A moção de censura acaba de ser rejeitada pela maioria PSD/CDS.
Fica, para memória futura, a frase de Jerónimo de Sousa hoje na AR.
"Esta maioria só existe aqui, já não existe no país."
sexta-feira, 30 de maio de 2014
O país real
A RTP informação acaba de interromper a transmissão directa do debate que está a decorrer na Assembleia da República sobre a moção de censura ao governo, para passar a dar em directo a conferência de imprensa de Paulo Bento sobre o particular de amanhã com a Grécia.
Tenhamos esperança. O país, pela mão redonda de uma bola de futebol, vai entrar na retoma e deixar a tanga e o fio dental.
Tenhamos esperança. O país, pela mão redonda de uma bola de futebol, vai entrar na retoma e deixar a tanga e o fio dental.
Irá o PS reagir?.....
Acabei de ouvir Passos Coelho afirmar na Assembleia da República, que é muito mais o que une PSD, PS e CDS, do que aquilo que os separa!..
Mário Soares, a mão na sombra?..
Recorde-se: Mário
Soares,
como fundador do
PS, antigo antigo Presidente da República e também antigo Primeiro-Ministro e devido às teias que, como patriarca, continua a gostar de tecer, pelos vistos, continua a querer ter uma influência grande no Partido.
Alguns Secretários Gerais, desde Constâncio a Guterres souberam-no bem, e não pelos melhores motivos!..
Coube a vez, a Seguro, agora, de provar do "veneno"!..
Neste momento, é visível que o assalto de Costa à liderança PS, isto é, ao pote, foi bem planeado por uma certa elite do partido.
Por outras palavras: Seguro está feito..
Não há estatutos nem líderes de federações que lhe possam valer...
Passos e Portas que ponham as barbas de molho...
Coube a vez, a Seguro, agora, de provar do "veneno"!..
Neste momento, é visível que o assalto de Costa à liderança PS, isto é, ao pote, foi bem planeado por uma certa elite do partido.
Por outras palavras: Seguro está feito..
Não há estatutos nem líderes de federações que lhe possam valer...
Passos e Portas que ponham as barbas de molho...
A crise no PS
“Jorge Coelho fica de fora da luta interna”.
A exigência, coisa pouco cultivada em Portugal, é inimiga da popularidade.
Nas chefias, no cumprimento do dever, na educação, nas relações sociais e mesmo afectivas.
Ser exigente é não ser popular.
Quem quer ser popular e bajulado, deve cultivar a demagogia, o deixa andar e essa instituição nacional, que é o porreirismo.
A exigência, coisa pouco cultivada em Portugal, é inimiga da popularidade.
Nas chefias, no cumprimento do dever, na educação, nas relações sociais e mesmo afectivas.
Ser exigente é não ser popular.
Quem quer ser popular e bajulado, deve cultivar a demagogia, o deixa andar e essa instituição nacional, que é o porreirismo.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Assim, vale a pena votar!..
O conselho de ministros anunciou hoje, em comunicado, que foi sensível ao pedido dos que reclamam que o voto seja obrigatório. No entanto o governo decidiu que, numa primeira fase, vai tentar sensibilizar os portugueses, realizando um sorteio de 1000 motos BMW e 10 Volkswagen topo de gama, no próximo acto eleitoral.
Os eleitores do CDS terão um bónus adicional: uma viagem de submarino em regime de pensão completa.
Boa Pedro...
"Já agora, Pedro, como é que se mede a produtividade de um Ministro do Emprego, será pelo submúltiplo de milhão que consegue empurrar para o desemprego ao longo do seu mandato, pelas centenas de milhar de empregos que consegue destruir, pelas larguíssimas dezenas de milhar que consegue obrigar a emigrar ou pelo número de baboseiras que consegue dizer sempre que abre a boca? Se for através deste último critério, Pedro, vales uma fortuna. Se for pelos outros três, nem que devolvesses todos os salários de ministro que recebeste multiplicados por um milhão conseguirias reparar a cagada que tens andado a amontoar. Faz-te à vida, Pedro. Eu sei que nunca experimentaste, mas vai trabalhar como as pessoas."
daqui
daqui
A confirmação...
