sábado, 30 de julho de 2011

A homenagem ao Maestro António Vitorino d´Almeida

foto de Rogério Neves
Por iniciativa da Câmara Municipal/Divisão de Cultura, a Figueira da Foz prestou homenagem ao Maestro Vitorino d`Almeida, tendo como pretexto a sua ligação de seis décadas à música.
O evento teve lugar no Parque das Abadias. Colaboraram oito bandas filarmónicas do concelho da Figueira da Foz. A saber: Maiorca, Lares, Santana, Paião, Alqueidão, Alhadas, Quiaios e Carvalhais de Lavos, que constituíram como disse na oportunidade o Vereador António Tavares a “maior Orquestra de Portugal”.
Cerca de 350 Músicos interpretaram seis peças musicais de diversos autores com arranjos musicais do Maestro Vitorino d`Almeida.
Estive nas Abadias e gostei.
Gostei especialmente da lição de humildade dada pelo Maestro Vitorino d` Almeida, ao reger com alegria, entusiasmo, entrega, energia e competência a “maior Orquestra de Portugal” constituída por músicos das Bandas Filarmónicas, uma espécie de parente pobre da música erudita em Portugal.
O público, em número razoável para uma cidade sem hábitos culturais, participou com gosto no espectáculo.

Bom exemplo...

É hoje, pelas 18 horas...

Dos nossos

E a procissão ainda nem saiu do adro...

Sinceros parabéns a quem votou neste governo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MAN...

Não se arme em parvo...  OK?..
Sabe muito bem que ficou por publicar  um comentário que lhe enviei esta manhã, devidamente assinado...
O papo com o MAN termina aqui,  pois não estou para fazer  publicidade gratuita.

MAN, tenha tininho… Ok?

É que eu também sei responder a uma generalização imbecil, com outra generalização imbecil.
E se eu lhe chamasse Fascista descarado?
Aguentava-se com a dose?..

A praia da Figueira...

Manuel Teixeira, presidente da Associação de
Concessionários de Praia do Concelho da Figueira da Foz
A pergunta das BEIRAS:
O crescimento do areal urbano, acelerado pelo prolongamento do molhe norte, prejudica a actividade?
A resposta de Manuel Teixeira:
Esse é um problema gravíssimo. Este ano, alguns banhistas disseram-me que não voltam à Figueira da Foz por causa disso. Esta é a segunda época balnear que tenho verificado o crescimento do areal: há mais 90 metros de areia.
Não desespere senhor Manuel Teixeira. "O concurso internacional de ideias para o areal Figueira/Buarcos é lançado no início de setembro e tem um prazo de 75 dias. O primeiro classificado recebe 30 mil euros, o segundo 20 mil e o terceiro 10 mil. Ficam ainda reservados seis mil euros para três eventuais menções honrosas."  Portanto, há é que ter ideias... Se não surgirem, olhe invente!..

Caridadezinha

Portugal sempre foi um país pobre e periférico.
A epopeia marítima, essa grandiosa glória lusa, aconteceu apenas por ser insustentável e insuportável viver neste rectângulo à beira mar plantado.
Iniciou-se assim a diáspora portuguesa, que ainda hoje leva muitos dos melhores para bem longe.
Portugal padece de uma genética incapacidade nacional: a de conseguir construir uma sociedade evoluída seja a que nível for -  cientifico, técnico, cultural, social ou económico.
Por sua vez, os politicos sempre tiveram como meta preservar esta situação:  a sociedade de governantes e de governados, mantendo estes com rédea curta por via de favores e esmolas.
Construiu-se  - e mantém-se, assim, uma sociedade favorecida, dentro de uma outra, de desfavorecidos. A dos empregos pelo partido e não pela competência, dos negócios pelos interesses e não pela qualidade orçamental, da governação pelos favores e não pela liberdade do voto em consciência.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.

Senhores vereadores da Câmara da Figueira isto só pode ser dos nervos!.. Ou estarei enganado?...

Está nas Beiras.
“Os vereadores deixaram em aberto a possibilidade de não voltarem a dar a palavra a Custódio Cruz, que já protagonizou várias altercações nas reuniões de câmara. As intervenções do comerciante, disse João Ataíde, “começam de uma forma relativamente aceitável e acabam sempre mal”.”
Confesso que estou perplexo. Estava convencido que a Câmara da Figueira estava solidária com os seus munícipes!..
Alerto, caso não se lembrem, que se silenciarem o Custódio Cruz estão a silenciar os comerciantes do mercado de cuja associação o Custódio é presidente, eleito democraticamente.
Senhores vereadores da Câmara da Figueira, vejam bem onde se estão a meter.
A democracia, mesmo a nossa, que pouco mais é do que permitir a cada um dizer o que pensa e poder decidir pelo voto quem quer que conduza os nossos destinos, continua a ser um bem inestimável…
Mesmo em dificuldades e em crise, ou com a crise, a Figueira continua a ser a Terra do Patriarca da Liberdade.
Quem é que assume a responsabilidade de suspender a democracia num órgão autárquico eleito democraticamente!..

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A comunicação social

Quase todos sabemos que a comunicação social faz inchar as pessoas…
Algumas, quando as conhecemos ao vivo, tornam-se mesmo insignificantes!

Tenho ou não tenho razão?...

Não se protejam não!..  Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda mesmo a merda, por todos os cantos e lados!..

Um país de merceeiros

Nos dias que correm, citando o Notícias d´Aldeia,  temos um país absolutamente desgraçado, onde os poderosos, através de chefias intermédias que o povo pateta julga escolher, saqueiam o trabalho, a dignidade de um povo totalmente imbecilizado por via de políticas apropriadas para o efeito.
os encarregados operacionais do saque, certamente com a justificação da recorrentemente invocada competitividade da economia, preparam-se para liberalizar os despedimentos. como já aqui disse, trabalhadores com vários anos de empresa, podem considerar-se imediatamente despedidos logo que estas leis – se assim se lhes pode chamar – entrem em vigor.
em nome de uma alegada competitividade que paga os mais baixos salários da europa pelo esforço do trabalhador, e os mais altos do mundo aos exploradores. compreende-se assim que as fortunas, numa época de crise mundial, cresçam obscenamente neste chiqueiro.
convém lembrar que aqui o salário médio dos trabalhadores, é metade do que se paga na europa. já o dos ditos gestores destas empresas que não podem pagar 500 € por um mês de trabalho, ganham mais 32% que os homólogos americanos, 22,5% que os franceses, mais 55% que os finlandeses, e mais 56% do que os suecos.”
Enfim,  continuamos um país de merceeiros.