Nota de rodapé.
Se uma frase pode, com alguma aproximação, sintetizar o que já se sabia sobre o político que a profere, esta consegue-o de uma forma bem explícita.
Poderão pensar que é redutor, mas sinceramente acho que não. Não podemos saber tudo e se conseguirmos atingir algo, como foi o caso, já é um passo enorme.
Como contaponto ao pensamento político de João Ataíde, recordo uma entrevista do Engenheiro civil Mário Alves, publicada pelo jornal Público em 20/06/2010 .
Leiam aquilo que pensa João Ataíde e leiam o que pensa o Engenheiro civil Mário Alves e retirem as vossas conclusões.
Como é que se dificulta a "vida" do transporte individual nas cidades para tornar mais apetecíveis os transportes públicos e os modos suaves de mobilidade?
Existem muitas formas de o fazer. O estacionamento deve ser gerido com rigor e de forma a aceitar que todas as cidades têm limites de capacidade. O espaço público é um bem muito escasso e o automóvel é uma das máquinas mais ineficientes e mortíferas jamais inventadas. Um espaço público confortável, livre de obstáculos, com árvores e bancos para descansarmos e seguro, é condição essencial para que o sistema de mobilidade da cidade funcione com eficácia - os peões são a argamassa de um sistema de transportes públicos eficaz e economicamente saudável. Preparar a cidade para pessoas com mobilidade reduzida faz com que a cidade fique melhor e mais confortável para todos. Infelizmente não se conseguirá equilibrar um sistema com graves problemas agradando a todos.
As cidades portuguesas têm estado desatentas em relação à mobilidade pedonal?
Muitos equipamentos do Estado seguem modelos modernistas: grandes superfícies fora das áreas urbanas - temos campi universitários ou hospitais aos quais é praticamente impossível chegar a pé, e estão sempre rodeados de grandes áreas de estacionamento. Temos também grandes superfícies comerciais com milhares de lugares de estacionamento e rodeados de anéis de auto-estrada e vias rápidas. Para agravar a situação continua a persistir a ideia entre muitos técnicos e políticos que é possível resolver os problemas de congestionamento com mais capacidade da rede viária ou mais estacionamento. Isto são formas de apagar um fogo usando gasolina. Mas começam a existir bons exemplos.
Onde?
Almada, com um plano de mobilidade pioneiro em Portugal, tem agora um centro bem servido por um metro de superfície, com passeios largos e áreas de fruição pedonal. O Porto, com as intervenções no espaço público para a capital europeia da cultura, conseguiu alguns espaços de grande qualidade, assim como foi assimilando que a forma mais eficaz de reconquista do espaço público é a construção do metro à superfície. Portimão também tem tido uma intervenção muito consistente no que diz respeito a medidas de acalmia de tráfego e segurança para os peões.
Não tem sido devidamente acautelado o impacto dessas opções urbanísticas no domínio da mobilidade?
De forma alguma. É uma responsabilidade política que passou a ser considerada uma responsabilidade individual. Quem compra mais metros quadrados sem acesso a transportes públicos considera-se simplesmente que está a exercer a sua liberdade individual de consumidor. Os impactos e consequências deixaram de ser preocupação do Estado a não ser quando as consequências chegam aos anuários estatísticos. Da mesma forma, as autarquias e o Estado negoceiam a localização de grandes superfícies comerciais com milhares de lugares de estacionamento e cujo único acesso realista é o automóvel. Este tipo de opções não só exacerba a dependência das famílias ao consumo do automóvel como esvazia os centros urbanos de actividades económicas e emprego.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
O plural de partido do centrão, é quadrilha...
Que "a democracia tem um custo"
vai ser o argumento a atirar à cara de quem está contra o fim
das restrições ao financiamento público dos partidos, no país
onde desde 2009 o sector privado tem os salários congelados ou sofre
aumentos simbólicos entre os zero virgula alguns e o um por cento.
Logo seguido do inevitável "populista!"...
E que tal (ao menos...) um pouco de pudor e alguma prudência?..
