sábado, 19 de julho de 2014
Novo comentador desportivo
Santana
Lopes, lembram-se, chegou a primeiro ministro!..
Portanto,
existem sempre fundadas esperanças para os comentadores desportivos...
Isso,
mesmo a nível local, pode vir a ser muito positivo para um ex-director de
jornal, advogado e fazedor de opinião.
Porque
gostei de ler, fica a crónica de
Joaquim Gil, hoje no jornal AS BEIRAS, “fazendo uma espécie
de balanço sobre o finado Mundial do Brasil.”
Passo
a citar a parte de que gostei:
“Usando
o jargão próprio do futebol, direi que afinal o futebol não é
“uma caixinha de surpresas”, mas o tal “jogo de
onze contra onze e no fim ganham os alemães”. Constatei entretanto
que por cá muita gente não gostou da vitória
alemã, julgo que por causa da senhora Merkel. Eu não gosto nem
deixo de gostar, não conheço a senhora, nunca
me foi apresentada, nem lhe pedi dinheiro emprestado.”
Se
quiserem ler o resto da crónica, dado que estou com pressa para ir
olhar o mar e ir às compras, comprem AS BEIRAS, pois não existe ligação
disponível.
Mais do mesmo: você é simpatizante de um Governo do "arco dos Espírito Santo"?... *
foto sacada daqui |
Se
for candidato a primeiro-ministro e não conseguir a maioria
absoluta, António Costa garante que "não faz o menor sentido"
construir uma alternativa com este PSD, mas se na sequência da
derrota eleitoral os sociais-democratas mudarem de liderança, a
conversa é outra. "Se me diz: o PSD perde as eleições e muda
e aparece outra direcção e tem outra política... Se o PSD for
outro PSD com certeza que a conversa também é outra conversa",
disse o autarca de Lisboa.
* ... também conhecido por "arco da governabilidade"...
Mudam-se os tempos...
Há uma extraordinária realidade que enoja quem segue mais de perto o parlamento: os deputados socialistas que tentaram até à exaustão salvar a imagem Vítor Constâncio no caso BPN são os mesmos que tentam liquidar Carlos Costa no caso BES; ou ainda por outras palavras: os deputados do PSD e CDS/PP que tentaram até à exaustão liquidar Vítor Constâncio no caso BPN são os mesmos que tentam salvar a imagem de Carlos Costa no caso BES.
daqui
daqui
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Empobrecimento, desemprego, emigração, irritação colectiva, ao contrário do que se pensa, é tudo a favor da natalidade...
“Não
entendo as insinuações de que Passos Coelho tem contribuído para a
queda da natalidade e não viu necessidade de o PSD ter encomendado
um estudo sobre o tema, a não ser que haja esse problema nos
militantes do próprio partido e isso possa pôr em causa a sua
sustentabilidade, pois está visto que não é com a Manuela Ferreira
Leite, o Cavaco, o Marcelo ou mesmo o Durão Barroso que o problema
pode ser resolvido.”
Passos
Coelho, diga-se de passagem, foi – e é - dos primeiros-ministros
que mais tem feito por um aumento da taxa da natalidade.
Muitas
das suas decisões, enquanto governante, visam precisamente
estimular a natalidade, como pode ser comprovado aqui.
A jóia da Aldeia!
Foi
espantosa a forma como foram tratadas na
comunicação social há cerca de 5 anos as
notícias sobre certos acontecimentos na Aldeia.
Conforme
se compreendeu, logo na altura, o
que verdadeiramente interessava era o eco...
Mas,
o importante, sim o importante, "é haver UMA TERRA CHEIA DE VILAS, um fartote. Um verdadeiro caso para estudo
e para o Guiness Book."
Já
agora: perguntam-me,
às vezes, porque não escrevo mais frequentemente sobre as coisas
desta (para
mim) “estranha” vila
...
A resposta é simples: a verdade histórica, para memória futura, está
escrita.
A Casa dos Pescadores de Buarcos foi vendida à Misericórdia - Obra da Figueira
O
presidente da Junta de Buarcos afirma hoje em declarações ao jornal
AS BEIRAS que ficou “indignado” quando soube que a Casa dos
Pescadores de Buarcos foi vendida à Misericórdia – Obra da
Figueira.
O
facto tinha sido tornado publico na edição de ontem do mesmo
jornal: “a Misericórdia – Obra da
Figueira comprou a Casa dos Pescadores de Buarcos, por 425 mil euros,
ao Instituto de Gestão Financeira
da Segurança Social. As negociações começaram em novembro de
2013.”
Ouvido
pelo jornal, o provedor da instituição particular de solidariedade
social, Joaquim de Sousa, confirmou que os dois imóveis foram
formalmente adquiridos no dia 11 deste mês.