Correu por aí - no facebbok, em blogues, rádio e jornais - a «notícia» de que o
Pedro Agostinho Cruz inaugurava uma
exposição às 18.30 de ontem, dia 28 de Maio, no CAE
- Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
Houve
gente que levou isto a sério.
Hoje,
tive a confirmação de que tal evento aconteceu mesmo.Isto é, foi verdade...
Estou aqui, estou a acreditar que o Elvis ainda está vivo...
Marinho & Costa...
Em
sessenta anos que já cá cantam, já vi milhares de manhãs de
nevoeiro.
Até
hoje, porém, nunca consegui ver sair delas nenhum D. Sebastião!
Fica
uma preocupação: cuidado om as ilusões de óptica.
"Que prédio tão feio", lembram-se?.. (II)
Ontem, lembrámos o prédio J. Pimenta, em Buarcos.
Uma das muitas histórias por contar desta nossa cidade, que premiou alguns dos contentinhos deste regime deletério em que vivemos, que contribuíram para o actual momento da Figueira da Foz...
Hoje, vamos contar a «estória».
3 de Fevereiro de 1981. Na reunião realizada nesse dia, a Câmara deliberou, com os votos da A.D. e do então vereador socialista José Elísio de Oliveira, autorizar a firma J. Pimenta a aumentar sete andares à torre de apartamentos em construção na Avenida do Brasil.
Com os votos daqueles vereadores fez-se letra morta do plano de urbanização aprovado em Assembleia Municipal, que previa dez andares para aquele edifício!..
Para que conste, transcrevo as razões aduzidas pelo vereador do P.S. José Elísio de Oliveira, que juntou o seu voto à oposição, o que tornou possível a aprovação de mais sete andares à torre J. Pimenta.
Pois, pois...
«Voto a favor do deferimento por:
Depois das alterações ao projecto apresentado pela firma em doze de junho de mil novecentos e oitenta, não consta do processo qualquer parecer técnico ou entidade que clara e inequivocamente demonstre que do ponto de vista técnico ou urbanístico a Torre não deve subir além dos dez andares.
A apreciação do ponto de vista estético é sempre subjectivo e discutível e a mim não me fere aprovar uma Torre de dezassete andares naquele local, tanto mais que dada a existência da Torre da Sociedade Figueira-Praia, me parece que a Avenida beneficia esteticamente.
Embora o actual executivo não seja responsável pela aprovação da torre da Sociedade Figueira-Praia julgo correcto dar o tratamento semelhante à firma J. Pimenta».
Fica este documento histórico que, espero, seja um contributo para se perceber o que se passou posteriormente na cidade da Figueira da Foz, nos meandros da política autárquica.
Assim aconteceu. E nada aconteceu por acaso...
Chegados a 2014, cansados e desiludidos, os figueirense não têm grande pachorra para a política, nomeadamente para a autárquica.
É pena, até porque as autarquias vão sendo um esteio incontornável na nossa arquitectura político-administrativa.
Uma das muitas histórias por contar desta nossa cidade, que premiou alguns dos contentinhos deste regime deletério em que vivemos, que contribuíram para o actual momento da Figueira da Foz...
Hoje, vamos contar a «estória».
3 de Fevereiro de 1981. Na reunião realizada nesse dia, a Câmara deliberou, com os votos da A.D. e do então vereador socialista José Elísio de Oliveira, autorizar a firma J. Pimenta a aumentar sete andares à torre de apartamentos em construção na Avenida do Brasil.
Com os votos daqueles vereadores fez-se letra morta do plano de urbanização aprovado em Assembleia Municipal, que previa dez andares para aquele edifício!..
