quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
"A Voz da Figueira", a segurança marítima, o Com. Baldaque da Silva e a erosão costeira ao longo dos anos...
O semanário "A Voz da Figueira", dedicou na edição mais recente, desenvolvidas reportagens sobre segurança marítima, porto comercial e Homenagem ao Engenheiro Hidrógrafo
figueirense Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva - autor do malogrado
"Porto Oceânico-Comercial do Cabo Mondego (Buarcos)" que nunca chegou
a ser construído...
Todavia, isso não
constitui novidade, pois como podemos confirmar pelas imagens, este jornal sempre prestou uma especial atenção e
interesse a estas matérias, como é o caso desta edição, em que dedicou a estes assuntos algumas páginas.
Obrigado presidente....
Graças a V. Exa., ficamos a recordar uma assessora presidencial portuguesa que é um
caso à parte no contexto da União Europeia...
“Se esta presidência ficar lembrada pela saia da menina então deixará marca no tempo e na história.”
Bom esforço...
“A democracia não é a lei da maioria, mas a protecção da minoria”... *
Saída de pessoas qualificadas para o estrangeiro "é positiva", disse o secretário de Estado da Inovação, Investimento e
Competitividade, Pedro Pereira Gonçalves...
* O título é de Albert Camus, falecido a 4 de janeiro de 1960, mas bastante mais actual e interessante do que muitos espertalhões, pretensamente vivaços, que por aí circulam...
Como bem sabemos, tem sido um pesadelo para todos nós ...
Tem sido um pesadelo para todos nós, cidadãos e consumidores domésticos, mas, igualmente, para as empresas, pois estes preços da energia também afectam a competitividade das empresas
portuguesas.
Contudo, as confederações patronais, que me recorde, nunca
fizeram campanha a sério contra os preços da energia...
Pelos vistos é mais fácil e mais cómodo ir na
onda da campanha sobre os custos salariais, em Portugal que, certamente, apenas por mero acaso, até já são dos mais baixos da Europa...
Recordando um texto de João Pereira Mano a propósito de Baldaque da Silva
O projecto do Engenheiro Hidrógrafo Com. Antonio Arthur
Baldaque da Silva para a construção do "Porto Oceânico-Comercial do Cabo
Mondego" (1913), o porto de águas profundas, no Centro de Portugal
(Buarcos - Figueira da Foz), destinado a servir todas as regiões do
Centro-Norte de Portugal e até mesmo Castilla-León, projecto esse aprovado no tempo da I República
Portuguesa, mas que, depois, nunca foi construído e que, com o tempo, veio a
ser substituído pelos projectos de outros portos principais (Leixões, e Sines)
e de outros portos regionais (Aveiro, Viana) que, ao longo do século XX, vieram
a ser construídos no litoral ocidental de Portugal, foi recordado no passado
dia 17 do corrente, no decorrer da Conferência “Apoio
Oceanográfico à Segurança Marítima na Figueira da Foz”, que se realizou no Centro de Artes e
Espectáculos da Figueira da Foz.
A propósito, recorde-se um texto do Capitão João PereiraMano, (autor de
"Terras do Mar Salgado: São Julião da Figueira da Foz…" [1997], Associado Honorário do CEMAR-Centro de Estudos do Mar [2008], e Medalha de Ouro de Mérito, a título póstumo [2012], da cidade da Figueira da Foz), acerca do Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva e acerca do seu projecto de porto oceânico de águas profundas a construir no Cabo Mondego (Buarcos):
"Terras do Mar Salgado: São Julião da Figueira da Foz…" [1997], Associado Honorário do CEMAR-Centro de Estudos do Mar [2008], e Medalha de Ouro de Mérito, a título póstumo [2012], da cidade da Figueira da Foz), acerca do Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva e acerca do seu projecto de porto oceânico de águas profundas a construir no Cabo Mondego (Buarcos):
(…) Autor de diversos projectos de portos portugueses, e
mesmo estrangeiros, o engenheiro Baldaque da Silva — filho do engenheiro Silva
que em 1859 conseguiu restabelecer a barra da Figueira ao Norte, depois de ter
construído o dique ou paredão do Cabedelo —
foi o autor do projecto do “Porto oceânico-comercial do Cabo Mondego”
que, além do molhe de abrigo — agora muito bem lembrado na imprensa pelo
figueirense Bruno de Sousa — delineava uma doca comercial de 52 hectares
de área, só aberta nos 150 metros da sua entrada, limitada a Oeste pela parte
