segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Adeus TMN. Vamos lá Meo, já em 2014..."

Mudou alguma coisa?.. Claro que não, o marketing é isto mesmo!

Serviço público

Rua do Hospital, Gala, freguesia e vila de S. Pedro, Figueira da Foz, defronte à agência do Montepio Geral, uma das portas de entrada e saída para o acesso ao Hospital e às praias da Cova-Gala.
A cabine telefónica estava no estado que a foto publicada no passado dia 20 do corrente documentava...
Passados 7 dias, como se pode verificar pela foto, o assunto ficou  resolvido.
Muito bem.
Isto é serviço público.
Agora, espera-se que o público saiba preservar o que, em pleno funcionamento, tem utilidade pública.

Estacionamento do hospital em debate na reunião da câmara, via internet...

“O governo que devolva os 80 mil euros à Figueira Parques e o problema fica resolvido”, vereador Portugal...
E na sequência...
“É pá, já estamos há hora e meia no hospital, a primeira hora é grátis, mas”... presidente da Câmara...
E pronto, passámos à Naval e à ocupação do espaço dos campos do Estádio Municipal...
Nossa Senhora do Caravaggio nos valha...
Entretanto, é preciso tempo para resolver o problema da Naval...

“Revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira impede ampliação do hospital”...

Já agora: sabem se a ampliação do parque de estacionamento pago do hospital também  consta da agenda da reunião da Câmara da Figueira da Foz que se realiza hoje, pelas 15H00?..
Como sabem,  o soutien deixou de ser um acessório indispensável para a mulher portuguesa de há anos a esta parte...

CEMAR comemora 19 anos de vida

Hoje, celebra-se o 19º aniversário do CEMAR - Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque.
Esta associação científica privada sem fins lucrativos, foi fundada na Figueira da Foz, em 27.01.1995, por iniciativa do historiador Alfredo Pinheiro Marques e da Câmara Municipal da Figueira da Foz,  com sede no Forte de Santa Catarina (Foz do Mondego) e dedicada a "o Mar e aquilo que através dele fizeram [e fazem] os Portugueses".

A praxe mata, às vezes o corpo, mas sempre a cabeça

«Ao institucionalizar a obediência aos mais absurdos comandos, a humilhação dos caloiros perante os veteranos, a promessa era a do exercício futuro do mesmo poder de vexame, mostrando como o único conteúdo da praxe é o da ordem e do respeito pela ordem, assente na hierarquia do ano do curso.
Mas quem respeita uma hierarquia ao ponto da abjecção está a fazer o tirocínio para respeitar todas as hierarquias. Se fores obediente e lamberes o chão, podes vir a mandar, quando for a tua vez, e, nessa altura, podes escolher um chão ainda mais sujo, do alto da tua colher de pau. És humilhado, mas depois vingas-te.»
A abjecção das praxes, por José Pacheco Pereira.


«Não basta acharmos que o estudante comum, que aceita a praxe ou a põe em prática, é um simples e acéfalo maria-vai-com-as-outras, controlado quase sempre pelos medíocres «veteranos», que veem nestes momentos uma ocasião única para fruírem da autoridade e do reconhecimento que jamais terão no resto das suas vidas. E também não podermos forçá-lo a ler Wilhelm Reich para compreender a psicologia de massas do fascismo e reconhecer o modo como o caminho da submissão cega à hierarquia e ao império do mesmo é um passo curto para o reino uno da escravidão. Mas podemos impedir por regulamento – podem-no o Estado, as universidades, as associações de estudantes, os partidos políticos, as famílias (que por vezes têm também responsabilidades nesta matéria), até as juventudes partidárias (para algo de socialmente positivo podem elas servir) – que o pequeno totalitarismo praxista se instale e governe as escolas superiores e o universo estudantil a seu bel-prazer.
Mesmo sem proibir as praxes, o que não me parece de todo possível ou sequer saudável, até porque poderia provocar como efeito oposto a sua proliferação não-controlada, é possível conter formalmente os excessos e a loucura das suas práticas mais violentas e obsessivas. Depois competirá aos próprios estudantes perceberem que existem atividades bem melhores, mais emocionantes e integradoras, mais divertidas até. E procurarem-nas, fazendo delas alimento da melhor parte das suas vidas.»
Cinco mitos em torno das praxes, por RUI BEBIANO

domingo, 26 de janeiro de 2014

Uma estátua que continua a intrigar os figueirenses...

... mas, o previsto contra-ataque dos guerrilheiros está aí:

Álvaro Dias
foto daqui
“Dizem-me que os seguidores do senhor organizaram três corridas pedestres na cidade com cerca de 50 participantes. Mas no que ao atletismo diz respeito na galeria dos ilustres estaria à cabeça o figueirense Álvaro Dias esse sim merecedor de homenagem se houvesse critério.
Pois mas está visto que não há!”

