quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Alguma opinião pública figueirense é incomparável na sua capacidade de fazer descer uma discussão ao seu nível mais básico...
As palavras do Vereador António Tavares publicadas nas BEIRAS deviam fazer pensar...
A questão fundamental, conforme foi muito bem colocada por Morraceira, um comentador, é esta: “as zonas de domínio publico hídrico estão sobre alçada da administração central, entidade que recebe as receitas... A câmara municipal acaba por ter as mãos atadas, com a imposição de efectuar a manutenção...“
Mas, pela quase generalidade dos comentários, constata-se que alguma opinião pública figueirense é incomparável na sua capacidade de fazer descer uma discussão ao seu nível mais básico.
Na continuação da polémica aberta pelo escrito do Jot´Alves, Rui Beja escreveu o seguinte no facebook:
"Sabem quanto dinheiro gasta anualmente a Câmara na manutenção dos espaços verdes do concelho? 300 mil euros, o que corresponde à manutenção de cerca de 50 hectares (sem contar com o custo dos 5 jardineiros municipais... Pois é, um concelho como a Figueira só tem 5 jardineiros disponíveis!). Agora vejam quanto gasta na limpeza e manutenção das praias do concelho, que são utilizadas 3 meses por ano: 250 mil euros! 300 mil euros anuais para 50 hectares, 250 mil para 3 meses de época balnear... Mas reparem: a jurisdição sobre o domínio marítimo pertence ao Ministério do Ambiente; sabem quanto dinheiro o Ministério investe nas praias: nem um tostão! Sendo que é o Ministério do Ambiente quem recebe as taxas das concessões das praias... As cidades e os cidadãos deviam unir-se e exigir do governo - que ganha dinheiro com a praia! - uma comparticipação nas despesas de manutenção e limpeza das praias. E os agentes económicos que, directamente, são beneficiados pela praia, também deveriam comparticipar nestas despesas; é uma questão de justiça!"
E fico por aqui. Isto é, não liguei aos comentários desta postagem do Rui Beja... Evidentemente, com as devidas desculpas aos poucos que andam por aqui a tentar discutir problemas concretos.
A questão fundamental, conforme foi muito bem colocada por Morraceira, um comentador, é esta: “as zonas de domínio publico hídrico estão sobre alçada da administração central, entidade que recebe as receitas... A câmara municipal acaba por ter as mãos atadas, com a imposição de efectuar a manutenção...“
Mas, pela quase generalidade dos comentários, constata-se que alguma opinião pública figueirense é incomparável na sua capacidade de fazer descer uma discussão ao seu nível mais básico.
Na continuação da polémica aberta pelo escrito do Jot´Alves, Rui Beja escreveu o seguinte no facebook:
"Sabem quanto dinheiro gasta anualmente a Câmara na manutenção dos espaços verdes do concelho? 300 mil euros, o que corresponde à manutenção de cerca de 50 hectares (sem contar com o custo dos 5 jardineiros municipais... Pois é, um concelho como a Figueira só tem 5 jardineiros disponíveis!). Agora vejam quanto gasta na limpeza e manutenção das praias do concelho, que são utilizadas 3 meses por ano: 250 mil euros! 300 mil euros anuais para 50 hectares, 250 mil para 3 meses de época balnear... Mas reparem: a jurisdição sobre o domínio marítimo pertence ao Ministério do Ambiente; sabem quanto dinheiro o Ministério investe nas praias: nem um tostão! Sendo que é o Ministério do Ambiente quem recebe as taxas das concessões das praias... As cidades e os cidadãos deviam unir-se e exigir do governo - que ganha dinheiro com a praia! - uma comparticipação nas despesas de manutenção e limpeza das praias. E os agentes económicos que, directamente, são beneficiados pela praia, também deveriam comparticipar nestas despesas; é uma questão de justiça!"
E fico por aqui. Isto é, não liguei aos comentários desta postagem do Rui Beja... Evidentemente, com as devidas desculpas aos poucos que andam por aqui a tentar discutir problemas concretos.
A resposta a uma dúvida...
Hoje de manhã acordei com uma dúvida.
Via Cortex Frontal, fiquei esclarecido por um Senhor com uma memória invejável.
"No salazarismo havia o «condicionamento industrial», que ajudou a fortalecer alguns grupos económicos que não deixaram depois de mandar no governo. No regime actual emergiu o «condicionamento televisivo» com a escolha de dois canais privados generalistas, o rateio do mercado da publicidade com fortes limitações legais para a televisão pública, e a não abertura de mais canais generalistas em nome ainda da distribuição das receitas geradas pela «santa publicidade» que comanda o pluralismo. Os canais generalistas uniram-se agora contra um certo tipo de cobertura das eleições autárquicas, e vão impor a sua lei no território que ganharam aos poderes públicos. Não se percebe o que a RTP faz nesse conjunto. Talvez só queira entrevistar o primeiro-ministro antes do fim da campanha...
Via Cortex Frontal, fiquei esclarecido por um Senhor com uma memória invejável.
"No salazarismo havia o «condicionamento industrial», que ajudou a fortalecer alguns grupos económicos que não deixaram depois de mandar no governo. No regime actual emergiu o «condicionamento televisivo» com a escolha de dois canais privados generalistas, o rateio do mercado da publicidade com fortes limitações legais para a televisão pública, e a não abertura de mais canais generalistas em nome ainda da distribuição das receitas geradas pela «santa publicidade» que comanda o pluralismo. Os canais generalistas uniram-se agora contra um certo tipo de cobertura das eleições autárquicas, e vão impor a sua lei no território que ganharam aos poderes públicos. Não se percebe o que a RTP faz nesse conjunto. Talvez só queira entrevistar o primeiro-ministro antes do fim da campanha...
