domingo, 19 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
Domus: um mundo sem deuses, finalmente com homens e mulheres...
Notícia da última página do jornal AS BEIRAS de hoje.
"O nome do vereador António Tavares foi
aprovado, ontem, na reunião de câmara, para a presidência da
Figueira Domus, com os votos a favor do PS e a abstenção do PSD.
Foram ainda aprovados os vereadores Ana Carvalho e Carlos Monteiro
para a assembleia geral. Por sua vez, Hugo Rocha deixou de presidir
ao conselho de administração e passou para vogal, preenchendo a
vaga de Matos Rodrigues, que se demitiu..."
Tal como escrevi aqui um dia destes,
acredito que o senhor vereador ainda vai conseguir fazer o que é
preciso ser feito pela Domus e pela Figueira: se não para
diminuir o mal, pelo menos descobrindo a forma de o não aumentar.
Quando um gajo, mesmo pequeno, se chama António, mas é Tavares, safa-se de ser tó para toda a vida.
No início, ainda se geraram alguns equívocos...
No início, ainda se geraram alguns equívocos...
Autarquia apresenta contas de 2014...
Depois de ler o pouco a que consegui ter acesso, a constatação continua a ser simples e óbvia.
Antes dos mandatos do presidente João Ataíde, a Figueira não estava na moda, estava na merda.
Antes dos mandatos do presidente João Ataíde, a Figueira não estava na moda, estava na merda.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Passos Coelho é um gajo com tomates...
Acabei de ouvir, na SIC, José Gomes Ferreira, em directo, dizer que Passos Coelho avançou novamente com a TSU para os patrões sem passar cavaco a ninguém, nomeadamente à ministra das Finanças e, desconfia, também ao mota das vespas...
Se assim foi - e José Gomes Ferreira, pelo menos no que diz respeito à Maria Luís, garantiu que assim foi - Passos Coelho, sejamos justos, é um gajo com tomates.
Ter tomates, não é saltar para o
precipício sem estar a ver.
Isso é, apenas e só, uma completa
estupidez.
Ter tomates, é saltar para o precipício e estar a
ver...
Cenas de gajos que não querem que olhemos bem para o filme, o que não me custa nada, porque o que eu gosto mais nos filmes são cenas de decotes....
De harmonia com o que li, parece que
o CDS ficou incomodado ao ouvir Passos Coelho adiar a decisão
de concorrer às legislativas com Paulo Portas.
Já sabemos como mais este arrufo vai acabar: como nos últimos três anos e picos, sempre na mesma cama.
Não é por acaso a expressão
"contrair matrimónio"...
Como se sabe, é uma espécie de
doença que é preciso encarar com "sangue frio e muita
calma"!..
Nisto tudo, fico com uma duvida: o que poderá levar um gajo, a querer casar com outro gajo, que anda a comer há 3
anos e picos?..Em tempo.
É sabido que o adultério, apesar de pecado capital, está longe de ser um deslize raro.
Esta vida de candidato a candidato presidencial devia dar para pensar uma coisa simples: que é que eu ando aqui a fazer? A vida não pode ser apenas isto...
“Porque será que a imprensa portuguesa noticia todas as candidaturas possíveis e imaginárias à
Presidência da República e, salvo raras e honrosas excepções,
omite o meu projecto de candidatura, que foi, recorde-se o primeiro
ser apresentado (Julho de 2014)?
A resposta é simples: sou uma
voz incómoda para as sociedades secretas e grupos de pressão que
têm a pretensão de dominar este País e este Povo...
... O meu projecto de candidatura a Presidente da República está a ser levado muito a sério e quando os portugueses despertarem para a sua existência e concluírem que têm em mim um aliado então tudo poderá acontecer .
A condição de candidato marginalizado pela dita comunicação social até tem dado algum jeito, pois tem permitido que me apresente nessa qualidade aos eleitores com quem contacto directamente .”
... O meu projecto de candidatura a Presidente da República está a ser levado muito a sério e quando os portugueses despertarem para a sua existência e concluírem que têm em mim um aliado então tudo poderá acontecer .
A condição de candidato marginalizado pela dita comunicação social até tem dado algum jeito, pois tem permitido que me apresente nessa qualidade aos eleitores com quem contacto directamente .”
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Medida para resolver o problema da natalidade: música para constituir família...
Na vida como no sexo, a psicologia é
importante.
Os jovens do meu tempo perceberam que
a natalidade era mais do que um mito urbano.
Foram fantasias como esta, que tornaram muito mais
interessante a vida simples dos jovens do meu tempo, que o tempo que vivemos destroçou...
