quinta-feira, 11 de junho de 2015

10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades (II)

"Temos de pensar em cerimónias que traduzam melhor a realidade do país. Por exemplo, no desfile, em lugar de colunas de militares, que já vamos tendo menos, devíamos apresentar filas de desempregados." 
Já agora, propunha também o desfile de filas de emigrantes.

Em tempo.
Foram tantos milhares os portugueses ingratos para um governo que tem criado tanta estabilidade política, procura no mundo laboral e sustentabilidade na vida dos portugueses que contrariam Passos Coelho e, sem necessidade, voluntariamente abandonaram "a zona de conforto"!..
Passos Coelho, o Primeiro-Ministro, só aconselhou os professores a emigrar porque a nossa miudagem, cada vez é menos e tem cada menos vontade de aprender!..
Assim, muitos dos professores, mais e melhor formados, não iam poder ensinar no nosso País, porque em Portugal ninguém - muito menos os jovens -  quer aprender!.. 
Passos limitou-se a apontar alternativas para os professores continuarem no ensino. Os professores, claro, em vez de irem para um call-center, com muita pena dos governantes portugueses, emigraram.
Depois, largos milhares de  invejosos, principalmente aqueles que pertencem a uma geração extraordinariamente bem preparada, na qual Portugal investiu muito, como médicos, gestores, enfermeiros, pescadores, trolhas, motoristas, por exemplo, desafiaram a ambição e fizeram o mesmo: seguiram as pisadas dos professores e abandonaram o país que tanto neles gastou na formação!..
Mas, atenção: foram porque são aventureiros... A extraordinária "trajectória da nossa economia" - o Banco de Portugal nunca se engana!.. -  permitiam a esses activos fantásticos terem em Portugal fácil acesso a soluções para o futuro das suas vidas activas - claro, se tivessem cartão das jotinhas do PSD ou CDS...
Por pouco, a emigração não era um mito urbano...
Assim, é a "realidade".

SABER

"O que impede de saber não são nem o tempo nem a inteligência, mas somente a falta de curiosidade."

Agostinho da Silva

quarta-feira, 10 de junho de 2015

10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades

Vamos lá dizer isto em verso, que estamos aqui é para servir.


Ó Passos, que passas tantos dias a mentir, 
Não sejas piegas e deixa a tua zona de conforto. 
Arranja trabalho para onde te possas sumir, 
Mas evita o tacho onde ex-político faz de morto.

Em tempo.

Passos: “Precisamos de poesia”.

A ganância ainda vai acabar por dar cabo disto tudo!.. (III)

Em tempo.
Os "alertas do engenheiro Redondo, em 1962, a propósito do projecto dos molhes", a que se refere o eng. Daniel Santos, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS, podem ser recordados clicando aqui.

Armindo Borges, um patrão



 "Não lhe darás uma medalha no 10 de Junho, Cavaco Silva, não é da tua raça."

Peter Pereira, um covagalense na diáspora

Peter Pereira, fotojornalista natural da Cova Gala emigrado desde criança nos Estados Unidos, em New Bedford, está entre as cerca de 30 personalidades das comunidades portuguesas da diáspora que vão ser condecoradas pelo Presidente da República no âmbito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Nos últimos 17 anos, além dos prémios da National Press Photographers Association, recebeu a distinção de fotógrafo do ano da New England Newspaper & Press Association, por sete vezes, e um prémio de excelência dos prémios China International Press Photo.
No campo da fotografia, diz que o fotojornalismo foi sempre a única opção para si.
“Ao contrário de outros tipos de fotografia, tem um impacto directo na forma como olhamos o mundo. É uma linguagem universal, capaz de atravessar fronteiras. Não tenho dúvidas de que o fotojornalismo consegue mudar o mundo”.
Representado pela agência portuguesa “4SEE”, Peter diz que continua ligado ao país que deixou há quase 40 anos.
“Vivi nos Estados Unidos a maior parte da minha vida, mas gosto da ligação que esta agência me dá ao meu país.
Tenho orgulho de ser português, de promover o país o quanto posso e vou sempre considerar-me português”.
Peter Pereira tem família na Cova-Gala.

PEQUENITOS PEQUENINOS

Vem aí mais um "10 de Junho", um dia particularmente dado às maiores inaninades pátrias. Sobretudo num ano eleitoral em que parece ter aberto a caça ao dito mais cretino e irrelevante. 

Via PORTUGAL DOS PEQUENINOS

Mensagem com futuro para o mensageiro*?..

foto sacada daqui
“Confesso que não nutro grandes esperanças pelos movimentos políticos de nova geração, do Podemos ao Ciudadanos até ao Syriza.”
António Tavares*, vereador PS, ontem no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.
Percebo-o muito bem…
Uma pessoa amiga, porém, aconselhava-o a ser mais discreto, mais cauteloso, mais prudente. 
Quando tentamos fugir à nossa natureza, acabamos por perder a identidade...

Há uns quantos mitos urbanos: “Precisamos de poesia”, disse Passos!..


Em tempo.
O teatro surgiu a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades…

terça-feira, 9 de junho de 2015

Manuel Luís Pata, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu...

