Caso o Tribunal Constitucional opte por reprovar algumas das medidas previstas no Orçamento de Estado para 2014, esta é a medida alternativa sugerida por Paulo Macedo para a reforma do Serviço Nacional de Saúde...
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Hoje estou assim (puta que pariu esta merda toda)...
(Portugal 2011.
Trabalho 12 horas por dia, domingos, sábados e feriados,
consigo ter ao fim do mês, líquidos, mil, mil e cem euros.
Portugal 2012.
Em outubro, depois de cerca de 40 anos de carreira contributiva
para a segurança social, vejo-me na situação de desemprego, com 627 euros, líquidos,
ao fim do mês...
Portugal 2013
Outubro.
Continuando na situação de desempregado, depois dos cortes, tenho
530 euros, líquidos, por mês...
Em tempo.
Sou divorciado, vivo sozinho, numa casa da mãe, mas tenho de
pagar, água, luz, gás, comidinha...
E tenho uma extravagância: uma viatura, com 8 anos, a
gasóleo... )
Para ir a excursões, prefiro ir a Fátima, é tranquilo...
Manifestar, para quê.
Para haver eleições e os portugueses votarem seguro – isto é, no PS?..
“Vamos ser clarinhos” e admitir o óbvio...
Como escrevi ontem, a Ponte “que nos foi
dada por Salazar”, agora, é do Passos...
terça-feira, 15 de outubro de 2013
As principais medidas do Orçamento do Estado para 2014
A rapaziada sabe bem o que anda a fazer.
Parece que anda a brincar...
Parece, mas não anda: isto, é o jogo dos grandes e dos pequenos!
E continuamos na economia de casino...
Parece que anda a brincar...
Parece, mas não anda: isto, é o jogo dos grandes e dos pequenos!
E continuamos na economia de casino...
UMA PERSPECTIVA NOVA DA RUA CÂNDIDO DOS REIS
foto Pedro Agostinho Cruz |
Primitivamente, foi
denominada Rua da Boa Recordação.
Em 26 de outubro de 1910, a Câmara Municipal figueirense passou
a designá-la por Rua Cândido dos Reis, tendo chegado a ser conhecida também por
Rua Almirante Cândido dos Reis e mais popularmente por Rua dos Casinos, por no
primeiro quartel do século XX nela se situarem três casinos.
Localiza-se entre o
Passeio Infante D. Henrique (Jardim Municipal), a nascente, e a Esplanada
António da Silva Guimarães, a poente.
O seu troço entre as Ruas da Liberdade e Bernardo Lopes é
conhecido por "Picadeiro".
P.S. -
A informação sobre a Rua Cândido dos Reis foi recolhida aqui.
Pior que isto ainda é possível?...
Triste, deprimente, muto triste mesmo: humilhá-nos, pusemos os pés pelas mãos, mentimos e rastejamos...
Tudo em vão.
Ainda mais triste é termos de dar a mão à palmatória e verificar que o homem tem razão.
Quem é que pode confiar nesta gente?
Se nem "em casa" são confiáveis, como é que podem ser lá fora? Se nada acontecer entretanto, a partir de 1 de Janeiro de 2014 o país, de uma forma geral e salvo os do costume, vai regredir aos níveis de rendimento pessoal auferidos por alturas do final do século passado ou mesmo antes. Não porque toda a sociedade portuguesa trabalhe em funções públicas, mas porque o "exemplo" do Estado costuma ser seguido (sobretudo quando é "para baixo") pelo sector privado.
Como escreve hoje o Pedro Santos Guerreiro, «o Governo enunciou um novo ciclo e criou a expectativa de menos austeridade. Mas quando abrirem o Orçamento do Estado, os portugueses terão a sensação de Álvaro de Campos na "Tabacaria": "Fui até ao campo com grandes propósitos. Mas lá encontrei só ervas e árvores, E quando havia gente era igual à outra." A austeridade é igual à outra. Ou pior.»
Tudo em vão.
Ainda mais triste é termos de dar a mão à palmatória e verificar que o homem tem razão.
Quem é que pode confiar nesta gente?
Se nem "em casa" são confiáveis, como é que podem ser lá fora? Se nada acontecer entretanto, a partir de 1 de Janeiro de 2014 o país, de uma forma geral e salvo os do costume, vai regredir aos níveis de rendimento pessoal auferidos por alturas do final do século passado ou mesmo antes. Não porque toda a sociedade portuguesa trabalhe em funções públicas, mas porque o "exemplo" do Estado costuma ser seguido (sobretudo quando é "para baixo") pelo sector privado.
