sexta-feira, 9 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Não tenho paciência para a estratégia da cobardia do anonimato...
Esta gente é a prova de que há liberdade individual, de que a sua «opção» é mesmo uma escolha...
Por isso, “tenho pena que a cobardia na Figueira seja quem tanto opina!..
Sei bem que a liberdade de expressão não deve ser limitada de ânimo leve...
Contudo, é sempre triste e confrangedor ver que a inteligência, o rigor e a decência têm por vezes de ceder perante essa liberdade última que é a de publicar o que a cobardia bolça.”
Por isso, “tenho pena que a cobardia na Figueira seja quem tanto opina!..
Sei bem que a liberdade de expressão não deve ser limitada de ânimo leve...
Contudo, é sempre triste e confrangedor ver que a inteligência, o rigor e a decência têm por vezes de ceder perante essa liberdade última que é a de publicar o que a cobardia bolça.”
"A democracia local não morde"
“As
redes sociais (blogues, facebook, youtube, twitter, daily motion,
etc.) com todas as suas virtudes e perversidades ofereceram
capacidade de expressão às populações afastadas dos grandes
centros. Especialmente os blogues, instrumento que requer textos mais
elaborados, trouxeram para a discussão política indivíduos
interessados e interessantes outrora excluídos.
O
facebook é mais propício à banalidade e à propagação de
populismos sem grande fundamento. A nível local ainda
estamos a aprender a trabalhar com estas ferramentas, ainda há muita
ingenuidade e exageros.
Mas
é preciso ter em mente que é melhor participar num sistema aberto
em que os munícipes se podem exprimir
livremente, mesmo quando se escrevem prosas injustas ou de que não
gostamos, do que viver num meio
onde os munícipes não têm opinião sobre nada.
Por
isso, resultam despropositados os amuos e reacções sanguíneas,
muito ofendidas, de cima para baixo, de quem em democracia por
inerência das suas funções está saudavelmente exposto à crítica.
Entre a produção local, costumo ler o Pedro Silva, o Fernando
Campos e seus rabiscos acutilantes, o débito atento do António
Agostinho, as notícias digitais do Figueira na Hora e até a voz de
direita entusiasta do Carlos Romeira.
Nem
sempre gosto do que leio, por vezes não gosto nada. Nesses momentos,
tento enfiar a ofençazinha na gaveta (eu sei que não é fácil) e
contra-argumentar, que é aquilo que realmente vale na discussão
política.”
Rui Curado da Silva, investigador, hoje no jornal AS BEIRAS.
A Figueira é uma terra de artistas.
Tem,
há muito, poetas, romancistas, políticos... E tem, agora, “blogues,
facebook, youtube, twitter, daily motion, etc.”
Mas,
eu, confesso, gosto é de poetas, que como sabemos são uns
fingidores.
E
em especial dos políticos que têm qualquer coisa de poeta...
Recordo,a
propósito: “foi com António Menano à frente dos Serviços Culturais da Câmara Municipal da Figueira da Foz (no final do consulado de Aguiar de Carvalho), que o Museu Santos Rocha conheceu os seus melhores tempos, no que diz respeito à atenção às artes (e a artistas vivos).”
Passados
muitos anos, a Figueira tem de novo um político à frente da Cultura figueirense, também escritor e poeta. Como
sabemos já escreveu mais do que um livro: “é um homem das letras, com várias peças de teatro, ensaios e livros editados. Em 2013, concorreu com um romance inédito ao prémio literário Leya, o maior prémio literário da lusofonia, com um prémio monetário de 100 mil euros. Concorreram 491 romances, provindos de 14 países – esta foi a edição mais concorrida e internacional de todas, com romances oriundos da Alemanha, Angola, Brasil, Espanha, E.U.A, França, Guiné-Bissau, Itália, Luxemburgo, Macau, Moçambique, Portugal, Reino Unido e Suécia. O Júri do concurso incluiu gente tão distinta como Manuel Alegre, Nuno Júdice, Pepetela, o Reitor do Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, ou uma professora universitária da Universidade de São Paulo, Rita Chaves, entre outros.
No
decorrer da minha vida, conheci muita gente que andou a escrever
livros, que foram publicados na editora O Livro Que Há-de Sair.
O que, desta vez, não deverá ser o caso... Aliás,
sobre essse aspecto estou confiante: um sentimento de
perseguição eterna, pode ser estímulo para dar origem a mais um excelente livro; ao contrário do sentimento de consagração literária
efémera, que é o que impera nos dias que passam, que publica umas
croniquetas semanais, por vezes um pouco desenxabidas.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Que merda... E este povo só se mobiliza pelo Benfica!..
"Uma mulher debilitada, com cancro, teve alta do Hospital Joaquim Urbano, no Porto, mesmo sem ter uma casa para onde ir. Passou uma tarde nas escadas de uma igreja, onde não viu o céu, até a Segurança Social lhe arranjar um quarto. O inferno em que vive está agora escondido numa pensão."
Em tempo.
Da longa série Milagres do Ajustamento que vai a votos no dia 25.
Em tempo.
Da longa série Milagres do Ajustamento que vai a votos no dia 25.
A qualidade deste blogue também pode ver-se pelo simples facto de não escrever os nomes que me ocorrem chamar a alguns políticos desta Figueira...
"...em Portugal, o poder tanto é exercido por mentirosos que afirmam uma coisa e praticam o seu contrário como por “irrevogáveis” num dia para reforço da sua posição no seguinte.
A estas atitudes também não escapam os políticos locais quando prometem ou criticam nos seus programas, nos seus escritos enquanto jornalistas ou escritores e nas posições, se oposicionistas, e alteram os seus comportamentos quando no exercício do poder.
