O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
"Fomos pioneiros na afirmação da cidade como espaço de festejos" - João Ataíde, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Nota de rodapé. "Abobrinha", via o sítio dos desenhos.
"O país continua
longe do equilíbrio
financeiro, a dívida
externa persiste. A nível
local passa-se o mesmo,
a dívida da Câmara
Municipal tem que ser
paga. Face a esta situação
parece pouco adequado
que a despesa aumente
em ano de eleições (
2017 ) e que a Câmara
resolva prescindir de
receita (IRS): 1,2 milhões
de euros. Será que não há
necessidade de investimento
no concelho? Está
tudo feito? E a promoção
da economia, apoios
sociais, pagamento da
dívida, etc? No mesmo registo a
Câmara Municipal iniciou
a “reversão das medidas
de poupança iniciadas
em 2010”. Na iluminação
pública “religam-se”
centenas de postes de
iluminação em zonas não
habitadas, em caminhos
não utilizados e mantendo
tecnologias ultrapassadas
(globos em vapor
de sódio). Dezenas de
milhares de euros desperdiçados
em energia eléctrica cujo consumo
não aproveita a ninguém. O caminho seria investir
bem, modernizar,
substituir as luminárias
ineficientes, dar melhor
iluminação a passadeiras,
vias perigosas, intersecções com elevado
número de acidentes,
troços com circulação
pedonal. Mas, prevalece
o facilitismo, “religa-se
tudo, sem critério” que
há eleições em 2017. O executivo municipal,
neste segundo mandato
( 2013-2007 ) está
diferente. Políticas sem
eficiência, manifestando
um populismo (redução
dos impostos, aumento
da despesa) que pensá-
vamos só existir noutras
forças políticas, mais à
direita do PS." João Vaz, na sua habitual crónica dos sábados no jornal AS BEIRAS.
O Pai Natal chegou esta manhã ao Jardim do Natal, na Figueira da Foz. O Jardim do Natal decorre de 3 a 24 de Dezembro. João Ataíde, mesmo já como presidente da Câmara da Figueira teve a fase - presumo que tenha passado mesmo pela fase... - em que não acreditava no Pai Natal... O tempo foi passando e, entretanto, o mesmo João Ataíde começou a acreditar no Pai Natal... Passaram mais dois ou três anos e, ainda o mesmo João Ataíde, começou a parecer-se com o Pai Natal... Em 2016, véspera das autárquicas de 2017, o mesmo João Ataíde já se confunde, ele próprio, com o Pai Natal!
Tal como ao "mendigo" da foto acima, também a mim é difícil fugir à quadra que se aproxima.
Portanto, desde já, ficam os meus votos para que tenham o Natal que queiram ou possam ter... Contudo, e esse é o meu sincero desejo, sempre o melhor possível! Natal, para mim, acaba por ser um dia, não triste, mas melancólico, pois a saudade assalta. É um dia em que a ausência dos que já partiram, dói mais ainda. É um dia em que não há conforto para quem o perdeu. É um dia em que tudo pode magoar ainda mais. Nem todas as datas são comemoráveis. O natal é uma delas. A meu ver, o consumismo, o desperdício, o sorriso de circunstância - resumindo, a hipocrisia em que transformaram o que era o Natal, não é para comemorar. E depois, na Figueira temos a cereja em cima do bolo. Numa cidade que apagou, pelo menos, metade das lâmpadas de iluminação pública para poupar, chegados a esta época, temos as ditas iluminações de Natal! Isso também me irrita: ao menos, dessem-lhe o nome correcto. Chamassem-lhe iluminações comerciais, já que só surgem para apelar ao comércio. Este apelo desmedido ao consumismo, num mundo que tanto precisa de uma melhor distribuição da riqueza, é uma afronta a quem tenha um sentido mínimo de humanidade.
Nota de rodapé. Quem não tiver algum pulmão, desista desde já, pois a subida vai ser difícil. Isto vai doer a valer. Já agora, mais uma informação sobre política partidária. A Assembleia de Secção do PSD, da Figueira da Foz, reúne hoje, pelas 21h30m, na sede sita na Rua da Liberdade, nº. 6, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Informações; Análise da situação política. Os motores das máquinas estão a aquecer... Eleições a quanto obrigas!
Homem: O que é que te apetece? Mulher: Sei lá, talvez uns administradores competentes.
Homem: Vamos nisso, traga-me uns administradores competentes!
Empregado: Administradores competentes e com declaração não temos.
Mulher:Então dê-me o Paulo Macedo mais o Rui Vilar
Este país vai de mal a pior e quando em vez de quererem conhecer os currículos de um gestor de um grande banco os nossos políticos querem conhecer e tornar públicos o seu património só pode ser por estarem parvos ou doidos. O mais grave é que da extrema-direita à extrema-esquerda todos ficaram felizes. Quem não tem razões para festejar tanto oportunismo, tanto jogo baixo, tanto movimento de lóbis, tanta corrupção ética é o país e os portugueses. Com a aproximação do Natal todos precisamos de uns copinhos de Aldeia Nova, nada como sermos tratados como perus para que suportemos tudo aquilo a que assistimos na CGD. Aliás, se é para matar o banco também lhe podem dar dois copinhos de aguardente. Via Jumento
"Gilberto Ferreira tem 61 anos e vive numa casa, na Fontela, Vila Verde, que pode ruir a qualquer momento. Parte do telhado já caiu, o soalho há muito que desapareceu e, quando chove, nem os oleados evitam a inundação. Não tem electricidade nem água. O antigo armador de ferros da construção civil recebe 180 euros do Rendimento Social de Inserção. «Deixei de trabalhar para tomar conta da minha mãe [que faleceu há oito anos]. Com esta idade, ninguém me dá trabalho», disse a Jot´Alves do jornal AS BEIRAS. Nesta notícia, sem puxar muito pelos pormenores, surgem logo 4 coisas. A saber: o desemprego, a miséria, a pobreza e a solidão...
