terça-feira, 4 de setembro de 2007
Memória
A memória individual é desejável e necessária.
Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória.
Poder-se-á então definir a nossa história, como uma busca pelo auto conhecimento, tanto a nível individual como colectivo.
Esta fotografia, que eu tinha perdido e agora recuperei, graças ao meu Amigo Pedro Biscaia, foi tirada antes do Almoço de Confraternização ao Poeta da Incomodidade Dr. Joaquim Namorado, que decorreu no dia 29 de Janeiro de 1983 nas instalações do Cais Comercial da Figueira da Foz.
Este almoço, fez parte de um programa vasto de uma Homenagem promovida pelo extinto semanário Barca Nova a Joaquim Namorado e ao Neo-Realismo.
Esse evento, que trouxe à Figueira, na altura, vultos eminentes da Democracia e da Cultura do nosso País, penso que ainda estará na memória de muitos figueirenses – e não só.
É uma memória de que tenho orgulho.
O Barca Nova, um modesto semanário de província, onde na altura eu era chefe de redacção, cumpriu um dever de cidadania, pois ao homenagear o Dr. JOAQUIM NAMORADO e o Neo-realismo, marcou à época a vida cultural, na Figueira e no País.
Tal, no entanto, só foi possível, diga-se em abono da verdade, graças ao talento, à genialidade, à utopia e à capacidade de ver sempre mais além e de sonhar de um grande figueirense e grande jornalista, entretanto já falecido, que a Figueira esqueceu: JOSÉ FERNANDES MARTINS.
Para rematar: na fotografia da esquerda para direita, estou eu, o Dr. Joaquim Namorado, o Dr. Pedro Biscaia, o Alexandre Campos e a minha filha Joana..
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Como eu gostava de ser assim tão optimista...
Como pode ler, clicando aqui, o Dr. Luis de Melo Biscaia, no Lugar para Todos, tem esta frase confiante:
“Agora, felizmente, na democracia em que vivemos, jamais Manuel Fernandes Tomás deixará de receber, em 24 de Agosto o preito de homenagem dos seus conterrâneos.”
Eu não acredito que “se possam fazer morcelas sem sangue”...
E como a qualidade dos democratas, que andam por aí, é a que sabemos!..
Não sei não!..
“Agora, felizmente, na democracia em que vivemos, jamais Manuel Fernandes Tomás deixará de receber, em 24 de Agosto o preito de homenagem dos seus conterrâneos.”
Eu não acredito que “se possam fazer morcelas sem sangue”...
E como a qualidade dos democratas, que andam por aí, é a que sabemos!..
Não sei não!..
Ai que saudades, ai, ai!...
Mais fotos aquiJá lá vai o tempo da passagem da Volta a Portugal pela Gala.
Na actual Av. 12 de Julho, então fazendo parte da 109, ainda com o piso empedrado, era uma festa ver o espectáculo deslumbrante e colorido que era o circo que acompanhava os corredores.
Não sou do tempo do Nicolau, do Trindade ou do Alves Barbosa, mas lembro-me do Roque, do Firmino, do Miranda e do inesquecível Agostinho.
A caravana de ciclistas jovens, que um dia destes passou pelo local onde passaram grandes glórias do ciclismo português de outros tempos, fez-me recuar a memória varias décadas.
Como diria o fabuloso e saudoso jornalista desportivo e grande escritor de histórias para crianças, Carlos Pinhão*:
Ai que saudades, ai, ai!..
(* Carlos Pinhão iniciou a sua carreira de jornalista em 1944, no jornal Sports, que posteriormente desapareceu dando origem ao também já desaparecido Mundo Desportivo. Onze anos depois (1955), entrou para a redacção do jornal A Bola onde fez a sua carreira até à morte. Foi ainda correspondente no nosso país de vários jornais desportivos de Espanha A Marca, França France Soir, e o Les Sprorts da Bélgica, tendo ainda publicações dispersas por várias outras publicações. Colaborou em diversos jornais regionais e nacionais, recebendo um prémio pelas suas crónicas no jornal Público.)
Na actual Av. 12 de Julho, então fazendo parte da 109, ainda com o piso empedrado, era uma festa ver o espectáculo deslumbrante e colorido que era o circo que acompanhava os corredores.
Não sou do tempo do Nicolau, do Trindade ou do Alves Barbosa, mas lembro-me do Roque, do Firmino, do Miranda e do inesquecível Agostinho.
A caravana de ciclistas jovens, que um dia destes passou pelo local onde passaram grandes glórias do ciclismo português de outros tempos, fez-me recuar a memória varias décadas.
Como diria o fabuloso e saudoso jornalista desportivo e grande escritor de histórias para crianças, Carlos Pinhão*:
Ai que saudades, ai, ai!..
(* Carlos Pinhão iniciou a sua carreira de jornalista em 1944, no jornal Sports, que posteriormente desapareceu dando origem ao também já desaparecido Mundo Desportivo. Onze anos depois (1955), entrou para a redacção do jornal A Bola onde fez a sua carreira até à morte. Foi ainda correspondente no nosso país de vários jornais desportivos de Espanha A Marca, França France Soir, e o Les Sprorts da Bélgica, tendo ainda publicações dispersas por várias outras publicações. Colaborou em diversos jornais regionais e nacionais, recebendo um prémio pelas suas crónicas no jornal Público.)
Leões!..
O Sporting continua a exportar produtos acima de qualquer suspeita...
Seja em que campo for, o leão acaba por mostrar sempre a sua raça!..
Leia aqui detalhes da noite de sexo em que o “Ronaldo ficou satisfeito...”
Penso que o Nani também...
