segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mais um...

Daniel Ramos foi afastado do comando técnico da Associação Naval 1º.  de Maio

Via A BOLA

Erosão costeira na Figueira?..

Praia a sul do quinto molhe


"Em alguns sítios não temos outra solução a médio prazo que não seja deslocar populações". Segundo o jornal Público, é o secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território que o admite, referindo-se ao crescente problema da erosão costeira em várias zonas do país e à progressiva elevação do nível do mar motivada pelas alterações climáticas.

Erosão costeira na Figueira?...  Para já,  existem outras preocupações prioritárias:  a onda, o surf, o negócio…

Tenhamos esperança: um dia ainda hão-de ser as pessoas.

Para que se deram ao incómodo de aprovar o novo Código do Trabalho?..

Com o anterior era sempre a aviar…
"Portugal chegou ao final de Fevereiro com uma taxa de desemprego de 15 por cento"!..

Oh Rui, o amor é lindo!..

E cartas de amor, quem as não tem?..  

Coisas que nos faziam viver acima das nossas possibilidades!..

"A crise está a afectar, em muito, a venda de comprimidos para a disfunção eréctil."
 Pronto, a crise chegou a todo o lado...
É mais barato parar com o sexo do que fazê-lo!..

Brincadeira de 1º. de abril...

domingo, 1 de abril de 2012

Navio-escola Sagres está na Figueira

foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
O navio-escola Sagres tem 50 anos ao serviço da Marinha Portuguesa e 75 anos de vida.
Chegou hoje à  Figueira da Foz, onde permanecerá  até ao próximo dia 3.
Durante a estadia no porto da nossa cidade,  o navio poderá ser visitado pela população.
No âmbito desta visita, ainda vão decorrer as seguintes iniciativas.
Hoje: 
Inauguração da exposição de fotografia “Rotas do Futuro” - Local: Casino da Figueira da Foz.
Amanhã:
A Sagres no ciclo de conferências “Re…descobrir o Mar” - Local: Casino da Figueira da Foz.

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“A Figueira vive de memórias carregadas de naftalina dos vestidos de chita”...



Vítor Jorge, candidato em 2001 à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelo Partido Socialista.

Via O Figueirense

Este ano o 25 de Abril não vai ter comemorações oficiais


Segundo fonte fidedigna, este ano, Governo e Presidente da República acordaram não promover cerimónias comemorativas do 25 de Abril de 1974.
Tal ficou a dever-se, no essencial, ao facto de muitos deputados terem exigido o pagamento da sua presença nas cerimónias que estavam previstas, como trabalho extraordinário!..
“Com a actual crise, quem é que trabalha um feriado que, ainda por cima, calha à quarta feira, à borla?” - foi ouvido a reclamar na passada sexta feira, ao fim da manhã, um deputado da maioria, que preferiu não dar o nome por temer represálias. Próximo, encontravam-se outros deputados, que asseguraram que os mandatos deles apenas contemplavam horas de trabalho na terça e na quinta, desde que não sejam feriados…
«Quando se trabalha bem e a sério à terça e à quinta, não é preciso trabalhar nos outros dias», foi ouvido igualmente na passada sexta feira em S. Bento.
O Presidente da República, que, como sabemos, nem ordenado recebe, está, mais uma vez,  solidário e em consonância com o actual governo.
Sendo assim, este ano, o 25 de Abril vai juntar-se aos 4  feriados que o governo português, em nome da crise, eliminou em 2012.
A saber: Corpo de Deus – 7 de Junho (quinta-feira, feriado móvel); Nossa Senhora da Assunção – 15 de Agosto (quarta-feira); Implantação da República – 5 de Outubro (sexta-feira); Restauração da Independência – 1 de Dezembro (sábado).

Bom domingo

sábado, 31 de março de 2012

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Rosa sem cheiro...



"Não me inscrevo no PS porque sou socialista", foi o que Piteira Santos respondeu a Mário Soares em devido tempo...
"Que raio de Partido Socialista é este?", pergunta agora Baptista Bastos...
"O Partido Socialista teve,  na Assembleia da República, uma excelente ocasião para se redimir das evasivas políticas, das ambiguidades e dos desvios que têm caracterizado a sua trajectória. Porém, ao abster-se de combater a nova lei laboral, acentuou o retrato ideológico e moral da sua triste existência. A ideia de que António José Seguro é um "homem de Esquerda" caiu pela base. Ao claudicar perante um documento daquela natureza, o PS desacreditou-se definitivamente."

Todos os regimes, todos os governos, todos os presidentes de câmara, todos os presidentes de junta querem ter a sua obra...

