quarta-feira, 3 de julho de 2013
Coligação desfeita para a câmara de Coimbra. E na Figueira, "fomos" ou (ainda) "somos"?...
A demissão de Paulo Portas e dos ministros populares abriu caminho ao rompimento da coligação de direita, a nível governamental. Uma rutura que pode vir a desencadear uma crise alargada aos entendimentos PSD-CDS/PP para as próximas eleições autárquicas. Isso mesmo é admitido por todos os dirigentes de um e outro partido, em Coimbra, ontem ouvidos pelo DIÁRIO AS BEIRAS.
Mais sinais ...
Governo suspende “briefings” diários com os jornalistas...
Em tempo.
Ora cá está uma coisa que lamento.
A ideia, parecia-me, até iria ter alguma piada...
Em tempo.
Ora cá está uma coisa que lamento.
A ideia, parecia-me, até iria ter alguma piada...
A bem da nação
António Albuquerque, jornalista da área económica dispensado pelo Diário Económico há cerca de dois meses, começou recentemente a prestar serviços de consultoria nos projetos fora de Portugal do grupo EDP, segundo apurou a VISÃO. Albuquerque é casado com Maria Luís, a nova ministra das Finanças que, no último dia de 2011, enquanto secretária de Estado do Tesouro, concluiu a venda de uma participação de 21,35% na elétrica aos chineses da Three Gorges, por 2 700 milhões de euros. A EDP, presidida por António Mexia, é hoje uma empresa 100% privada, maioritariamente detida por aquele grupo estatal chinês.
Essa operação de venda aos chineses está a ser investigada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), onde Maria Luís Albuquerque já foi prestar explicações sobre eventuais pressões a que poderá ter sido sujeita durante a privatização. A investigação destina-se a esclarecer suspeitas de tráfico de influências, depois de, no âmbito da operação Monte Branco, José Maria Ricciardi, presidente do BESI, ter sido escutado em conversas com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Nesse âmbito, foram já realizadas buscas ao Caixa BI, BESI e Parpública, entidades que, a par da consultora Perella, estiveram envolvidas na privatização da EDP e da REN.
Via Visão
Actualização às 15 horas:
Acabei de ter conhecimento que o "Marido de Maria Luís Albuquerque rescinde com EDP"
Actualização às 15 horas:
Acabei de ter conhecimento que o "Marido de Maria Luís Albuquerque rescinde com EDP"
Nada de novo...
Cavaco Silva não vai dar qualquer passo para resolver a crise política, transferindo a responsabilidade da resolução do problema para o Parlamento. Ou seja, como diz o povo, sacode a água do capote.
Nunca uma frase foi tão verdadeira
"Este governo não cai, porque não é um edifício. Há-de sair com benzina, porque é uma nódoa!"
(Eça de Queirós, 1885)
(Eça de Queirós, 1885)
Em tempo.
A frase acima é uma citação do “Conde d’Abranhos”, proferida pelo protagonista em plena sessão
parlamentar.
Os portugueses, na República do séc. XXI, continuam a
confrontar-se com os mesmos sintomas de primitivismo político que existiam na Monarquia do séc. XIX...
terça-feira, 2 de julho de 2013
Uma maioria, um governo, um presidente...
O sonho de Sá Carneiro demorou 32 anos a cumprir-se. Em 1979, com a criação da Aliança Democrática (PSD+CDS+PPM), pretendia resolver um dos grandes problemas do nosso sistema político: o bloqueio do Governo gerado ora pelo Parlamento ora pelo presidente da República. Sá Carneiro esteve perto. Conseguiu a maioria absoluta que daria estabilidade ao Executivo, mas dias depois da sua fatídica morte os portugueses elegeram Ramalho Eanes e não Soares Carneiro, e o sonho ficou em suspenso.
E assim vivemos até 2011. Quando havia maioria de Direita, o presidente era de Esquerda (Cavaco, com Soares em Belém, Barroso e Santana, com Jorge Sampaio). Quando houve maioria socialista (Sócrates), o presidente era Cavaco. Só a vitória desta "AD" Passos/Portas, de 2011, com Cavaco em Belém, quebrou a tendência dos portugueses em privilegiar equilíbrios no sistema.
Durou dois anos... Pelos vistos, não podia acabar assim. Passos é um cadáver adiado, mas para já não se demite.
Provavelmente, Passos não será tão pouco esperto como dá a entender...
Mas Portas, número dois do Governo... O CDS nunca foi totalmente leal ao Governo de que faz parte, mas a demissão de Portas foi um momento de puro calculismo.
Pobres de nós. Pobre direita. Pobre país.
Provavelmente, Passos não será tão pouco esperto como dá a entender...
Mas Portas, número dois do Governo... O CDS nunca foi totalmente leal ao Governo de que faz parte, mas a demissão de Portas foi um momento de puro calculismo.
Pobres de nós. Pobre direita. Pobre país.
A outra margem (II)
Foto de antónio agostinho, tirada cerca das 17 horas e 20 minutos de hoje. Ontem, cerca das 8 horas da manhã, no mesmo local, tinha tirado esta. É só olhar atentamente e ver a diferença. O nosso obrigado, a quem de direito.
Até dá pena!.. Mais dez anos dentro?..
Em
tempo.
"Há
épocas de tal corrupção, que, durante elas, talvez só o excesso do fanatismo
possa, no meio da imoralidade triunfante, servir de escudo à nobreza e à
dignidade das almas rijamente temperadas."
E o prof. Gaspar já se demitiu há um dia...
O Prof. Gaspar, andou praticamente dois anos a dizer por aí, que cumprir metas assumidas era essencial para garantir solidariedade dos parceiros europeus.
Só que, e já lá vai um dia, ninguém me conseguiu ainda explicar bem é o que é que andámos a cumprir e o que é que deixaremos de cumprir por ele se ir embora.
Só que, e já lá vai um dia, ninguém me conseguiu ainda explicar bem é o que é que andámos a cumprir e o que é que deixaremos de cumprir por ele se ir embora.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
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