
Hoje é o último dia das Jornadas de reflexão sobre a despenalização da interrepção voluntária da gravidez, que estão a decorrer numa sala do casino.
No primeiro dia estiveram presentes cerca de uma centena de pessoas.







trópoles. E se Portugal na 1ª República entrou na 1ª Guerra Mundial foi para impedir que as colónias portuguesas fossem divididas entre os vencedores. Meus amigos, é preciso ler alguma coisa, antes de acusarem outros de ignorância.As colónias eram Portugal? Como assim? A maioria da população negra não falava português e tinha os mesmos direitos que a maioria do campesinato em Portugal, isto é, nenhuns. Só o começo da Guerra Colonial em 1961 levou à abertura de estradas, para facilitar a circulação das forças armadas, e permitiu o desenvolvimento industrial que até aí o Governo de Lisboa impedira.Se em Portugal havia as Universidades do Porto, Lisboa e Coimbra, estas eram as únicas em todo o chamado Portugal do Minho a Timor. Deste modo os cursos superiores não estavam ao alcance da maioria da população, fosse qual fosse a cor da pele. E nas colónias também não havia escolas para formação de quadros técnicos ou intermédios. Só quase em cima do 25 de Abril, após a morte de Salazar, foi possível criar universidades em Angola e Moçambique.Felizmente que tudo isso passou à História.”Numa questão tão delicada como o aborto, com a vida e a morte em jogo, não se pretende que haja vencedores nem vencidos, mas um diálogo com argumentos. O aborto é tudo menos agradável. Muito menos, é um acto voluntário. Quem aborta tem razões fortes. Só no ano passado, devem ter sido realizados cerca de 18 mil abortos ilegais em Portugal. Nas actuais condições, «o aborto é um acto que se pratica mediante pagamento, mas logo após o aborto a mulher é deixada ao abandono, confrontando-se com sentimentos de culpa e sem qualquer apoio psicológico». A cobardia dos políticos do bloco central, ao recusarem pagar a factura de decidir no Parlamento a questão, tem-nos obrigado a ver massacrada e insultada a nossa inteligência, pelo argumentário apresentado pelos movimentos que se degladiam nos debates do referendo. Mas temos de ter ainda mais um pouco de paciência até ao próximo dia 11 de Fevereiro. A questão é séria demais para ficar por decidir de vez: temos de votar. Entretanto, impõe-se o esclarecimento. Uma boa oportunidade para isso, vai ser proporcionada aos figueirenses pelo Centro Social da Cova e Gala, ao promover, em 30 e 31 deste mês, as Jornadas de reflexão sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, que se realizarão no Casino da Figueira ( sala Figueira, piso 1 ) na Rua Dr. Calado nº1.
A terminar: o Centro Social da Cova e Gala tem desenvolvido, ao longo de várias décadas, uma obra a todos os títulos meritória para a Freguesia de S. Pedro. A Junta de Freguesia reconheceu isso mesmo o ano passado e deu o nome de uma Rua ao “Pai” da Instituição, o Pastor João Neto (um pedido: as placas foram vandalizadas há meses. Para quando a sua recolocação no sítio de onde nunca deveriam ter saído?). Porquê, então, ir para a Figueira e para o Casino, para realizar um evento tão importante? Certamente, por questões lojisticas. Não tenho nada contra o Casino, até os felicito por terem cedido as instalações para esta realização do Centro Social da Cova e Gala, no entanto, não posso de deixar de colocar a questão:- poderia não ser tão mediático, mas como não acredito que os responsáveis da Instituição promotora da iniciativa tenham qualquer intuito de promoção pessoal, presumo que seria mais importante e mais útil para o público que se pretende atingir, se os trabalhos decorressem na Freguesia de S. Pedro. Só que S. Pedro, apesar das obras que se realizaram recentemente no Desportivo Clube Marítimo da Gala e no Clube Mocidade Covense, onde se gastaram largos milhares de euros, continua a não ter uma sala com condições para a realização de debates, colóquios, palestras, entre outros eventos!..

