sábado, 20 de agosto de 2016

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (VI)

Foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
O Núcleo Museológico do Sal bate recorde de visitas. Segundo o Diário de Coimbra, está "este mês a celebrar o seu 9º aniversário e existem todos os motivos para festejar. É que, se em 2014, visitaram o espaço 6 476 pessoas, em 2015 foram 8 393 e este ano, apesar de ainda se estar em Agosto, já passaram por aquele espaço 6 298 pessoas."

Memória do Cabedelo, de quando a Câmara da Figueira e os patrocinadores fizeram um trabalho incrível, com muita atenção aos detalhes e à imagem profissional que queriam passar...

Foto António Agostinhio
Compensa levantar cedo. 
No Cabedelo, ontem, de manhã, esta neblina, associada às primeiras luzes dia, estava fantástica. 
Começar o dia com uma foto assim, é ganhá-lo! 
Do nada, na neblina da paisagem, está a imagem de marca do Cabedelo: um surfista a correr ao encontro do mar e da onda.
A tal onda do Cabedelo, a mais conhecida da Figueira da Foz, devido ao facto de no final do passado século ali terem decorrido provas do mundial de surf WT.

Recuemos ao ano de 1996. No Cabedelo decorria o primeiro evento do World Championsip Tour a disputar-se no nosso país, o Coca Cola Figueira, 12ª etapa dessa época, disputada entre 1 e 8 de outubro. 
Um dos momentos mais marcantes na história do surf nacional estava agendado para as ondas do Cabedelo, na Figueira da Foz. 
Kelly Slater já somava na altura três títulos mundiais, e chegava a Portugal com o «tetra» na mira - que igualaria o recorde do australiano Mark Richards.
Na luta pelo título dessa época estava também Shane Beschen e a matemática para a etapa portuguesa era simples: para Kelly bastava que Shane não conseguisse chegar à final e sagrar-se-ia campeão do mundo. O seu rival na altura acabou por facilitar a tarefa, ao não comparecer na etapa portuguesa. Slater era, antes sequer de competir, campeão do mundo pela quarta vez.

Quis o destino - e alguns aviões perdidos - que o agora onze vezes campeão nacional não chegasse a tempo de competir na ronda 1, pelo que a passagem pela ronda 2 se tornava obrigatória. À sua espera estava Bruno «Bubas» Charneca, o primeiro campeão nacional português, que se tornaria o primeiro português a eliminar o lendário surfista da Flórida, já tetracampeão do mundo. Ruben Gonzalez, Tiago Pires e Frederico Morais são os outros surfistas lusos que se podem orgulhar do mesmo feito.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Na Figueira, para alguns, é tudo à grande...

"...o carro estacionado ocupa dois lugares reservados à  CM"!..
Entretanto, "a camioneta da COCA COLA, estacionada em 2ª. fila para abastecer os bares da praia , por não haver espaço de cargas e descargas estava a dificultar a circulação. 
A polícia veio e mandou seguir a camioneta e o carro ficou. Enfim ..."!..

Nota de rodapé.
Fotos e comentários daqui.
A malta merece...
Na Figueira, entre um pobre, que é néscio, e um esperto, que tem direito a estacionamento nos lugares reservados à Câmara,  só há uma semelhança - votam ambos no mesmo partido!..

QUEM é QUEM?

Carlos Alberto de Jesus Lima, "um covagalense, nascido por um mero acidente de percurso, em Lisboa".

Nota de rodapé.
No tempo que passa, os jornais têm uma página de leitura obrigatória. 
Não, não é uma questão de cultura. 
É, apenas, uma mera questão de "lana caprina", que diz bem das agruras que um jovem, hoje, se não for filho, por exemplo do Durão Barroso, tem que passar.
Estou a referir-me, como é óbvio, à página onde estão, as ofertas de emprego! 
Nesta realidade, o curriculum vitae é vital.
Este blogue não tem página publicidade, pelo que a chamada de atenção para o curriculum vitae do Carlos Lima, tem apenas como critério a lucidez.

Atriz Madalena Sotto morreu aos 100 anos

Foto Arquivo/global Imagens
Madalena Sotto era o nome artístico de Maria Madalena Pereira Othão, nascida a 21 de julho de 1916, em Carvalhais de Lavos, nos arredores da Figueira da Foz, filha do pintor Othão Luís e da mestra de costura, bordados e tapeçaria Aida Augusta Pereira.