Só consigo ser respeitoso quando não entendo nada... (II)
Portanto, “deixa cá ver se percebi outra vez.”
Escândalo?
Vergonha?
Nada disso: foi no Governo de Pedro Passos Coelho.
Alguma
razão terá tido.
"Evolução" na continuidade...
Nota de rodapé.
Mais do mesmo.
O enorme potencial da Figueira, ano após ano, executivo camarário, após executivo camarário, continua a não ser devidamente aproveitado por quem tinha a obrigação de o fazer!
É uma pena, mas é assim há dezenas de anos...
Enquanto quem vai passando pelo poder na Figueira não olhar globalmente para o concelho e exercer a governação da cidade e do concelho em função dos interesses - lojas, capelinhas, mercearias, seitas, amigos e outras minorias privilegiadas... - instalados, não passamos do tal ramerrame de que fala hoje no jornal AS BEIRAS o Rui Curado da Silva.
A Figueira continua a "evoluir" na continuidade...
Seria tão bom que os figueirenses tivessem memória.
Seria a partir dela que tudo poderia ser reconstruído.
Ela - a memória - é a nossa base de sustentação.
Mais do mesmo.
O enorme potencial da Figueira, ano após ano, executivo camarário, após executivo camarário, continua a não ser devidamente aproveitado por quem tinha a obrigação de o fazer!
É uma pena, mas é assim há dezenas de anos...
Enquanto quem vai passando pelo poder na Figueira não olhar globalmente para o concelho e exercer a governação da cidade e do concelho em função dos interesses - lojas, capelinhas, mercearias, seitas, amigos e outras minorias privilegiadas... - instalados, não passamos do tal ramerrame de que fala hoje no jornal AS BEIRAS o Rui Curado da Silva.
A Figueira continua a "evoluir" na continuidade...
Seria tão bom que os figueirenses tivessem memória.
Seria a partir dela que tudo poderia ser reconstruído.
Ela - a memória - é a nossa base de sustentação.
Recordá-la no presente não é
sinónimo de saudosismo, mas uma atitude de sobrevivência.
Até as más memórias nos são
úteis...
Neste caso, ou se seriam!...
A um ano das autárquicas de 2017
Até este momento, o único candidato conhecido e assumido às autárquicas de 2017 à Câmara Municipal da Figueira da Foz, é o dr. João Ataíde.
Não foi proposto por ninguém, foi ele próprio que se apresentou.
Porém, depois de praticamente 7 anos no poder, continua a não se lhe conhecer uma ideia estruturante sobre e para a Figueira e o concelho.
Que a cidade e o concelho têm potencial, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm praias com vento, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm o rio Mondego, já sabíamos, obrigadinho
Que o concelho tem lagoas, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um porto comercial, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um porto de pesca, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um hospital, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm a serra da Boa Viagem, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm o CAE, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade tem um casino, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade tem um jardim municipal (sem coreto...), já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm no Cabedelo um potencial enorme nos desportos de ondas, já sabíamos, obrigadinho.
Que o concelho tem a mais alta taxa de desemprego do distrito, já sabíamos, obrigadinho.
Mas sabemos mais: nada disto, a não ser a falta do coreto no jardim municipal, pode ser imputado aos 7 anos de mandato já cumpridos pelo dr. João Ataíde.
O que vai valer em 2017 - e é nisso que pode confiar o dr. João Ataíde - é a memória curta dos eleitores do concelho da Figueira da Foz!
Não foi proposto por ninguém, foi ele próprio que se apresentou.
Porém, depois de praticamente 7 anos no poder, continua a não se lhe conhecer uma ideia estruturante sobre e para a Figueira e o concelho.
Que a cidade e o concelho têm potencial, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm praias com vento, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm o rio Mondego, já sabíamos, obrigadinho
Que o concelho tem lagoas, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um porto comercial, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um porto de pesca, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um hospital, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm a serra da Boa Viagem, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm o CAE, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade tem um casino, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade tem um jardim municipal (sem coreto...), já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm no Cabedelo um potencial enorme nos desportos de ondas, já sabíamos, obrigadinho.