"Em 2001 tive de escolher entre continuar na Câmara da Figueira da Foz e ser candidato a um segundo mandato ou aceitar o convite/solicitação de Durão Barroso, então presidente do PSD, para ser candidato a presidente da Câmara Municipal de Lisboa. As sondagens davam-me, na altura, mais de 70 por cento dos votos se me recandidatasse na Figueira e os estudos de opinião sobre Lisboa apontavam para uma derrota com vitória de João Soares. Aconteceu-me algo de parecido agora, com o convite que me foi feito pelo meu partido – e que já foi confirmado pelos seus responsáveis – para me candidatar de novo à Câmara Municipal de Lisboa. Desta vez, fiz uma opção diferente e optei por continuar onde estou. Seria para mim praticamente impossível dizer na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que a trocava pela Câmara Municipal da mesma cidade. As responsabilidades que tenho na minha vida pessoal, familiar e profissional privada também não facilitavam uma resposta afirmativa. Mas foi a ligação ao trabalho que está a ser desenvolvido na Misericórdia que mais pesou na conclusão a que cheguei. Considero um privilégio poder continuar a servir os que mais precisam nesta instituição com uma tão relevante história. Hão de compreender que não me é indiferente ser de novo convidado, quinze anos depois da primeira vez, para concorrer a presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Depois de ter vencido em 2001, recusaram-me a possibilidade de uma candidatura em 2005. Convidaram-me em 2009 e aceitei. Puseram- -me a questão em 2013 – a concelhia –, eu disse que não, e agora foi o que é público. Já noutras ocasiões lembrei que a vida é feita de escolhas e privilegiado é quem pode decidir entre dois caminhos fantásticos. Sou grato a quem me convidou, mas esta é a decisão que me faz ficar bem com a minha consciência." Pedro Santana Lopes, via CM Nota de rodapé. Pois... Doutor Santana Lopes: continue então o trabalho, preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque a sua consciência é o que você é. A sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles. Já Oscar Wilde dizia que "consciência e cobardia são realmente a mesma coisa. Consciência é o nome comercial da firma - eis tudo!"
Hoje, no Diário de Notícias, pode ler-se que Santana Lopes, "antigo líder do PSD quer ficar na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e deixou o partido descalço na capital." Na notícia hoje publicada no DN, pode ler-se ainda que Santana Lopes tornou pública a decisão de não avançar para a Câmara de Lisboa numa entrevista que sairá na edição de amanhã do Expresso! "Não serei candidato à Câmara de Lisboa". Mas, de harmonia com a notícia que temos estado a citar, "foi na quarta-feira que a terá comunicado a Passos Coelho e ontem ao presidente da concelhia de Lisboa do PSD, Mauro Xavier, ao líder da distrital Miguel Pinto Luz, e ao coordenador autárquico do PSD, Carlos Carreiras." Tudo isto não passa do espectáculo em torno de Santana Lopes. Neste País, todos sabiam, incluindo eu, pelo menos, desde 18.07.2016, que Pedro Santana Lopes não pretendia ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa nas próximas eleições autárquicas de 2017. Na altura, em declarações ao Expresso, "Santana Lopes referiu que não pretendia condicionar a estratégia do PSD e acrescentou que o dossiê está bem entregue a Pedro Passos Coelho. O ex-presidente dos sociais democratas considera que os convites merecem uma profunda reflexão, mas que nem sempre são compatíveis com os tempos mediáticos e da política." Portanto, Santana Lopes não ser candidato à Câmara de Lisboa, neste momento, não é notícia. Notícia, seria o contrário: ele ser candidato.
Portanto, "não se esqueçam de que Portugal teve um primeiro-ministro que descobriu a pólvora, se os portugueses passassem a ganhar metade e as empresas tivessem mais lucros e menos impostos Portugal seria um país competitivo, tão competitivo que até foi para o Japão garantir que em poucos anos sereia mesmo um dos mais competitivos do mundo. Como o objectivo era desvalorizar o factor trabalho socorreu-se de todas as artimanhas para que quem tinha salários ganhasse cada vez menos e trabalhasse cada vez mais. Começou pela Função Pública, inventou um desvio colossal, que mais não era do que o buraco financeiro da Madeira, e cortou-lhes no vencimento. Depois de tratar dos funcionários foi aos do sector privado, a ideia era aumentar-lhes a TSU e dá-la aos patrões. Só que o povo não deixou e em vez disso aumentaram o IRS, para depois diminuírem o IRC." Para continuar a ler, clicar aqui.
O plástico é uma praga na sociedade em que vivemos. Invadiu tudo: temos a comida de plástico, temos os copos de plástico, e até o dinheiro de plástico... Mas há mais: até temos pessoas de plástico... E, nos dias que correm, o que é mais grave, até as quecas já não dispensam o plástico!..