João Ataíde não podia ser a excepção!..

sexta-feira, 30 de março de 2012

Enfim...




Para certos políticos, a Figueira, mesmo a 100%, tem sempre um papel a desempenhar: o de papel higiénico!..



P.S.- Para ler, clicar em cima da imagem sacada daqui.

O Bairro dos Pescadores da Cova-Gala


A construção dos denominados  Bairros de Pescadores, de carácter económico, foi uma das  realizações que mais impacto teve no contexto da “obra social das pescas”, de Salazar e Tenreiro, sob o lema “para cada família um lar”.
Destinados a acolher os  pescadores e as suas famílias, mediante o pagamento de rendas baixas, muitos destes bairros, senão mesmo a totalidade, foram construídos longe dos centros das localidades e longe dos próprios portos de pesca, possivelmente pela dificuldade em conseguir um terreno próximo dos locais de pesca, mas principalmente pela tentativa de “guetização” dos pescadores e suas famílias, fechando-os nas suas comunidades, evitando ao máximo o contacto com os “de terra” e a sua possível  dispersão.
Foi o caso do já desaparecido Bairro dos Pescadores da Cova-Gala, cujas primeiras 16 casas foram inauguradas em 1 de Maio de 1941.
Na altura, os terrenos  situados a seguir ao actual campo de futebol de S. Pedro, seguindo pela actual estrada – que na altura não existia – para quem se dirija em direcção à praia do Cabedelo, ficavam, como convinha ao estado novo e a imagem sacada daqui demonstra perfeitamente, fora de portas.

Governo forte com os fracos...

Já não restam dúvidas : logo mais,  o Código Laboral vai ser aprovado com a abstenção do PS...
Ao que li aqui, "pouco depois do anúncio, os ânimos exaltaram-se na bancada rosa. Lacão propôs a demissão do líder parlamentar e colocou em causa a disciplina de voto que nunca foi questionada quando o PS foi poder, durante a era Sócrates. Por exemplo, quando, em 2008, a maioria de então  cerrou fileiras em torno de um pacote laboral aprovado quase sem discussão e muito pouco diferente daquele que hoje está prestes a ser aprovado. Ou quando, em 2010, se pôs de acordo com o “rival” PSD para fazer cair as raspas de segurança da sua “flexigurança”. Ou quando, em 2011, juntamente com os mesmos sócios, assinou o memorando com a troika onde se comprometeram a proceder às alterações à legislação laboral que se preparam para aprovar."
No PS,  estas coisas são meras  "Questões de oportunidade".
("Depois do sismo que abalou o PS o ano passado – derrota eleitoral e mudança de liderança – era de esperar que surgissem as habituais réplicas. Sejamos claros: alguns dos deputados socialistas que hoje colocam em causa as alterações à legislação laborar, que amanhã vão ser votadas no Parlamento, votariam a favor, de olhos fechados, caso tivessem sido propostas pelo anterior governo. Por isso, não é uma questão de princípio.
É uma questão de oportunidade. Também alguns deputados que se opõem a mudanças estatutárias no PS, propostas pela actual direcção do partido, apenas se mostram preocupados com a possibilidade de ser António José Seguro a ter uma palavra decisiva na escolha dos candidatos a deputados nas próximas legislativas. Por isso, também não é uma questão de princípio. É uma questão de oportunidade. Provavelmente, outras réplicas virão durante mais algum tempo. A frequência e a intensidade de novas réplicas dependem da capacidade de reacção de António José Seguro.")
Em tempo.

Actualização às 13 horas:
Este post não atinge a deputada do PS Isabel Moreira que votou contra.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Eu não escreveria melhor

Hoje é dia de greve geral em Espanha. Contra a reforma laboral. Há oito dias, foi dia de greve geral em Portugal. Contra a reforma laboral. Ainda ontem, houve uma manifestação junto da Assembleia da República. Contra a reforma laboral.
Os controladores aéreos portugueses, que não aderiram à greve geral, convocaram cinco dias de greve para Abril. Porque continua o movimento sindical agarrado a velhas capelinhas? Porque não foi possível organizar uma grande jornada de luta ibérica? Quando compreenderão os sindicatos que só a globalização da força do trabalho poderá opor-se à globalização capitalista e que é urgente uma estratégia global?
Eu sei que é complicado. Afinal, ainda esta semana, João Proença (esse grandessíssimo humorista...), o novo porta-voz do governo para as questões laborais, fez questão de afirmar que a adesão à última greve «dita» geral foi a mais reduzida de todas as greves gerais organizadas pela CGTP.


Via abrasivo