Rui Miguel Curado Silva, número 7 do BE, não vai ser eleito.
Celso Fernandes de Morais, número 6 do MPT, não vai eleito.
Maria Adelaide Gaspar Gonçalves, número 3 da CDU, não vai ser eleita.
João Manuel da Paz Cardoso, número 1 do PCTP-MRPP, não vai ser eleito.
Ana Elisabete Laborda Oliveira, número 7 do PàF, não vai ser eleita.
João Saldanha de Azevedo Galamba, número 3 do PS, vai ser eleito!..
A Figueira, caramba, está ... com João Galamba!..
Em tempo.
Segundo as projecções Passos Coelho é o próximo primeiro ministro de Portugal!..
O povo não sabe o que faz?
Sabe...
Que alternativa podia ser um partido que pede "CONFIANÇA" mas tem um líder que subiu espetando uma faca nas costas do camarada e que só podia obter maioria coligando-se com partidos que o desprezam.
Nunca tive nele qualquer "esperança"...
Poderá acompanhar os resultados eleitorais no Site das eleições 2015.
A divulgação dos resultados do escrutínio provisório acontecerá a partir das 20:00.
"Pensar pela própria cabeça custa caro, preço alto.
Quem se decidir a fazê-lo será alvo do patrulhamento feroz das ideologias, as de direita e as de esquerda e as volúveis: há de tudo e todas implacáveis.
Ver-se-á acusado, xingado, caluniado, renegado, posto no pelourinho, crucificado.
Ainda assim vale a pena, seja qual for o pagamento, será barato: a liberdade de pensar pela própria cabeça não tem preço que a pague."
"Jorge Amado, em "Navegação de Cabotagem"
As eleições, para algumas pessoas, causam sempre algumas perturbações...
Fica um conselho: enquanto aguardam as 20 horas e os resultados eleitorais, vão bebendo chá...
O de tília é capaz de ser uma boa opção: parece que acalma os nervos e é fácil de pronunciar.
É indicado para inúmeras maleitas, entre elas os problemas do coração.
A flor de tília é aconselhada para quem precisa de relaxar a musculatura do aparelho digestivo e é indicado em casos de problemas gastrointestinais como desconfortos, inflamações e problemas da vesícula biliar. A tília é indicada ainda para tratamento de dores de cabeça e quadros leves e médios de depressão graças às suas propriedades calmantes e relaxantes, podendo actuar como revigorante em casos de cansaço físico ou mental.
Para quem está com problemas de transpiração o consumo do chá de tília pode ser uma boa indicação. A febre também pode recuar diante do uso do chá.
Depois, cidreira, para quem gagueja, é difícil de pronunciar. Camomila, então ainda pior...
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, segundo li no facebook do Alexandre Campos, "retirou hoje, dia 3 de outubro, propaganda da CDU que estava a menos de 500 metros de assembleias de voto, «esquecendo-se» da sua própria propaganda, do Bloco, do MRPP, e de todos os outros concorrentes".
A ser assim - e não tenho motivos para duvidar - a Câmara agiu exorbitando a sua competência legal.
Vejamos o foco da questão.
Pode haver propaganda afixada nas imediações das assembleias de voto no dia da eleição?
Na realidade, é proibida qualquer propaganda até à distância de 500 metros das assembleias de voto.
Contudo, esta proibição, tem apenas incidência no dia da eleição, ou seja, no dia em que as assembleias de voto se encontram em funcionamento - amanhã, dia 4 de outubro.
Veremos se amanhã os cartazes gigantes do PS - iguais ao da foto - são retirados das imediações das mesas de voto instaladas no edifício da Câmara Municipal, da Associação Comercial da Figueira da Foz e da Escola Professor Rui Martins?
Actualização às 23 horas e 47 minutos.
Segundo informação do Rui Curado da Silva também foi retirada a propaganda ao BE.
Esta foto, do edifício propriedade da Câmara Municipal da Figueira da Foz, onde em tempos funcionou o "jet 7", fez-me lembra a primeira vez que fui comprar preservativos à farmácia.
Já lá vão muitos anos.
À minha solicitação, a senhora da farmácia trouxe-me 7 caixas de preservativos e perguntou-me quais queria...
Respondo: "escolha a senhora. Só peço que escolha uns que me façam parecer competente".
Em tempo.