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (V)

"O município da Figueira da Foz adquiriu, por 134.500 euros mais IVA, um mini-autocarro que estará ao serviço especialmente da comunidade escolar, mas também das colectividades e instituições do concelho.
Trata-se de uma viatura preparada e dotada para viagens de curta distância, com a lotação de 35 lugares, duas cadeiras de rodas e plataforma elevatória.
Segundo explicou João Ataíde, presidente da autarquia, o novo mini-autocarro vem substituir um outro com perto de 20 anos de utilização." 

Via Figueira na Hora

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (IV)

Da série actualmente em exibição na Figueira, uma "cunha" para Miguel Almeida...
Como demos conta aqui, esperaram agosto,  para pintar as passadeiras, na rotunda dos 4 caminhos!..
Só que alguns pingos de chuva obrigaram a parar o serviço...
Entretanto, antes que chovesse mais - o que está a acontecer neste momento - aproveitando a aberta de ontem, o serviço ficou completo naquele local 
Abreviando e resumindo: registe-se a eficácia dos serviços camarários e registe-se a eficácia da "cunha" do Miguel Almeida, um vereador da oposição ao serviço da situação!...
Na rotunda dos 4 caminhos, problema resolvido. 
Assim, até dá gosto postar...

Manuel Luís Pata, um enorme exemplo de perseverança...

Manud Luís Pata nasceu na Gala, actual freguesia de S. Pedro, no dia 22 de Novembro de 1924.
É filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742.
Fiel às suas raízes, fez-se ao mar, em 1943, como ajudante de motorista no lugre “Ana I”.
Habilitado em 1946 com a carta de motorista, foi trabalhar para a Empresa de Navegação Limpopo, de Lourenço Marques, Moçambique, creio que em 1948.
Entre Moçambique e Portugal continental foi fazendo a sua vida, sempre ligado ao mar, tendo realizado duas campanhas à pesca do bacalhau.
Depois do 25 de Abril de 1974, veio de vez para a sua Terra natal, onde terminou a sua actividade profissional como empresário na área da restauração.
Já na reforma, contra tudo e contra todos, como é “a sua imagem de marca”, dedicou-se à escrita e publica 4 livros. Três sobre “A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau - Achegas para a sua História - Vol. I, II e III, dados à estampa em 1997, 2000 e 2003. Em 2005, publica a quarta obra : “Memórias de Moçambique”.
Apesar dos quase 92 anos e algumas maleitas físicas, ainda não parou. Conforme me confessou em julho de 2010,  enquanto tomávamos um café numa esplanada da Cova, tinha pronto outro livro. Este, sobre a construção naval na foz do Mondego.
Já tinha contactado algumas entidades para tentar obter ajuda para a sua publicação, mas não estava a ser fácil. Como ele próprio dizia: “santos de casa não fazem milagres”.
Como escrevi, talvez há década e meia, numa crónica para o extinto “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço.
E a prova aí está: no próximo dia 26 do corrente, no Desportivo Clube Marítimo da Gala, vai ser apresentado o novo livro de Manuel Luís Pata.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Ao estado que isto (a Figueira...) chegou...

Da série actualmente em exibição na Figueira, uma "cunha" para Miguel Almeida...

Passadeiras da rotunda dos 4 caminhos.
Mesmo em pleno agosto  a pintar as passadeiras!
Só que a chuva obrigou a parar o serviço.
Abreviando e resumindo: "Cunha" do Miguel, problema resolvido...

Cabedelo: ostracismo olímpico...

foto António Agostinho
...hoje, a partir das 10 horas o programa da RTP1, Praias Olímpicas, será transmitido a partir da Praia do Cabedelo.

Nota de rodapé.
Continuo sem saber se o poder autárquico instalado na Figueira, nos últimos 7 anos, sabe onde fica o Cabedelo...

Ao que sei, a Câmara, alegando falta de verba, não conseguiu colaborar com a RTP nesta transmissão que vai divulgar a Figueira (sim, o Cabedelo também é Figueira...) em todo o País e no estrangeiro.
Esse apoio, limitava-se ao pagamento de 60 jantares e algumas dormidas!..

Tempos de penúria para o Cabedelo...
O primeiro sentimento, de quem está a dieta, é o de revolta...
Continuar a acreditar é uma forma de manter o optimismo, mesmo que tudo à nossa volta nos diga que nos querem votar ao ostracismo!

Actualização às 8 da manhã: 
Acabei de tomar conhecimento que "a presença da equipa da televisão pública na praia figueirense tem o apoio principal da FigueiraTV."...

