Na lista de juízes do Tribunal Constitucional (TC) que votaram esta quinta-feira a lei da requalificação dos funcionários públicos faltavam seis nomes, que se encontram a gozar os últimos dias de férias antes do regresso ao trabalho.
Entre os ausentes figura Pedro Machete, filho do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
E esta malta não se demite!.. É preciso ter lata...
"Tribunal Constitucional chumba requalificação da função pública".
E agora?
Será que vão arranjar 2/3 dos deputados e mudam a Constituição?..
Será que despedem o povo e arranjam outro?..
Uma coisa eu sei: não vão ficar quietos...
E agora?
Será que vão arranjar 2/3 dos deputados e mudam a Constituição?..
Será que despedem o povo e arranjam outro?..
Uma coisa eu sei: não vão ficar quietos...
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O nível intelectual a que isto chegou...
O PS acusou PSD e CDS-PP de «falta de sentido de Estado».
Não se ficando, o PSD acusou o PS de «mau perder».
E é assim, que se vai construindo a História democrática deste desgraçado País...
Não se ficando, o PSD acusou o PS de «mau perder».
E é assim, que se vai construindo a História democrática deste desgraçado País...
O melhor povo do mundo
Conheço várias pessoas que exultaram com o aumento do horário na função pública e com o corte nos subsídios. Pessoas que trabalham no privado, até estão contra o Governo, mas acham os funcionários públicos uns privilegiados. Essas pessoas (e todos os outros trabalhadores do privado) já sofreram vários cortes no seu rendimento. Directamente - via aumento de impostos e corte de subsídios - e indirectamente - por causa das consequências da crise - pessoas com salários em atraso ou que viram os seus salários cortados ou congelados pela empresa, numa falsa negociação com o patrão, sob ameaça de desemprego. E vão continuar a sofrer. O Governo começa a lançar a sua propaganda, preparando a opinião pública para mais cortes nos direitos e no rendimento dos trabalhadores. Ainda não está em vigor a última alteração que reduziu a compensação por despedimento para 12 dias e já vemos notícias que falam em pressões do FMI para que os salários do privado sejam ainda mais reduzidos. O FMI pede um corte no salário mínimo e propõe cortes nos salários (abaixo do salário mínimo) dos jovens até 24 anos ou em alternativa nos três primeiros anos de contrato. A exigência de redução de salários tem como fundamento um relatório com dados viciados, que oculta os cortes que em dois anos já foram feitos (27% dos trabalhadores no privado já sofreram cortes no seu vencimento). O plano do FMI é o que sempre foi, e se for necessário martelar números para confirmar a sua visão ideológica, fazem-no.
As pessoas que trabalham no privado e que neste momento estão satisfeitas com os cortes brutais que estão a ser feitos na função pública não perdem pela demora. Na Grécia, também tem sido assim. A cada corte no rendimento dos trabalhadores da função pública segue-se um corte no rendimento dos trabalhadores do privado. E assim sucessivamente. No final, todos ficarão a perder, é assim que funciona a desvalorização salarial que o programa de ajustamento pressupõe. Todos, menos os que estão no topo da pirâmide. Os mais ricos não estão a sofrer com crise e têm visto o seu rendimento a crescer. A transferência de rendimentos do factor trabalho para o factor capital é essencial nesta verdadeira revolução neoliberal. Quem se rirá por último não serão nem os trabalhadores do privado nem a função pública. Será quem acumula fortuna com o trabalho dos outros. E a desunião entre trabalhadores é um bem valioso para esta gente. Quando Vítor Gaspar afirmou que os portugueses eram "o melhor povo do mundo", sabia o que estava a dizer.
Via Arrastão
"Morrer em vão"...
Ministro do Ambiente a lamentar amorte de mais um bombeiro |
VIRIATO SOROMENHO-MARQUES, hoje, no Diário de Notícias
“Um retrato de Portugal”...
Já que estamos no país do futebol, ouvindo este senhorito, posso dizer que fiquei a saber que estamos falidos como a Naval, desorganizados como o ano passado o Sporting
e desmoralizados como este ano o Benfica.
"António Barreto, o sociólogo que foi ministro da Agricultura, achava que o país não precisava de produzir o que consumia, que bastava importá-lo. Por isso, restituiu as propriedades agrícolas aos seus “legítimos proprietários”, que delas fizeram belas segundas residências com piscina, campos de golfe, reservas de caça ou estâncias (agora diz-se resorts) de turismo rural. O bom homem pensava que o futuro seriam os “serviços”: aviar copos e fazer camas aos turistas seria o glorioso desígnio para um merecido desenvolvimento.
Abandonada a agricultura, o país alegremente abandonou também a indústria e as pescas, entrou de carrinho para o Mercado Comum Europeu e, logo a seguir, para a União Europeia.
Ou seja, depois de perder o império e descer ao inferno, em 1975, Portugal depressa descobriu uma nova terra de Preste João, onde a árvore das patacas está sempre em flor; o país não precisaria enfim de fazer nada; compraria tudo feito. A Europa que lhe vendia os produtos, emprestar-lhe-ia também o dinheiro para os pagar; enfim, o paraíso na terra."