1. Quem é que liga se Cavaco Silva, não o Presidente da República - Cavaco Silva é uma coisa e um Presidente da República é outra coisa - vai comemorar a implantação da República?
2. A troca das cordas para içar a bandeira no 5 de outubro de 2012, que foi hasteada com o escudo invertido na varanda da CM Lisboa, não deve ter sido uma armadilha preparada contra o presidente da República.
Deve ter sido, apenas, o resultado do desleixo e da negligência dos serviços da Câmara Municipal e da Presidência da República.
O cruzeiro “Corinthian”, vindo de Bordéus, com cerca de uma centena de passageiros e um número semelhante de tripulantes a bordo, volta a fazer escala na Figueira da Foz, amanhã, pelas 07H30, depois de já ter demandado o porto desta cidade em maio.
Desta vez, porém, a foz do Mondego não servirá apenas como base dos visitantes que seguiram viagem para Coimbra em autocarro. A câmara, com a colaboração da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, oferece-lhes uma tarde de visitas a diversos pontos da cidade.
O programa termina na Casa do Paço, com um beberete oferecido pela autarquia. O cruzeiro vem de Leixões e parte, cerca das 19H30, para Lisboa, onde termina este cruzeiro por cidades antigas da Europa. Os passageiros são recebidos, no porto, com música, numa breve cerimónia de boas-vindas da autarquia, antes de seguirem de autocarro para a capital do distrito, de onde regressam à hora do almoço, que se faz a bordo do “Corinthian”.
A culpa de em 2015 ainda haver políticos destes em Portugal é das pessoas... E ainda mais das pessoas que se deixam manipular por campanhas imbecis.
Passos joga tudo: crucifixo no bolso, Nossa Senhora e “muita fé nas pessoas”.
Só faltou o bispo. Criancinhas, velhinhos, Nossa Senhora de Fátima, beijos aos “que mais precisam”. Passos anda de crucifixo no bolso. E mostra-o. Logo ele sobre quem o ex-padrinho Ângelo Correia nunca adivinhara qualquer propensão religiosa... Mais macio do que nunca, dá o tudo por tudo pela maioria absoluta.
"Tenho muita fé nas pessoas", afirmou aos jornalistas, com o crucifixo na mão a ser filmado pelas TV.
"Tem fé nos resultados?", pergunta o repórter. Passos agarra a chance e vai ao bolso. Exibe. A cruz. A direita gosta disto.
O cavaquistão ainda é terreno seguro. Mas os tempos do "Passistão" não são os de Cavaco, em que em vez de troika havia vacas gordas.
Já não é o Cavaquistão nem é Pafistão: Viseu já não é o que era no que toca a mobilização laranja. Houve pouca gente na arruada desta quarta-feira à tarde da coligação Portugal à Frente (PaF) e o trajecto não demorou mais de 15 minutos.
Em 2011, a direita concretizou finalmente o seu velho sonho de dispor de um governo, uma maioria e um presidente do seu quadrante político. Fê-lo cavalgando uma série de promessas que nunca fez tenções de cumprir – e que, naturalmente, não cumpriu.
"O sonho da direita revelou-se o pesadelo dos portugueses. Quatro anos depois, existe uma ampla maioria social que pode pôr fim ao pesadelo".
Desde que o neoliberalismo cego do PSD (traidor do pensamento e da prática social democrata que lhe deu nascimento) tomou conta dos nossos destinos, amparado na muleta conhecida pela sigla CDS-PP, vai para quatro anos, os portugueses assistem, resignados e pacificamente, ao retrocesso social e cultural imposto por uma União Europeia cada vez mais afastada dos princípios que a fundaram.
As conquistas na segurança social, nos cuidados de saúde, na ciência, no ensino e no apoio à cultura conseguidas na vivência em democracia que se seguiu à Revolução dos Cravos estão em perigo no que ainda resta do Portugal de Abril.
O meu voto, como cidadão independente dos aparelhos partidários e interventor cívico todos os dias activo, vale o que vale: é apenas mais um entre milhões que no próximo Domingo vão decidir o futuro próximo de Portugal. Vale tanto quanto o do mais alienado dos portugueses.
Vivemos tempos de mentira, graças a uma elite, que vai de políticos a grandes nomes do direito e das finanças, que numa promiscuidade interesseira e impune, nos tem vindo a conduzir, desde há muitos anos, de forma descarada, decidida e consciente, ao caminho do empobrecimento económico e do definhamento científico e cultural.