Para que conste, transcrevo as razões aduzidas pelo vereador do P.S. José Elísio de Oliveira, que juntou o seu voto à oposição, o que tornou possível a aprovação de mais sete andares à torre J. Pimenta.
Pois, pois...
«Voto a favor do deferimento por:
Depois das alterações ao projecto apresentado pela firma em doze de junho de mil novecentos e oitenta, não consta do processo qualquer parecer técnico ou entidade que clara e inequivocamente demonstre que do ponto de vista técnico ou urbanístico a Torre não deve subir além dos dez andares.
A apreciação do ponto de vista estético é sempre subjectivo e discutível e a mim não me fere aprovar uma Torre de dezassete andares naquele local, tanto mais que dada a existência da Torre da Sociedade Figueira-Praia, me parece que a Avenida beneficia esteticamente.
Embora o actual executivo não seja responsável pela aprovação da torre da Sociedade Figueira-Praia julgo correcto dar o tratamento semelhante à firma J. Pimenta».
Fica este documento histórico que, espero, seja um contributo para se perceber o que se passou posteriormente na cidade da Figueira da Foz, nos meandros da política autárquica.
Assim aconteceu. E nada aconteceu por acaso...
Chegados a 2014, cansados e desiludidos, os figueirense não têm grande pachorra para a política, nomeadamente para a autárquica.
É pena, até porque as autarquias vão sendo um esteio incontornável na nossa arquitectura político-administrativa.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Histórico: trabalhadores da Soporcel em luta
Ontem, terça-feira, dia 27 de maio de 2014, às 20 horas, os trabalhadores da Soporcel, em Lavos (Figueira da Foz) iniciaram uma greve de quatro dias, contra a retirada de direitos que tem caracterizado a actuação da administração. Estão em causa, além de um caderno reivindicativo, a alteração do plano do Fundo de Pensões que prejudica gravemente os trabalhadores; a redução do pagamento do trabalho suplementar e eliminação do descanso compensatório após trabalho suplementar.
As empresas privadas estão a seguir o caminho do Governo no corte de pensões da administração pública.
«Afinal, não eram só os trabalhadores da administração pública que eram privilegiados, foram usados primeiro para cortar nas pensões da administração pública e, agora, também já os privados querem cortar nos fundos de pensões dos trabalhadores do sector privado», disse Arménio Carlos aos jornalistas à margem de um plenário, na Figueira da Foz, dos trabalhadores do grupo Portucel Soporcel. Para o líder da central sindical, a situação impõe um «alerta geral»: «Ao fim e ao cabo, estamos todos a ser vítimas de uma política que tem, necessariamente, de terminar».
Sobre o facto de cerca de 300 funcionários da Soporcel se terem sindicalizado, a primeira vez desde que a empresa iniciou, há cerca de 30 anos, a laboração nas instalações de Lavos, Figueira da Foz, Arménio Carlos referiu que «nunca é tarde para começar». «Está aqui o exemplo de que o sindicalismo de hoje continua a ser fundamental porque ele é indissociável do funcionamento da própria democracia».
Para a história fica que os trabalhadores da papeleira Soporcel, da Figueira da Foz, iniciaram ontem às 20h00 um período de greve, pela primeira vez na história da empresa, que pode durar oito dias. A unidade industrial da Soporcel em Lavos, que integra o grupo Portucel Soporcel, segundo maior exportador nacional em 2013, entrou em funcionamento em 1984 e desde essa data não havia registo da convocação de nenhuma greve dos trabalhadores.
As empresas privadas estão a seguir o caminho do Governo no corte de pensões da administração pública.
«Afinal, não eram só os trabalhadores da administração pública que eram privilegiados, foram usados primeiro para cortar nas pensões da administração pública e, agora, também já os privados querem cortar nos fundos de pensões dos trabalhadores do sector privado», disse Arménio Carlos aos jornalistas à margem de um plenário, na Figueira da Foz, dos trabalhadores do grupo Portucel Soporcel. Para o líder da central sindical, a situação impõe um «alerta geral»: «Ao fim e ao cabo, estamos todos a ser vítimas de uma política que tem, necessariamente, de terminar».
