Através do prosas vadias, do meu Amigo Carlos Freitas Almeida Nunes, reencontrei Luís Cília, um cantor de intervenção que no exílio, em França, denunciou a guerra colonial e a falta de liberdade do Portugal de Salazar e Caetano.
Nos últimos tempos tem andado um bocado desaparecido. Li, um dia destes, que nos últimos anos se tem dedicado apenas à composição, nomeadamente para Teatro, Bailado e Cinema.
Um obrigado ao prosas vadias, pelo agradável reencontro que me proporcionou com um cantor de que continuo a gostar, mas que, como tantos outros, as rádios portuguesas ostracizaram como se tivessem a peste…
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O poder
Normalmente, os políticos têm de si a melhor das opiniões e consideram que são injustas todas as críticas que lhes fazem.
Normalmente, os políticos pensam que todas as críticas que lhes fazem, além de injustas, são feitas de má-fé.
Os políticos não praticam a cultura democrática, que lhes permita ultrapassar normalmente todas as críticas que lhes fazem, mesmo as feitas de má-fé.
Normalmente, os políticos recusam aceitar que o poder tem um preço.
Normalmente, os políticos cedem à tentação e usam o poder de que dispõe, legal ou ilegalmente.
Normalmente, os políticos não têm cultura democrática, por isso normalmente não praticam a tolerância.
Normalmente, custa a perceber os políticos, pessoas inteligentes, a alinharem na táctica do desespero e na ideia de que o caos virá se não forem eles o poder.
Mas, afinal, normalmente, o poder serve para quê?
Normalmente, o poder deveria servir para melhorar a vida das pessoas.
Senão, não serve para nada... Que é o que, normalmente, acontece.
Normalmente, os políticos pensam que todas as críticas que lhes fazem, além de injustas, são feitas de má-fé.
Os políticos não praticam a cultura democrática, que lhes permita ultrapassar normalmente todas as críticas que lhes fazem, mesmo as feitas de má-fé.
Normalmente, os políticos recusam aceitar que o poder tem um preço.
Normalmente, os políticos cedem à tentação e usam o poder de que dispõe, legal ou ilegalmente.
Normalmente, os políticos não têm cultura democrática, por isso normalmente não praticam a tolerância.
Normalmente, custa a perceber os políticos, pessoas inteligentes, a alinharem na táctica do desespero e na ideia de que o caos virá se não forem eles o poder.
Mas, afinal, normalmente, o poder serve para quê?
Normalmente, o poder deveria servir para melhorar a vida das pessoas.
Senão, não serve para nada... Que é o que, normalmente, acontece.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Clarificação
"A vida política na Freguesia de São Pedro, fruto das maiorias absolutas conseguidas pelas listas lideradas pelo actual presidente da junta, de há dezasseis a esta parte, está fortemente crispada.
O poder absoluto conduz a isto. Seja na nossa freguesia, seja no nosso concelho, seja no nosso país. Seja onde for. Em democracia, a opinião do outro é apenas uma opinião diferente. Mas, quem atinge o poder e por lá se mantém longos anos, perde essa perspectiva e considera que “quem não é por mim, é contra mim”. Nada de mais pernicioso e de mais errado para um saudável convívio numa comunidade pequena. A democracia e a liberdade são bens inestimáveis.”
Isto, foi o que, na realidade, foi escrito neste blogue em 13 de Agosto de 2009 e que pode ser conferido. Falou-se em crispação da vida politica em São Pedro. Não se falou em ditadura em São Pedro.
O que está lá e pode ser lido é, apenas, o que está lá. Se outros leram, ou interpretaram, outra coisa, problema deles.
As coisas são o que são. Penso que todo este nervosismo e falta de visão tem a ver com o facto de, em São Pedro, estarmos no início do fim de um ciclo político que já leva 16 anos, coisa que, aliás, é absolutamente normal em democracia. Isso, é inevitável e vai acontecer, sejam quais forem os resultados das próximas autárquicas aqui por São Pedro.
Poderemos perguntar: como chegámos aqui?...
