quinta-feira, 28 de julho de 2016
quarta-feira, 27 de julho de 2016
JOSÉ ASSUNÇÃO AFONSO LIMA, O ADEPTO DO ANO DO GINÁSIO FIGUEIRENSE
Foto Manuel Correia |
Parabéns ao Zé, meu conterrâneo e um Amigo de sempre.
Nota de rodapé.
O Zé Lima, foi um dos fundadores, e primeiro presidente da Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala.
Legalizado em 19 de Maio passado, tem sido gerido por uma Comissão Directiva.
Realizou em 9 de Junho de 1978, em casa emprestada, na sede do Centro Social da Cova e Gala, a sua primeira Assembleia Geral , com a seguinte ordem de trabalhos :
1º - Apresentação de contas ;
2º - Informações ;
3º - Apresentação e A provação dos Estatutos ;
4º- Eleição dos corpos gerentes .
As contas, foram aprovadas por unanimidade .
Seguiram-se varias informações a perguntas formuladas por diversos sócios .
Os estatutos , depois de discutidos, foram aprovados também por unanimidade .
Logo após, procedeu-se á eleição dos novos Corpos Gerentes, ficando eleita por maioria a única lista apresentada, assim constituída :
Assembleia Geral : Presidente, Carlos Alberto Jesus Lima ; 1º Secretário, António Catulo ; 2º Secretário, Carlos Mano .
Direcção: Presidente, José Lima ; Vice-Presidente, António Lebre; Secretários , Domingos Casqueira e Tó Samuel ; Vogais Alexandre, João Cura e Gafanhão, Suplentes Armando, José Luís Ramos e José Xico.
Conselho Fiscal: Presidente, Nelson ; Secretário, Domingos Roda ; Relator, Luís Pereira Mano.
P.S. -
(Esta postagem foi actualizada às 16 horas).
Chamar-se Onofriana ...
A SEVERA
Chamar-se Onofriana esteve longe de ser a pior fatalidade que assolou a vida desta mulher… como provam os seus vertiginosos 26 anos de vida, terminados na mais indigente miséria.
Curiosamente, apesar da dor posta em cada fado pelas fadistas dignas do nome… cantar foi provavelmente o único bálsamo e raio de sol na vida desta afamada cantadeira, prostituta, filha de prostituta e, como se tanto não bastasse, explorada por "nobres" devassos aborrecidos com a rotina abjecta dos seus palácios lisboetas e o tremendo enfado das suas fortunas.
Chamar-se Onofriana esteve longe de ser a pior fatalidade que assolou a vida desta mulher… como provam os seus vertiginosos 26 anos de vida, terminados na mais indigente miséria.
Curiosamente, apesar da dor posta em cada fado pelas fadistas dignas do nome… cantar foi provavelmente o único bálsamo e raio de sol na vida desta afamada cantadeira, prostituta, filha de prostituta e, como se tanto não bastasse, explorada por "nobres" devassos aborrecidos com a rotina abjecta dos seus palácios lisboetas e o tremendo enfado das suas fortunas.
Texto de Samuel Quedas
terça-feira, 26 de julho de 2016
Depois de tudo o que se passou de 1997 a 2009... Depois de tudo o que agora se diz. Continua tudo muito bem! Está um tempo magnífico...
Nota de rodapé.
Muito gostava de poder ver sempre mais longe e mais além.
É certo que a minha sede de conhecimento sempre foi imensa.
Tem sido, aliás, esta permanente procura que me tem mantido, interessado e atento ao que me rodeia.
Passados todos estes anos continuo a pensar que a insatisfação é vital e alimenta a capacidade de iniciativa.
O inverso, que foi o que sempre aconteceu na Figueira, aos governantes e à maioria dos governados, é a desistência e a conformação.
Um dos problemas da Figueira e dos figueirenses foi - e continua a ser - que nunca conseguimos olhar para além do muro que nos puseram à frente.
Miguel Almeida sabe bem do que estou a falar...
Muito gostava de poder ver sempre mais longe e mais além.
É certo que a minha sede de conhecimento sempre foi imensa.
Tem sido, aliás, esta permanente procura que me tem mantido, interessado e atento ao que me rodeia.
Passados todos estes anos continuo a pensar que a insatisfação é vital e alimenta a capacidade de iniciativa.
O inverso, que foi o que sempre aconteceu na Figueira, aos governantes e à maioria dos governados, é a desistência e a conformação.
