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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

“Uma por mês, é mais do que suficiente”, disse Mário Paiva!..

Na foto sacada daqui, temos o Presidente Junta Freguesia de Buarcos/S. Julião
à esquerda, e Mário Paiva, à direita, em primeiro plano.
No início do presente mandato, depois de ter obtido a presente maioria absoluta, o presidente da câmara fechou a primeira das duas reuniões mensais ao público e à comunicação social, invocando a permissão da lei e a necessidade de alguns assuntos serem tratados com privacidade.
Na Assembleia Municipal realizada no passado 30 de Dezembro, Ana Oliveira, da coligação Somos Figueira, propôs  a revogação da deliberação, afirmando a dado passo (edição de hoje do jornal AS BEIRAS): “Por que é que não aplicou esta medida no mandato anterior?  Por que sabia que não ia ser aprovada (por ter maioria relativa)?”
“Não propus, porque tinha a consciência de que essa não era a vontade da maior parte dos vereadores”, respondeu  João Ataíde.
Reacções das outras  bancadas representadas na Assembleia Municipal.
Mário Paiva, do PS:  “A bancada do PS até poderia rever-se neste voto de protesto se os cidadãos não tivessem acesso à câmara. Uma por mês (esclareça-se: reunião camarária aberta),  é mais do que suficiente”.
Silvina Queirós, da CDU: “A democracia fica suspensa uma vez por mês”. “Na Figueira da Foz, é a primeira vez que tal acontece desde o 25 de Abril de 1974”.
João Paulo Tomé, do BE:  “Uma coisa é a lei, outra coisa é o conceito ético de transparência e democracia”.

Em tempo.
“Uma por mês” (esclareça-se, mais uma vez, reunião camarária   aberta) senhor deputado municipal Mário Paiva?!..
Que tal, em 2017, arranjamos um ditador, que proíba a que sobrou, por mês?
Daqui a 191 anos, a Figueira, a Terra do Patriarca da Liberdade, será,  de certeza,  uma potência exemplar, no que à resistência democrática diz respeito... Para mais,  como cidade à beira-mar plantada, que somos, manteremos certamente intacta a nossa capacidade de continuar a boiar...

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Tudo como dantes?...

Na edição de hoje do Diário as Beiras pode ler-se.


"O novo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS, em entrevista (será publicada na sexta-feira), que as duas reuniões mensais ordinárias da vereação vão continuar como estão. Ou seja, uma é fechada ao público (a primeira) e a outra é aberta... 
A decisão de fechar uma das reuniões ao público é política. Carlos Monteiro afiançou que se percecionasse que a democracia fosse lesada com aquela medida retomaria as duas sessões ordinárias abertas ao público."


Nota de rodapé.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O presidente só consegue impor a sua vontade se tiver o apoio ou a conivência da maioria dos vereadores... 
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
243 anos depois do seu nascimento, como entender que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?.. 



Tal como previ, em devido tempo,  a “coisa” continua a dar muito que falar e escrever!.. 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz...

 Manuel Mesquita:
"Hoje, na Figueira da Foz vai-se evocar aquele que é o filho mais notável da terra: Manuel Fernandes Tomás. Um exemplo de homem público que poucos poderão igualar. Seria bom que no país, e em especial sua terra, nos tempos actuais, houvesse quem lhe seguisse as pisadas no amor à causa pública!"

Nota OUTRA MARGEM.
Na Figueira, sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

FERNANDES TOMÁS, PATRIARCA DA LIBERDADE

Na Figueira,  sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.
FERNANDES TOMÁS, PATRIARCA DA LIBERDADE, nasceu há 234 anos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Falando com os meus botões...

Sacado daqui, com a devida e necessária vénia.

A propósito de Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz, interroguei-me: 
«como limpar os partidos dos ambiciosos que querem apenas promoção social e económica ?» 
Cheguei a algumas constatações/interrogações que me deixaram ainda mais realista : «fazendo a pedagogia do serviço público, que é uma honra para quem o pratica de uma maneira séria e honrada?
Como poderia essa gente subir na vida, ou fazer fortuna, se não fosse pela via política? 
O que se passa na actualidade - não só em Portugal?
As pessoas, em geral, consideram que se um político morre pobre é parvo, porque não soube «arranjar-se»?
Em sociedades sem valores - em que o dinheiro é tudo - desapareceu a sanção moral em relação aos políticos corruptos e não só a eles aos políticos corruptos? 
Na fase do capitalismo financeiro-especulativo, em que vivemos, tudo é permitido? 
Vamos pagar toda esta permissividade muito cara?»

Estão com pressa de saber quem é figura expoente máximo representativa de um concelho atrasado, analfabeto político, provinciano e parolo, como a Figueira, a partir de Outubro de 2021?..

Tenham calma: aguardem pelos resultados das autárquicas.

Não vai ser difícil escolher...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Senhores vereadores da Câmara da Figueira isto só pode ser dos nervos!.. Ou estarei enganado?...

Está nas Beiras.
“Os vereadores deixaram em aberto a possibilidade de não voltarem a dar a palavra a Custódio Cruz, que já protagonizou várias altercações nas reuniões de câmara. As intervenções do comerciante, disse João Ataíde, “começam de uma forma relativamente aceitável e acabam sempre mal”.”
Confesso que estou perplexo. Estava convencido que a Câmara da Figueira estava solidária com os seus munícipes!..
Alerto, caso não se lembrem, que se silenciarem o Custódio Cruz estão a silenciar os comerciantes do mercado de cuja associação o Custódio é presidente, eleito democraticamente.
Senhores vereadores da Câmara da Figueira, vejam bem onde se estão a meter.
A democracia, mesmo a nossa, que pouco mais é do que permitir a cada um dizer o que pensa e poder decidir pelo voto quem quer que conduza os nossos destinos, continua a ser um bem inestimável…
Mesmo em dificuldades e em crise, ou com a crise, a Figueira continua a ser a Terra do Patriarca da Liberdade.
Quem é que assume a responsabilidade de suspender a democracia num órgão autárquico eleito democraticamente!..

domingo, 14 de dezembro de 2014

Porque hoje é domingo, um momento de pausa para reflectir...

"Rua dos Tropeções, mais tarde Rua do Quebra-Costas (hoje rua 31 de Julho) esta a rua onde, por ironia toponímica, nasceu Manuel Fernandes Tomás, numa casa entretanto arrasada e que espreitava para a praça que hoje ostenta a sua figura de bronze em expressivo gesto".  

"Não enlevava os ouvidos, nem arrastava os ânimos com as torrentes da eloquência. Persuadia ou desarreigava! A frase quase nua e correcta, toda luz e força, partia directo ao alvo e feria-o no centro. Revelando todo o pensamento detestava as ampliações retóricas e os artifícios supérfluos. Não ornava a verdade: dizia-a". (Rebelo da Silva)  

A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
243 anos depois do seu nascimento, como entender que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?.. 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Bicentenário da morte do político figueirense Manuel Fernandes Tomás vai ser assinalado

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade", a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz, vai ser evocado na sua terra natal no próximo dia 24 de Novembro.
Via Diário as Beiras