sexta-feira, 2 de março de 2007

Agora é que vai ser


“O Governo precisa de oposição. A oposição precisa de liderança.”
“No que depender de mim a oposição será diferente.”
“Não serei complacente com decisões erradas, medidas injustas e ministros incompetentes. O eng. Sócrates não é o único português determinado”.
Quem disse isto foi o antigo Director do Independente, que fez a vida negra a Cavaco e ao PSD, o Paulinho das Feiras.
Dois anos e uma semana após ter abandonado a liderança dos democratas-cristãos, Paulo Portas quebrou o silêncio.

quinta-feira, 1 de março de 2007

No próximo sábado, pelas 10 horas, no Campo do Cabedelo, frente à Naval “B”, os Infantis do Cova-Gala podem garantir o primeiro lugar da série



No próximo sábado, pelas 10 horas, no Campo do Cabedelo, frente à Naval “B”, os Infantis do Cova-Gala podem garantir o primeiro lugar da série C do Distrital da categoria. Para isso, é necessário ganhar a partida.
A três jornadas do fim do campeonato, está já assegurada a participação na fase final, que irá decorrer entre 31 do corrente mês e 26 de Maio próximo.

Mais jogos para o fim de semana:
“Escolas”: Cova-Gala - Académica, pelas 11h30m de sábado, no Campo do Cabedelo
Seniores : Cova-Gala – Pedra Rija, pelas 15 horas de domingo, no Campo do Cabedelo

Sócrates aprendeu lá




Há dois ou três dias, Luís Arouca, reitor da Universidade Independente demitiu o vice-reitor, Rui Verde, e os restantes membros da direcção, por "gestão "danosa".
Frederico Arouca, filho de Luís Arouca e administrador executivo da Uni, disse ao DN que o vice-reitor foi demitido "por não respeitar os órgãos oficiais e legítimos da instituição", não obedecendo nomeadamente ao Conselho Científico, e que a direcção foi exonerada por haver suspeitas de gestão danosa..
Segundo o jornal 24 horas, do passado dia 28 de Fevereiro, foi lá, na Universidade Independente, que Sócrates aprendeu.
Engenharia, é claro. E foi um aluno brilhante.

O RAMELAS QUER SABER

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Taipais de São Pedro



Diz quem sabe, que depois de complicar o futuro da Figueira da Foz e de Lisboa, só não fez mais pelo País, porque Jorge Sampaio não lhe deu tempo.
Todavia, o dr. Santana Lopes não é um político qualquer.
Tem estilo. Aí reside a sua primeira diferença.

Por exemplo, em Lisboa, logo no início do seu mandato na capital, decidiu que a passadeira vermelha, usada apenas em cerimónias mais solenes, ficasse colocada em permanência na escadaria principal dos Paços do Concelho. O pormenor é simbólico, revelador de um género «mais majestoso de poder», acusou na altura a oposição.
Essa, porém, não era a opinião do dr. Santana Lopes, que considerou que a tal passadeira tornou a escada “mais bonita e mais segura, pois havia ainda o facto de a escada ser escorregadia”.
Fosse como fosse, este episódio ficou a constituir uma imagem que marcou o seu consulado em Lisboa.

Não sei se se lembram
, mas se na Figueira o Oásis é a sua imagem de marca, aqui em São Pedro, também temos algo para não esquecer a passagem do dr. Santana Lopes, como autarca figueirense.
Uns painéis colocados na variante da Gala, que na altura se pensou terem sido ali implantados para isolar o barulho, aí estão para recordar o político ressuscitado pela Figueira da Foz em 1997, que chegou a primeiro-ministro uns anos depois.
Cá para mim, tenho outra interpretação: penso que serviram foi para atirar o lixo para debaixo do tapete.
Os barracões logo à entrada da Gala não são, de todo, um cartão de visita recomendável, para uma freguesia e para um concelho que se reclamam com aptidões turísticas...

Estão, pois, justificados os taipais de São Pedro.
Até porque, a tal segunda fase do portinho da Gala, não há meio de arrancar.
Já agora, que vem a talhe de foice, os taipais estão a precisar duma manutençãozinha...

