segunda-feira, 18 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Crónica de um dérbi que não vi, mas ouvi...
António Lebre e Custódio Cruz, esta tarde em trabalho
de reportagem no Cabedelo, numa foto de Pedro Cruz
É por jogos assim, que eu, que deixei de gostar da modalidade, já há tempo, por vezes, “religo” ao futebol...
De vez em quando, ainda me encanta o sortilégio de uma partida com estas características, entre duas equipas vizinhas e rivais, que apesar de totalmente amadoras, conseguem atrair a um recinto de jogo sem grandes condições, largas centenas de espectadores, apenas para poderem assistir à discussão do resultado, o que não tem nada, mas mesmo nada, a ver com o mercantilismo do chamado futebol profissional.
Neste Cova-Gala/Praia da Leirosa, para além da vitória, derrota ou empate, o que estava também em causa, mais uma vez, era a rivalidade, que existe entre estas duas equipas do nosso concelho praticamente desde a sua fundação, já lá vão mais de 30 anos, e, igualmente, claro, a possibilidade de uma destas equipas poder representar, na próxima época, o concelho da Figueira da Foz na prova máxima da Associação de Futebol de Coimbra – a divisão de honra.
Mais uma vez, a expectativa não saiu defraudada, pois aconteceu emoção, entrega, boa assistência e um grande e desportivo espectáculo de futebol – intenso e autêntico.
Desportivamente falando, nesta Série B do distrital da I divisão da Associação de Futebol de Coimbra, este jogo, entre Cova-Gala e Praia da Leirosa, tinha a particularidade de colocar, frente a frente, as duas equipas que ocupavam, antes do apito inicial deste dérbi, respectivamente, o primeiro e o segundo lugar.
O Cova-Gala entrou melhor no jogo, mas, a primeira grande oportunidade de golo, pertenceu aos visitantes. Contudo - e isso também se ficou a dever aos guarda-redes das duas equipas, que brilharam com defesas difíceis e vistosas - ao intervalo as equipas recolheram aos balneários com um empate sem golos, o que deixou tudo em aberto para uma ainda mais emotiva e nervosa segunda metade.
Os nervos vieram ao de cima, mas Dani, passava o minuto 22 do período complementar, correspondeu da melhor maneira a um cruzamento primoroso de Rui Lemos e marcou o golo que inaugurou o marcador e bastou para dar a vitória à equipa da casa. Este resultado, para lá da aritmética, deixa um suplemento de querer e de ânimo e um atestado de viabilidade de concretização da subida à divisão de honra à equipa do Cova-Gala, o que constitui, igualmente, um desafio importante para a próxima época.
Não estive no Cabedelo, mas longe da Figueira, tive a felicidade de poder acompanhar, a par e passo, as peripécias deste dérbi, de que pode ver outros pormenores clicando aqui, graças à Rádio Clube Foz do Mondego.
Se até um mau jogo pode dar um bom e interessante relato de futebol, esta emotiva e bem jogada partida certamente que prendeu a atenção de milhares de ouvintes do RCFM, como foi o meu caso.
Deixo aqui uma palavra de agradecimento e um abraço ao José Leonardo, que fez a coordenação em estúdio, ao Carmona, que foi o técnico de serviço, ao António Lebre, que fez o relato, e ao Custódio Cruz, que fez os comentários. Sem esquecer, porém, que tudo isto só foi possível, graças ao patrocinador desta transmissão directa do RCFM – o Olímpio Fernandes.
Para terminar esta crónica desportiva de "um dérbi que não vi, mas ouvi...", que deixou a divisão de honra de novo ao alcance do Grupo Desportivo Cova-Gala, faço minhas as palavras que Custódio Cruz, a dado passo desta tarde desportiva, proferiu aos microfones do RCFM: “oxalá que os autarcas que hão-de vir a partir de Outubro para o concelho da Figueira da Foz, finalmente, olhem para estes pequenos clubes e promovam uma política desportiva que lhes permita dar passos em frente, principalmente a nível de infra-estruturas”...
de reportagem no Cabedelo, numa foto de Pedro Cruz
É por jogos assim, que eu, que deixei de gostar da modalidade, já há tempo, por vezes, “religo” ao futebol...