Esta caminhada de submissão a interesses estrangeiros tem acontecido perante a passividade acrítica de partidos, que se dizem socialistas e sociais democratas e, sobretudo, por culpa de uma parte considerável dos portugueses comodistas e oportunistas, que gostam de se manter incultos, destituídos de pensamento autónomo, alienados pelo futebol e pelos programas televisivos de entretenimento que nos impõem e nos entram pela casa dentro a toda a hora.
A ajudar ao festim, temos um Chefe de Estado que pouco mais de metade dos votantes (53,14%) colocaram no mais alto cargo da Nação quase há dez anos.
Na última eleição quase metade dos eleitores abstiveram-se...
Somos um povo submisso, medroso e quase sem memória.
Temos sido espezinhados por um poder que nos despreza e maltrata e, muitos, continuam a fazer-lhe respeitosa vénia.
A única forma, dentro do contexto democrático, de sair desta triste e vil tristeza em que, com excepção de alguns privilegiados, vivemos neste cantinho à beira mar plantado, é o VOTO.
No próximo Domingo temos essa oportunidade.
Apesar da lavagem ao cérebro levada a cabo pela competente equipa que programou e executou a campanha eleitoral da coligação PàF, a verdade é que estamos a viver tempos de miséria e fome para um número cada vez maior de famílias, de miserável abandono dos idosos, de corrupção descarada e impune e de aumento do número e da riqueza dos ricos. A chamada classe média está a afundar-se, o desemprego tornou-se uma realidade dramática dos que já não conseguem encontrar um posto de trabalho e é um incentivo crescente à igualmente dramática emigração de uma juventude que a democratização do ensino qualificou a níveis nunca antes conseguidos.
Detesto que me tentem assustar com cenários de terror.
O medo nunca foi bom conselheiro. Para criar uma alternativa há, antes de mais, que continuar a resistir.
Da situação delicada que vivemos exigiam-se alternativas excepcionais.
Perante esta realidade, o único voto útil é o que afaste do poder os que, com base na mentira, nos têm conduzido a este lamentável caminho de sentido
único.
O meu voto sempre foi à esquerda.
Como cidadão independente, liberto de fidelidades aos aparelhos partidários, disciplina que sempre rejeitei, e como quero distância dos partidos habituados a governar, vou votar útil: na CDU.
O previsível fortalecimento da CDU desmente a declaração antecipada de morte que há muito lhe querem fazer.
Depois não acredito que só querem ser protesto.
E, depois, o que me interessa verdadeiramente é a sua capacidade de representar a dignidade de quem resiste e de quem por aqui anda para contribuir para mudar e acabar com isto: que é a merda de sociedade que PS + PSD + CDS conduziram esta velha Nação, depois de passarem pelo poder, sozinhos ou acompanhados, nos últimos cerca de 40 anos.
"Os períodos que antecedem os actos eleitorais deveriam ser sempre de esclarecimento, de troca de ideias e de debate de pontos de vista entre as várias propostas que vão a votos. Nalguns concelhos do distrito (ex: Mira e Coimbra) esse debate existiu. Foi realizado em vários moldes, com representantes das listas distritais e nacionais, mas o formato não é o que mais importa. O que é relevante é que mais uma vez a Figueira perdeu uma oportunidade para reflectir sobre os seus principais problemas no contexto da governação do país. Houve formações partidárias que organizaram sessões de debate abertas, mas é muito mais rico realizar um debate plural e abrangente. Obviamente que estes debates poderiam ter sido realizados por associações, mas o que se espera é que estas iniciativas sejam encabeçadas pela comunicação social local. Todos conhecemos as dificuldades do sector, mas a ausência de iniciativa transmite uma imagem de alheamento, falta de interesse e até de desleixo, o que por si não ajudam a ultrapassar as referidas dificuldades. Também é verdade que alguns partidos não ajudaram, não incluindo nas suas listas qualquer representante da segunda maior cidade do distrito. É pena, sobretudo porque está demonstrado que foi o alheamento e a falta de pluralidade crítica na política que permitiram negociatas ruinosas para a cidade e bancos que afundaram a economia do país."
Rui Curado da Silva, no jornal AS BEIRAS