"Lá, onde estiveres Percy Sledge, sabe que foste um dos maiores impulsionadores do crescimento da natalidade.Lá, onde estiveres, fica sabendo que a minha geração não esquecerá que a ensinaste sobre o que era dançar um slow agarradinho."
Agora, “vamos todos trabalhar até aos 80, alguns de nós conhecerão o desemprego aos 70, mas não faz mal. O número de milionários também vai continuar a aumentar.”
Portanto, continuem a viver bem no "inferno".
"Não há-de ser nada..."
As etapas da “nossa” revolução estão a cumprir-se
“O deputado relator da comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES), Pedro Saraiva (PSD), afirmou esta quinta-feira que Ricardo Salgado sabia de fraude nas contas desde 2008, uma das conclusões do relatório preliminar sobre os trabalhos da comissão de inquérito ao caso BES/GES.”
As 3 etapas de uma verdadeira revolução, como foi o 25 de Abril de 1974, estão a cumprir-se.
As 3 etapas de uma verdadeira revolução, como foi o 25 de Abril de 1974, estão a cumprir-se.
Primeiro, tivemos a etapa dos
ingénuos, de que o expoente máximo foi o saudoso Capitão Salgueiro Maia.
Depois, e em segundo lugar, tivemos a
etapa dos oportunistas, de que o expoente máximo foi o PS do Doutor
Mário Soares.
Finalmente, e em terceiro, vieram os vigaristas - estes
todos que aproveitaram as portas abertas pelos oportunistas.
Não tenho nada a acrescentar a este filme...
A esperança da república
"Parece que há um candidato a Belém que é ex-taxista e ex-militante do CDS. Isto é jackpot!!
O partido do táxi arranjou motorista.
O cavácuo desprestigiou de tal forma o cargo da presidência da república que deu neste triste fado."
"Parece que há um candidato a Belém que é ex-taxista e ex-militante do CDS. Isto é jackpot!!
O partido do táxi arranjou motorista.
O cavácuo desprestigiou de tal forma o cargo da presidência da república que deu neste triste fado."
Cenas completamente inúteis...
João Ataíde, presidente da câmara da
Figueira da Foz há quase 6 anos, renovou, ontem, a vontade de
requalificar a Serra da Boa Viagem e as lagoas.
Para levar a cabo tal desiderato, o
presidente da Câmara da Figueira da Foz conta com a colaboração da
Soporcel, Celbi, Cimpor e Instituto da Conservação da Natureza e
das Florestas (ICNF).
Mas, sublinhe-se, o presidente da câmara da Figueira da Foz, segundo o que li
no jornal AS BEIRAS, antes que se entusiasmem demais, deixou o
realismo: por enquanto, “é uma mera ideia e,
depois, a parceria e a circunstância é que vão determinar” o que
vai ser feito.
Portanto, requalificar a serra, as
lagoas e a estrada panorâmica que liga o Cabo Mondego a Quiaios, não
passa de uma manifestação de vontade do dr. João Ataíde. Se
estivéssemos em campanha eleitoral diríamos que não passaria de
mais uma promessa.
Como - por exemplo - “a valorização turística da Morraceira, ou a Aldeia do Mar...”
Das primeiras eleições realizadas a
seguir ao 25 de Abril de 1974, cerca de 4 décadas atrás, finalmente
livres e democráticas, lembro-me da romaria que foi a ida dos
covagalenses a Lavos (nessas eleições não houve mesas de voto na
Cova e Gala), das longas filas de espera à porta escola primária
onde funcionaram as urnas, do ar feliz das pessoas, apesar da espera
para cumprir o acto cívico de votar a concretização de uma aspiração
há muito desejada.
A maioria nunca havia votado nos
simulacros eleitorais do antigo regime.
E, hoje, passados apenas cerca de 40
anos, temos um crescente abstencionismo, o desencanto e a descrença
nos políticos ("são todos iguais!").
Para isso, contribuiu, em muito, a falta
de credibilidade da classe política, sobretudo, pela desilusão com
as expectativas criadas por sucessivas promessas não cumpridas ...
Não é tarefa fácil voltar a ganhar
as pessoas para manifestarem, através do voto, em liberdade e
igualdade a sua vontade colectiva.
Todavia, votar é essencial. O vazio criado pela
omissão das escolhas, abre as portas aos messias e oportunistas de
todos os tempos.
Daí, a responsabilidades dos
políticos. Nomeadamente, dos políticos locais na gestão que fazem
das expectativas que criam aos eleitores...
A Figueira não pode ser gerida como se estivéssemos permanentemente em período pré eleitoral.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
A propósito do navio cruzeiro que vai passar pela Figueira, cujos turistas vão visitar Coimbra!
