Via O país do Burro
sábado, 29 de junho de 2013
E a culpa deve ser do D. Afonso Henriques...
"O Governo propôs para presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) Álvaro Almeida, que é irmão do presidente executivo da Optimus, empresa que, por sua vez, está em processo de fusão com a ZON. A concentração de empresas num sector que pratica tarifários que estão entre os mais inflacionados da Europa está visto que não amputará a mão invisível daquela concorrência que trabalha para o benefício de todos. Em vez de uma mão invisível sem berço e sem nada, estará lá a mão do mano para fazer com que tudo corra pelo melhor e sem beliscar o mito da regulação. Nada como os sucessivos Governos de malfeitores que vamos tendo para que o crime organizado viva os seus anos de ouro. A culpa é sempre da quadrilha anterior."
Figueira, junho do ano da graça de 2013
É a isto que a nossa cidade
está reduzida: um teatro de 9ª
categoria, com marionetas de má qualidade, má encenação, mau argumento, péssima
representação, etc.
Quanto às marionetas,
isto não as isenta de responsabilidades: são-no porque optaram, em boa medida,
por sê-lo.
Em tempo.
Bom, acho que está na hora de ver um vídeo que me disponha bem.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
"Se fizermos barulho em cima de barulho, o segundo quase nem se nota. Este notou-se porque microfones e câmaras bem intencionadas quiseram aproveitar a deixa para esvaziar o impacto mediático da greve. Os heróis puseram-se a jeito. Lá conseguiram aparecer na televisão, o que deve ser agradável para quem tanto se esforçou..."
"Bom dia. Hoje não é dia de greve, hoje não é dia para os heróis brincarem às manifestações em cima de pontes, certo?"
Filipe Tourais, no facebook
Filipe Tourais, no facebook
O meu balanço da greve geral
Se quem vota em Portugal
soubesse o que faz, como a grande maioria que ontem fez greve geral, Portugal
seria um país digno para se viver.
Quando é que urna, onde se vota, vai
deixar de ser penico em Portugal?
O Crime Ambiental de Belo Monte vai mesmo avançar, no Brasil…
O crime ambiental da mega-barragem de Belo Monte - a
terceira maior barragem do mundo… a barragem antigamente chamada Kararaô e cujo
projecto vinha já de 1975 e dos tempos da Ditadura militar… a barragem que vai
desalojar etnias inteiras de Índios do Brasil… -, vai mesmo avançar… e só 140
humanos da etnia Munduruku agora o tentaram impedir, sem êxito…
Em 1989, o projecto foi parado, pelas movimentações
populares, e por Raoni e os Txucarramães, e por Sting, e pelo I Congresso dos
Povos Indígenas no Xingu, e pela opinião pública... mas, agora, em 2013 - neste
tempo em que já não existe opinião pública… -, aquilo vai mesmo avançar…
Vai avançar, ao fim de algumas décadas, e de uma mudança de
nome, e vai ser executado pelos governos do Brasil ditos "de
Esquerda", de Lula da Silva e Dilma Roussef, os de um partido chamado PT
(Partido dos Trabalhadores") célebre pelo escândalos de corrupção
conhecidos como "Mensalão", etc.… O mesmo governo e o mesmo partido
que estão a construir Estádios de Futebol e a dar ao Brasil, como
"Desígnio Nacional" [sic], organizar um Campeonato de Futebol…
Não há dúvida de que, como dizia Eça de Queirós no século
XIX, e Agostinho da Silva no século XX, o Brasileiro é "o Português desabrochado
com o calor"… ou "o Português à solta"…
Como ninguém se esquece, em Portugal o inteligente e
progressista Presidente da República que em 2003-2004 havia criado esse mesmo
"Desígnio Nacional" [sic] da organização de um Campeonato de Futebol,
para Portugal e os portugueses ("há vida para além do défice"…),
também era um Presidente "de Esquerda"... e foi o mesmo que antes
havia estado em 2000 na Bahia nas Comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do
Brasil em que os Índios foram escorraçados pela polícia...
Agora, só 140 pessoas apareceram, para enfrentar este crime
ambiental de dimensões planetárias.
Alfredo Pinheiro Marques
Professor de História do Brasil (1982-1996)
quinta-feira, 27 de junho de 2013
O dia está a correr bem, mas…
Corvina grelhada na brasa, com sumo de limão por cima, acompanhado com batatinha, feijão verde e tinto…
Qualquer dia estou a pensar
repetir a ementa, mas, pelo andar da
carruagem, se o dia de hoje não servir para mudar nada, sem a corvina...
