quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ISTO SIM, É SERVIÇO PÚBLICO

Aqui que ninguém nos ouve...
("Reduzir o salário mínimo? Aumentar ainda mais a precariedade de quem trabalha a recibos verdes? Transferir uma soma obscena de dinheiro dos trabalhadores para as empresas num país com clivagens sociais e económicas absolutamente trágicas, numa esperança infundada de que isso promova emprego? Isto já não cabe na cabeça de ninguém, e há um bom motivo para existir hoje uma impensável maioria que vai de António Nogueira Leite a Bagão Félix, passando pelos 4 sem abrigo que contei de casa até ao trabalho, mais as lojas falidas. Não é simbolismo nem retórica nem injustiça poética: isto é a vida, conforme ditada por um bando de filhos da puta, a abater-se sobre um país inteiro, dia após dia, cêntimo após cêntimo, impossibilidade após impossibilidade. Haverá um pingo de decência nestas cabeças? Milhões de vozes manifestam em uníssono a vontade literal de esganar estes filhos da puta, ao mesmo tempo que consideram, infelizes, a hipótese de fugir do seu próprio país, e estes filhos da puta aparentam não sentir nada. Foda-se, reduzir o salário mínimo. Há gente que merece o pior de nós. E é assustador que aí se inclua o Governo do meu país.")

Vá lá, vá lá!...Para um país governado, já há um ano e picos, por Pedro Passos Coelho e Vitor Gaspar, podia ser bem pior... Por enquanto, ao que nos querem fazer crer, ainda temos 11 salários!

Nota: Via 

Mr. Magoo...

Ele olha, mas não consegue ver a beleza da tanga... 
Se a consequência da miopia fosse só essa, não haveria problema… 
O pior, é que não consegue ver as asneiras que continua a fazer...

Mais óleo de fígado de bacalhau

"Portugal pode ter ganho um ano para corrigir o défice, mas o cerco às famílias vai apertar-se, com mais IRS e reformas a caírem. Gaspar deixou também a promessa de mais impostos sobre o luxo e as empresas.
Este governo faz lembrar o óleo de fígado de bacalhau, que tive de beber na minha infância... 
Mesmo que nos viesse a fazer bem -  o que de todo não é o caso - não passa de uma grande merda...

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Alguém tem paciência para ouvir este senhor ministro?..

Sobre a redução do número de escalões do IRS, o ministro das Finanças apenas diz que "estará associado ao aumento das taxas médias de impostos"
A pedido de Vítor Gaspar, o secretário de Estadodos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, simplesmente acrescentou que mais informação sobre esta matéria será conhecida na apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2013.
"... só falta fazer um peditório nacional aos trabalhadores e dá-lo às empresas"...

Que merda...

Infelizmente, isto não me surpreende... 
Apenas comprova o país de merda em que vivemos. 
Merda de políticos… 
Mas temos óptimas praias, é um facto. 
E o clima... temos um clima ameno. 
E não temos guerras... 
E temos a quarta melhor selecção de futebol do mundo....
Que bom! 
Já me sinto melhor! 
Até já pousei a fisga…

Publicidade institucional


Mais logo, pelas 15h00, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, apresenta  em conferência de imprensa, em Lisboa, as conclusões da quinta avaliação da 'troika' ao programa de ajustamento económico português.
O encontro com os jornalistas terá lugar pelas 15h00 no Salão Nobre do Ministério das Finanças.
Estou a equacionar  ignorar.
Já é tempo de preferir ser eu a dizer os disparates e não mais um que os anda a ouvir...

Actualização às 12h50m -
Importante. 
A não esquecer...
Hoje é dia de bola!

"Grande parte da revolta dos portugueses vem daí..."

 ...está a dar-se dinheiro a empresas gigantes que não precisam dele.
A criação de emprego "será a última das consequências" da redução das contribuições das empresas para a Segurança Social.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Não sei como dizer isto de outra maneira...


D. Januário tem razão: um mentiroso, é isso mesmo - um mentiroso.

Certo...

Sacado daqui

Até estes!

"A JSD exigiu hoje ao Governo que aumente a equidade na distribuição dos sacrifícios através de medidas de corte na despesa e sugeriu a possibilidade de ser aplicado um imposto extraordinário às empresas beneficiadas por rendas excessivas"!..

Tenho o máximo carinho e respeito pelas Mães... A começar pela minha...