do molhe que termina nos Formigais, e concluía por uma portentosa rede de
canais a
ligar o novo porto a Aveiro, Leiria e Coimbra — já não falando em estruturas diversas, como sejam diques, doca de pesca e o respectivo cais. Na altura, e ainda anos depois, os jornais da Figueira bateram-se pela execução deste, ou de parte deste projecto, tendo mesmo “A Voz da Justiça” começado a publicar o trabalho deste denodado engenheiro hidrógrafo, a partir do nº 1136, de 21 de Out. de 1913. Mas, como é óbvio, nada conseguiram. Porém, se a Figueira quiser ter um PORTO só ali o terá. Como a Cidade Invicta teve o seu em Leixões. E, no Cabo Mondego, há ou havia, para tal, condições muito mais propícias do que aquelas que a foz do rio Leça ofereceu. (…)
ligar o novo porto a Aveiro, Leiria e Coimbra — já não falando em estruturas diversas, como sejam diques, doca de pesca e o respectivo cais. Na altura, e ainda anos depois, os jornais da Figueira bateram-se pela execução deste, ou de parte deste projecto, tendo mesmo “A Voz da Justiça” começado a publicar o trabalho deste denodado engenheiro hidrógrafo, a partir do nº 1136, de 21 de Out. de 1913. Mas, como é óbvio, nada conseguiram. Porém, se a Figueira quiser ter um PORTO só ali o terá. Como a Cidade Invicta teve o seu em Leixões. E, no Cabo Mondego, há ou havia, para tal, condições muito mais propícias do que aquelas que a foz do rio Leça ofereceu. (…)
(in MANO, João Pereira, Terras do Mar Salgado: São Julião da
Figueira da Foz, São Pedro da Cova-Gala, Buarcos, Costa de Lavos e Leirosa,
Figueira da Foz: Centro de Estudos do Mar, 1997, pp. 321-322.
João Pereira Mano, nasceu na Gala, então freguesia de Lavos, concelho da Figueira da Foz, em 2 de Setembro de 1914. Faleceu em Lisboa, em 8 de Agosto de 2012.)
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Dom Bosco nos proteja
É sabido que, em épocas de crise, o fervor religioso aumenta.
E é inegável que, cá pela Figueira, a sátira e o humor rasteiro vivem uma das suas
mais profundas crises. Desta forma, resolvemos apelar a Dom Bosco que, esperamos,
venha a ser o padroeiro das bacoradas e
do futebol, para nos proteger da desgraça e da falta de assunto...
Uma obra, datada de 1913, da maior importância para compreendermos a decadente Figueira de 2014...
São textos introdutórios acerca dum "projecto" notável não realizado de novo trazido aos olhos do público.
O livro "Portos e Canaes" (1913), contém o célebre projecto da construção do malogrado "Porto Oceânico-Comercial do Cabo Mondego [Buarcos]" da autoria do Engenheiro Hidrógrafo figueirense Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva, o porto que em 1913 chegou a ser aprovado, mas que, na verdade, nunca veio a ser construído.
Devido à sua não-construção, e ao "erro histórico" da construção, em vez dele, do pequeno porto fluvial e de marés no estuário do Mondego, a Figueira da Foz perdeu a sua grande oportunidade histórica de desenvolvimento, e avolumou a situação que levou à sua decadência futura.
O livro "Portos e Canaes" (1913), contém o célebre projecto da construção do malogrado "Porto Oceânico-Comercial do Cabo Mondego [Buarcos]" da autoria do Engenheiro Hidrógrafo figueirense Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva, o porto que em 1913 chegou a ser aprovado, mas que, na verdade, nunca veio a ser construído.
Devido à sua não-construção, e ao "erro histórico" da construção, em vez dele, do pequeno porto fluvial e de marés no estuário do Mondego, a Figueira da Foz perdeu a sua grande oportunidade histórica de desenvolvimento, e avolumou a situação que levou à sua decadência futura.
Fernando Campos regista o retorno do vereador Tavares aos jornais
“Napoleão Bonaparte dizia que nunca se deve interromper um
inimigo quando ele está a cometer um erro. A verdade porém é que não considero
o vice-presidente um inimigo; nem me considero aliás visado pela artilharia
vaga deste colunista das beiras (tenho quase a certeza que ele, na sua douta
ignorância, nem sequer sabe que este blogue existe, nunca cá veio, nem conhece
ninguém que o tenha feito) e enfim, não
sou nenhum napoleão; não cultivo aquilo a que o imperador dos franceses chamava
“inimigos” - não que não os tenha, mas a mim (não sei porquê, embora imagine)
eles não se me declaram.
