO DO PROFESSOR LUÍS DE ALBUQUERQUE, MATEMÁTICO E HISTORIADOR DA NÁUTICA DOS DESCOBRIMENTOS

PROFESSOR LUÍS DE ALBUQUERQUE 
Amanhã, 6 de março de 2017 (segunda-feira), pelos 18.00 horas, vai abrir ao público, na Figueira da Foz, no espaço da galeria de exposições da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião (antigos "Lavadouros da Vila de Buarcos"), uma exposição evocativa da efeméride dos CEM (100) ANOS DO NASCIMENTO DO PROFESSOR LUÍS DE ALBUQUERQUE (1917-1992), o matemático e historiador da Universidade de Coimbra (FCTUC) que foi o maior de todos os especialistas da Náutica dos Descobrimentos Geográficos Portugueses, e patrono do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque (CEMAR) desde que esta associação científica privada sem fins lucrativos foi fundada na Figueira da Foz, com sede legal no Forte de Santa Catarina, no ano de 1995.

sábado, 4 de março de 2017

Só num país especialista em burocracia...

Os diversos  "poderzinhos" precisam da burocracia, para sobreviverem. 
Por issso são difusos...
O cidadão raramente conhece os caminhos para a solução dos seus problemas. Por vezes, até eles, os tais burocratas dos "poderzinhos" se confundem. 
Recentemente o "Ambiente lançou concurso de obras na Figueira da Foz em jurisdição alheia"!..
Segundo o jornal Público, o projecto, que não foi tornado público, foi apresentado pela APA no final de 2016, internamente, à autarquia da Figueira da Foz, mas não à administração do porto, que o desconhecia.
Questionado pela Lusa sobre se a Agência Portuguesa do Ambiente não conhece a sua área de intervenção, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, respondeu com a realização de uma reunião, agendada para quinta-feira, na Figueira da Foz, em que "vão ser dirimidos alguns assuntos que eventualmente ainda possam merecer reserva relativamente à anunciada intervenção".
"Espero que se conciliem as vontades no sentido de ultrapassar alguma dúvida que possa existir sobre o tema", disse o governante, admitindo, no entanto, que a reunião "eventualmente deveria ter ocorrido" antes do lançamento do concurso público.
"Embora haja uma boa delimitação do domínio público hídrico, daquilo que são áreas afetas a cada um dos fins, admito que em alguma circunstância possam ocorrer episódios dessa natureza [conflito de jurisdição]. O que me parece mais relevante enfatizar é esta vontade De as pessoas se sentarem à mesa e estabilizarem uma solução consensual. Sendo todas elas entidades públicas, julgo que esse exercício não será difícil", argumentou Carlos Martins.
Também o presidente da Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF), Braga da Cruz, destacou a reunião da próxima semana e afirmou que o ocorrido deriva de existirem em Portugal "muitas entidades a intervirem sobre os mesmos territórios, um mal que já foi diagnosticado há muito tempo".
"Felizmente que nos damos bem e nos conseguimos entender, mas é um bocado fruto da própria complexidade da administração pública", argumentou.
Braga da Cruz frisou que o encontro com os responsáveis da APA e da autarquia da Figueira da Foz vai incidir sobre este caso, mas também sobre outras intervenções relacionadas com a erosão costeira e requalificação da zona do Cabedelo "exactamente para evitar uma situação análoga".
"Estas coisas dão sempre ensinamentos e por isso vamos reunir para articular as posições conjuntamente, previamente, para darmos passos seguros", argumentou.
Por seu turno, a vereadora Ana Carvalho lembrou que a autarquia não tem jurisdição naquela zona, mas efectuou "pressão" junto das entidades estatais "para que a obra se faça".
Ana Carvalho minimizou o conflito de jurisdição entre a APA e a APFF, alegando que "são duas entidades do Estado" e argumentando que as entidades públicas, Estado ou autarquias, "podem lançar concursos" em zonas onde não têm jurisdição, mas "não podem é adjudicar e iniciar obra em seara alheia" sem licença.
Já sobre o calendário dos trabalhos, o concurso público prevê seis meses de obra e fontes autárquicas declararam que os trabalhos se iniciavam este mês, levando a que, se assim acontecer, possam coincidir com a época balnear numa das praias mais concorridas da Figueira da Foz, à qual afluem milhares de pessoas por dia.