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Isto, da democracia, tem muito que se lhe diga.
Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes é a maioria absoluta...
Vamos lá ver no que isto vai dar, nos próximos 4 anos...
Ao senhor que ocupa o cargo de presidente da câmara de uma cidade com tradições democráticas e aos vereadores que aprovaram a novidade, pós 25 de Abril de 1974, de na Figueira a primeira reunião de Câmara, em cada mês, ficar vedada à presença de público e imprensa, lembro que quem se deixa chicotear, merece-o...
Noto, com
preocupação, que na Figueira a Liberdade
está ameaçada e a cidade de FERNANDES TOMÁS, PATRIARCA DA LIBERDADE,o mais ilustre de todos os figueirenses, não está a lutar por Ela. Na minha opinião, a começar pela maioria dos
eleitos nas últimas eleições. O que não me admira, pois “A QUALIDADE DOS NOSSOS POLÍTICOS É O REFLEXO DO PADRÃO ÉTICO DOS ELEITORES”.
Recordemos Manuel Fernandes Thomaz, um figueirense que «fez à Pátria mui relevantes serviços, e morreu pobre». O que, a meu ver, não deve ser apenas no dia 24 de agosto de cada ano *: hoje e sempre, "...vale a pena celebrar a liberdade, relembrar a biografia deste figueirense ímpar da História, a dimensão do corajoso e impoluto lutador pela liberdade, um homem livre, honrado e de bons costumes. O seu exemplo persiste e serve de referência ..." [palavras proferidas, por José Guedes Correia, O Figueirense, 27/08/2010, p. 14]