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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Bom Natal para todos (continuação 8)...

E assim vai a gestão da Câmara Municipal da Figueira da Foz, no final do ano de 2020...
Ciclovia do Mondego), obra que o executivo do PS, em 2017, lançou a concurso (era ano eleições) "sem que houvesse uma verificação e discussão do projecto!", foi adjucicada "em Janeiro de 2018 por 600 mil euros, com o prazo de execução 300 dias, o que levaria a sua conclusão para janeiro de 2019). No decorrer da obra, verificaram-se paragens por erros e omissões do projecto.
No decorrer da obra, verificaram-se paragens por erros e omissões do projecto.
Entretanto, a empreitada deste troço da ciclovia, inaugurado  a 22 de setembro de 2020, custou mais de 900 mil euros, tendo-se registado uma derrapagem orçamental e no prazo de execução que atingiu cerca de um terço do custo total e largos meses de atraso: a derrapagem atingiu mais de 50% do custo inicial (mais de 365 mil euros ao contrato inicial).
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS (edição de hoje), sobre a obra o presidente da câmara, Carlos Monteiro, afirmou:
“Até chegar à fase de obra, o processo não foi acompanhado por mim”.
A obra fora lançada pelo seu antecessor João Ataíde, entretanto falecido.
Carlos Monteiro, está na Câmara desde Outubro de 2009. Até Abril de 2018, ocupou, quase sempre, o cargo de vice do falecido João Ataíde. Foi vereador de diversos pelouros, entre eles o das das Obras Municipais.
Mas, por estranho que pareça, acredito que o actual presidente da câmara não tenha acompanhado "até ter chegado à fase de obra, o processo da ciclovia do Mondego".
Na edição de 19 de Abril de 2019 do Diário as Beiras (tenho o jornal guardado, pois entendi que valia a pena ler e guardar a entrevista para memória futura), Carlos Monteiro, presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz, em substituição de João Ataíde, que foi obrigado a renunciar ao ir para Secretário de Estado do Ambiente, disse a dado passo, quando o jornalista lhe colocou a questão,  "já definiu as prioridades?".
 "As prioridades já estavam definidas. Foram definidas quando fizemos o programa eleitoral e quando apresentámos o orçamento."
Esta, é a chamada conversa da treta e para "encher chouriços".
Um presidente de câmara já com tantos anos de exercício político, apesar de ascendido ao cargo por sucessão, tem o dever de conhecer os assuntos, ter ideias, propostas e assumi-las com frontalidade e coerência política.
Assim, a leitura política possível é – uma vez mais – a de que o Carlos Monteiro continua a  cultivar o seguidismo na administração do concelho de que é presidente há quase 2 anos.
Vai continuara a encarar as críticas como sempre o fez: como delito de opinião. Vai continuar a preferir a fidelidade acrítica à competência. 
E vai continuar a não tolerar e a lida mal com a irreverência.
Nada de novo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Rescaldo da reunião de Câmara de ontem: «propostas do vereador Ricardo Silva foram todas “chumbadas»...

Via Diário as Beiras
«As propostas apresentadas pelo vereador do PSD, Ricardo Silva, ontem, na reunião de câmara, com nove medidas de mitigação dos efeitos económicos e sociais provocados pela pandemia no concelho, foram inviabilizadas, com os votos contra da maioria socialista do executivo camarário e a abstenção de Carlos Tenreiro e Miguel Babo (eleitos pelo PSD, que lhes retirou a confiança política). 

O envio do processo da empreitada do troço da Ciclovia do Mondego entre a estação e Vila Verde para o Ministério Público também foi “chumbado”, com os restantes oito vereadores a votarem contra
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, sustentou que o parecer dos serviços jurídicos da autarquia concluiu que não há indícios de dolo por parte dos intervenientes na empreitada. Contudo, o presidente ressalvou que devem ser apuradas responsabilidades sobre as alterações ocorridas durante a execução da obra que levaram a uma derrapagem orçamental superior a 30 por cento. 
Vencido mas não convencido, o vereador da oposição afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que o PSD vai enviar o processo para o Ministério Público. 

Depois de um longo debate sobre a proposta destinada a suavizar os efeitos da cise pandémica, Ricardo Silva recusou a sugestão de Carlos Monteiro que defendia a retirada daquele assunto da agenda, para ser analisado e incluído numa proposta que juntasse medidas apresentadas pela maioria e pela oposição na próxima reunião de câmara. Ao recusar, Ricardo Silva viu a sua proposta ser inviabilizada, repetindo-se o coro de acusações de estar a propor medidas que já estão a ser aplicadas ou que ainda não têm a respetiva lei habilitante e de não estarem devidamente enquadradas. Carlos Tenreiro e Miguel Babo acusaram-no de só pretender ser notícia

Ricardo Silva viu ainda ser rejeitada a inclusão na agenda da sua proposta para a criação de um fundo municipal de 200 mi euros para apoiar empresas afetadas pela pandemia. 
Esta por ter sido apresentada fora de prazo, mas será votada na próxima reunião de câmara.»

As preocupações da vice-presidente são outras...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020