Manuel Luís Pata, noventa anos - nasceu na Gala, actual freguesia de S. Pedro, no dia 22 de Novembro de 1924. Tal como eu, é filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742. 
Como escrevi, numa crónica publicada no dia 13 de Julho de 2000, no extinto jornal “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista, um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço... 
Como ele próprio me disse na altura, já lá vão quase dezasseis anos, “é pena que nem toda a gente entenda que na construção do futuro é necessário guardar a memória”
Foi com este Senhor - de seu nome MANUEL LUÍS PATA – nas suas palavras "um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida”, que passei gostosamente parte desta tarde, a pedido do Pedro Agostinho Cruz, que me convidou para o acompanhar na entrega, que fez questão de fazer a este velho e incansável lutador pelo progresso da nossa Figueira, de um exemplar do ALERTA COSTEIRO 14/15
Já agora, aproveito para recordar algo do que me tem dito ao longo dos anos o experiente Manuel Luís Pata, nas inúmeras e enriquecedoras conversas que com ele tenho tido: “a Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. Na sua opinião, a única obra do homem de que deveríamos ter orgulho e preservá-la, foi a reflorestação da Serra da Boa Viagem por Manuel Rei. Fez o que parecia impossível, essa obra foi reconhecida por grandes técnicos de renome mundial. E, hoje, o que dela resta? – Cinzas!..” 
Foi este Senhor que no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, escreveu: "Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!... É urgente contratar técnicos credenciados, de preferência Holandeses, para analisarem o precioso projecto elaborado pelo distinto Engenheiro Baldaque da Silva em 1913, do qual consta um Paredão a partir do cabo Mondego em direcção a Sul, a fim de construir um Porto Oceânico junto ao Cabo Mondego e Buarcos. Este Paredão, sim, será a única obra credível, não já para o tal Porto Oceânico mas sim para evitar que as areias vindas do Norte, se depositem na enseada, que depois a sucessiva ondulação arrasta-as e deposita-as na praia da Figueira, barra e rio."
Ah, pois é: ninguém o ouviu e agora temos as consequências...

ALERTA COSTEIRO 14/15 - AGORA POR BOAS RAZÕES - CONTINUA A SER NOTÍCIA

Beiras
A vitória dos mais fracos – normalmente, pessoas com honra e carácter… - sempre se deveu, tão-somente, à justeza das suas razões e à coragem que demonstram.
Tu és jovem e não tens memória disso: em 1974, os verdadeiros Homens da Revolução foram generosos. 
Passados 41 anos, ninguém, verdadeiro amante da Liberdade e da Democracia, espere de aspirantes a tiranos tanta generosidade. Por isso, embora o tenhas feito por instinto natural, foi tão importante a tua atitude e a forma serena, adulta e responsável, como te conduziste neste processo. 
Desde logo porque é prudente que, para preservar a Liberdade, que os Homens da Liberdade e da Democracia não vacilem no combate aos seus inimigos.
No tempo que passa, a democracia portuguesa, se não for a mais generosa, deve ser das mais generosas do mundo face aos badalhocos de todas as estirpes, e a mais injusta que conheço face aos “homens de bem”.
Mesmo na Figueira, para quem não anda atrelado, por ter vontade própria, apesar das contrariedades, acontecem dias que têm um sabor especial - como o de ontem.
Só vale a pena a estabilidade com LIBERDADE, JUSTIÇA E BELEZA. 
Há pessoas na Aldeia que nunca conseguirão encarnar, de forma autêntica, estes valores. Não é por nada - simplesmente porque não são capazes
Porém, não existe nada em permanência -  a não ser a possibilidade da mudança.

Felizmente, a política na Figueira não acabou em 2009 e palavras e coerência* leva-as o vento…

“Confesso que não nutro grandes esperanças pelos movimentos políticos de nova geração, do Podemos ao Ciudadanos até ao Syriza. Prefiro crer, como Ernesto Cardenal, o padre sandinista nicaraguense, na poesia e na revolução cultural. Quando todos pudermos ler e escrever, o mundo vai necessariamente ter de mudar; e quando todos pudermos perceber que as palavras certas são aquelas que transportam o sonho, teremos descoberto a ignição da mudança. Os “saltos” na história dos homens fizeram-se assim - de palavras como igualdade, dúvida, liberdade, socialismo, ética, fraternidade, utopia, justiça, tolerância, entre outras. São estas as que absolvem a ignomínia, a infâmia, o ódio, a inveja, o opróbrio, o sórdido, a desigualdade e o mal. A dialéctica da evolução social far-se-á sempre da luta entre as palavras e nunca se poderá dizer que se chegou ao fim da história ou acreditar na vitória perene das palavras certas. Cardenal, aos 90 anos, continua em busca das suas.” 
António Tavares, vereador PS, hoje no jornal AS BEIRAS

Em tempo
*Coerência era teres escrito "a tempestade" , e não “Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro", antes da bonança

De regresso a 2011...

Declarações de apelo à emigração.
Passos Coelho: em  8 de Junho de 2015 e em Dezembro de 2011 (com a ajuda do Negócios). 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Electrónica?.. Língua portuguesa in progress...

Segundo a RTP, "Sócrates já tomou a sua decisão quanto à pulseira electrónica"!.. 

Dia Mundial dos Oceanos na Costa de Lavos

Mais fotos de António Agostinho aqui.

Coerência, não é um bacalhau vir duma família meia desfeita...


ALERTA COSTEIRO 14/15, ESTÁ NA RUA...

foto António Agostinho
Na apresentação Pedro Agostinho Cruz, com  sala cheia,  proferiu o único comentário político no decorrer de todo este processo que já dura desde Fevereiro.
Disse: "A AREIA QUE ME TENTARAM MANDAR PARA OS OLHOS, FAZ MUITA FALTA NAS DUNAS DE S. PEDRO".

Aldeias

foto António Agostinho
Há Aldeias com  mistério,   
desconfiadas, impessoais,  
em que se mora por favor
como inquilino temporário.

Há Aldeias sem mistério,
harmoniosas, normais,
em que cada morador
se sente proprietário.

António Agostinho. Gala, 8 de Junho de 2015.