Um dos problemas da Figueira e dos figueirenses foi - e continua a ser - que nunca conseguimos olhar para além do muro que nos puseram à frente.
Miguel Almeida sabe bem do que estou a falar...
A cassete da direita está cada vez mais difícil de aturar!...
Pedro Passos Ánhuca Coelho. Está divertida, a cena política portuguesa, com PPC à frente do PSD. |
Mas sondagens há muitas e por estes dias apareceu outra por aí. A Aximage levou a cabo um estudo encomendado pelo Jornal de Negócios e Correio da Manhã (vade retro…) que revela resultados esmagadores para os partidos de direita. PSD consegue apenas 30,5%, o CDS-PP 4,9, passando a memória da velha Pàf a valer 35,4%, abaixo dos 39% obtidos pelo PS.
Via Aventar
Nota de rodapé.
Já houve um tempo na minha vida em que adorava o espectáculo de circo. Especialmente os números protagonizados por palhaços.
Quando me recordo desse meu tempo, assalta-me logo a imagem do palhaço pobre e nunca a do palhaço rico!
O palhaço pobre tinha tudo a ver comigo: ele, nos números a que assisti, fazia-me lembrar as dificuldades porque nós, também palhaços e pobres, passamos (e continuamos a passar...).
Como eu gostava (e continuo a gostar...) quando o palhaço pobre, no seu número, conseguia algum sentido de justiça e por isso me sentia (e sinto...) sempre mais próximo dele - o palhaço pobre.
Na Figueira é sempre carnaval...
Carnaval de Verão 2016
Podemos discordar sobre quase tudo. Mas, por estes lados, está mais do que na altura de chegar a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos. Todos sabemos o essencial sobre a matéria. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo. A meteorologia é uma ciência traiçoeira. Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas. Mas, no Inverno, o natural é estar frio e chover – muitas e muitas vezes…
segunda-feira, 25 de julho de 2016
O medo de Passos Coelho
"Se a Comissão Europeia discrimina Portugal e Espanha, sancionando-os por deficits excessivos, e faz vista grossa a outros países com deficits iguais ou superiores, estamos perante uma instituição venal, que aplica a lei como lhe dá jeito e não conforme a justiça. A isto chama-se violação da lei, e pune-se judicialmente.
Ao Tribunal de Justiça da União Europeia compete "velar por que a legislação da UE seja interpretada e aplicada da mesma forma em todos os países da UE; garantir que as instituições e os países da UE respeitam a legislação da UE."
Se o presidente da Comissão se dá ao luxo de responder por que razão a França não é castigada por deficits excessivos "Parce que c’est la France", não será difícil provar que a legislação da UE não está a ser aplicada da mesma forma em todos os países e que a Comissão Europeia a viola."
Nota de rodapé.
Passos Coelho tem medo que as sanções, sobre um Governo que ainda não falhou uma única meta, se aplicadas, sejam lembradas como referentes a 2015 e ao Governo da direita radical, que teria as metas flexibilizadas e adaptadas à realidade como as teve em 2011, 2012, 2013 e 2014 sob vigência da troika, sejam revertidas pelos tribunais, um acto de insubordinação para quem está habituado a baixar a cabeça e obedecer sem questionar e a ver os tribunais como um empecilho.
Apesar de não gostar, nem um bocadinho de Passos, penso que deveria haver alguém para o ajudar a terminar o mandato de presidente do PSD com dignidade.
Cabedelo, a melhor praia do nosso concelho numa foto...
para ver melhor, basta clicar na imagem |
O exterior condiciona-nos. Não lhe somos indiferentes.
Há uma interacção e simbiose entre tudo o que nos cerca e o nosso interior profundo.
Começar um domingo com uma foto matinal assim... foi ganhá-lo!
É ver beleza onde ela existe em estado puro.
E nem é necessário ver para além do óbvio...
Pode continuar a ignorar-se o óbvio.
Todavia, mais cedo ou mais tarde, isso deixa de resultar: o peso da evidência acaba sempre por esmagar a ignorância.
Boa semana para todos.
Na Madeira...
Foto: HOMEM DE GOUVEIA / LUSA |
Nota de rodapé.
Apesar de não gostar, nem um bocadinho dele, penso que deveria haver alguém para ajudar Passos Coelho a terminar o mandato de presidente do PSD com dignidade.
domingo, 24 de julho de 2016
A insegurança...