Joaquim Gil, advogado, ontem, sábado, nas BEIRAS

Recordando o Luís Elvira

O rio Mondego,  agora  considerado uma barreira entre a sede do concelho e a freguesia de São Pedro, “difícil de transpor”, já foi em tempos ainda não muito recuados, um factor de aproximação e uma via utilizada para ligar as duas margens do Mondego.
Alguns de nós ainda se recordam dos dois barcos – o Gala e o Luís Elvira - que efectuavam a ligação entre a Gala (no verão com passagem pelo Cabedelo) e a Figueira.
Outros tempos, outras cabeças pensantes, em que o Mondego era visto como um factor de aproximação.
Agora, apesar das modernas e espaçosas pontes, “o rio Mondego é uma barreira difícil de transpor!...”  “Outros tempos, outros pensamentos”!...

Uma carta aberta ao senhor ministro que termina assim:

"Que a vida de investigador, o bolseiro em particular, nunca foi fácil em Portugal isso é um dado adquirido - quer-se rir um bocadinho sr. ministro? Sabia que existe código de actividade profissional para astrólogo (CAE 1316) mas não existe um para investigador? LOL sr. ministro, LOL - mas já se perguntou porque é que apesar de não termos subsidio de férias nem de natal (imagine a nossa confusão em sentir a revolta dos portugueses quando o seu colega sr. primeiro-ministro cortou nos subsídios), de não sermos cobertos pela segurança social, de não fazermos descontos, de termos valores de bolsas que não são revistos há mais de uma década, e outros tantos desajustes com que, com certeza, está familiarizado, continuamos na ciência? já alguma vez pensou nisso? porque, acima de tudo, somos uns sonhadores. Temos que ser sonhadores, temos que ser loucos, acreditar no que não existe, no que não vemos, no que não podemos tocar nem ouvir, temos que ir atrás para perceber porquê, perceber como, temos que questionar, dizer que não, temos que amarrar uma chave a um papagaio e largá-lo no meio de uma trovoada, que deixar as nossas culturas ganhar bolor e ousar pensar que a terra não é plana.
Se o sr. ministro acha que o sonho não tem lugar na “vida real” então tenho pena de si - tal como as crianças acreditam que os ovos vêm do super mercado também o sr. ministro deve acreditar que o seu rato sem fios veio da fnac. Se assim é sr. ministro, está no seu direito, mas então não se envergonhe e, mais importante, não nos insulte.
Sem mais."

Para ler na íntegra - e vale bem a pena, clicar aqui.

Despesas não identificadas...

... de 500 milhões de euros!..

Será que esta noite tivemos mais um caso "Calabote"?.. *

«Quando acabou o nosso jogo estávamos apurados e cinco minutos depois o FC Porto marcou. É de lamentar este tipo de jogos não começarem e acabarem ao mesmo tempo. Pode levantar suspeitas. Não é bom para o futebol. Era importante a Liga corrigir esta situação. Mas isso agora é passado», afirmou o técnico leonino em declarações à TVI.


·   * Mais um golpe de Mestre?
   Nada que não tivesse sido previsto...

Bom domingo

sábado, 25 de janeiro de 2014

Na Internet já apareceram ameaças a quem “falar”, tal e qual como na máfia. O sr. ministro da Educação, depois de tantas trapalhadas, devia agora tratar da sua enegrecida reputação com um gesto limpo: fechar a Lusófona e punir os responsáveis que deixaram crescer a barbaridade das “praxes”.

Praxes: igual à máfia?

"Eucaliptos dominam pedidos ao abrigo da nova lei de arborização"...

Querem saber o que isto quer significar?.. Continuem a ler...
“As chamas vão continuar a consumir hectares de floresta; o combate às chamas vai continuar a sair do bolso dos contribuintes, para gáudio dos combatentes privados e luto dos combatentes públicos; o combate à desertificação do território, num futuro próximo, também vai sair do bolso do suspeito do costume – o contribuinte; as vidas humanas e a miséria do dia seguinte ficam a cargo dos mesmos de sempre – os que já pagam o combate às chamas e vão pagar a guerra contra a desertificação do território; a biodiversidade fica por conta dos contribuintes das gerações futuras [onde é que eu já ouvi isto?]; as televisões vão ganhar shares de audiência, assim que mudarmos para a hora de Verão, com directos do local do crime e bate-papos da treta com especialistas da tanga; o lucro, esse, já se sabe para quem fica, porque o crime compensa e está consagrado em papel de Lei e tudo. É toda uma indústria à roda do património natural, comum a milhões para benefício de algumas dezenas.”

aF nº 218


Uma coisa é certa: é um texto com muita piada...