Havia
outros interessados, entre os quais a Junta de Buarcos, presidida por
José Esteves, antigo marítimo.
“Tanto quanto sei, houve alguns interessados, durante anos, mas foi
mais conversa do que
outra coisa. A nossa foi a primeira proposta concreta”, declarou
ontem nas BEIRAS Joaquim de Sousa.
O
valor dos imóveis resulta de uma avaliação feita pelas Finanças.
O
terreno onde os dois edifícios foram construídos, com dois pisos e
700 metros quadrados, tem
uma área de mil metros quadrados.
José
Esteves, em declarações que o mesmo jornal insere na sua edição
de hoje, afirma que “a Câmara da Figueira da Foz e a Junta de
Buarcos fizeram uma proposta conjunta e fomos a Lisboa falar com o
secretário de Estado, que nos garantiu que não tomaria uma decisão
sem antes falar connosco”. E a terminar as declarações
ao jornal AS BEIRAS, remata: “estou indignado por ter sabido da decisão
através do jornal, quando as coisas estavam a ser tratadas a nível
oficial. Este é um Governo prepotente que não quer saber do povo”.
Recorde-se,
que desde o mandato anterior que José Esteves vinha manifestando
interesse nos dois imóveis, vendidos agora por 425 mil euros, para
onde pretendia transferir os serviços da junta e criar valências
relacionadas com a comunidade piscatória local.
A carta de demissão em bloco do grupo do Partido Socialista eleito para a Junta de freguesia de S. Pedro
Ex. mo Senhor
Presidente da Câmara
Municipal da Figueira da Foz
Tendo em conta o
conhecimento de algumas situações anómalas na forma de gestão do
Senhor Presidente da Junta de Freguesia. Do clima existente no
Executivo que culminou com as demissões do secretário e da
tesoureira. A constatação da falta de informação atempada por
parte do Senhor Presidente da Junta e o desconforto que todos estes
acontecimentos suscitam, entende o grupo do Partido Socialista eleito
para a Assembleia de Freguesia de S. Pedro apresentar a sua demissão
em bloco baseada nos seguintes factos:
- Sentimos que gorámos a confiança depositada em nós pelo Povo da Freguesia de S. Pedro no acto eleitoral de 29 de Setembro de 2013.
- Sabemos que esse crédito de confiança nos foi atribuído na convicção de uma gestão rigorosa e transparente da Junta de Freguesia.
- Estes pressupostos de rigor e transparência faziam parte do nosso manifesto eleitoral e continuamos a acreditar como sendo os únicos prevalecentes.
- Acreditamos que a instituição está acima de qualquer interesse politico ou pessoal.
- Valeu a pena todo o trabalho deste grupo, junto do Executivo, no sentido da manutenção do erário e património da Freguesia.
Outros escolheriam outra
solução que possibilitasse a manutenção do poder.
Nós entendemos que as
promessas de credibilidade, de rigor e transparência nas acções e
nos métodos feitas em actos eleitorais são para cumprir. Não o
tendo conseguido, ou não o sabendo fazer humildemente nos cabe
reconhecer o erro e dar a palavra ao povo.
Assim, reunidos em
07/07/2014 entende o grupo do Partido Socialista eleito para a
Assembleia de Freguesia de S. Pedro que melhor do que qualquer
solução de remedeio politico no seio desta maioria é dar voz ao
povo.
Cova-Gala, 07 de Julho de
2014.
Nota:
Esta carta foi tornada pública no decorrer da Assembleia de freguesia de S. Pedro extraordinária, realizada na passada terça-feira, dia 15 do corrente, pelas 21 horas.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Conviver com as memórias...
Há
menos de um mês – precisamente a 24 de junho p.p. - estive no CAE
da Figueira da Foz, propositadamente, para assistir à entrega da
distinção que, em
agosto de 2012, por unanimidade, a Câmara da Figueira da Foz tinha
atribuído a título póstumo ao Comandante João Pereira Mano: a
Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada.
Contudo, ainda não perdi a esperança de que, um
dia, a Homenagem que ainda falta prestar ao Capitão João Pereira Mano
acabe por acontecer na Figueira.
Em
2005, a Junta de Freguesia de São Pedro decidiu homenagear
algumas personalidades locais, com a atribuição do
seu nome a ruas da nossa Terra. Uma dessas figuras, foi o Capitão
João Pereira Mano.
