Passado que está o "querido mês de Agosto", seria a hora da silly season ter chegado ao fim na Figueira.
Com a ausência de reuniões de câmara (a última realizou-se no dia 26-07-2024) e da assembleia municipal (a última, uma sessão extraordinária, teve lugar no dia 31.7.2024), politicamente, no último mês, só existiu na Figueira Pedro Santana Lopes.
Na Figueira não é só a praia que é um deserto.
Com a ausência de reuniões de câmara (a última realizou-se no dia 26-07-2024) e da assembleia municipal (a última, uma sessão extraordinária, teve lugar no dia 31.7.2024), politicamente, no último mês, só existiu na Figueira Pedro Santana Lopes.
Pedro Santana Lopes preside pela segunda vez à Câmara da Figueira da Foz. Foto Rui Gaudencio |
Na Figueira não é só a praia que é um deserto.
Infelizmente a moda veio para ficar. Estende-se por muito lado. Também à política local.
É triste, para não dizer patético, mas a política por aqui, tirando as lutas intestinas, por lugares nas listas, é um deserto.
É triste, para não dizer patético, mas a política por aqui, tirando as lutas intestinas, por lugares nas listas, é um deserto.
Sejamos claros: a indigência política é uma realidade.
Não apenas do lado do Poder, mas também do lado das Oposições.
Alguém conhece uma ideia, vinda do PS ou PSD, ou de qualquer outro Partido na Figueira, alternativa à actual gestão da FAP?
Alguns, de vez em quando, tentam colocar-se em bicos de pés, mostrando que continuam vivos, aproveitando tudo aquilo que julgam ser uma boa ocasião para aparecer.
Infelizmente, normalmente, não têm é tempo para pensar.
A questão não é fácil de resolver - e é um problema nacional.
Para se estar na política, não sendo rico, não tendo um pai ou avô rico, é muito difícil estar a sério sem "ir ao Totta".
Objectivamente, temos o que temos na Figueira, pois estão criadas as condições: existe cada vez mais uma maior funcionalização da política autárquica, com danos para o desenvolvimento do concelho cada vez mais evidentes.
Só não vê quem não quer o miserabilismo funcional do sistema político local.
Daqui a uns meses veremos o habitual: tudo à paulada no PS e no PSD, pela procura dos lugares elegíveis nas listas, pois é isso que move os protagonistas.
Não ver isto - que é o óbvio - é de tal maneira grosseiro e redutor que dispensa mais comentários.
Fica uma garantia: em 2025, na Figueira, a silly season vai ser muito animada.