Que o concelho tem a mais alta taxa de desemprego do distrito, já sabíamos, obrigadinho.
Mas sabemos mais: nada disto, a não ser a falta do coreto no jardim municipal, pode ser imputado aos 7 anos de mandato já cumpridos pelo dr. João Ataíde.
O que vai valer em 2017 - e é nisso que pode confiar o dr. João Ataíde - é a memória curta dos eleitores do concelho da Figueira da Foz!
Na Figueira, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...
Na Figueira quase toda a gente tem medo de assumir a sua opinião.
Contudo, numa cidade democrática, ter e dar opinião deveria ser a coisa mais banal.
Quem não assume dar opinião, desconhece que uma opinião é isso mesmo: uma opinião.
Numa cidade democrática, a convivência saudável permitiria, exactamente, que se exprimissem livremente diferentes gostos, opiniões e pontos de vista.
Numa cidade democrática, isso seria naturalmente aceite como fazendo parte das liberdades e direitos de cada um de nós.
Contudo, na Figueira, desde que me lembro, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...
Na Figueira, sempre me preocupou a falta de opinião informada.
As pessoas desconhecem e, mais que isso, não querem saber de factos que acontecem na política local e são fundamentais para as suas vidas.
Este desconhecimento irrita-me...
Numa cidade que ser quer moderna, a divergência de opinião entre pessoas nunca deveria ser motivo de preocupação.
A diversidade é fecunda e criadora.
Preocupante, é o menor respeito que o poder sempre demonstrou pela opinião discordante.
O pensamento único, sempre limitou e estreitou as soluções para os problemas que a Figueira precisa de resolver...
Mas, isso, interessa a alguns...
Contudo, numa cidade democrática, ter e dar opinião deveria ser a coisa mais banal.
Quem não assume dar opinião, desconhece que uma opinião é isso mesmo: uma opinião.
Numa cidade democrática, a convivência saudável permitiria, exactamente, que se exprimissem livremente diferentes gostos, opiniões e pontos de vista.
Numa cidade democrática, isso seria naturalmente aceite como fazendo parte das liberdades e direitos de cada um de nós.
Contudo, na Figueira, desde que me lembro, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...
Na Figueira, sempre me preocupou a falta de opinião informada.
As pessoas desconhecem e, mais que isso, não querem saber de factos que acontecem na política local e são fundamentais para as suas vidas.
Este desconhecimento irrita-me...
Numa cidade que ser quer moderna, a divergência de opinião entre pessoas nunca deveria ser motivo de preocupação.
A diversidade é fecunda e criadora.
Preocupante, é o menor respeito que o poder sempre demonstrou pela opinião discordante.
O pensamento único, sempre limitou e estreitou as soluções para os problemas que a Figueira precisa de resolver...
Mas, isso, interessa a alguns...
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Só consigo ser respeitoso quando não entendo nada...
Portanto, "deixa cá ver se percebi?"
As mesmas pessoas que aplaudiram o
“brutal aumento de impostos” para quem ganhava mais de 800 euros,
as mesmas pessoas que aplaudiram o corte das transferências sociais
que afectou os mais pobres entre os pobres no Governo
anterior, essas pessoas agora berram e esperneiam porque alguém
falou em tributar imóveis de valor superior a 500 mil euros.
É isto, não é?
Nada mudou. Houve apenas uma pequena interrupção...
Ainda bem que o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho já não vai apresentar o livro "Eu e os Políticos", de José António Saraiva.
Também a editora da obra, a Gradiva, optou por cancelar a cerimónia de lançamento, por receio de acicatar ainda mais os ânimos.
Ainda bem que a habitual casmurrice de Passos Coelho, desta vez, foi vencida pelas críticas...
Agora, Passos e Saraiva devem estar a viver o momento da raiva...
Mas, fizeram bem...
A raiva passa, mas a merda que a gente faz, por causa dela, não.