Hoje
de manhã, como acontece praticamente todos os dias, na minha
habitual caminhada matinal, cruzei-me com a placa que identifica a
Rua Comandante João Mano (nasceu
na Gala, então freguesia de Lavos, concelho da Figueira da
Foz, em 2 de Setembro de 1914 e
faleceu
em Lisboa em Agosto de 2012. Os
restos mortais repousam desde a tarde do dia 10 de agosto de 2012,
uma sexta feira, no cemitério de Lavos),
na minha opinião, até ao presente, o maior investigador
figueirense e o maior conhecedor da história marítima do concelho
da Figueira da Foz, autor
de livros fundamentais para o conhecimento das nossas raízes,
como “Lavos,
Nove Séculos de História” e “Terras
do Mar Salgado”,
tudo resultado de décadas de investigação aturada em fontes
directas.
A
minha eterna gratidão ao Capitão João Pereira Mano, por me
ter dado a conhecer e a entender muito melhor, a minha Terra e a minha Raiz.
Uma
das consequências da passagem dos
anos é passarmos a coexistir com pessoas que
apenas perduram na nossa memória.
Essa
realidade, para mim já longa, não tem sido fácil de gerir: já dura desde 6 junho de 1974, data em que morreu o meu Pai.
Foi
isso que senti, hoje de manhã, ao cruzar-me com a placa toponímica do
Comandante João Mano. Por vezes, ainda me custa acreditar que o Comandante João Mano morreu quase há dois anos...
O
tempo a passar por nós é, também, isto: a soma, sempre crescente, das
ausências.
Nos últimos anos de vida, o Comandante João
Mano já não tinha condições para se deslocar à sua Gala natal. Então, passou a ser-me uma voz familiar ao telefone, vinda lá de Lisboa, apesar do
sofrimento que, para mim, na fase final, era falar com ele, pois apercebia-me dos
problemas respiratórios que o atormentaram na fase final e quase o impediam de ter uma conversa prolongada.
Foi
uma voz que se calou há quase dois anos, mas que, enquanto respirar,
jamais se apagará da minha memória.
Que futuro para Portugal?
"Os portugueses vão ter de acordar e aceitar que o seu futuro está em Portugal e não em Bruxelas."
DOMINGOS LOPES, hoje no jornal público - via entre as brumas da memória
Só merda...
Em
Maio de 2013, o doutor Ricardo Salgado queixava-se da dificuldade em
encontrar mão de obra disponível no Alentejo. Apesar da crise e do
desemprego. Explicação,
na altura, do presidente do BES: "Os portugueses preferem ficar com o subsídio de desemprego".
Na
altura, era visível que o cagão já estava de caganeira. Agora,
já deu para ver que a merda sobrou para nós...
Um
banqueiro que tem uma quota-parte da culpa da situação do
endividamento das famílias, não deveria jamais abrir a boca para
disparatar deste modo. Seria o mesmo que afirmar que os banqueiros
querem fugir ao fisco e só coatados é que regularizam a sua
situação fiscal, pagando os respetivos milhões em falta.
Obviamente, que estaria perigosa e injustamente a generalizar. Do que
é público, só um é que o fez.
Um
dia destes, este João César das Neves, que é – digamos assim - um espanto, vomitou: “É criminoso subir o salário mínimo”!..
A
merecida resposta, por quem sabe, está aqui para ser lida.
Por
mim, despeço-me deste homem, que é – digamos assim – um
espanto, que se limitou a "TRANSMITIR O RECADO daqueles que LHE PAGAM: «há que reduzir os
salários!».
O João, afinal, está bom da cabeça. Disse TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriu aquilo para que lhe pagam
os seus amigos da Opus Dei (a que pertence), dos Bancos (que
assessora), das Grandes Corporações (que lhe pagam Consultorias).
Foi lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.
Assim
já se percebe a figura de mentecapto a que se prestou.
E,
assim, já merece uma resposta:
- Vai à MERDA, João!”
Vai cair o muro de silêncio?..
A
propósito da investigação que,
segundo foi noticiado recentemente, o Ministério Público
vai fazer à Junta de São Pedro, tem-se
falado muito,
outra vez, aqui pela Aldeia,
de justiça, da presunção de inocência e de julgamentos justos.
Há por aí, até, quem seja da opinião que, no fundo, no fundo, em Portugal, na
Figueira e na Aldeia, não se passou nada.
É
claro que, em Portugal, na Figueira e na Aldeia não se passa nada...
“Nas
últimas duas décadas assistimos a uma série práticas gravíssimas
que tiveram o seu pináculo durante os mandatos de Duarte Silva. O
à-vontade de certas personagens em casos gravíssimos como o do
Galante mostra que havia muita confiança na impunidade.
Se
algo de positivo se passou nos últimos cinco anos, sobretudo depois
da derrota de Duarte Silva, foi a rejeição clara
de uma certa forma de fazer política. Apesar de tudo ainda estamos
longe do aceitável, ainda temos grandes berbicachos no concelho. Lá
iremos...”