Sobre o facto de cerca de 300 funcionários da Soporcel se terem sindicalizado, a primeira vez desde que a empresa iniciou, há cerca de 30 anos, a laboração nas instalações de Lavos, Figueira da Foz, Arménio Carlos referiu que «nunca é tarde para começar». «Está aqui o exemplo de que o sindicalismo de hoje continua a ser fundamental porque ele é indissociável do funcionamento da própria democracia».
Para a história fica que os trabalhadores da papeleira Soporcel, da Figueira da Foz, iniciaram ontem às 20h00 um período de greve, pela primeira vez na história da empresa, que pode durar oito dias. A unidade industrial da Soporcel em Lavos, que integra o grupo Portucel Soporcel, segundo maior exportador nacional em 2013, entrou em funcionamento em 1984 e desde essa data não havia registo da convocação de nenhuma greve dos trabalhadores.
Contra a anomia *
“As
dinâmicas habitacionais ultrapassaram a evolução do
número de famílias. De uma situação equilibrada no
recenseamento de 1981, passámos a uma claramente excedentária
em 2011. A situação deve-se aos interesses dos representantes
dos lobbies em obediência às decisões do clube Bildeberg e
outros bem conhecidos grupos a que os verdadeiros defensores do
estado social não conseguem fazer frente.
As
consequências, de que hoje apenas temos uma pequena noção, irão
repercutir-se seriamente na vida daqueles a quem hoje temos o
dever de induzir esperança no futuro: os nossos filhos e netos.
Em
atitude egoísta e inclassificável, os políticos no poder já
demonstraram incapacidade e desinteresse em conduzir a
administração, prejudicando os seus próprios descendentes que
também serão vítimas do seu sistema.
Seja
na Figueira, seja em qualquer outro concelho ou no país, é urgente
que os responsáveis deixem de lado as promessas eleitorais sem
base estratégica e se concentrem no futuro e o planeiem em ordem à
resolução dos problemas que se avizinham se não forem
atalhados.
Os
nossos filhos e netos exigem-no. Afirmar que se pretende resolver o
problema da reabilitação é importante.
Mas
é preciso mais para resolver os problemas das pessoas.
“Que
se lixem os lobbies e as promessas eleitorais”. Planeiem, que têm
gente e instrumentos. Cuidem do futuro. Agora. É urgente. O
futuro agradecerá."
* O
título desta postagem é do responsável por este blogue e o texto acima é de Daniel Santos, engenheiro
civi, e foi publicado hoje no jornal AS BEIRAS.
Na
minha opinião, que vale o que vale, o ponto em que estamos na
Figueira, neste sector, resulta da mediocridade dos políticos e das políticas
habitacionais implementadas ao longo dos anos, que permitiram aberrações urbanísticas como esta. Por aqui, a exemplo
do que se passou a nível nacional, este é o resultado de 38 anos
de poder PS, PSD, PS...
Quando se analisa a sua evolução e os seus resultados, torna-se inequívoco o declínio da Figueira e do País.
Quando se analisa a sua evolução e os seus resultados, torna-se inequívoco o declínio da Figueira e do País.
Quando
se imagina o futuro da Figueira e de Portugal, ele é cinzento.
Isto
não é pessimismo. É, apenas, realismo.
A
agravar a situação, nota-se que o debate na Figueira e no País está cada vez
mais difícil.
E
a vitimização sucedânea, é recorrente.
O problema do combate político na Figueira e em Portugal é, simplesmente, de verdadeira convicção e feito com verdadeira ética!
O problema do combate político na Figueira e em Portugal é, simplesmente, de verdadeira convicção e feito com verdadeira ética!
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