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Notícias que causam um efeito desagradável em nós, figueirenses...


Da série actualmente em exibição na Figueira, (mais) uma "cunha" para Miguel Almeida...

Tem 2 meses!.. Dois!..
Para não falar nas ervas. 
No coração da cidade. 
Rua Direita do Monte, atrás do Foz Center
Está assim há dois meses!.. 2!..

Nota de rodapé.
Uma postagem destas é facílima de fazer: as palavras surgem sem esforço, vindas de dentro...
E nem são necessárias palavras caras.
Aliás, de resto detesto pessoas que, em saberem realmente quanto custam, usam palavras caras. 

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (III)

"Dourada, robalo, linguado, algum sargo e tainha. Estes são os primeiros residentes do Pescódromo de Lavos, estrutura privada já em velocidade de cruzeiro e que brevemente poderá receber outras espécies, como pargo e rodovalho.

O investimento (aquisição da marinha, reconversão e afundamento do lago e infraestruturas de apoio) foi de meio milhão de euros e contou com apoio do PROMAR, tendo em conta o interesse turístico do projeto.

Inicialmente, foi adquirido para funcionar apenas como viveiro. Contudo, pelas obras realizadas e as intervenções constantes de manutenção, os responsáveis pelo espaço decidiram apostar num pescódromo que alia a vertente turística à própria sustentabilidade do negócio, tornando-a autónoma." - AS BEIRAS

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (II)

Um revivalismo naïve, que continua a contagiar...

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses...

Estou (quase...) rendido: vou procurar ver a vida pelo lado positivo... 
As coisas agradáveis vão acontecendo...
Nós, por vezes, é que não as vemos...
Se não existisse a morte, certamente que haveria desemprego na classe profissional dos coveiros...

Perplexidades estivais figueirenses

"Dias 12, 13, 14, 15, 16 de Agosto e ...
Mercado da Figueira sem direito a multibanco!.."

Via quem sabe do assunto: Custódio Cruz.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Anselmo Ralph vendeu apenas 2.720 bilhetes, contra as nove mil presenças esperadas por Ataíde!... E agora?.. (II)


 João Ataíde: "teremos de rever esta situação no futuro e, em função deste exemplo, reenquadrar uma futura participação ou colaboração e assumir um controle mais atento sobre estes eventos".
Uma "má leitura do potencial" do artista e a sobreposição com outro concerto FINDAGRIM (os Azeitonas tiveram 6 000 pessoas) são apontadas como causas prováveis do reduzido número de presenças.  

Isto, além de um fantástico momento de comédia do improviso, em jeito de rescaldo final, é uma das muitas cenas que aconteceram na semana passada na Figueira, num mês de agosto do ano da graça de 2016 que, espero, fique na memória dos figueirenses...
É o desenrascanço final de quem sabe o terreno que pisa!

A memória, é sabermos em que ponto nos encontramos.
Já que temos memória, os passos a dar no futuro deviam ter em conta essa memória. 
Já que temos memória, deveria ser a partir dela que tudo deveria ser pensado e construído. 
Ela  - a memória -  é o nosso alicerce. Preservá-la, não é sinónimo de saudosismo, mas uma atitude de sobrevivência. 
Até as más memórias nos são úteis... 
A memória, é a garantia de que, como figueirenses, poderíamos ter um futuro muitíssimo diferente, para melhor, deste presente. 

Presidente Ataíde: que adianta tentar prever o futuro? Quando a gente chegar lá, logo se vê...

Nota de rodapé.
A imagem acima, "Incêndios sem estratégia", é a crónica de João Vaz, consultor do ambiente, no jornal AS Beiras de sábado passado.
Que bom que seria, para a Figueira e para todos nós, figueirenses, que tivéssemos políticos que estivessem atentos aos sinais.
Só a partir daí seria possível governar, com competência e eficácia, a cidade e o concelho.
Governar, no essencial, é a capacidade de prever para ser possível a antecipação aos factos. No fundo, estar preparado para o que vem para não ter surpresas desagradáveis...
Como covagalense, habitante da beira mar, cedo aprendi a ler os sinais vindos do céu que nos podem fazer prever o tempo futuro. 
Desde o colorido, ou não, do pôr do sol, passando pelos sinais que as gaivotas nos dão e, sobretudo, pelo quadrante do vento. 
Este último, aqui nesta outra margem, é infalível!