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Isto anda tudo ligado
A crise, pelos vistos, não está a ser para todos: há mais milionários em Portugal!
Esta é a boa notícia.
Agora a má notícia.
Todos os dias há mais pobres, muitos mais pobres…
Uma coisa não tem que ver com a outra?
Claro que tem!
Orgulho nacional
foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui |
"Primeira associação de surf adaptado é portuguesa".
Maldito machismo…
O machismo, em Portugal, além de aberrante, tira “sal” à
vida e aos blogues...
Por exemplo, porque raio é que o termo popularmente utilizado
para designar os cargos públicos a que se acede por cartão partidário, e em que
se faz pouco e se ganha muito, há-de ser "tacho" e não "panela".
Chamar-lhes "tacheiros" tem alguma piada?..
terça-feira, 25 de junho de 2013
Já ontem era tarde...
PEÇAM DESCULPA AOS PORTUGUESES E DEMITAM-SE...
Já ninguém ignora a falência a que este governo tem conduzido o país, a economia e a maioria dos portugueses. O desastre é de tal monta que, ontem, quatro confederações do patronato, a da Agricultura, a da Indústria, a do Comércio e Serviços e a do Turismo” vieram a público avisar que o governo ainda está a tempo de “salvar o país da recessão e do abismo”, mas para isso tem de “reconhecer, com humildade, que algo falhou”. Isso nunca irá acontecer, nem a alteração de rumo, nem a humildade de reconhecer o falhanço. O governo, por estes dias, encontra-se na fase do desnorte total. Descredibilizados os desastrosos resultados obtidos pela “estratégia” de Vítor Gaspar, o governo ficou a andar à nora, sem saber o que fazer para além de insistir nos despedimentos de funcionários públicos e cortes e mais cortes. Todos os dias aparecem ideias soltas. Paulo Portas pede para se repor o IVA da restauração nos 13%, no próximo Orçamento, depois de o terem aumentado contra a opinião generalizada de quem sabia os danos que iria causar num segmento económico importante. Agora, depois de milhares de pequenas empresas encerradas e dezenas de milhares desempregados, querem voltar atrás. O deputado do PSD Miguel Frasquilho pede a redução do IRS, a partir de Janeiro de 1914. Andam todos envergonhados com o que fizeram a pedir que se faça o que lhes disseram para não fazer. É muita irresponsabilidade e incompetência junta. Se a política tivesse um mínimo de ética, o governo – todos os seus membros, ministros e secretários de Estado – convocava uma conferência de imprensa e dizia apenas: “ Falhámos. Pedimos desculpa aos portugueses. Apresentamos a nossa demissão”.
Já ninguém ignora a falência a que este governo tem conduzido o país, a economia e a maioria dos portugueses. O desastre é de tal monta que, ontem, quatro confederações do patronato, a da Agricultura, a da Indústria, a do Comércio e Serviços e a do Turismo” vieram a público avisar que o governo ainda está a tempo de “salvar o país da recessão e do abismo”, mas para isso tem de “reconhecer, com humildade, que algo falhou”. Isso nunca irá acontecer, nem a alteração de rumo, nem a humildade de reconhecer o falhanço. O governo, por estes dias, encontra-se na fase do desnorte total. Descredibilizados os desastrosos resultados obtidos pela “estratégia” de Vítor Gaspar, o governo ficou a andar à nora, sem saber o que fazer para além de insistir nos despedimentos de funcionários públicos e cortes e mais cortes. Todos os dias aparecem ideias soltas. Paulo Portas pede para se repor o IVA da restauração nos 13%, no próximo Orçamento, depois de o terem aumentado contra a opinião generalizada de quem sabia os danos que iria causar num segmento económico importante. Agora, depois de milhares de pequenas empresas encerradas e dezenas de milhares desempregados, querem voltar atrás. O deputado do PSD Miguel Frasquilho pede a redução do IRS, a partir de Janeiro de 1914. Andam todos envergonhados com o que fizeram a pedir que se faça o que lhes disseram para não fazer. É muita irresponsabilidade e incompetência junta. Se a política tivesse um mínimo de ética, o governo – todos os seus membros, ministros e secretários de Estado – convocava uma conferência de imprensa e dizia apenas: “ Falhámos. Pedimos desculpa aos portugueses. Apresentamos a nossa demissão”.
Caixa Geral de Depósitos, o banco do povo...
João Coutinho recebeu de 500 e 800 mil euros para sair da CGD em 2004. Alega não se lembrar exactamente do valor.
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