domingo, 9 de janeiro de 2011

Cavaco, um Português normal...

"Os dois semanários rivais usam parâmetros distintos para avaliar os resultados da compra e venda de acções da SLN (detentora do BPN) por Cavaco Silva.
O “Expresso” diz que Cavaco comprou a preço de saldo (1,00 € por acção): privilégio de que só ele e mais três accionistas beneficiaram. Os restantes pagaram 1,80 € ou 2,20 € por cada unidade. Mais 80% e 120%, respectivamente. Vendeu, depois, a € 2,40, realizando mais-valias de 140%, fixadas precisamente em 147.500 € – a sua filha, diz o “Expresso”, obteve um ganho da mesma espécie, de 209.400 €.
O “Sol”, por sua vez, defende que Cavaco vendeu barato, aos tais 2,40 €. Na altura o BPN estava a vender a 2,75 € cada acção; isto é, o actual PR e recandidato, segundo o “Sol”, poderia ter realizado cerca de + 14,5% de mais-valias em relação ao preço a que vendeu.
As capas dos dois semanários tomam posições em torno de um aspecto polémico em que a campanha eleitoral se tem centrado: o lucro obtido por Cavaco na trama do BPN. Em nosso entender, este não é o principal pecado de Cavaco Silva. A falta grave, essa sim, é começar por negar e, depois, ter sido apanhado nas ligações financeiras a um grupo de gente nada idónea nem honesta, no qual, por coincidência ou não, se integram Oliveira e Costa, Dias Loureiro e outros membros dos antigos governos cavaquistas.
Para quem, com o beneplácito dos media, passa a vida a vociferar que teriam de “nascer duas vezes para serem tão honestos quanto ele”, não deixa de ser contraditório e muito embaraçoso ter relações de negócio com amigos tão pouco recomendáveis."
Mau gestor, portanto...

Bom domingo

sábado, 8 de janeiro de 2011

Uma foto da Cova-Gala, "a mais bonita terra do mundo"...

... na opinião do autor desta foto, o meu Amigo José Lima.

Vuvuzela foi eleita como a palavra do ano 2010...





... já neste início de 2011 está a ser  BPN!..

Um conselho

Quase 36 anos depois do 25 de Abril, andamos a fazer de conta que vivemos num país pluralista.
Porém, quem tem opinião e voz, corre o sério risco de ser penalizado!..
A democracia portuguesa é boa é para os oportunistas e para os que têm amigos em lugares chave - na política e na alta finança... Só não nos prejudica, se passarmos pela vida comendo e calando...
Querem  viver bem na democracia portuguesa saida do 25 de Abril de 1974 e rectificada em 25 de Novembro de 1975?...
Portem-se bem: vivam  quietinhos e bem comportados, apoiem os partidos do arco do poder...
Liberdade, Democrcia, isto, onde os ricos estão cada vez ricos e os pobres cada vez mais pobres?..
Que merda.

X&Q981

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Presidente da República que vai ser eleito pelos portugueses!..

Os telhados de vidro são uma chatice...


Afinal, o Presidente Conselho de Administração da SLN (BPN)  está na Comissão de Honra de Manuel Alegre!..
Duvidam?..

Direitos civis

«É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas. É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis. E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos. Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina.»

Politica suja?..

Os portugueses querem lá saber do BPN...

...ou do BPP...

O que vale é que se saiba, só se nasce uma vez!..

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um blogue também pode servir para extravasar emoções

O cavalheiro da foto à esquerda comemora hoje 57 anos de existência.
Para surpresa minha, pelas mais diversificadas vias (facebook, mail, sms, telemóvel) tenho recebido inúmeras mensagens de felicitações pelo agradável e feliz evento.
Dado que por motivos profissionais me encontro longe da  minha  Cova-Gala,  venho por este  meio agradecer a todos que se lembraram de mim neste dia tão especial, pois é a primeira vez que o vivo longe do meu núcleo familiar nuclear.
Obrigado.

X&Q979

Efeméride

Constituição da primeira Assembleia de Freguesia de São Pedro
A partir da esquerda:  Rui Moura, António Agostinho, Manuel Capote, Francisco Curado, Domingos Laureano, Carlos Lima, António Russo, Manuel Rodrigues, Carlos Azevedo





para ver melhor clicar nas imagens

Todas estas fotos têm 25  anos. Algumas destas pessoas já não estão entre nós.
Decorrido um quarto de século, recordo o que foi, para mim, navegar na política, durante 4 anos, num mar completamente desconhecido, encapelado e bravio, numa pequena embarcação completamente desprotegida e descoberta.
Recordo as noites e dias em que tivemos de remar contra ventos, marés e obstáculos de toda a ordem e a pequena embarcação descoberta e frágil, parecia que não se mexia, como se o fundo lodoso a mantivesse presa.
Recordo o calor, o vento, a secura, umas vezes. Outras, recordo a falta de meios de toda a ordem, que obrigaram a baldeações constantes para manter a pequena embarcação, totalmente descoberta, a navegar, muitas vezes somente com um remo à popa...
Recordo os momentos complicados e difíceis porque passámos, que nunca nos desanimaram.
Recordo uma grande realização: logo no primeiro mandato, ter-se conseguido construir o edifício sede da Junta de Freguesia.
É da mais elementar justiça recordar que, isso, só foi possível, porque o primeiro Presidente da junta de Freguesia de São Pedro se chamou Domingos São Marcos Laureano.
Recordo, sobretudo, a frescura, a força, o entusiasmo da juventude, o voluntarismo que eu, então, tinha para dar e vender. Recordo a teimosia e a determinação, que nos permitiu sobreviver ao mar encapelado, bravio e traiçoeiro, ao céu que, por vezes, parecia que nos ia cair em cima e, também, aos homens e mulheres desta Terra, que é a minha, que não faziam a mínima ideia das dificuldades quotidianas vividas por quem estava a ser o sujeito da história de uma realidade nova para todos covagalenses - eleitos e eleitores.
Recordo o optimismo, que nos levou às alegrias, mas que nos ajudou igualmente a enfrentar os perigos e as armadilhas.
Recordo que para andar em frente, tínhamos a convicção triunfante de termos a força da razão e da vida, tudo numa mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
Recordo a memória do engº. Aguiar de Carvalho, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, nesse já distante ano de 1986, com o qual sempre mantivemos um diálogo colaborante, sereno e profícuo, apesar da escassez de recursos que, na altura, também já existiam na Figueira...
Recordo, finalmente, acima de tudo, 4 anos da minha vida que valeram a pena.