Como escreve hoje o Pedro Santos Guerreiro, «o Governo enunciou um novo ciclo e criou a expectativa de menos austeridade. Mas quando abrirem o Orçamento do Estado, os portugueses terão a sensação de Álvaro de Campos na "Tabacaria": "Fui até ao campo com grandes propósitos. Mas lá encontrei só ervas e árvores, E quando havia gente era igual à outra." A austeridade é igual à outra. Ou pior.»
"Governo proíbe manifestação na Ponte 25 de Abril"
Agora, sim, ficou tudo clarinho...
Ficámos todos a saber que a Ponte que já foi de Salazar, agora, é do Passos...
Ficámos todos a saber que a Ponte que já foi de Salazar, agora, é do Passos...
Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor porque lhes dais tanta dor?! Porque padecem assim?!... *
O relatório do comité português da UNICEF sobre os direitos das crianças portuguesas, a que o Expresso teve acesso, revela situações dramáticas e apela à vigilância sobre as consequências da política de austeridade impostas pelo Governo de Lisboa.
* Augusto Gil
* Augusto Gil
Cada vez mais claro. Só não vê quem é cego, ou não quer ver...
O algodão não engana.
Quem conhece Portugal, sabe que em 2014, haverá mais 2% a repartir pelos accionistas e patrões.
Isto, a juntar à redução dos custos do trabalho...
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
«Tanta onda neste país e o menino tinha de vir exibir-se para esta onde estava o senhor Kelly!?», foi com estas palavras que Rui Machete repreendeu o surfista Frederico Morais, na praia de Supertubos, depois do português ter eliminado a lenda do surf mundial...
“Frederico Morais afastou Kelly Slater em Peniche” – A Bola.
“Machete já pediu desculpa e repreendeu surfista português” –
Imprensa Falsa.
Paulo Portas é um fulano perigoso
Estou a ouvir a Antena 1 .
Está a falar uma
senhora, que se apresentou como não sendo de esquerda, nem de direita...
Rapidamente, porém, passou a
fazer elogios ao Paulo Portas e a
atacar a esquerda, os sindicatos, as associações de reformados...
Também, não é para admirar: ainda há muito boa gente que
acredita na boa fé e na bondade de Paulo Portas.
Incrível!.. Mas é verdade!
As mulheres da Cova-Gala que eu conheci...
foto sacada daqui
“Pés descalços na areia branca, que abria sempre caminhos
para o mar.
Olhar de muitas lutas, de coragem e sofrimento...
Luto infinito por alguém, que também por estas areias passou
e ao horizonte da vida já chegou.”
O trabalho pesado não
era ainda o pior – o pior era o sobressalto constante da sua vida.
Sentiam o coração oprimido, mas calavam-se. Sabiam perfeitamente,
pelas outras, o futuro que as esperava. Quantas conheci sempre
de luto – a começar na minha casa, com a minha avó Rosa Maia!..
As mulheres da Cova-Gala que eu conheci...
Coube-lhes sempre o pior quinhão da negra vida. Trabalhavam
o dobro dos homens e, quase sempre, viviam mais do que eles - talvez, porque sofriam muito mais.
domingo, 13 de outubro de 2013
Alguma coisa deve estar errada no meio disto!..
Gostava de perceber como é que o ministro Portas consegue 100 milhões, cortando apenas 25 mil pensões de sobrevivência!...
Ora bem: 100 milhões a dividir por 25000 pensões = 4 000 euros!..
Será que existem 25 mil pensões de sobrevivência nas
condições que o ministro Portas disse para levarem um corte de 4 mil euros!..
Da farsa à tragédia?.. Da tragédia à farsa?... Ou, simplesmente, raciocínios mal iluminados?..
A proposta preliminar de Orçamento do Estado de 2014, a que o SOL teve acesso em exclusivo, prevê uma cláusula de reversibilidade para o corte de 10% nos salários da função pública.
"A alteração do valor dos montantes (…) é reversível num contexto de crescimento económico do país e do equilíbrio orçamental das contas públicas, aferido pela verificação cumulativa das seguintes condições em dois anos consecutivos": PIB com crescimento nominal anual igual ou superior a 3% e saldo orçamental não inferior a – 0,5% do PIB.
A restituição da remuneração original, no entanto, não será feita de um dia para o outro: "ocorrerá em três anos, na proporção de um terço por cada ano", lê-se no articulado do OE que foi a discussão esta quinta-feira em Conselho de Ministros.
Esta medida – de difícil concretização – é destinada principalmente aos juízes do Tribunal Constitucional, para os tentar convencer que as medidas de austeridade são transitórias.
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