De vez em quando, ainda me encanta o sortilégio de uma partida com estas características, entre duas equipas vizinhas e rivais, que apesar de totalmente amadoras, conseguem atrair a um recinto de jogo sem grandes condições, largas centenas de espectadores, apenas para poderem assistir à discussão do resultado, o que não tem nada, mas mesmo nada, a ver com o mercantilismo do chamado futebol profissional.
Neste Cova-Gala/Praia da Leirosa, para além da vitória, derrota ou empate, o que estava também em causa, mais uma vez, era a rivalidade, que existe entre estas duas equipas do nosso concelho praticamente desde a sua fundação, já lá vão mais de 30 anos, e, igualmente, claro, a possibilidade de uma destas equipas poder representar, na próxima época, o concelho da Figueira da Foz na prova máxima da Associação de Futebol de Coimbra – a divisão de honra.
Mais uma vez, a expectativa não saiu defraudada, pois aconteceu emoção, entrega, boa assistência e um grande e desportivo espectáculo de futebol – intenso e autêntico.
Desportivamente falando, nesta Série B do distrital da I divisão da Associação de Futebol de Coimbra, este jogo, entre Cova-Gala e Praia da Leirosa, tinha a particularidade de colocar, frente a frente, as duas equipas que ocupavam, antes do apito inicial deste dérbi, respectivamente, o primeiro e o segundo lugar.
O Cova-Gala entrou melhor no jogo, mas, a primeira grande oportunidade de golo, pertenceu aos visitantes. Contudo - e isso também se ficou a dever aos guarda-redes das duas equipas, que brilharam com defesas difíceis e vistosas - ao intervalo as equipas recolheram aos balneários com um empate sem golos, o que deixou tudo em aberto para uma ainda mais emotiva e nervosa segunda metade.
Os nervos vieram ao de cima, mas Dani, passava o minuto 22 do período complementar, correspondeu da melhor maneira a um cruzamento primoroso de Rui Lemos e marcou o golo que inaugurou o marcador e bastou para dar a vitória à equipa da casa. Este resultado, para lá da aritmética, deixa um suplemento de querer e de ânimo e um atestado de viabilidade de concretização da subida à divisão de honra à equipa do Cova-Gala, o que constitui, igualmente, um desafio importante para a próxima época.
Não estive no Cabedelo, mas longe da Figueira, tive a felicidade de poder acompanhar, a par e passo, as peripécias deste dérbi, de que pode ver outros pormenores clicando aqui, graças à Rádio Clube Foz do Mondego.
Se até um mau jogo pode dar um bom e interessante relato de futebol, esta emotiva e bem jogada partida certamente que prendeu a atenção de milhares de ouvintes do RCFM, como foi o meu caso.
Deixo aqui uma palavra de agradecimento e um abraço ao José Leonardo, que fez a coordenação em estúdio, ao Carmona, que foi o técnico de serviço, ao António Lebre, que fez o relato, e ao Custódio Cruz, que fez os comentários. Sem esquecer, porém, que tudo isto só foi possível, graças ao patrocinador desta transmissão directa do RCFM – o Olímpio Fernandes.
Para terminar esta crónica desportiva de "um dérbi que não vi, mas ouvi...", que deixou a divisão de honra de novo ao alcance do Grupo Desportivo Cova-Gala, faço minhas as palavras que Custódio Cruz, a dado passo desta tarde desportiva, proferiu aos microfones do RCFM: “oxalá que os autarcas que hão-de vir a partir de Outubro para o concelho da Figueira da Foz, finalmente, olhem para estes pequenos clubes e promovam uma política desportiva que lhes permita dar passos em frente, principalmente a nível de infra-estruturas”...
Esta foto do Pedro Cruz tem precisamente três anos
Como o tempo passa tão rapidamente!..
Três anos depois, será que o animal ainda continua a pensar nos trambolhões que os políticos, incluindo os locais, têm de dar para segurar o poder....
sábado, 16 de maio de 2009
Vai haver tanta matéria para escrever…
Grupo Desportivo Cova-Gala
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Um dia depois …
Imagem sacada daqui
Que silêncio avassalador é este?..
Que perturbação é esta?...
Que é feito do vulcão que ameaçava explodir e incinerar tudo à sua volta?..
Que perturbação é esta?...
Que é feito do vulcão que ameaçava explodir e incinerar tudo à sua volta?..
Raios…
Apetece, mas não consigo rir, perante mais esta demanda da fantasia!..
