terça-feira, 27 de setembro de 2011

Porque é que os amigos haveriam todos de pensar como eu?..

Não tenho muitos, mas tenho amigos.
Conhecidos é que tenho muitos.
Tenho amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho amigos que não pensam como eu, porque querem.
Como é normal em democracia, isso é tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
Alguns, tal como eu o fiz, disseram e escreveram sobre o anterior executivo camarário o que entenderam e quiseram.
Alguns, tal como eu o faço, dizem e escrevem sobre o actual executivo camarário o que entendem e querem.
Por mim, tudo bem. Quando as pessoas são livres, é assim que acontece.
Essa diversidade de opiniões é a essência da democracia.
A tolerância, que me orgulho de ter, permite-me encarar a situação sem qualquer melindre, muito menos de ordem pessoal.
Mais: estou permanentemente disponível para falar dessas divergências de opinião com os meus amigos.
Tenham tido eles no passado, ou no presente, opinião próxima da minha, ou opinião antagónica.
Por isso, estou perfeitamente à vontade em continuar em exprimir livremente a minha opinião, sem receio de que essa postura melindre os meus verdadeiros amigos, tivessem eles no passado pensado como eu pensava e, agora, pensem, ou não, como eu penso.
No passado, pensei, disse e escrevi o que entendi sobre o anterior executivo camarário.
No presente e no futuro, penso, digo e escrevo, o que entendo sobre o actual executivo.
Vou continuar igual: a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
AH!.. E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?...
Pois… Paciência…

P.S. –
Antes que alguém tire conclusões apressadas, esclareço que este texto nada tem a ver com o meu amigo António Tavares.
Como ele sabe, aliás.

Antigas instalações da "Internacional" viram espaço comunitário para o ensino das artes

Tubo de Ensaio, Associação de Solidariedade Viver em Alegria/Universidade Sénior, Coral David de Sousa, Sporting Clube Figueirense e Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa, vão passar a funcionar lá.

Via Diário de Coimbra

Ora bem...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Praia da Cova

Cabedelo, um recanto de beleza natural...

Foto de Pedro Cruz

Capas de jornais

Afinal, qual é o jornal de referência?..

Sábado, há que não ter medo de ser Quixote!


A CGTP  agendou para o próximo dia 1 de Outubro, sábado, a realização de duas manifestações, uma em Lisboa e a outra no Porto, contra as medidas de austeridade e pela defesa do emprego, salários e pensões.
Eu sei que este protesto pouco efeito prático terá.
Todavia, acho-o essencial.
É como se, de repente, andássemos por aí a gritar: "Abaixo a morte!";  ou "Juventude, sim; velhice, não!".
São lutas  perdidas e ineficazes.
Mas, para mim, por isso mesmo, admiráveis.
Portanto, no próximo sábado, os que pudermos -  todos à  rua.
Há que não ter medo de ser Quixote!

X&Q1076

A passagem do tempo

A vida não nos muda assim tanto!..
É certo, que à medida que os anos vão passando, vamos  perdendo o romantismo…
Em compensação, porém, vamos ganhando realismo e reumatismo!..
A passagem do tempo não passa, por conseguinte, quase que apenas de uma mera questão fonética…
Não tenho dúvidas de que  vou entrar no céu...  E não tenho nenhum  amigo que conheça o São Pedro, ou o porteiro...
Vai ser por mérito próprio...
Que foi o que sempre me deu gozo, nesta minha já longa existência!...

domingo, 25 de setembro de 2011

Figueira da Foz, cidade sustentável - ajuste directo


Data de publicação:
30-06-2011
N.º Procedimento:
319043
Listagem de entidades adjudicantes
NIFNome entidade adjudicante
501305580Municipio da Figueira da Foz
Listagem de entidades adjudicatárias
NIFNome entidade adjudicatária
501617582Universidade de Coimbra
Objecto do contrato:
Assessoria Técnica Figueira da Foz Cidade Sustentável
Data da celebração de contrato:
18-05-2011
Preço contratual:
174.900,00 €
Prazo de execução:
1095 dia(s)
Local de execução:

  • Portugal - Coimbra - Figueira da Foz

Sacado daqui

Também não é preciso generalizar tanto!..

Coitados...

Presumo que por causa deste post, recebi uma mensagem sem ser assinada, via telemóvel, proveniente do número 351925653687, que eu desconheço a quem pertença. Diz o seguinte:

“És bom a dar música mas eu, como bem sabes, não sei cantar. Não sei se te apercebes mas as tuas obsessivas observações sobre mim começam a fazer crer que há qualquer coisa de pessoal; e não sou só eu que noto mas até gente que nos conhece a ambos. Enfim, não me faz mossa…”
Remetente (sem nome)