O Anderson fez o que pode: foi aplicado, carinhoso e teve uma prestação esforçada...
Seja em que campo for, o leão acaba por mostrar sempre a sua raça!..
Leia aqui detalhes da noite de sexo em que o “Ronaldo ficou satisfeito...”
Penso que o Nani também...
O Anderson fez o que pode: foi aplicado, carinhoso e teve uma prestação esforçada...
Setembro...
Três dias leva já este mês...
Na Figueira, também Setembro, já não é o que foi: o mês do Festival Internacional de Cinema.
Mas, Setembro, ainda continua a ser o mês de férias para muita gente.
Todavia, e por outro lado, Setembro, é o mês em que os fins de tarde começam a ser frios, a exigir um “pull-over” ...
Setembro, lá mais para diante, espera-se, será um mês de chuva, com a terra húmida a ganhar um cheiro especial...
Setembro, é o mês da reconciliação, para quem gosta de praias solitárias.
Setembro, é o mês de que gosto especialmente.
domingo, 2 de setembro de 2007
A nova postura do betão
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...
Ou, por outra: a capacidade de adaptação dos “patos bravos” é incomensurável...
Agora, o truque é o seguinte.
Em troca da actividade especulativa (que nunca muda, a finalidade é sempre a mesma, investir pouco e lucrar o máximo...) dá-se um chouriço para ficar com o porco!..
Clarificando mais um pouco: em troca duma “escolinha”, uns “baloiços”, um “campito”, um “tanque”, o poder local permite, por exemplo, que se construa onde não se pode construir à face dos instrumentos de gestão do território em vigor, que se coloquem mais dois ou três pisos, ou que se alienem passeios para permitir mais área de construção, etc., etc., etc.
Ou, por outra: a capacidade de adaptação dos “patos bravos” é incomensurável...
Agora, o truque é o seguinte.
Em troca da actividade especulativa (que nunca muda, a finalidade é sempre a mesma, investir pouco e lucrar o máximo...) dá-se um chouriço para ficar com o porco!..
Clarificando mais um pouco: em troca duma “escolinha”, uns “baloiços”, um “campito”, um “tanque”, o poder local permite, por exemplo, que se construa onde não se pode construir à face dos instrumentos de gestão do território em vigor, que se coloquem mais dois ou três pisos, ou que se alienem passeios para permitir mais área de construção, etc., etc., etc.
sábado, 1 de setembro de 2007
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Tudo se paga neste país...
Já não é só a saúde, a habitação, a educação...
A partir de amanhã, nem na EDP, uma daquelas empresas portuguesas que factura milhões, há almoços grátis!..
Isto, é o que se chama pagar com língua de palmo o eterno estado de graça de Sócrates!
Imaginem quando os portugueses, que nunca tiveram almoços grátis, se aperceberem do estado da desgraça...
Cá está um exemplo que define a política neo-liberal do governo sócrates: consideram sempre que há uns privilegiados que têm de abdicar da gorjeta.
A partir de amanhã, nem na EDP, uma daquelas empresas portuguesas que factura milhões, há almoços grátis!..
Isto, é o que se chama pagar com língua de palmo o eterno estado de graça de Sócrates!
Imaginem quando os portugueses, que nunca tiveram almoços grátis, se aperceberem do estado da desgraça...
Cá está um exemplo que define a política neo-liberal do governo sócrates: consideram sempre que há uns privilegiados que têm de abdicar da gorjeta.
Alberto Gaspar & Cª. Ldª.: a situação do ponto
1. Existe um negócio entre a empresa Alberto Gaspar & Cª. Ldª. e um consórcio imobiliário espanhol.
2. Os processos jurídicos de falência da empresa Alberto Gaspar & Cª. Ldª. parecem estar ultrapassados.
3. Os espanhóis já actuam como legítimos proprietários dos terrenos onde estiveram implantadas as instalações fabris da empresa Alberto Gaspar & Cª. Ldª., pois até já estão a vender apartamentos.
4. Neste momento, há que esclarecer o seguinte:
a) Como o que está a ser apresentado não pode ser construído naquele local (à luz do actual PDM e também do actual PU), que promessas fez o poder local (Câmara Municipal da Figueira da Foz e Junta de Freguesia de São Pedro) ao consórcio imobiliários espanhol?
b) Isto é: que contrapartidas é que o consórcio imobiliário espanhol terá concretamente posto em cima da mesa?
c) Não poderão os terrenos ser revertidos para o Estado, uma vez que a função para a qual foram cessionados vai ser radicalmente alterada?
CONCLUSÃO:
Pergunta final: será legítimo especular assim com bens patrimoniais da comunidade?
2. Os processos jurídicos de falência da empresa Alberto Gaspar & Cª. Ldª. parecem estar ultrapassados.
3. Os espanhóis já actuam como legítimos proprietários dos terrenos onde estiveram implantadas as instalações fabris da empresa Alberto Gaspar & Cª. Ldª., pois até já estão a vender apartamentos.
4. Neste momento, há que esclarecer o seguinte:
a) Como o que está a ser apresentado não pode ser construído naquele local (à luz do actual PDM e também do actual PU), que promessas fez o poder local (Câmara Municipal da Figueira da Foz e Junta de Freguesia de São Pedro) ao consórcio imobiliários espanhol?
b) Isto é: que contrapartidas é que o consórcio imobiliário espanhol terá concretamente posto em cima da mesa?
c) Não poderão os terrenos ser revertidos para o Estado, uma vez que a função para a qual foram cessionados vai ser radicalmente alterada?
CONCLUSÃO:
Pergunta final: será legítimo especular assim com bens patrimoniais da comunidade?
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