Mais um aniversário



O Benfica comemora hoje 103 anos de existência.

Parabéns Benfica.

Inacreditável


Para ontem à noite, tinha encontro marcado com o retorno do Bola ao Centro, programa do sempre esforçado e dedicado Custódio Cruz, na antena do RCFM.
Viu-se, apesar das inacreditáveis condições técnicas que enfrentou durante três horas, que o responsável pelo programa tinha o trabalho de casa bem feito.
Portanto, o Bola ao Centro tinha tudo para ter um retorno ao éter radiofónico feliz.
Como ouvinte, fiquei perplexo com as dificuldades a nível técnico com que o autor do programa se defrontou.
Uma pergunta ficou no meu espírito: o que aconteceu para justificar tamanha incompetência profissional de quem estava a apoiar tecnicamente a condução do programa?
Ficou uma nódoa na imagem dada pela técnica do RCFM.
O Custódio que esteja atento: se os profissionais daquela que pretende ser a estação emissora da Figueira da Foz têm falta de conhecimentos ou competência, quem de forma desinteressada, e com provas dadas, pretende trabalhar para a comunidade, e é vítima disso, merece uma palavra de solidariedade.
Pessoalmente, já tenho remédio para o assunto: vou passar mais uns anos sem sintonizar o RCFM.
Um abraço Custódio.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Sem reacção


Segundo se pode ler aqui, “a vida não anda fácil para Correia de Campos. O ministro tem a reputação de ser uma das pessoas tecnicamente mais bem qualificadas no país em matéria de gestão da saúde. Mas nem sempre a competência técnica é acompanhada pelo perfil político necessário para o exercício de uma função de Governo. E crises como a gerada pelo plano de encerramento das urgências mostram falta de tacto da parte do ministério para impor uma política. Pode ser, no entanto, que essa falta de tacto tenha afectado mais os aparelhos partidários locais, nomeadamente os do partido no poder, do que as populações. Os ministros friamente técnicos têm o condão de irritar, antes de mais, os apparatchiks”...

Conclusão:
Sócrates, ao que parece, só tem medo das manifestações quando são apoiadas pelas bases do seu partido.
Sendo assim, os figueirenses não se podem queixar de nada.
Vão ter o que merecem.
Um Serviço de Urgência Básico.

Num inquérito realizado na Universidade de Coimbra por Rui Bebiano e Elísio Estanque, 18,3% dos estudantes revelou jamais ler livros

O maior português de sempre





Salazar ou Cunhal?
Ou a história transformada em concurso televisivo!..
Não é grave...

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Cova-Gala desafina no Malhão


Campo do Malhão
Árbito: António Tomás
Auxiliares: Fernando Matias e Alberto Caixeiro

Ereira: Nuno; Mota (Cap.) (Luis aos 52m ), China, Pinto, Pedro Nobre, Neves, Vasco (Manel aos 71), David (Tito aos 61m), Matos, Nobre e Wilson
Suplentes não utilizados: Canhoto, Paiva e Nuno Rocha
Treinador: Vasco Cavaleiro

Cova-Gala: Dias; Ruizito (Pedro aos 82m), Copinho, Hugo, Rato, Pedro Mota, Rui Camarâo (cap,), Zézé (Sérgio aos 57m), Ivo (Luisito 61m), Lambreta e TóJó
Suplentes não utilizados: nada a registar
Treinador: Carlos Silva

Disciplina:
Amarelos: Mota (26m); Nobre (43m); Ruizito (60m); China 60m); TóJó (86m) e Pinto (92m)
Vermelhos: Nobre por acumulação (43 e 85m)

Resultado ao intervalo: 1-1
Resultado final: 2 –1

Golos: Wilson (9m); Ivo (25m) e Tito (74)