Segundo o Campeão das Províncias, “no
próximo dia 07 de Maio, um navio de cruzeiro vai chegar à Figueira
da Foz com mais de 300 pessoas a bordo, das quais 200 são turistas e
as restantes a tripulação do barco.
Após a sua chegada à Praia da
Claridade, os turistas terão uma recepção local, que incluirá
folclore, entre outras surpresas.
Esta escala na Figueira da Foz terá
uma duração de 10 horas, aproximadamente, seguindo os turistas para
Coimbra, onde farão uma visita à Universidade, almoço e uma sessão
de fados de Coimbra.”
Isto só é surpresa para quem tenha andado
distraído nas últimas 4 décadas.
Desde o final dos 60 do século passado
que a Figueira anda a tentar resolver a “encruzilhada” turismo
ou industria.
Aquilo que os políticos nunca
conseguiram fazer, a realidade acabou por definir e decidir: turisticamente, a
Figueira, há muito que não é uma cidade atractiva e, muito menos, aliciante.
E, isso, explica-se facilmente: há
muito que perdeu a essência.
E, perdida a essência, o que é que os
turistas vêm cá ver?..
Mais do que lamentar, vou ter pena da Figueira no próximo dia 7 de maio se limitar a ver passar o navio.
Antes do mais, porque os estrangeiros ricos poluem menos, são pessoas mais civilizadas e gostam de preservar o seu espaço.
Mesmo o pouco lixo que, porventura, pudessem fazer, se fossem ao ex-libris balnear da Figueira, a Praia dos Tesos, teria outra classe: as garrafas de água seriam certamente do Luso e os frascos de perfume da Chanel...
Mais do que lamentar, vou ter pena da Figueira no próximo dia 7 de maio se limitar a ver passar o navio.
Antes do mais, porque os estrangeiros ricos poluem menos, são pessoas mais civilizadas e gostam de preservar o seu espaço.
Mesmo o pouco lixo que, porventura, pudessem fazer, se fossem ao ex-libris balnear da Figueira, a Praia dos Tesos, teria outra classe: as garrafas de água seriam certamente do Luso e os frascos de perfume da Chanel...
Esta tarde, na sede do BCE...
Uma activista contra a "ditadura dos homens no BCE" subiu à mesa da conferência quando Mario Draghi iniciava a leitura do documento de análise macroeconómica.
Sorte teve Constância que estava na primeira fila...
Sobre a saúde e a qualidade da democracia figueirense...
“Recentemente”, como refere a crónica de hoje do eng. Daniel Santos no jornal AS BEIRAS, “por iniciativa da câmara e da ACIFF discutiu-se o futuro da Figueira." Na opinião do cronista, “a probabilidade de se encontrarem soluções de futuro é maior se ocorrerem eventos desta natureza, onde possam discutir-se, de uma forma abrangente, as questões que tenham tradução na clarificação das metas e dos percursos para as atingir.”
Todavia, parece que nem todos desejam que seja assim, como regista a terminar a sua crónica o eng. Daniel Santos: “é óbvio que tais eventos devem ocorrer com a participação do maior número possível de cidadãos, o que não acontece quando, embora abertos ao público, tenham lugar a meio da manhã. Por isso, não posso opinar sobre o que lá se passou, tal como a generalidade dos cidadãos, muitos deles interessados no futuro da Figueira e que poderiam também dar o seu contributo. Ou será que tais eventos se destinam apenas a autarcas executivos, empresários e reformados?”
Presumo que o sublinhado pelo eng. Daniel Santos, não aconteceu por acaso. Entre os actuais responsáveis empresariais e políticos, há gente que, na prática, defende que não é possível, na Figueira, discutir seja o que for acerca do futuro - sobretudo, o futuro dos figueirenses - pois o tempo, no nosso tempo, corre a uma velocidade vertiginosa e os políticos eleitos, seguindo as regras da democracia representativa, vivem e governam para os ciclos eleitorais e a ditadura mediática, reduzindo a ética republicana a um minúsculo emblema que, no máximo, ostentam em lindos discursos de circunstância ou na lapela.
Temos o caso das reuniões camarárias realizadas à porta fechada e, depois, a acusação hipócrita das “elites” de que a maioria dos cidadãos não liga à política.
Neste momento na Figueira – espero que algum Movimento Cívico pegue na ideia – parece-me que o mais urgente e importante seria “convocar os figueirenses” para debater, enquanto é tempo, a saúde e a qualidade da democracia local.