Abandonada a agricultura, o país alegremente abandonou também a indústria e as pescas, entrou de carrinho para o Mercado Comum Europeu e, logo a seguir, para a União Europeia.
Ou seja, depois de perder o império e descer ao inferno, em 1975, Portugal depressa descobriu uma nova terra de Preste João, onde a árvore das patacas está sempre em flor; o país não precisaria enfim de fazer nada; compraria tudo feito. A Europa que lhe vendia os produtos, emprestar-lhe-ia também o dinheiro para os pagar; enfim, o paraíso na terra."
Em 2013, Barreto, esteve mais uma vez ao seu nível “na universidade abécula”...
É aborrecido, eu sei, mas não tornem as coisas piores...
À semelhança do que já aconteceu na Figueira, espero que grande problema da Figueira
não sejam de novo os figueirenses...
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Livros e blogues...
Alguém ainda se lembra?..
Em finais de 2009, a minha Aldeia virou livro. Sobre o
episódio, escrevi o que tinha a escrever em devido tempo.
Um dia destes, um
Amigo perguntou-me se deste Outra Margem não iria sair um dia um livro...
Claro que não, respondi de imediato.
Temos de ter consciência do nosso valor.
Eu não mereço a eternidade do papel.
Escrevo aqui, apenas,
porque tal me dá prazer, diverte, obriga a reflectir, estar atento ao
quotidiano, entre outra coisas...
Para mim, este blogue é, tão somente, a forma mais simples e
possível que encontrei de exprimir ideias, sentimentos e angústias.
Se tivesse, por exemplo, o talento do meu Amigo e colaborador neste
blogue Fernando Campos, tal como ele, dedicar-me-ia
à pintura, arte mais recatada, só exibida se essa for a vontade do autor.
Quando tal acontece à sua revelia, é
porque o artista já estará noutra galáxia...
Este blogue nunca dará livro.
Por uma razão simples.
Porque o não merece. Ponto final.
Este Outra Margem é
apenas um homem a escrever, para si e
meia dúzia de leitores...
Depois – e o mais importante – este escriba não mais dormiria
o sonho dos justos, se tivesse de ser abatida uma única árvore para imprimir tão ruim prosa, como aconteceu em 2009, com este livro apócrifo.
PSP da Figueira: obras são necessárias, mas...
Numa visita enquadrada numa «actividade rotineira», esteve
ontem nas instalações da PSP o director nacional daquele organismo. Paulo
Valente Gomes, que já havia estado no edifício depois da intempérie de Janeiro
passado, é da opinião que o imóvel «precisa de uma intervenção mais
estrutural». «Quer no exterior, quer no interior do edifício, há áreas a
carecer de uma intervenção de fundo», estando a estudar «a melhor modalidade de
financiamento».
O director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, deslocou-se,
ontem, à Divisão Policial da Figueira da Foz, para uma reunião com o presidente
da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Valente Gomes
manifestou interesse em que seja realizada uma intervenção profunda na esquadra
local.
“Estamos a estudar qual será a melhor modalidade em termos
de financiamento. Sabemos que é uma intervenção que maioritariamente compete à
Administração Central, mas analisaremos a modalidade mais adequada para
financiar a obra”, explicou o director nacional.
Só para lembrar...
O líder do CDS-PP acusa o Estado de não ser «sequer capaz de
tratar, limpar e ordenar as matas que são do Estado e que andam ao Deus dará»,
aconselhando o Governo a «corar de vergonha ao falar em floresta».(…) «O Estado
é o empresário agrícola mais incompetente de todos. Olhem, por exemplo, para o
descalabro económico na Companhia das Lezírias», acusou, sublinhando, por outro
lado, que “o Governo não foi sequer capaz de fazer o cadastro florestal,
competência que, essa sim, é pública”.
Paulo Portas, agora número dois de Pedro Passos Coelho,
entrou de férias na quarta-feira, depois de ter assumido a liderança do Governo
(…) As miniférias de Paulo Portas são de apenas três dias e o Correio da Manhã
sabe que foi aconselhado pelos mais próximos a fazer uma pausa, uma vez que
“estava a dar sinais de muito cansaço” e terá sido pressionado a parar para
descansar. Este ano, Portas foi para fora do País, ao contrário do que fez no
ano passado, onde esteve no Algarve e a praticar aulas de windsurf.
Tem sido assim na educação, na saúde, nos fogos, no desemprego, na liberdade de imprensa, em quase tudo. Será interessante observar as indignações da direita nos próximos governos socialistas. E reparem, já agora, no fretezinho do Correio da Manhã, a “contextualizar” o repouso do seu líder. (daqui)
O regresso da velha senhora...
Está de regresso a heroína.
Aconteceu o que se previa há muito...
Só ignora quem quer - quem não estuda, não lê, não quer saber...
Aconteceu o que se previa há muito...
Só ignora quem quer - quem não estuda, não lê, não quer saber...