Em minha opinião, em primeiro lugar, chegámos a este beco, porque, como colectivo, pelo menos de há 8 anos a esta parte, nos deixámos, uma e outra vez, ludibriar, mantendo no lugar cimeiro da política local o oportunismo e o embuste político. Como acontece em tantas outras Terras, aliás.
Sempre que um político se fica pelas “meias-tintas”, deixando a ideologia de lado, renegando-a ou não indo ao fundo das coisas, é de desconfiar.
Em política, só quem tem convicções e sem sofismas ou truques, assume, é sério.
Contrariamente à ideia de que o pragmatismo é inerente e é a chave do êxito da política e dos políticos, o pragmatismo só consegue sucessos temporários.
Chegámos aqui, também, porque uma parte significativa do povo covagalense “tem engolido o isco”.
Mas, as coisas estão a mudar. São Pedro, pese embora um certo comodismo e amorfismo que por cá ainda existe, começa a estar cansada de tanta arrogância, demagogia, prepotência, oportunismo e incompetência.
Oxalá este Povo saiba aproveitar a próxima oportunidade, que é já no próximo dia 11 de Outubro…
Vamos então esperar para ver. Em democracia o povo escolhe. E sofre as consequências.
Como disse alguém: “pode-se enganar muita gente, durante algum tempo. Não se consegue enganar toda a gente, durante todo o tempo”.
O poder absoluto conduz a isto. Seja na nossa freguesia, seja no nosso concelho, seja no nosso país. Seja onde for. Em democracia, a opinião do outro é apenas uma opinião diferente. Mas, quem atinge o poder e por lá se mantém longos anos, perde essa perspectiva e considera que “quem não é por mim, é contra mim”. Nada de mais pernicioso e de mais errado para um saudável convívio numa comunidade pequena. A democracia e a liberdade são bens inestimáveis.”
Isto, foi o que, na realidade, foi escrito neste blogue em 13 de Agosto de 2009 e que pode ser conferido. Falou-se em crispação da vida politica em São Pedro. Não se falou em ditadura em São Pedro.
O que está lá e pode ser lido é, apenas, o que está lá. Se outros leram, ou interpretaram, outra coisa, problema deles.
As coisas são o que são. Penso que todo este nervosismo e falta de visão tem a ver com o facto de, em São Pedro, estarmos no início do fim de um ciclo político que já leva 16 anos, coisa que, aliás, é absolutamente normal em democracia. Isso, é inevitável e vai acontecer, sejam quais forem os resultados das próximas autárquicas aqui por São Pedro.
Poderemos perguntar: como chegámos aqui?...
Em minha opinião, em primeiro lugar, chegámos a este beco, porque, como colectivo, pelo menos de há 8 anos a esta parte, nos deixámos, uma e outra vez, ludibriar, mantendo no lugar cimeiro da política local o oportunismo e o embuste político. Como acontece em tantas outras Terras, aliás.
Sempre que um político se fica pelas “meias-tintas”, deixando a ideologia de lado, renegando-a ou não indo ao fundo das coisas, é de desconfiar.
Em política, só quem tem convicções e sem sofismas ou truques, assume, é sério.
Contrariamente à ideia de que o pragmatismo é inerente e é a chave do êxito da política e dos políticos, o pragmatismo só consegue sucessos temporários.
Chegámos aqui, também, porque uma parte significativa do povo covagalense “tem engolido o isco”.
Mas, as coisas estão a mudar. São Pedro, pese embora um certo comodismo e amorfismo que por cá ainda existe, começa a estar cansada de tanta arrogância, demagogia, prepotência, oportunismo e incompetência.
Oxalá este Povo saiba aproveitar a próxima oportunidade, que é já no próximo dia 11 de Outubro…
Vamos então esperar para ver. Em democracia o povo escolhe. E sofre as consequências.
Como disse alguém: “pode-se enganar muita gente, durante algum tempo. Não se consegue enganar toda a gente, durante todo o tempo”.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Por falar em conservadorismo...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Setembro, mês de arrumar a barraca...
foto de Pedro CruzAqui pela Figueira, Setembro é a altura de “arrumar os toldos, porque para o ano há mais...”.