Posto isto, permito-me considerar que António Tavares comete
um erro e, já agora, que também ele não é nenhum Bonaparte – quero dizer, ele
já é pro-cônsul da Figueira e pode ser que chegue a cônsul e até, depois, a
imperador, mas nunca será um grande estratega – essa é que é essa”, escreve o
Fernando Campos...
Que mais adiante, e a terminar, remata:
“O que me parece que ele teme (e é natural, tal como em
Napoleão) é o que não controla. E isso agora está nos novos suportes das
tecnologias da informação: a expressão livre da opinião.”
GPS
Que belo nome!..
Eles sabem orientar-se tão bem...
Curiosamente, há transporte escolar feito no nosso concelho
por esse Grupo GPS liderado por um senhor chamado António Calvete...
Com tantos apoios estaduais até o maior dos cegos é rei!
Esse Grupo bem pode agradecer aos sucessivos governos PS e
PSD (o chamado bloco central dos arranjinhos...) que, numa lógica de privatização da educação, preferem entregar dinheiro a uns
tantos privados (para de forma indecorosa exteriorizarem riqueza por todos os
lados) do que ajudar as escolas públicas que, por vezes, não têm condições
mínimas de funcionamento.
Foi preciso uma investigação da TVI o ano passado, liderada
pela jornalista Ana Leal, para pôr a nu
os podres que muitos de nós já conhecíamos e falávamos nos cafés.
Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz: a trapalhada continua!..
Miguel Almeida não acredita em “falha de comunicação” na
câmara
|
Lembre-se,
que o vereador tinha feito o requerimento no início do mês, na reunião de
câmara.
“No mínimo,
não deixa de ser estranho que, mais de 15 dias depois, ainda não me tenham dado
o contrato para o poder ler”, declara Miguel
Almeida ao jornal. “Agora, já não
basta o contrato, porque tem de haver uma explicação por ainda não o terem
enviado. Espero que não estejam a fazer o que já deviam ter sido feito, ou seja,
o próprio contrato”!..
Contactado
pelo jornal, o administrador da Figueira
Parques, Hugo Rocha, disse que “houve uma falha de comunicação” entre ele e o
chefe de gabinete da presidência. Pensava o administrador, que a cópia do contrato era para ser entregue
ao requerente na próxima reunião de câmara, daí ainda não a ter enviado para
Tiago Castelo Branco.
Face a isto, Miguel
Almeida foi claro na resposta : “ou o
chefe de gabinete ou o administrador da empresa municipal estão a faltar à
verdade, porque questionei, em duas ocasiões, Tiago Castelo Branco sobre o
assunto e ele respondeu que estava à espera que a FP lhe enviasse a cópia do contrato”.
“O pedido foi
solicitado à FP na mesma reunião de câmara. Dois ou três dias depois, voltei a
solicitar o envio da cópia”, esclareceu, por seu lado, Tiago Castelo Branco. “Por
falha de comunicação, o administrador da FP não a entregou, presumindo que
fosse para a próxima reunião de câmara”, disse ainda o chefe de gabinete de
João Ataíde, garantindo que “a cópia será enviada de imediato” ao vereador Miguel Almeida.
O DIÁRIO AS
BEIRAS não falou com o presidente da Câmara da Figueira da Foz e da Figueira Parques, pois João Ataíde encontrava-se nos Estados Unidos.
Segundo o jornal, regressa hoje à Figueira.
Calma
Calma camarada...
Há que ter em conta a lista de espera.
Prioritariamente, deverão estar os PIDES de Cavaco Silva...terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Esta manhã, no porto comercial da Figueira da Foz....
Um incêndio inutilizou completamente uma grua.
Da marca
Liebherr, um dos maiores fabricantes de máquinas para construção do mundo, de
nacionalidade austríaca.
(Foto alex Campos, by telélé)
"... E as notícias ainda eram lidas em jornais!"
"Lembrei-me que o 25 de Abril de 1974 vai fazer 40 anos e de como Portugal era diferente: guerra nas colónias, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado, licença para poder usar isqueiro...
Penso nos dias de hoje, no quanto, apesar de tudo, avançámos."
Pedro Tadeu
Penso nos dias de hoje, no quanto, apesar de tudo, avançámos."
Pedro Tadeu
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