Não sei se sempre foi assim, mas de há uns anos a esta parte, dei conta que tinha um estranho poder: o poder de poder fazer desaparecer alguém em mim.
Não sei se é bom, ou se é mau e, francamente, isso pouco me importa.
Sei, isso sim, que na minha vida é um dado adquirido e de facto.
Refiro-me à pura e simples liquidação de alguém: inexorável, inelutável, impediosa, insensível e implacável - numa palavra, fatal.
Porém, isto não acontece sempre que quero: só consigo matar em mim, quem foi importante e significou alguma coisa.
Todavia, creio que é fácil de entender este aparente paradoxo: quem nunca significou nada para nós, não é susceptível de ser morto em nós, porque, em nós, significou sempre nada.
Por isso, nunca hei-de compreender os que necessitam de eliminar fisicamente alguém. Porque não matá-los simplesmente em nós?
É o que tenho feito ao longo da vida e sem dificuldades de maior...
Não sei se é bom, ou se é mau e, francamente, isso pouco me importa.
Sei, isso sim, que na minha vida é um dado adquirido e de facto.
Refiro-me à pura e simples liquidação de alguém: inexorável, inelutável, impediosa, insensível e implacável - numa palavra, fatal.
Porém, isto não acontece sempre que quero: só consigo matar em mim, quem foi importante e significou alguma coisa.
Todavia, creio que é fácil de entender este aparente paradoxo: quem nunca significou nada para nós, não é susceptível de ser morto em nós, porque, em nós, significou sempre nada.
Por isso, nunca hei-de compreender os que necessitam de eliminar fisicamente alguém. Porque não matá-los simplesmente em nós?
É o que tenho feito ao longo da vida e sem dificuldades de maior...
Até esta pequenez e esta impotência nos devia servir para mostrar que a culpa devia ser colectivamente assumida!..
Também ontem, um grupo de amigos decidiu homenagear Cavaco Silva, organizando um almoço para 80 comensais. A coincidência das datas (a homenagem a Cavaco podia ser feita em qualquer altura) fala por si. Cavaco foi convidado para a homenagem a Soares, tendo declinado com o argumento do seu próprio almoço. Marcelo passou pelo local, mas não participou no repasto. E lembrou a data de Soares. Ter tido educação em casa faz toda a diferença.
Nota de rodapé.
NÃO HÁ COINCIDÊNCIAS.
Cavaco Silva regressou e mostrou que por mais vezes que regresse volta sempre igual a si próprio, a ladainha é sempre a mesma, um auto-elogio e mesmo quando agradece aos que o ajudaram é é para dizer que fez muito. Desta vez regressou para enunciar toda a sua obra, mas, talvez pela sua idade, esqueceu-se de muita coisa.
Esqueceu-se de muitos amigos que os portugueses não esquecem, é o caso de Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Durão Barroso ou Duarte Lima. Falou muito das suas privatizações e lutas contra o "comunismo", mas esqueceu aquela que durante muitos anos foi a sua grande bandeira, a privatização da banca, talvez porque hoje não existe nenhum dos bancos que nasceram com as privatizações.
Quem pequenino nasce tarde ou nunca consegue crescer.
Cavaco já morreu para a política, que descanse em paz no seu condomínio de luxo conseguido com modestos vencimentos e pensões.
Convívio da malta da SPOL
Foto Manuel Correia |
Vivemos com as nossas memórias e não as podemos apagar!
Por um lado, há umas que não queremos de todo apagar; por outro há umas outras que não conseguimos afastá-las de nós.
Portanto, há que conviver saudavelmente com todas elas...
Fazem parte integral de nós!
Ontem, foi um dia de alegria em que a saudade esteve presente...
Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos.
E foi assim que recuei a 1973 e a minha vida se cruzou, de novo, com o mundo SPOL.
As fotos que podem ser vistas aqui falam por si.
Como disse Manuel Ribeiro, um dos mais antigos emigrantes da Cova (uma terra que ama) não existe povo mais fraterno e solidário que o português.
Tivemos "discussões" giras...
Discutimos a vida...
O presente foi a insistência e a permanência.
Sempre estaremos no presente.
O futuro não existe.
O passado conhecêmo-lo, o presente vivêmo-lo e o futuro será sempre, mas sempre, uma abstracção!
Nota de rodapé.
Mais fotos aqui, aqui
(este post continua em actualização)
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