A
parte do texto acima, que está entre aspas e a negro, não é da minha lavra. Foi
sacada de uma crónica do investigador Rui Curado da Silva, publicada
hoje no jornal AS BEIRAS.
A
mim resta-me esperar, sem grandes ilusões,
que as equipas de investigação, em Portugal, na Figueira e na Aldeia, consigam ultrapassar o muro de silêncio
e de interesses...
Eu, não esqueço que estamos num País de senadores. E temos o "arco do poder". E temos o bloco central de interesses...
Querem um exemplo: António Vitorino foi o mandatário do PS às últimas europeias. O seu principal adversário, Paulo Rangel, é seu sócio da sociedade de advogados...
Querem um exemplo: António Vitorino foi o mandatário do PS às últimas europeias. O seu principal adversário, Paulo Rangel, é seu sócio da sociedade de advogados...
quarta-feira, 16 de julho de 2014
O sistema vai rebentar na Aldeia?...
foto sacada daqui |
Se
quisermos entender como o sistema funcionou, do ponto de vista
político, temos de dar uma vista de olhos aos últimos 15 anos da
vida na Aldeia.
O
chefe do partido determinou, nesses anos, quem ocupava os cargos,
os lugares cimeiros das listas eleitorais, os postos das chefias, os
tachos e os lugares de destaque na Aldeia: esses, eram os eleitos
locais....
Dos
seus cargos dependiam, por seu lado, as redes de cargos e de tachos,
cujos detentores, os condes, margraves, condes imperiais, landgraves,
tinham, por seu lado, cargos a atribuir.
Quem
teve a maior probabilidade de alcançar um posto alto, teve o maior
séquito.
Este,
por seu lado, apoia-o porque espera obter, em troca, um rico saque
em termos de cargos, isto é, feudos, isto é, tachos.
Isto
fucionou assim: só aqueles que, devido à sua capacidade, à sua
audácia, ao seu bom nome junto do senhor supremo, tiiveram as
maiores perspectivas de poder ter cargos na Aldeia...
Na
condição, claro, de guardarem total lealdade ao chefe.
Esta teia de relações funciona sempre em circuito fechado.
Esta teia de relações funciona sempre em circuito fechado.
Quem
tem feudos a conceder, tem vassalos, e quem tem vassalos é o
primeiro a ter acesso aos cargos.
No
entanto, o mesmo circuito fechado também actua ao contrário, quando
o imprevisível trai o homem do topo.
É
precisamente por isso que, na Idade Média, que é onde vegetou a
Aldeia nos últimos 15 anos, se apelava tanto à fidelidade.
A
concorrência entre os legítimos e os hábeis foi constante.
Isso,
aliás, fez da Idade Média a época das querelas partidárias.
O
programa do partido reduzia-se, invariavelmente, ao homem do topo,
ao cabecilha de uma teia de influências...
Em tempo.
Esta, é uma «estória» de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
A Voz da Figueira
Escrevi-o recentemente e mantenho, pois é o que continuo a pensar.
"A escolha de notícias, o critério de fazer as primeiras páginas e o modo como se discutem na redacção, as imagens que se colocam, os temas que se abordam e os convidados para emitir opinião, tudo isso é matéria reservada a quem pontifica e manda nos jornais.
Como leitor, não devo ter direito a explicações."
Todavia, é com agrado que registo a existência de um jornal semanário na Figueira que vai conseguindo resistir à crise.
Mas, a Figueira tinha direito a mais.
Repito, também, aquilo que escrevi recentemente - pois é o que penso desde o final dos anos setenta do século passado e que era, no fundo, o grande desafio do barca nova e do Zé Martins... - e que causou burburinho em certos meandros figueirenses ligados ao meio...
"Que falta faz à nossa cidade e aos nosso concelho um jornal diário feito na figueira - e por figueirenses..."
"A escolha de notícias, o critério de fazer as primeiras páginas e o modo como se discutem na redacção, as imagens que se colocam, os temas que se abordam e os convidados para emitir opinião, tudo isso é matéria reservada a quem pontifica e manda nos jornais.
Como leitor, não devo ter direito a explicações."
Todavia, é com agrado que registo a existência de um jornal semanário na Figueira que vai conseguindo resistir à crise.
Mas, a Figueira tinha direito a mais.
Repito, também, aquilo que escrevi recentemente - pois é o que penso desde o final dos anos setenta do século passado e que era, no fundo, o grande desafio do barca nova e do Zé Martins... - e que causou burburinho em certos meandros figueirenses ligados ao meio...
"Que falta faz à nossa cidade e aos nosso concelho um jornal diário feito na figueira - e por figueirenses..."
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