Alfredo Cunha tinha 20 anos e
era fotógrafo no Século há três. Adelino Gomes
tinha 29 e estava proibido pelo regime de trabalhar para a Rádio
Renascença. Passaram o dia 25 de Abril de 1974 ao lado um do outro, na rua, sem se conhecerem.
A
história dos vencedores do 25 de Abril é contada desde 1974, mas a
dos derrotados – que chegaram ao Terreiro do Paço para defender o
regime – só agora começa a ser revelada, 40 anos depois e pela
primeira vez com ambição.
No livro Os Rapazes dos Tanques, de Alfredo Cunha (fotografia) e Adelino Gomes (texto), os dois jorrnalistas revelam algumas das histórias destes oficiais, furriéis, cabos e soldados, os homens do “outro lado”. "É um acto de justiça”, diz o jornalista.
No livro Os Rapazes dos Tanques, de Alfredo Cunha (fotografia) e Adelino Gomes (texto), os dois jorrnalistas revelam algumas das histórias destes oficiais, furriéis, cabos e soldados, os homens do “outro lado”. "É um acto de justiça”, diz o jornalista.
Os dois trabalham há anos
sobre a revolução, mas só se conheceram em 1990, na redacção do
PÚBLICO, onde ficaram amigos. Este é terceiro livro que fazem
juntos.
Alfredo Cunha e Adelino Gomes vêm ao Museu Municipal da nossa cidade, hoje, dia 3 de maio, pelas 21h30, para apresentar o livro.
Alfredo Cunha e Adelino Gomes vêm ao Museu Municipal da nossa cidade, hoje, dia 3 de maio, pelas 21h30, para apresentar o livro.