Apetece, mas não consigo rir, perante mais esta demanda da fantasia!..
ACTUALIZAÇÃO:
Diário As Beiras, hoje, página 4
“Marinho explica “equívoco” Figueira e “abre a porta” a Coimbra”
LUÍS MARINHO lamenta situação criada na Concelhia do PS/Figueira .
“Marinho explica “equívoco” Figueira e “abre a porta” a Coimbra”
LUÍS MARINHO lamenta situação criada na Concelhia do PS/Figueira .
O texto, mirabolante e surpreendente, pode ser lido AQUI.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Tanto tabu "rosa" para quê?...
Embora a formalização ainda dependa da autorização da suspensão da actividade do juiz desembargador pelo Conselho Superior de Magistratura, o PS da Figueira da Foz aprovou a candidatura de João Ataíde das Neves à Câmara Municipal. Tanto tabu, para quê?..
A decisão, neste momento óbvia, foi tomada claramente fora de tempo.
Mais pormenores, aqui.
A decisão, neste momento óbvia, foi tomada claramente fora de tempo.
Mais pormenores, aqui.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
A importância de votar
Um dia teremos de mudar. De políticos, de políticas, de formas de estar na política, de estratégias, de conceitos e de prioridades.
“O que se viu passar no programa Cara a Cara da Tvi24 (3ª feira, 23:00) entre o Ministro Santos Silva e o ex-Ministro Morais Sarmento representa bem o estado de degradação total da política que se está a viver em Portugal.
É inconcebível um Ministro em funções ter-se envolvido num diálogo como o que se observou onde, entre os insultos de Morais Sarmento e o desrespeito e provocações de Santos Silva, se atingiu o nível mais baixo da política portuguesa, felizmente retirado do ar por se ter atingido o final do programa.”
Daí, a importância de votar. As primeiras eleições estão praticamente à porta.
“O que se viu passar no programa Cara a Cara da Tvi24 (3ª feira, 23:00) entre o Ministro Santos Silva e o ex-Ministro Morais Sarmento representa bem o estado de degradação total da política que se está a viver em Portugal.
É inconcebível um Ministro em funções ter-se envolvido num diálogo como o que se observou onde, entre os insultos de Morais Sarmento e o desrespeito e provocações de Santos Silva, se atingiu o nível mais baixo da política portuguesa, felizmente retirado do ar por se ter atingido o final do programa.”
Daí, a importância de votar. As primeiras eleições estão praticamente à porta.
Quer saber o seu número de eleitor e freguesia de recenseamento?
Só tem de saber o seu nome, nº do BI e data de nascimento e digitar aqui.
Candidatos à câmara da Figueira PS e PSD?...
Diário de Coimbra de hoje: “A Comissão Política Concelhia do PS da Figueira reúne esta noite para debater o nome que vai liderar a lista à Câmara nas próximas autárquicas e ao que tudo indica, o juiz desembargador João Ataíde das Neves vai ser votado como o candidato dos socialistas para tentar recuperar uma autarquia que está nas mãos do PSD desde 1997.”
No mesmo jornal, continuando a citar a notícia assinada por Bela Coutinho e JLC, “Ataíde das Neves vai ser o candidato dos socialistas”, lê-se mais à frente: “Ataíde deverá ser assim, o principal opositor de Duarte Silva que ainda não confirmou a sua recandidatura, mas que, à medida que o tempo passa, menos margem tem para evitar ir a votos. Algo agastado com o processo em tribunal da Ponte Galante, Duarte Silva tem ponderado não continuar na política, mas ao mesmo tempo sabe a instabilidade existente no PSD local pelo que, a não avançar, geraria um ambiente interno que poderia influenciar de modo determinante a campanha.”
No mesmo jornal, continuando a citar a notícia assinada por Bela Coutinho e JLC, “Ataíde das Neves vai ser o candidato dos socialistas”, lê-se mais à frente: “Ataíde deverá ser assim, o principal opositor de Duarte Silva que ainda não confirmou a sua recandidatura, mas que, à medida que o tempo passa, menos margem tem para evitar ir a votos. Algo agastado com o processo em tribunal da Ponte Galante, Duarte Silva tem ponderado não continuar na política, mas ao mesmo tempo sabe a instabilidade existente no PSD local pelo que, a não avançar, geraria um ambiente interno que poderia influenciar de modo determinante a campanha.”
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