quinta-feira, 10 de julho de 2008

Salinas

Foto sacada daqui

A partir da década de 1970, porém, as alterações drásticas no mercado e nos circuitos de comercialização, levaram a uma desvalorização progressiva do sal produzido artesanalmente.
O salgado figueirense, de forma irreversível, está confrontado com um processo de abandono. Poucas são já as salinas em actividade, “o panorama é desolador: trabalham no sector poucas dezenas de pessoas. O futuro do salgado figueirense continua uma "incógnita".

É preciso ter lata Senhores Vereadores do PS!...


O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Senhor Engenheiro António Duarte Silva, que por presumíveis indícios acerca da autoria de crime em práticas urbanísticas foi constituído arguido no chamado caso do Vale do Galante, “declinou, esta semana, dar explicações aos vereadores do PS acerca dos honorários (uns míseros 207 mil euros) pagos a uma sociedade de advogados...”
É preciso ter lata Senhores Vereadores António Tavares e João Vaz, para considerarem “que o processo do Vale do Galante está a ficar demasiado caro para o bolso dos figueirenses”!..
207 mil euros, para uma Câmara com uma situação financeira brilhante como a da Figueira, representa alguma coisa?
Quando muito, será uma gota de água no oceano (das dívidas...)
Depois, Senhores Vereadores do PS, a inocência é das poucas coisas que, quando perdida, um Homem não consegue voltar a encontrar.
Por isso, tendo em conta o que está em causa - o bom nome e a reputação do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz - 207 mil euros é, definitivamente, uma verba irrisória ...
Não se amofinem, Senhres Vereadores da oposição, parafraseando Eça de Queirós no Conde Abranhos, “esta Câmara não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa”.

X&Q398


quarta-feira, 9 de julho de 2008

Enfim ...

Segundo se pode ler no Diário de Coimbra, clicando aqui, “duas ou três questões mais acaloradas, entre os vereadores social-democratas e socialistas, fizeram “aquecer” os ânimos na última reunião do executivo municipal”.
Tudo normal, portanto.
Só que, continuando a consultar o mesmo jornal, “Duarte Silva não se adiantou muito em explicações, referiu apenas «que até agora nenhuma acção vingou contra a autarquia» e se tudo isto está a acontecer a culpa «é de quem tem provocado estas situações, que não fazem outra coisa se não andar a acusar a Câmara, mas nós sabemos como agir». «Lamentamos», continuou o edil, «que haja munícipes de “fora” que gostam de complicar a vida da autarquia».
Essa agora, Senhor Presidente? Então, não é PSD que governa a Câmara da Figueira da Foz quase há 12 anos?

Isto fez escola em Portugal. Quem questiona, interroga, coloca questões, é que desestabiliza!...
Os políticos, todos eles, querem é rédea solta. A democracia é apenas uma palavra.
O que mais existe por este País é a é a terceirização de culpa ou de responsabilidade.
Vivemos numa "espécie do salve-se quem puder cívico".
Nunca acreditarei em políticos que têm atitudes que visam a desresponsabilização.

X&Q395

terça-feira, 8 de julho de 2008

Esta foto merece uma moldura

Hoje de manhã, na vinda do trabalho, circulei pela primeira vez no tabuleiro da “nova ponte dos arcos”.
Foi uma sensação estranha e inédita.
A travessia do braço sul do Mondego realizada sem o recurso à “velha ponte dos arcos”, inaugurada em 1942.
A “velha ponte dos arcos”, por vontade dos homens que decidem estas coisas, tem os dias contados. Todavia, ninguém pode desmentir o óbvio: é uma obra de arte, bela e harmoniosa, perfeitamente integrada a paisagem, como se pode verificar por esta magnífica fotografia já antiga.
As molduras, como tudo hoje em dia, estão caras. Normalmente, destinam-se a valorizar algo de que se gosta sobremaneira.
Esta foto da “velha ponte dos arcos” merece bem uma moldura.
Até porque não se fazem pontes assim: belas, harmoniosas e afectivas.

X&Q392

Nova Ponte dos Arcos abriu às 00h 43m

Ainda que, de uma forma provisória, já se transita na nova Ponte dos Arcos.

sábado, 5 de julho de 2008

Mais palavras para quê?

"CASAS-MUSEU:
Salazar vai ter a sua, mas Aristides Sousa Mendes (considerado como o maior Humanista do Sec. XX) não.
E está tudo dito."

Cabedelo, Julho de 2008

Foto de Pedro Cruz



A orla marítima constitui um valioso património público.

Os múltiplos usos, públicos ou privados, daquela faixa não podem constituir factor de degradação do meio ambiente.

Importa, pois, assegurar medidas estruturais de protecção da orla marítima, em particular no que respeita aos seus areais espraiados e
às formações dunares.