Assim de repente o anónimo quer fazer-me crer que é o vereador António Tavares.
Mas eu não acredito.
O António Tavares que eu conheci, nunca se olharia como um estropiado da guerra fria e muito menos vítima das “minhas obsessivas observações”!..
Eu sei que o António Tavares que eu conheci, gosta de ser político e preparou-se para o efeito…
Portanto,  o António Tavares que eu conheci, estava apto para qualquer eventual  manifestação mais calorosa da minha parte!..
O António Tavares que eu conheci, estava mais do que apto para lidar com o calor da minha normal sinceridade, sem que isso o incomodasse, “ou fizesse mossa”
O António Tavares que eu conheci, sabia que eu sou mesmo assim: um cronista marginal
E não pretendo mudar…
O  António Tavares que eu conheci, sabia que eu nestas coisas da discussão da vida pública, vulgo política, nunca tenho “qualquer coisa de pessoal”.
Por conseguinte: anónimos, vão dar banho ao cão e lavem-se na mesma água…
E querem saber porquê?..
Vá lá, hoje que estou bem disposto, explico: a escrita contra o silêncio instalado pode ser uma coisa útil e eterna.
Na Figueira, por exemplo, dos que têm o costume de ler, quem não se recorda dos jornais Barca Nova e Linha do Oeste?

Lisboa no jardim

Bom domingo

sábado, 24 de setembro de 2011

Este Vital Moreira…

foto sacada daqui
Nos Estados Gerais de 1995, que desembocaram na  maioria absoluta do PS, então presidido por um  Guterres apoiado incondicionalmente  por Vital Moreira, ficaram definidas  as políticas concretas para os funcionários públicos que, anos depois, foram consideradas de “privilégios”...
Em Março de 2008, Vital Moreira opinava no jornal  que "os funcionários públicos gozavam de muitos privilégios face aos trabalhadores do sector privado"!..
Agora,  que estamos quase todos na merda, “venda-se a Madeira”!..
Mas, justiça  seja feita ao actual deputado europeu  Vital Moreira...
"Ninguém como ele, quase sempre sozinho, foi denunciando ao longo dos anos a labúrdia e a irresponsabilidade das finanças públicas da Madeira, sem outro resultado que não fosse coleccionar insultos do presidente do Governo regional e dos seus valetes. Num momento de desvario chegaram a aprovar na assembleia regional uma resolução de protesto contra a sua nomeação como presidente da Comissão de Projectos para o Centenário da República!"
Só que, durante mais de três décadas,  existiram muitas formas de conivência e cumplicidade!..
E, naturalmente, algumas na  própria casa política de Vital Moreira...
E tanta gente que foi alertada!..

Pela terra de ninguém…

António Tavares e Rafael Carriço são homens de inúmeros talentos.
Sabem escrever bem, sabem defender-se a falar, sabem sorrir, sabem  promover-se. Rafael Carriço ainda sabe dançar… Fica por saber se António Tavares saberá cantar!..
Bom, vamos ao que interessa.
Cerca de dois meses depois, ainda estão por esclarecer as divergências que levaram à demissão do anterior programador do CAE.
Rafael Carriço e António Tavares, na altura, divergiram nas razões e nos motivos da demissão.
Há pouco mais de um mês o assunto ainda mexia na câmara…
Mas, ao que parece, ficámos na terra de ninguém.
Que é aquela zona da vida figueirense onde se refugiam aqueles que querem sobreviver.

Este povo não é de fiar, portanto mais vale prevenir do que remediar!..

As coisas estão claras: ou cumprimos e empobrecemos pacifica e alegremente, ou a saída do Euro é uma séria ameaça para Portugal...
É assim que as coisas nos são apresentadas por quem foi colocado no poder pelo voto popular.
É neste contexto que se tem de entender o objectivo central neste momento: despedir.
Que não haja ilusões: toda e qualquer pessoa pode ser despedida de qualquer forma e com a justificação que o patrão achar mais adequada – e nem precisa de ser verdadeira.
A quebra na produtividade passa a ser um dos critérios através dos quais um patrão pode despedir.
Mas o que é a produtividade?..
A tão esperada (pelos patrões e pelo estado) liberalização dos despedimentos já estava anunciada há muito, mas só agora, com este governo PSD/CDS, parece ir ser implementada.
Vejam onde chega o cinismo: o pagamento das horas extraordinárias vai para metade!..
O descaramento é tão grande que se anuncia que o objectivo é pagar metade para o trabalhador trabalhar mais!..
E para não esquecer: está no no ar a redução do subsidio de desemprego e o tempo de atribuição deste…
O subsidio de desemprego, que não é uma esmola: é um direito conquistado pelos trabalhadores.
Passos Coelho, já preveniu... "Pode haver quem se entusiasme com as redes sociais e com aquilo que vê lá fora, esperando trazer o tumulto para as ruas de Portugal", mas esses descobrirão "que também sabemos decidir".
E não é que decidiu mesmo?..
“No Orçamento para 2012, o Ministério das polícias (vulgo da Administração Interna) é o único que, além de não sofrer cortes, será ainda reforçado com mais 400 milhões de euros. Parece, pois, que é com mais polícias e mais dinheiro para as polícias, que o Governo pensa resolver o problema de (citando fonte do executivo) "mais desemprego, mais carências e menos prestações sociais".
Nunca fiando: “o povo é pobre e mal agradecido, sobretudo se lhe tiram o pão e, por isso, o melhor é preparar o pau.”