Como se nota palavra dada é palavra honrada!
E o triste, é que o triste, foi 1º. Ministro escolhido pelos portugueses...
E quer voltar a ser!
Também a editora da obra, a Gradiva, optou por cancelar a cerimónia de lançamento, por receio de acicatar ainda mais os ânimos.
Ainda bem que a habitual casmurrice de Passos Coelho, desta vez, foi vencida pelas críticas...
Agora, Passos e Saraiva devem estar a viver o momento da raiva...
Mas, fizeram bem...
A raiva passa, mas a merda que a gente faz, por causa dela, não.
Como se nota palavra dada é palavra honrada!
E o triste, é que o triste, foi 1º. Ministro escolhido pelos portugueses...
E quer voltar a ser!
Quem manda conta com o estilo blasé da Figueira... Isto é, conta com um ovo que ainda está no cu da galinha...
Transcrevo um postagem de Teo Cavaco no facebook.
"Hoje a minha Figueira faz 134 anos como Cidade - porque muito a amamos, não podemos permitir que a CMFF tenha mandado os seus funcionários fazer isto!... Ali não existia garagem, e o arquiteto e o proprietário sabiam da existência da amoreira, que já lá está há pelo menos 10 anos. Para a comemoração desta efeméride, não teria sido melhor mandar plantar 134 árvores do que fazer um "favor" destes a um privado?!... Com tanto espaço verde para cuidar no nosso Concelho, continuará a valer tudo?!... Apesar deste (des)governo, parabéns, Figueira da Foz!"
As fotos que saquei daqui e publico abaixo, falam por si. Para ver melhor clicar na imagem.
Nota de rodapé.
Permitam-me uma certa liberdade de escrita, para poder dizer que gostaria de viver numa Figueira que fosse uma cidade com ar livre, onde desse gosto respirar, em que houvesse uma sensação de liberdade no ar. E, já agora, contentamento e movimento. Enfim, vida...
Mas, a Figueira, para a maioria dos seus habitantes, deixou de ser assim há tempo.
Tempo demais.
A Figueira tornou-se em mais uma cidade tradicional portuguesa.
Uma cidade em que as coisas acontecem, quando podem acontecer.
Uma cidade demasiadamente hierarquizada.
Uma cidade mansa e obediente...
E os sinais visíveis nos últimos 6 anos indicam que é assim que querem que ela continue e permaneça.
Todavia, ainda não perdi totalmente a esperança que a Figueira torne a ser uma cidade viva, apesar deste estilo blasé que nos querem impor...
"Hoje a minha Figueira faz 134 anos como Cidade - porque muito a amamos, não podemos permitir que a CMFF tenha mandado os seus funcionários fazer isto!... Ali não existia garagem, e o arquiteto e o proprietário sabiam da existência da amoreira, que já lá está há pelo menos 10 anos. Para a comemoração desta efeméride, não teria sido melhor mandar plantar 134 árvores do que fazer um "favor" destes a um privado?!... Com tanto espaço verde para cuidar no nosso Concelho, continuará a valer tudo?!... Apesar deste (des)governo, parabéns, Figueira da Foz!"
As fotos que saquei daqui e publico abaixo, falam por si. Para ver melhor clicar na imagem.
Nota de rodapé.
Permitam-me uma certa liberdade de escrita, para poder dizer que gostaria de viver numa Figueira que fosse uma cidade com ar livre, onde desse gosto respirar, em que houvesse uma sensação de liberdade no ar. E, já agora, contentamento e movimento. Enfim, vida...
Mas, a Figueira, para a maioria dos seus habitantes, deixou de ser assim há tempo.
Tempo demais.
A Figueira tornou-se em mais uma cidade tradicional portuguesa.
Uma cidade em que as coisas acontecem, quando podem acontecer.
Uma cidade demasiadamente hierarquizada.
Uma cidade mansa e obediente...
E os sinais visíveis nos últimos 6 anos indicam que é assim que querem que ela continue e permaneça.