Daí, valorizar ao máximo as palavras de uma Mãe e Mulher extraordinária, que se chama Helena Sacadura Cabral.
"Ouvi ontem as palavras - parole, parole, parole - do Primeiro Ministro e fiquei irritada. De facto ser economista é uma menos valia nestas coisas da política.
Ou estes senhores que nos governam entendem que a classe média trabalhadora, os reformados e pensionistas dessa mesma classe média não aguentam mais sacrifícios, ou o caldo vai entornar.
Fazer trocadilhos com as palavras escolhidas para as decisões tomadas não resolve o problema. As medidas anunciadas envolvem um agravamento tributário sério e são injustas.
Governar é atenuar desigualdades, abrir oportunidades, evitar injustiças. Isso não está a acontecer e é bom que esses senhores que foram legalmente eleitos tenham consciência de que precisam de encontrar outro caminho. Este não serve e é necessário procurar alternativas. Para isso é que eles lá estão. E para isso também é que deve haver uma sólida oposição, na qual possamos confiar."

Gostar de Portugal era ...


... se todos os Portugueses que têm Portugal no coração e que, por conseguinte,  são contra este governo, colocassem uma bandeira de Portugal na janela do carro ou da casa...

O problema não é explicar...

Vêm aí mais medidas de austeridade e o anúncio será feito ainda esta semana, apurou o jornal i.
No entanto, Marcelo disse que a coisa correu mal, na sexta, porque o primeiro-ministro não soube explicar.
Marcelo Rebelo de Sousa acusou  Passos Coelho de ser um primeiro-ministro “impreparado” e de ter feito um discurso ao país “no mínimo descuidado e no máximo desastroso”
Olhe que não, professor, olhe que não…
Isto está a correr mal, todos os dias, porque o primeiro-ministro, ao contrário do que Marcelo disse na TVI, não sabe é governar…

domingo, 9 de setembro de 2012

Análise de medicina-legal…

Conclusão: suicídio político.

Poder dos "artistas"...

Cavaco Silva especializou-se em falar sem dizer nada. 
É uma arte que requer longa aprendizagem e experiência, ainda que por vezes, quando menos se espera, surjam lapsos de monta, em especial quando fala de pensões de reforma.
Cavaco sabe que quanto mais fala, mais se enterra,  como se diz em linguagem popular…
Por isso, aperfeiçoou ao limite a arte de abrir a boca sem que se retire do que disse qualquer conclusão válida…
Neste contexto, enquanto os portugueses, em geral,  e os comentadores políticos, em particular, entre surpreendidos e maravilhados, andam às voltas  para entender a tomada de posiçãode Cavaco Silva ao discurso da sexta-feira passada do Passos Coelho, tive um pesadelo.
Sonhei que a população portuguesa se tinha reunido para oferecer, numa  bandeja, a Presidência da República a Marcelo Rebelo de Sousa.
Vamos lá a ver o que ele,  mais logo,  vai dizer…
Presumo que  não queira  abdicar do  poder.

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A decadência…


“Queria escrever-vos hoje, nesta página pessoal, não como Primeiro-Ministro mas como cidadão e como pai, para vos dizer apenas isto: esta história não acaba assim. Não baixaremos os braços até o trabalho estar feito…”
Pelo discurso, que é o que conheço dele,  considera-se um homem e um  líder carismático, que se mantém fiel aos princípios sem transigir, que pensa que infunde respeito e admiração aos seus seguidores, sem temer os seus adversários  e  sem medo de morrer, sem medo de fazer rupturas,  sem vida para além da ideologia que aprendeu a amar, sem uma única dúvida visível.
Pelo discurso, que é o que conheço dele, considera-se  um homem e um líder carsimático, cujo traço é o da firme coerência e  a determinada fidelidade às suas convicções de sempre.
Esse homem é Pedro Passsos Coelho
Vou fazer uma confissão: estou com medo deste Portugal que caminha a passos largos  para a loucura colectiva…
Sem querer entrar na morbidez, gostaria só de partilhar que, na sexta-feira, ao escutar o discurso de Passos Coelho, olhei para o televisor e não gostei de dar conta da decadência mortal e moral do orador.
Explico porquê: o mundo de decadência estática, que vi à minha frente,  enojou-me.
A decadência,  é suposto ser uma coisa boa, à grande e à Romana.
Com cachos de uvas a escorrerem pelas goelas abaixo regadas de vinho e outras actividades lúdicas que me abstenho de descrever,  por razões de respeito para com as  pessoas que amei durante a minha vida.