“As estradas e a Serra”, uma crónica de João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, publicada hoje nas Beiras:
“Há ainda ruas e estradas municipais esburacadas e em mau estado de conservação, algumas mal sinalizadas e perigosas.
Os prejuízos são evidentes, a mecânica do carro sofre, o bolso do contribuinte também, aumenta a insegurança rodoviária.
A Câmara é responsável por tapar buracos, mas não o consegue fazer a tempo e horas. Faltará mais organização (tapar o buraco antes que surja a cratera, fechar fissuras para que não entre água) e, acima de tudo, não há dinheiro. O serviço da dívida é um garrote: 8 milhões de euros por ano, fruto de vários anos de “buracos” e má gestão (1997-2009).
Uma parte dos 28 quilómetros das estradas da Serra Boa Viagem também estão em mau estado, há mais de 20 anos, apesar do reduzido tráfego e uso. A Autoridade Nacional da Floresta (o Estado central) deveria reparar uma parte destas vias, tornando-as transitáveis, mas não o faz, por falta de recursos, imagino eu.
Quem poderá fazer algo para melhorar as estradas da Serra são os deputados na AR, influenciando o Governo (PSD/CDS) para que haja verba.
A oposição (PSD) insiste desde a campanha eleitoral que as estradas da Serra não são reparadas porque alguém (quem será?), na estrutura dirigente da Câmara, bloqueia esta pretensão.
Hipoteticamente teríamos um ”ecologista profundo” descolonizando-a da presença humana! Contudo, tal pessoa não existe na Figueira. Todos queremos passear pelas estradas da Serra, sem buracos, entre as folhas no chão e as giestas selvagens.”

Depois de ler esta crónica, o que aconteceu há segundos, confesso:
1. Fiquei espantado por haver  “estradas municipais esburacadas”;
2. Fiquei espantado “por a Câmara ser responsável por tapar buracos”;
3. Fiquei espantado por haver “a necessidade de mais organização – tem-se de tapar o buraco, antes que surja a cratera”;
4. Fiquei espantado por “uma parte dos 28 quilómetros das estradas da Serra Boa Viagem também estarem em mau estado, há mais de 20 anos, apesar do reduzido tráfego e uso”;
5. Fiquei espantado “com a falta de empenho dos deputados da AR”;
6. Fiquei espantado com “a insistência da oposição (PSD)”;
7. Fiquei espantado por “todos querermos passear pelas estradas da Serra, sem buracos, entre as folhas no chão e as giestas selvagens.”
8. Fiquei espantado, sobretudo, com a inexistência de um ”ecologista profundo”.

Resumindo e concluindo.
Alguma vez sentiram, ao ler um romance traduzido para português, que simplesmente não o conseguem compreender?
Por mais vezes que o releiam, ele é incompreensível, ilógico ou não se enquadra no contexto em que está inserido.
Tratando-se de uma obra literária de qualidade, o mais provável culpado será o tradutor. 
No caso da crónica acima, porém, o mais provável culpado pela incompreensão, só posso ser eu – leitor impreparado e limitado.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Como evitar um anexo...

"Luiz Goes vai ser a primeira figura de relevo de Coimbra a ser trasladada para o jazigo n.º 33, na Conchada."
Cá está a alternativa que faltava para a falta de "camas", prevista para o Panteão Nacional...
Coimbra, sempre uma lição...

Doutor Nobre...

Fernando Nobre andou meses a fazer campanha eleitoral para a presidência da república, jurando aos portugueses que estava acima dos partidos. 
Depois, como se lembram, foi o cabeça de lista do PSD por Lisboa e candidato a presidente da AR se o PSD vencesse as eleições, como aliás aconteceu.
Não precisávamos de Fernando Nobre para nos confirmar que a política em Portugal, hoje em dia, é uma obscenidade, um jogo de interesses obscuros, onde está aberto o campo a todo o tipo de oportunismos.
Depois, todos nos recordamos do que aconteceu: o chumbo de Fernando Nobre para presidente da AR, do meu ponto de vista um favor que o PS fez ao PSD (mais um): se tivesse seguido a tradição e eleito o candidato do partido maioritário na AR, cumpria um preceito estabelecido, forçava uma fricção entre o CDS e o PSD e ainda nos estaríamos a  divertir com o mais inábil presidente da AR da história parlamentar.
Fernando Nobre seria sempre um embaraço para o PSD.
“Estou em período de reflexão, mas acho que é extemporâneo e precipitado”, disse Nobre em relação a uma possível corrida a Belém nas próximas eleições presidenciais, que acontecem em 2016.
“Com toda a humildade, até hoje, eu fui o único candidato presidencial verdadeiramente independente neste país. E fico-me por aqui”, rematou ele.
E eu deixo ao senhor doutor Nobre, apenas, e mais uma vez, esta pergunta: o que leva Fernando Nobre a expor-se a estas tristes figuras?..