Aquilo que o eng. Daniel Santos escreve no final da crónica que tenho vindo a referir é o cerne da questão para uma discussão profícua, consequente e séria do futuro da Figueira.
A saúde e a qualidade da democracia – isto é, a participação do maior número de pessoas na discussão dos problemas - deveria interessar aos poderes políticos e aos negócios. Mas, mais do que aos poderes políticos e aos negócios, interessa aos cidadãos e só o inconformismo que ouse colocar a democracia em debate pode salvar a própria democracia.
Todavia, penso que isso na Figueira será muito difícil de acontecer, pois pelo que conheço dos políticos locais, eles julgam que funcionam como um relógio suíço!
E quem é que ousa discutir com um relógio suíço que goza da fama de estar quase sempre certo?
Todavia, parece que nem todos desejam que seja assim, como regista a terminar a sua crónica o eng. Daniel Santos: “é óbvio que tais eventos devem ocorrer com a participação do maior número possível de cidadãos, o que não acontece quando, embora abertos ao público, tenham lugar a meio da manhã. Por isso, não posso opinar sobre o que lá se passou, tal como a generalidade dos cidadãos, muitos deles interessados no futuro da Figueira e que poderiam também dar o seu contributo. Ou será que tais eventos se destinam apenas a autarcas executivos, empresários e reformados?”
Presumo que o sublinhado pelo eng. Daniel Santos, não aconteceu por acaso. Entre os actuais responsáveis empresariais e políticos, há gente que, na prática, defende que não é possível, na Figueira, discutir seja o que for acerca do futuro - sobretudo, o futuro dos figueirenses - pois o tempo, no nosso tempo, corre a uma velocidade vertiginosa e os políticos eleitos, seguindo as regras da democracia representativa, vivem e governam para os ciclos eleitorais e a ditadura mediática, reduzindo a ética republicana a um minúsculo emblema que, no máximo, ostentam em lindos discursos de circunstância ou na lapela.
Temos o caso das reuniões camarárias realizadas à porta fechada e, depois, a acusação hipócrita das “elites” de que a maioria dos cidadãos não liga à política.
Neste momento na Figueira – espero que algum Movimento Cívico pegue na ideia – parece-me que o mais urgente e importante seria “convocar os figueirenses” para debater, enquanto é tempo, a saúde e a qualidade da democracia local.
Aquilo que o eng. Daniel Santos escreve no final da crónica que tenho vindo a referir é o cerne da questão para uma discussão profícua, consequente e séria do futuro da Figueira.
A saúde e a qualidade da democracia – isto é, a participação do maior número de pessoas na discussão dos problemas - deveria interessar aos poderes políticos e aos negócios. Mas, mais do que aos poderes políticos e aos negócios, interessa aos cidadãos e só o inconformismo que ouse colocar a democracia em debate pode salvar a própria democracia.
Todavia, penso que isso na Figueira será muito difícil de acontecer, pois pelo que conheço dos políticos locais, eles julgam que funcionam como um relógio suíço!
E quem é que ousa discutir com um relógio suíço que goza da fama de estar quase sempre certo?
Ao estado a que isto chegou: o pesadelo da saúde em Portugal
A reportagem da Ana Leal, segunda-feira passada pela TVI, que este vídeo reproduz na íntegra, é bom que seja vista com olhos de ver.
Como escreve João José Cardoso, no Aventar, há um detalhe em que os meninos deste governo deveriam ter pensado .
"São serviços de urgência. Ora não há privados que cubram as urgências de um país, pelo simples facto que este lado do negócio apenas dá lucro em Lisboa e Porto e mesmo assim não cobre todas as necessidades. E depois os serviços de emergência médica não vos vão diferenciar se vos estampardes numa estrada, se tiverdes um ticoteco na rua, uma emergência, portanto. Não estou a ver uma dessas equipas que vai às estradas, também eles trabalhando em péssimas condições, a pedir de imediato um helicóptero porque se trata do sr. ministro, ou a reconhecer no focinho coberto de sangue um secretário de estado. Vai daí, em caso de azar, e ninguém está livre dele, trigo limpo farinha amparo, ireis para estas urgências como os outros. E arriscais-vos mesmo a ficar numa maca entalada entre outras num corredor, a serdes assistidos por um enfermeiro para 30 doentes, a ter o único médico capaz de vos tratar ocupado com outros doentes. De nada valerá, depois, um secretário de estado gritar que os médicos e enfermeiros eram comunistas. Vale para vocês, e muito mais para a família. Resta-vos, depois da razia feita sobre o Serviço Nacional de Saúde, uma hipótese, é claro: não sair de casa. Mas é aborrecida".
Subscrever:
Mensagens (Atom)