Todavia, ainda não perdi totalmente a esperança que a Figueira torne a ser uma cidade viva, apesar deste estilo blasé que nos querem impor...
Como eu, um pobre e penalizado pensionista, gostaria de ter escrito isto: "os ricos e os pobres segundo a nossa direita"
"Para a nossa direita os pobres, grupo social em que estão incluídos todos os que vivem de rendimentos do trabalho e pensões, são um peso, os seus rendimentos são um custo e quanto mais ganham menor será a competitividade das empresas. Os ricos são, por definição, investidores, o seu dinheiro é considerado capital que não deve ser sujeito a impostos.
O consumo dos pobres é um desperdício e quanto menos consumirem melhor para o país, se em vez de serem eles a optar pela poupança e forem os patrões a poupar graças a salários baixos melhor para a economia, as poupanças dos patrões são capital, as dos pobres servem apenas para desperdiçar em bens de consumo. É por isso que, por definição, os pobres consomem sempre acima das suas possibilidades e todas as conquistas sociais desde o tempo da escravatura ou da servidão são um grave prejuízo para a competitividade.
Se um pobre compra um carro em segunda mão está a consumir acima das suas possibilidades, se um rico comprar um luxuoso carro topo de gama está a investir. Se um pobre compra um apartamento com crédito está a contribuir para o endividamento do país estimulando o crescimento de um sector inútil para a economia. Se um rico ou um chinês comprar uma vivenda de luxo, está investindo no país e criando emprego, por isso deve beneficiar de isenções ficais, vistos gold e outras mordomias que lhes sejam úteis.
Um chinês que enriqueceu com a corrupção do regime comunista da Ásia, que parte porque noutro Estado-membro da EU lhe oferecem um visto gold com menos exigências é um investidor que foi perdido pelo país. Quando um quadro altamente qualificado, cuja formação custou ao país centenas de milhares de euros, decide abandonar o país a direita elogia-o porque não foi piegas e partiu em busca da sua zona de conforto, dando uma preciosa ajuda ao ajudar a taxa de desemprego a baixar.
Os patrões, são designados preferencialmente por investidores ou empreendedores, os pobres são mão-de-obra, activos ou, em empresas mais modernaças, conseguem ser tratados por colaboradores, isso até que o presidente do banco decide desligar-lhes o computador e convidá-los a assinar uma rescisão amigável.
Se um pobre se esqueceu de pagar uma conta ao fisco é um malandro que não paga os seus impostos e deve ser perseguido por todos os meios. Se for um rico a recusar-se a pagar um imposto é recebido com tapete vermelho nos gabinetes governamentais e tem ao seu serviço uma equipa de advogados, todos eles ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, que assegurarão que entre truques e cunhas tudo farão para que a dívida prescreva nos corredores dos tribunais. Já para os pobres esses tribunais não existem, para ter direito à decisão de um juiz a dívida deve ser superior a 5.000 euros, o pobre leva com a decisão do chefe do serviço de finanças, come e cala.
Esta abordagem da nossa direita tem mais fundamentos no modelo social do feudalismo do que no capitalismo moderno saído da revolução industrial. O prolongamento durante décadas do colonialismo e de um regime laboral apoiado na PIDE levou a que a nossa direita tivesse mumificado ideologicamente. Neste modelo social de capitalismo feudal o progresso não se mede no bem-estar de toda a nação, mas apenas no nível de enriquecimento e felicidade dos mais ricos. Para a nossa direita os ricos devem ser tratados como senhores feudais capitalistas e todos os outros como plebeus proletários que graças à bondade dos outros já não são nem servos, nem escravos."
Via O Jumento
O consumo dos pobres é um desperdício e quanto menos consumirem melhor para o país, se em vez de serem eles a optar pela poupança e forem os patrões a poupar graças a salários baixos melhor para a economia, as poupanças dos patrões são capital, as dos pobres servem apenas para desperdiçar em bens de consumo. É por isso que, por definição, os pobres consomem sempre acima das suas possibilidades e todas as conquistas sociais desde o tempo da escravatura ou da servidão são um grave prejuízo para a competitividade.