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Um rosto do Povo...
A cultura, no essencial,
é conhecer o passado e utilizá-lo
para dar sentido ao presente.
A cultura de um homem
é o que resta das suas memórias.
No fundo, será a soma de tudo o que ele pensou e sentiu - ou seja,
conheceu e viveu.
Por isso, é que numa terra como a minha as pessoas são tão
importantes.
Neste momento, para mim, a cultura da minha terra são as pessoas que cá vivem e as vidas que elas cá viveram - não os teres e os haveres que herdaram daqueles que os antecederam.
Quem de direito, em devido tempo, podia ter tirado proveito
do maior legado que tinha à sua disposição - as pessoas.
Não o fez. Limitou-se a utilizá-las.
Se o tivesse feito tudo
teria sido melhor - para ele e para nós, como colectivo...
Não o fez... Mas, ainda nada de definitivo se perdeu, por enquanto.
A cultura continua a ser representada e escolhida pelas pessoas...
As pessoas vão decidir.
As palavras boas e as palavras más...
Cá pela Figueira, esta pré-campanha autárquica está a ser uma completa desilusão.
Vamos lá ver se a campanha propriamente dita inverte o rumo dos acontecimentos.
Ainda não desisti de duas possibilidades:
1. Da Figueira poder vir a ter, finalmente, um Presidente de Câmara capaz de rivalizar com Santana Lopes.
2. Começar, por isso, por ter uma campanha autárquica transformada numa festa de arromba, com fogo de artifício, música, um concurso de biquinis, enfim, muita animação...
Como escreveu um dia José Saramago, “as palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam.”
As palavras boas e as más. O trigo e o joio. Mas só o trigo dá pão.
Lembrei-me disso ao ler estas palavras de Rui Beja.
“E a verdade é mesmo esta: António Aleixo nasceu pobre e teve de trabalhar de sol a sol para sustentar a família; Almeida, de origens humildes, viveu a vida inteira da política, daquela politicazinha mais baixa e irresponsável...
Vejam o que ele fez na Figueira da Foz, na qualidade de vereador do executivo mais despesista de toda a história autárquica do concelho!
Querem exemplos?!
Gastaram-se 300 mil euros no pórtico da entrada da cidade, 40 mil euros num tapume para tapar salinas da margem sul, 150 mil euros num natal e passagem de ano (com direito a tenda Vip, no Palácio Sotto Mayor, para a gente bem da cidade...), 350 mil euros numa discoteca na Morraceira, 900 mil euros num centro de congressos que nunca passou do papel, etc, etc.
Só neste breve resumo, contabilizo 1 milhão e 740 mil euros...”
Vamos lá ver se a campanha propriamente dita inverte o rumo dos acontecimentos.
Ainda não desisti de duas possibilidades:
1. Da Figueira poder vir a ter, finalmente, um Presidente de Câmara capaz de rivalizar com Santana Lopes.
2. Começar, por isso, por ter uma campanha autárquica transformada numa festa de arromba, com fogo de artifício, música, um concurso de biquinis, enfim, muita animação...
Como escreveu um dia José Saramago, “as palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam.”
As palavras boas e as más. O trigo e o joio. Mas só o trigo dá pão.
Lembrei-me disso ao ler estas palavras de Rui Beja.
“E a verdade é mesmo esta: António Aleixo nasceu pobre e teve de trabalhar de sol a sol para sustentar a família; Almeida, de origens humildes, viveu a vida inteira da política, daquela politicazinha mais baixa e irresponsável...
Vejam o que ele fez na Figueira da Foz, na qualidade de vereador do executivo mais despesista de toda a história autárquica do concelho!
Querem exemplos?!
Gastaram-se 300 mil euros no pórtico da entrada da cidade, 40 mil euros num tapume para tapar salinas da margem sul, 150 mil euros num natal e passagem de ano (com direito a tenda Vip, no Palácio Sotto Mayor, para a gente bem da cidade...), 350 mil euros numa discoteca na Morraceira, 900 mil euros num centro de congressos que nunca passou do papel, etc, etc.
Só neste breve resumo, contabilizo 1 milhão e 740 mil euros...”
Camilo Lourenço
Camilo Lourenço escreveu um "In memoriam" a António Borges. É um tributo de boçalidade e arrogância. Logo no primeiro parágrafo já se refere a si próprio. António Borges nem um parágrafo lhe mereceu!
No terceiro parágrafo já publicita o seu livro; o mesmo que foi a correr oferecer a Passos Coelho. E por aí fora, temos Camilo, as perguntas que lhe faziam e o que ele pensava em relação ao seu homenageado. Camilo e mais Camilo.
Nunca gostei de António Borges, acho que o país ficou melhor sem o ter a influenciar as decisões do governo. Mas, nem António Borges merecia um escarro desta magnitude. Um escarro que pode ser tudo, menos inocente. Camilo sabe o que faz, promove-se. E tudo lhe serve para isso.
Obrigado Camilo por não teres a noção daquilo que és.
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