Setembro, este ano, é mais exigente: para além do “normal” arrumar das tralhas da “época parva”, é também o mês de arrumar as ideias, pois Outubro está aí à porta. E, em Outubro, aqui por estes lados, é a altura de mudar de vida …
Setembro, este ano, é mais exigente: para além do “normal” arrumar das tralhas da “época parva”, é também o mês de arrumar as ideias, pois Outubro está aí à porta. E, em Outubro, aqui por estes lados, é a altura de mudar de vida …
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
"Velharias"
Jardim Municipal da Figueira da Foz, Sábado, 12h30, 05/Set/009
Vídeo de apresentação da candidatura de Mota Cardoso (PSD) à Junta de Freguesia de São Julião - Figueira da Foz, com a presença do actual e recandidato à Câmara Municipal, Eng. Duarte Silva. Presentes estiveram também Artur Garcia e Maria José Valério, aqui a interpretar "Viva o Sporting".
Vídeo de apresentação da candidatura de Mota Cardoso (PSD) à Junta de Freguesia de São Julião - Figueira da Foz, com a presença do actual e recandidato à Câmara Municipal, Eng. Duarte Silva. Presentes estiveram também Artur Garcia e Maria José Valério, aqui a interpretar "Viva o Sporting".
“Os componentes da lista do PSD à Junta de Freguesia de S. Julião, liderada por Mota Cardoso, foram apresentados na Feira de Antiguidades, que costuma realizar-se junto ao jardim municipal. A escolha daquele local foi original e também estranha, pois ali só há “velharias”…”
Doutor Melo Biscaia, no Lugar para Todos
Samba
Nem sempre um post inserido num blogue precisa de ter palavras.
Por vezes elas tornam-se supérfluas. É o caso desta foto do Pedro Cruz.
Por vezes elas tornam-se supérfluas. É o caso desta foto do Pedro Cruz.
domingo, 6 de setembro de 2009
São Pedro, freguesia, precisa de mudar
Tenho acompanhado esse crescimento. Por isso mesmo, do meu ponto de vista, este é o momento de mudar a mentalidade de gerir São Pedro, freguesia.
Sem demagogia, tenho consciência dos poderes limitados de uma Junta de Freguesia.
Mas, também tenho consciência, e não esqueço, que o Presidente de Junta, é a autoridade máxima em São Pedro, freguesia.
Não só por isso, mas também por isso, tem de ser a primeira entidade a intervir e a incentivar na defesa dos interesses de São Pedro, freguesia.
Seja no que for, quando se fala São Pedro, freguesia, quando se discute São Pedro, freguesia, quando se reivindica ou se alerta para a resolução das carências de São Pedro, freguesia, o que deve estar sempre em primeiro lugar é o POVO e os verdadeiros interesses da Terra.
Não estamos em tempo de promessas ocas e balofas.
O tempo é de reivindicar aquilo que São Pedro, freguesia, tem direito, não só como Terra turística, que, em parte, é, mas, sobretudo, como freguesia urbana, que realmente é.
Nas próximas autárquicas concorrem três listas a São Pedro, freguesia: PS, CDU e o PSD, disfarçado de LISP.
Cada candidato, presumo eu, quer o melhor para São Pedro, freguesia.
Contudo, todos somos diferentes. Todos temos formas distintas de ver as coisas.
O actual presidente de Junta, após quatro mandatos e dezasseis anos a gerir São Pedro, freguesia, tem o modelo esgotado.
Não se vai aqui dizer que não fez nada. Iisso, seria pura demagogia política.
Mas, como temos olhos na cara e cabeça para pensar, entendo que, em quatro mandatos e dezasseis anos de Poder absoluto, poderia e deveria ter-se feito muito mais e reivindicado muito mais, porque em 2009 continuam a existir problemas gravíssimos em São Pedro, freguesia, por resolver.
Portanto, do meu ponto de vista, está na hora de mudar em São Pedro, freguesia.
sábado, 5 de setembro de 2009
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