Comentário:
O Cova-Gala entrou mal no jogo. Depois de dois sustos acabou por sofrer o primeiro golo aos 9 m. Os jogadores de São Pedro equilibraram a partida e ao intervalo o empate era lisonjeiro para a Ereira.
No recomeço o Cova-Gala entra bem no encontro e podia ter-se adiantado no marcador. Tal não aconteceu. Como quem não “mata morre” acaba por perder com um golo muito facilitado pela sua defesa: no espaço de poucos metros, dentro da grande área Manel finta quatro jogadores do Cova-Gala e oferece o golo a Tito.
Uma palavra final para o que se passou no período de compensação. Inacreditável, a maneira como a Ereira queimou tempo: jogadores a atirarem-se para o chão, simulando lesões, e o banco a colocar uma segunda bola em jogo para cortar um ataque do Cova-Gala.
Enfim, pobre futebol distrital.

DA VISÃO E PROBIDADE DOS NOSSOS GOVERNANTES

O estreitamento do canal de atravessamento da Ponte dos Arcos vai manter-se ainda mais um ano





Devido às obras, a redução do canal de atravessamento do braço sul do Mondego, junto à Ponte dos Arcos, vai manter-se ainda por mais um ano.
Quem o garantiu, segundo as Beiras da passada sexta-feira, foi um responsável da Empresa Pública Estradas de Portugal.
Tal informação foi dada no decorrer de uma reunião em que participaram igualmente representantes da Câmara e Protecção Civil da Fagueira da Foz, Capitania do Porto e Junta de Freguesia de São Pedro.
Entretanto, em equação estão algumas soluções para minorar os problemas com a falta de segurança na travessia daquele troço do rio.
Nomeadamente, existe a possibilidade do Portinho da Gala ser deslocado provisoriamente para a zona do porto de pesca.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Preocupante



O mar, a noite passada, esteve em fúria por estas margens.
Junto ao Pôr do Sol e próximo do Parque de Campismo do Cabedelo, os vestígios de que as ondas andaram pelo asfalto são evidentes.
Todavia, esta fotografia obtida na praia, entre o Campo de Futebol e o Hospital, mostra o local mais exposto e mais a jeito a uma possível devastação da fúria e da força do mar na nossa Terra...
Admiro a intensidade constante das forças da Natureza...
Mas, neste momento, a debilidade das dunas naquele local é perigosa... e preocupante.

A ASSISTÊNCIA SELECTIVA

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Vinte anos depois da morte do Zeca



(a partir das 22:30 a Antena 1 realiza uma emissão especial no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, onde Vitorino, Janita Salomé e ZéCarvalho cantarão canções do poeta)

José Afonso, uma referência cívica de Portugal, morreu faz hoje 20 anos.
Possivelmente, a sua música vai ouvir-se na rádio.
Possivelmente, haverá depoimentos na televisão.
Tudo isto, possivelmente, só hoje.
"E se não fossem as efemérides talvez nunca o ouvíssemos".
"José Afonso tornou-se igualmente incómodo antes e depois do 25 de Abril. É impossível pôr em causa a sua qualidade musical, por isso houve quem preferisse atacá-lo pelo lado político."
Mais próximo das utopias do que "das grandes tramóias políticas", José Afonso tornou-se inconveniente.
"Mesmo reconhecendo o seu valor, sabendo que ele tinha um sentido harmónico extraordinário e uma voz excelente."

Em 1987, José Afonso deixou-nos, vítima de doença incurável. Além de ser, juntamente com Adriano Correia de Oliveira, um dos mentores da canção de intervenção em Portugal e um baladeiro/compositor notável, soube conciliar a música popular portuguesa e os temas tradicionais com a palavra de protesto. Zeca trilhou, desde sempre, um percurso de coerência. Na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas, dos "vampiros" que destroçaram Abril, no canto da cidade sem muros nem ameias, do socialismo, da "utopia”.
Injustiçado por estar contra a corrente, morreu pobre e abandonado pelas instituições. Mas não temos dúvidas, a voz de "Grândola” perdurará para lá de todos os chacais.

"O Zeca foi injustiçado em vida e continua a ser muito injustiçado depois de morrer”.
Mas nem tudo é negativo: apesar de tudo, neste dia, o Zeca vai estar disperso pelo país.