Se um pobre compra um carro em segunda mão está a consumir acima das suas possibilidades, se um rico comprar um luxuoso carro topo de gama está a investir. Se um pobre compra um apartamento com crédito está a contribuir para o endividamento do país estimulando o crescimento de um sector inútil para a economia. Se um rico ou um chinês comprar uma vivenda de luxo, está investindo no país e criando emprego, por isso deve beneficiar de isenções ficais, vistos gold e outras mordomias que lhes sejam úteis.
Um chinês que enriqueceu com a corrupção do regime comunista da Ásia, que parte porque noutro Estado-membro da EU lhe oferecem um visto gold com menos exigências é um investidor que foi perdido pelo país. Quando um quadro altamente qualificado, cuja formação custou ao país centenas de milhares de euros, decide abandonar o país a direita elogia-o porque não foi piegas e partiu em busca da sua zona de conforto, dando uma preciosa ajuda ao ajudar a taxa de desemprego a baixar.
Os patrões, são designados preferencialmente por investidores ou empreendedores, os pobres são mão-de-obra, activos ou, em empresas mais modernaças, conseguem ser tratados por colaboradores, isso até que o presidente do banco decide desligar-lhes o computador e convidá-los a assinar uma rescisão amigável.
Se um pobre se esqueceu de pagar uma conta ao fisco é um malandro que não paga os seus impostos e deve ser perseguido por todos os meios. Se for um rico a recusar-se a pagar um imposto é recebido com tapete vermelho nos gabinetes governamentais e tem ao seu serviço uma equipa de advogados, todos eles ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, que assegurarão que entre truques e cunhas tudo farão para que a dívida prescreva nos corredores dos tribunais. Já para os pobres esses tribunais não existem, para ter direito à decisão de um juiz a dívida deve ser superior a 5.000 euros, o pobre leva com a decisão do chefe do serviço de finanças, come e cala.
Esta abordagem da nossa direita tem mais fundamentos no modelo social do feudalismo do que no capitalismo moderno saído da revolução industrial. O prolongamento durante décadas do colonialismo e de um regime laboral apoiado na PIDE levou a que a nossa direita tivesse mumificado ideologicamente. Neste modelo social de capitalismo feudal o progresso não se mede no bem-estar de toda a nação, mas apenas no nível de enriquecimento e felicidade dos mais ricos. Para a nossa direita os ricos devem ser tratados como senhores feudais capitalistas e todos os outros como plebeus proletários que graças à bondade dos outros já não são nem servos, nem escravos."
Via O Jumento
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Revivalismo naïve
Sofia Villani Scicolone, musa do cinema mundial mais conhecida como Sophia Loren, nasceu em Roma, na Itália, a 20 de setembro de 1934 e comemora hoje 82 anos de vida.
Considerada uma das maiores sex symbols de todos os tempos, a musa ainda esbanja beleza, elegância e energia.
"A vida passa, aproveitem.
Os minutos e cada segundo, tudo conta", disse a lenda viva do cinema em um bate-papo com jornalistas que cobriam o festival de Cannes, em maio de 2014 .
"A vida é difícil quando se vive tanto tempo. Mas estou muito orgulhosa destes 80 anos", concluiu a musa.
Para ver imagens da carreira da actriz, clicar aqui.
Considerada uma das maiores sex symbols de todos os tempos, a musa ainda esbanja beleza, elegância e energia.
"A vida passa, aproveitem.
Os minutos e cada segundo, tudo conta", disse a lenda viva do cinema em um bate-papo com jornalistas que cobriam o festival de Cannes, em maio de 2014 .
"A vida é difícil quando se vive tanto tempo. Mas estou muito orgulhosa destes 80 anos", concluiu a musa.
Para ver imagens da carreira da actriz, clicar aqui.
Uma homenagem mais que merecida...(IV)
A visibilidade não deveria depender de se ser, ou não, alvo da atenção da comunicação social.