Fazem muita falta canais regionais nestas eleições autárquicas."
Faz hoje 40 anos que choveu em Santiago
Os aviões e tanques fascistas bombardearam o Chile da
Unidade Popular.
Pelas 05h45 do dia 11 de Setembro de 1973 iniciava-se a
"Operação Silêncio" com a neutralização das comunicações nacionais e
a ocupação de universidades, fábricas e bairros de trabalhadores. Menos de nove
horas depois, a bandeira branca da rendição surgia no Palácio de la Moneda.
Antes de cometer suicídio, o Presidente Salvador Allende dirigia-se pela última
vez ao povo chileno com palavras que merecem ser recordadas: "Pagarei com
a minha vida a lealdade do povo."
Foi com um golpe de estado violento e radical que se iniciou
o consulado de Pinochet, regime repressivo e economicamente ultraliberal, que
marcou o Chile com milhares de mortos, desaparecidos, torturados e exilados.
Crimes que não podem ficar esquecidos e sem o julgamento a que ainda hoje não
foram submetidos.
Em Portugal, sete meses depois, a liberdade que Abril nos
deu permitiu-nos gritar “O Chile Vencerá!”
E venceu!
O povo unido jamais será vencido.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Os dramas da blogoesfera de proximidade em tempo de eleições na vila...
Sem qualquer problema, acabei de enviar para o lixo alguns comentários anónimos...
Não se perdeu nada: era apenas merda.
Mandar uns bitaites anónimos, não é a mesma coisa que
comentar.
Não estou a dizer que não consigam escrever correctamente o que pretendem...
Sobre esse aspecto, confirmo que não têm grandes problemas.
Só que, são uma espécie bem representativa da Tugalândia.
Têm aqui um espaço bem situado, na outra margem, com vista para mar...
Podiam aproveitar, portanto, a água límpida, o som das ondas e a areia
limpa.
Mas não: pensam que este é um espaço apenas frequentado pelas gaivotas...
Passam por aqui algumas, certamente...
Mas, coitados, como andam enganados: a fauna que por aqui passa, na sua maioria, gosta de
comida de outro nível...
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Exemplo do exercício de cidadania dado pelos velhos...
Carlos
Abreu Amorim foi a Fátima almoçar com os velhinhos, mas a coisa correu mal…
Quando o autarca de Grijó comunicou aos comensais a presença
de Abreu Amorim, Joaquim Américo, membro do Grupo Renovador Independente de
Grijó (GRIjo), que concorre a esta junta de freguesia nas eleições autárquicas
de 29 de Setembro, insurgiu-se contra a presença do candidato da coligação
PSD/CDS-PP, criticando o aproveitamento político que representava a sua
presença numa iniciativa de cariz social, destinada às pessoas de Grijó.
De acordo com relatos feitos ao PÚBLICO, Joaquim Américo
pediu o microfone para dar conta da sua indignação perante a presença do
candidato, mas foi impedido de falar, gerando-se um grande rumor na sala, onde
estavam perto de 800 idosos de Grijó. De acordo com as mesmas fontes, dois
seguranças, que faziam protecção ao presidente de junta, terão não só impedido
que Joaquim Américo usasse da palavra como o retiraram do restaurante.
Perante a situação, e segundo as mesmas fontes, Alberto
Rocha, candidato pelomovimento GRIjos à Junta de Freguesia de Grijó/Sermonde,
saiu em socorro de Joaquim Américo, que terá sido agredido no pescoço e nos
braços. Nesta confusão, Alberto Rocha e - de acordo com informações avançadas
ao PÚBLICO - um terceiro elemento acabaram também por ser agredidos.
Carlos Abreu Amorim acabou por não intervir no almoço...
Parafraseando José Saramago:
"Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos."
Dedicado aos que se dizem independentes, mas não sabem o que é ser INDEPENDENTE...
Cito o que Miguel Esteves Cardoso escreveu sobre a «gente independente»: «mantêm uma dignidade que, sendo destruidora, é verdadeira».
Há algo um tanto podre nesta Terra e a culpa tem sido
nossa...
Mansos nos querem, mansos nos têm tido...
Será que é para continuar?
Viver é Ser.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...
Brincar com os cartazes das autárquicas por serem mal feitos,
terem frases foleiras ou erros ortográficos, é um coisa.
Gozar com as pessoas, porque são feias, narigudas, porque têm sentimentos ou são apanhados a fazer uma coisa humana e normal (como beber um cerveja...) é outra coisa.
Percebem a diferença?...
Há dias, em que gostava de ser mais normal...
Estou desejoso pelo dia em que estejam à venda comprimidos para estupidificar.
"A Segurança Social é Sustentável"
Autores: Alain Stoleroff, Ana Elizabete Mota, Ana Rajado, Cleusa Santos, Eugénio Rosa, Manuel Carlos Silva, Maria João Berhan, Miguel Madeira, Raquel Varela, Renato Guedes, Ricardo Antunes, Rui Viana Pereira, Sara Granemann, Valério Arcary
Terça-feira, pelas 18:30, na Casa Havanesa, Rua Cândido dos Reis 85, Figueira da Foz, Raquel Varela coordenadora do livro vai apresentar "A Segurança Social é Sustentável".
domingo, 8 de setembro de 2013
Os atletas figueirenses estiveram em destaque: Miguel Adão e Beatriz Morgado venceram a categoria sub 18 e Afonso Alexandre e Tomás Silva em 4º lugar nas categorias sub 16 e sub 14 respetivamente foram o espelho do excelente trabalho que a Associação de Bodyboard Foz do Mondego tem vindo a desenvolver
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