sábado, 16 de junho de 2007

A ÉPOCA BALNEAR ABRIU NO PASSADO DIA 1!...


(Foto de Mário Cardozo, sacada ao PROSAS VADIAS)

Temos de estar preparados para o TURISMO BALNEAR do dia de hoje. Esta chuva torna-nos mais sexuais...

Certos dias...

Certos dias, apesar da beleza paisagística que nos rodeia, isto por aqui, faz lembrar um doente terminal.
Olha-se em redor, com uma mistura de simpatia e pena. Também, claro, com solidariedade. E, uma certeza: a de que não se pode fazer nada.
O dinheiro anda à frente. E, como sabemos, o dinheiro abre portas.
Nestes dias, nada como recorrer a Camões, esse mesmo, o Luís Vaz, o enorme, o maior Poeta Português. Mas, também, e sobretudo, o Homem de mudança:

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades"


Isto, por um lado. Por outro, tento evitar ambientes doentes. Um ambiente doente, meus Amigos, acaba por matar os que nele andam a respirar...
Há pessoas que estão erradas, porque, simplesmente estão erradas. Mas, há pessoas que pensam que têm razão, que estão mesmo erradas.
Confesso que, por vezes, já me farto disto.
Entretanto, vão-se contando histórias, que é uma coisa interessante...
Bom dia.

X&Q72

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ia-me passando...



A personagem mais famosa, que anda por aí”, passou pela Figueira no dia de Santo António.

Ia-me passando, o que seria insólito”.

Para além do “mundo cão”, que também é o futebol...


Os olhos do Outra Margem nunca foram indiferentes ao espectáculo do futebol.
Para nós, falar de futebol é divulgar a nossa Terra e, ao mesmo tempo, promover o
Grupo Desportivo Cova-Gala.

Mas, hoje, a lengalenga é outra.
Desde cedo me apercebi que ali havia mais do que um mero atleta, alguém que deseja praticar desporto.
Naquele “puto”, os olhos brilham de mais quando faz o que mais gosta - jogar á bola.
Naquele “puto”, a serenidade, assim como a calma com que ele aborda os lances, são contagiantes e dão cor ao futebol.
Naquele “ puto”, a técnica, aliada á vontade, ao querer, com toda a determinação com que aborda o jogo, fazem as delicias de todos aqueles que se deslocam ao pelado do cabedelo.
Naquele “ puto”, vi magia, lances de encher olho, golos magníficos, arrancadas estupendas, a fazer lembrar o Thierry Henry.
Naquele “puto” vejo e faço votos de um futuro risonho, cheio de golos.
Este “puto” é o Carlos Daniel, que irá em Setembro para o Benfica.
Boa sorte “puto”, pois bem vais precisar dela, neste “mundo cão” que também é o futebol!...

Promessa cumprida


OUTRA MARGEM tinha abordado o assunto em 7 de Setembro e em 1 de Dezembro.

Em reunião da Assembleia de Freguesia realizada no passado dia 19 de Abril, o Presidente da Junta de São Pedro, respondendo a uma questão levantada por um membro da Assembleia, prometeu que a reposição das placas na Rua Pastor João Neto iria ser uma realidade dentro de pouco tempo.


Prometeu e cumpriu: as placas lá estão no sítio de onde nunca deveriam ter sido vandalizadas.

X&Q67

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Não passou de susto...


Para a história!...

(Para ampliar, clicar na imagem)

É isso que queremos? Na nossa Terra, perder turistas, pode ser o futuro próximo...

O Algarve não se safou!... Construção a mais, desorganizada e sem regras nem limites, deram cabo daquilo quase tudo. Gente a mais, betão por todo o lado e as árvores e o verde a deixar de ter sítio, completou o quadro...

Por aqui, quem nos visita no Verão, prefere este cantinho da costa portuguesa, por ainda ser tão naturalmente bonito e “desabitado”.
No entanto, se se cumprir o previsto, vêm aí casas, muitas casas. Condomínios fechados, ou coisa parecida, que nem vão ter quem os habite!... Ou, não é verdade, que a população portuguesa está a diminuir?

O momento, este momento que vivemos, é decisivo para o que ainda resta da Cova-Gala. A prosseguir este caminho, um dia destes, ninguém vai reconhecer o monte de betão em que estão a transformar uma aldeia piscatória numa aldeia/cidade/dormitório, virada para o imobiliário...

Num Portugal mergulhado no maior caos urbanístico de sempre, com um ordenamento do território há muito mandado ás urtigas, será isso que nós queremos para a nossa Terra?
No futuro, quem é que irá querer passar férias num local sobrelotado e com a linha costeira destruída por prédios a chegar quase à beira mar?
Daqui a pouco, se não se arrepiar caminho, vai ser tarde. Iremos verificar que a Terra (a nossa Terra) vai ser a única coisa impossível de reconstruir.
È ainda possível impedir que a especulação imobiliária e os interesses económicos se sobreponham aos verdadeiros interesses da Terra (a nossa Terra).
Mas, é isso que verdadeiramente queremos?

X&Q70

quarta-feira, 13 de junho de 2007

No ano do centenário do nascimento de Agostinho da Silva




Clique aqui e aqui, apenas “para sobrevoar o esquecimento”, sobre um “dos mais paradoxais pensadores portugueses do séulo XX”.

PR nos EUA


O Presidente da República Aníbal Cavaco Silva vai deslocar-se ao Sudeste de Massachusetts na próxima semana.
Leia aqui. E também aqui.

Sexta-feira, pelas 21.30




X&Q69

Haja momentos de alegria....

Milhares de pesooas estiveram ontem à noite no Largo da Misericórdia, nos tradicionais festejos de Santo António.
Continua a cumprir-se a tradição.

Momentos simples


Usando o OUTRA MARGEM como montra, aqui deixo um pedido: não estraguem as dunas.
Uma duna pode demorar 50 anos a recuperar de uma só passagem de uma moto 4 ou jipe.
Não estraguem as dunas. Até porque há “erosão em São Pedro”.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Momentos simples

Usando o OUTRA MARGEM como montra, aqui deixo uma visão dos campos do Baixo Mondego, com Verride em fundo, obtida no dia 10 de Junho de 2007, a partir do alto do Castelo de Montemor, um local mítico e onde tanta gente já foi tão feliz....
Embora já haja referências à sua existência na Alta Idade Média, o que hoje resta deste monumento data do finais do séc. XIV .
O castelo poderá ter sido edificado durante o século X, ainda antes do nascimento da nacionalidade. Supõe-se que o pai de D. Teresa, D. Afonso VI de Castela, o terá restaurado, modificado e ampliado. No século XIV o edifício sofreu uma grande reforma que o transformou no monumento que chegou aos nossos dias.