Felizmente que, neste caso, um simples rodar no anel de focagem fez toda a diferença.
Por outro lado, o mérito e a perseverança de Manuel Luís Pata também acabou por contribuir decisivamente para essa diferença, se bem que esta regra (a do mérito...) não seja de aplicação muito usual por parte deste executivo camarário figueirense presidido pelo dr. João Ataíde, que tem como vereador da cultura o dr. António Tavares!..
O segredo da criatividade é saber como esconder as fontes... (II)
Hoje no jornal AS BEIRAS:
João Ataíde admitiu, ontem, na reunião do executivo
camarário, a possibilidade da autarquia vir
a alienar a sua posição ao parceiro
privado da empresa municipal Figueira Parques.
Ontem no OUTRA MARGEM:
Autarquia da Figueira da Foz pode
vender posição da Figueira Parques
“Temos
de tomar uma decisão, porque há uma situação atípica. A
concessionária é, ao mesmo tempo, concedente”, explicou o
presidente, respondendo à vereadora do PSD Anabela Tabaçó.
A
autarquia detém cerca de 70 por cento da quota, mas a Emparques –
Empreendimento e Exploração da Parqueamentos assegura a
operacionalidade dos lugares de estacionamento.
Ou
seja, o sócio privado presta serviços à empresa municipal de que
faz parte, retirando 30 por cento dos proveitos da exploração.
Ao
que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, a empresa está disponível para
negociar com a câmara a solução que esta vier a apresentar-lhe.
Nota de rodapé.Ontem no OUTRA MARGEM:
Evolução na continuidade: depois do teatro o cinema...
O actor Alberto João Jardim...
"Da política para o cinema"!..
Segundo o jornal Público, "ex-presidente madeirense estreia-se no cinema, no papel de um pastor visionário, que, na primeira metade do século passado, prevê um futuro próspero para o arquipélago."
Nota de rodapé.
A carreira de Alberto João Jardim está a ter uma normal evolução na continuidade: depois do teatro o cinema...
Madeira: local onde a surpresa e o inesperado não é fácil de acontecer.
Madeira: local onde a harmonia na continuidade, não permite momentos de tédio e, muito menos, de enfado..
"Da política para o cinema"!..
Segundo o jornal Público, "ex-presidente madeirense estreia-se no cinema, no papel de um pastor visionário, que, na primeira metade do século passado, prevê um futuro próspero para o arquipélago."
Nota de rodapé.
A carreira de Alberto João Jardim está a ter uma normal evolução na continuidade: depois do teatro o cinema...
Madeira: local onde a surpresa e o inesperado não é fácil de acontecer.
Madeira: local onde a harmonia na continuidade, não permite momentos de tédio e, muito menos, de enfado..
Em dia de aniversário
foto sacada daqui |
Pelas 9 horas, será hasteada a Bandeira do Município, no Edifício dos Paços do Concelho.
17h30: deposição de uma Coroa de Flores na Estátua do Centenário, junto ao Parque da cidade, Abadias.
A cidade vive dias de descrédito, dias de falta de objectivos, dias de ausência de uma verdadeira cultura democrática.
Os efeitos disto, estão a fazer os seus efeitos.
Entretanto, as cúpulas políticas protegem-se, alicerçadas na indiferença dos figueirenses.
Tudo isto, os dias de descrédito que se estão a viver, a falta de objectivos, a ausência de uma verdadeira cultura democrática, é visível e risível para os indiferentes políticos figueirenses eleitos.
Este, do meu ponto de vista, não é um caminho.
Este, do meu ponto de vista, não é o caminho.
Estas duas frases dizem coisas diferentes.
Os degraus percorridos nestes 134 de cidade, registaram as subidas e descidas que a Figueira viveu ao longo deste espaço de tempo.
Parabéns Figueira, pela comemoração de mais um aniversário como cidade.
Dadas as mazelas que apresentas, tal como se faz com as mulheres, o melhor é lembrar o teu aniversário, mas esquecer a tua idade.
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