A recente polémica acerca do parque de estacionamento do hospital é disso um exemplo. Como se compreende que o principal partido nacional de oposição critique as atitudes do Governo e as pratique a nível local? Sim, porque, pelos vistos, a câmara já começa a recuar, tal e qual como faz o Governo.
Humildade, precisa-se! Quando se erra ou não se consegue cumprir o prometido, pede-se desculpa, justificando. Uns e outros contribuem assim para a emanação das atitudes populistas que parecem não ter consequências imediatas, porque, segundo Pinheiro de Azevedo, o povo continua a ser sereno. Demais!"
A estas atitudes também não escapam os políticos locais quando prometem ou criticam nos seus programas, nos seus escritos enquanto jornalistas ou escritores e nas posições, se oposicionistas, e alteram os seus comportamentos quando no exercício do poder.
A recente polémica acerca do parque de estacionamento do hospital é disso um exemplo. Como se compreende que o principal partido nacional de oposição critique as atitudes do Governo e as pratique a nível local? Sim, porque, pelos vistos, a câmara já começa a recuar, tal e qual como faz o Governo.
Humildade, precisa-se! Quando se erra ou não se consegue cumprir o prometido, pede-se desculpa, justificando. Uns e outros contribuem assim para a emanação das atitudes populistas que parecem não ter consequências imediatas, porque, segundo Pinheiro de Azevedo, o povo continua a ser sereno. Demais!"
Daniel Santos, engenheiro civil hoje no jornal AS BEIRAS
E pronto...
"Portugal foi eliminado do Festival da Eurovisão"!..
O que é que um figueirense pode comentar?..
Para conseguir elogiar esta música em público era preciso ter aquele tipo de confiança necessária ao heterossexual para comentar a beleza masculina alheia: ou estamos muito seguros de nós, ou caímos no ridículo.
E como eu não estou nada seguro de mim, nunca consegui fazê-lo...
No rescaldo, registo que se existem pessoas sem sorte a Suzy deve ser uma delas.
Depois de lhe terem roubado a mala em Copenhaga, obrigam-na agora a regressar a Portugal...
O que é que um figueirense pode comentar?..
Para conseguir elogiar esta música em público era preciso ter aquele tipo de confiança necessária ao heterossexual para comentar a beleza masculina alheia: ou estamos muito seguros de nós, ou caímos no ridículo.
E como eu não estou nada seguro de mim, nunca consegui fazê-lo...
No rescaldo, registo que se existem pessoas sem sorte a Suzy deve ser uma delas.
Depois de lhe terem roubado a mala em Copenhaga, obrigam-na agora a regressar a Portugal...
terça-feira, 6 de maio de 2014
A vila
Como
quase todos os que frequentam os meus escritos sabem, nasci e moro na Gala,
Figueira da Foz.
A
Gala, como também devem ter conhecimento, juntamente com a Cova, a
Morraceira e Cabedelo, são os 4 lugares que formam a Freguesia de S.
Pedro.
Perguntam-me,
às vezes, porque não escrevo mais frequentemente sobre as coisas
desta (para mim) “estranha” vila ...
A verdade histórica, para memória futura, está escrita.
Por isso, neste momento tenho todos os motivos para não o fazer, inclusive a estafada
justificação de Bartleby - «Preferia
não o fazer»...
O verdadeiro interesse da política é para aqueles que dela vivem... Aos "adeptos" só o resultado do jogo afecta...
foto António Agostinho |
António Tavares, vereador PS hoje no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Ao contrário do que pensam os "craques" locais da política, não somos todos uma cambada de carneiros mansos e obedientes que eles vão tendo a paciência, e fazendo o favor, de pastorear, naquela que pensam ser a sua quinta onde nos tosquiam a lã e comem a carnuça.
Não nos tomem, porém, a todos por idiotas.
O protocolo que o PS assinou, via Câmara, pelo punho do senhor presidente da câmara, constituiu uma traição aos utentes do Hospital Distrital da Figueira da Foz, e mais uma ignomínia praticada, sobretudo, para quem mais precisa de cuidados de saúde, próximos, cuidados de saúde, esses, que mesmo antes do estacionamento pago, já não eram baratos.
O posterior carpir partidário, de que foi exemplo a última Assembleia Municipal, não passou de lágrimas de crocodilo.
O que na realidade aconteceu, neste assunto muito em concreto, foi que os partidos – todos – principalmente os que já passaram pelo poder local, como é hábito, protagonizaram um conjunto de habilidades.
Por outras palavras, fizeram política, no seu entender, e negligenciaram as suas responsabilidades para com as pessoas que deveriam representar.
Talvez nem se tenham apercebido, mas desta vez ficou bem patente a inutilidade da "política que fazem".
Numa cidade com pretensões a estância balnear...
Instalações
da PSP “envergonham a polícia e o país” - Paulo Rodrigues
presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
(ASPP) que visitou, ontem, a Divisão da Figueira da Foz.
Se
um estrangeiro tiver de se deslocar ao edifício, fica com uma imagem
negativa da força de segurança e de Portugal. Além
da degradação das instalações, que se faz notar, por exemplo, nas
casas de banho e na falta de acessibilidades para
deficientes, Paulo Rodrigues denunciou a falta de material
informático. O presidente da ASPP afirmou que as fotocopiadoras e as
impressoras estão avariadas, o mesmo acontecendo com alguns
computadores. A falta de condições de trabalho, frisou ainda, põe
em causa a saúde dos polícias.
As oficinas da PSP locais têm amianto, passando a integrar a lista que o sindicato está a elaborar sobre equipamentos policiais com fibrocimento.
Fonte: AS BEIRAS
segunda-feira, 5 de maio de 2014
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