terça-feira, 15 de agosto de 2006
Será possível discutir o problema?
Foto: PEDRO CRUZ
Vítor Manuel Duarte Abreu, Eleitor nº 1686 da Freguesia de S. Pedro, na carta que enviou ao meu companheiro de Blog Pedro Cruz, focou um problema, que todos sabemos que existe, mas que tem andado submerso.
Não é um tema fácil, diga-se em abono da verdade. Tiro o chapéu ao autor da missiva, por ter assumido, não só a revolta, mas o ónus de trazer à colação assunto tão melindroso.
Passamos a citar: ”a Festa de S. Pedro, uma das maiores, senão a maior, do Concelho da Figueira da Foz, deixou de ter espaço neste local”
Será este o cerne da questão?
Mas, continuemos a ouvir o grito de revolta de Vítor Manuel Duarte Abreu.
“ Pergunto-me, será que vale a pena continuar a trabalhar durante um ano inteiro, para que em poucos dias tudo fique como fica todos os anos. Vamos discutir soluções, vamos arranjar alternativas façamos desta Festa realmente a maior festa do Concelho mas com respeito dignidade e preservação pelos espaços que ela ocupa durante uma semana”.
Leram as palavras de Vítor Abreu ? Anotaram?
O problema é complicado e reclama especiais cuidados na análise.
Mas, colocar o lixo debaixo do tapete, resolverá alguma coisa?
Se, este, é o tempo de discutir soluções. Vamos a isso?
Mesmo que seja necessário colocar tudo em causa.
A falta de estruturas existentes no Largo da Capela, a tradição, os dinheiros, a Igreja, o Poder Político, o que se quer do futuro ... Tudo ...
É que, a próxima Festa já está aí! ...
A Comissão para 2007 está no terreno ...Será possível, entretanto, a discussão do problema?
domingo, 13 de agosto de 2006
A PALAVRA NO TECLADO DO LEITOR
SERÁ QUE VALE A PENA CONTINUAR?
Vivi o crescimento da nossa freguesia estando orgulhoso de tudo o que foi feito nestes últimos 20 anos. Participei na vida activa da Freguesia integrando os corpos sociais de várias entidades dinamizadoras desta terra, Associação de Pais, Desportivo Clube Marítimo da Gala, Comissão da Capela e ultimamente Direcção do Centro Social de S. Pedro, mas venho apenas falar-vos como cidadão e eleitor desta Freguesia.
Toda a Freguesia teve uma evolução em todas as vertentes, foi um crescimento sustentado e isso vê-se pela quantidade de pessoas que nos visitam diariamente durante os meses de verão. Evoluímos em termos de comportamento da população, a rudeza característica das gentes do mar está suavizada e mais tolerante o que contribuiu para uma imagem de uma freguesia afável e de acolhimento para todos aqueles que nos visitam. Foram feitas grandes obras e investimentos, dando como exemplo o ordenamento das nossas praias, com estruturas de apoio que permitiram tornar agradável locais outrora inóspitos e pouco convidativos, todas estas estruturas foram o expoente máximo que catapultou a nossa freguesia. Tudo isso se deve ao elenco da Junta de Freguesia, que ama a sua terra e que tudo faz para a tornar grandiosa nunca esquecendo os que nela habitam durante todo o ano. Mas e há sempre um mas em tudo, não há bela sem senão. “A sala de visitas da nossa Freguesia” é todos os anos por altura das festas do nosso padroeiro, completamente desrespeitado e digamos vandalizado por situações que a meu ver seriam evitáveis. Quem passe pelo adro da Capela nos dias a seguir à Festa poderá verificar toda uma série de situações que nada dignificam o local e a Freguesia em si, pois realizando-se esta em finais de Junho e começando em Julho o expoente máximo da época balnear este adro não fica merecedor do título que lhe atribuíram “Sala de visitas da Freguesia”.
Passo a explicar: começando pelo cheiro nauseabundo a urina e vomitado nos passeios e locais mais recônditos deste adro, deterioração dos relvados, pois desde palcos montados em parte deles a buracos provocados pelos rodados dos camiões tudo acontece, continuando com a falta de respeito em relação ao local onde se promove os eventos, abandono do local deixando palcos e barracas montados após semanas da festa ter acabado, desrespeito pela fachada da Capela deixando cabos eléctricos e de som pendurados, etc.
O adro é nosso, é a nossa sala de visitas, será que na nossa casa não gostamos de ter a sala arrumada para receber aqueles que nos visitam, para que digam bem de nós e nos voltem a visitar com o prazer do regresso? Será que queremos que este estado de coisas continue? Será que tudo aquilo pelo qual toda uma população lutou de forma a ter um adro condigno e que seja o orgulho de uma freguesia merece ser vandalizado desta forma? Será que tanta coisa mudou, desde mentalidades, formas de ser, estruturas, etc., não estará na altura de algo mudar também em relação à festa em honra do nosso Padroeiro S. Pedro? Será que a casa que lhe construímos com tanto sacrifício, suor e lágrimas não merece o nosso respeito?
A mim dói-me o coração quando olho para isto tudo e vejo a falta de respeito que alguns têm pelo trabalho que todos tivemos. Pergunto-me, será que vale a pena continuar a trabalhar durante um ano inteiro, para que em poucos dias tudo fique como fica todos os anos. Peço-vos a todos vós população da minha terra e a quem de direito acabai com esta situação, chega de tolerância a Festa de S. Pedro, uma das maiores, senão a maior, do Concelho da Figueira da Foz, deixou de ter espaço neste local. Vamos discutir soluções, vamos arranjar alternativas façamos desta Festa realmente a maior festa do Concelho mas com respeito dignidade e preservação pelos espaços que ela ocupa durante uma semana. Temos orgulho nas nossas praias, no nosso espectacular parque de merendas, no ordenamento das nossas ruas, nas nossas raízes, nos nossos costumes nas nossas colectividades, temos orgulho em tudo o que diga respeito à nossa terra porque não ter orgulho que a nossa festa de S. Pedro seja uma das festas do Concelho mais organizada, com um local digno de albergar os melhores artistas e de acolher mais gente que nos visita nessa altura.
Nasci em Coimbra onde vivi até à idade de 23 anos depois adoptei esta Freguesia como minha orgulho-me dela e de pertencer ás suas gentes tenho hoje 43 anos, vi nascer 3 filhos nesta terra que também se orgulham de a ela pertencer, mas quando lhes mostro que o trabalho de todos é por vezes estragado por alguns também eles se interrogam se vale a pena.
Fica a minha pergunta para reflexão de todos vós, SERÁ QUE VALE A PENA CONTINUAR?
Vítor Manuel Duarte Abreu
Eleitor nº 1686 da Freguesia de S. Pedro"
“Música e Trapos”
Realizou- se na passada sexta feira, pelas 21 horas e 30 minutos, no palco do Largo da Praia da Cova.
O evento, promovido pelo Núcleo Jovem Espectáculo, foi composto por música ao vivo, danças, desfiles e play-backs.
A Direcção Artística foi da responsabilidade de Aldina Matias .
Foi um bom espectáculo, ao qual não faltou o muito público...
(Um trabalho de Pedro Cruz)
sábado, 12 de agosto de 2006
Escada sem corrimão
que não tem corrimão.
Vai a caminho do Sol
mas nunca passa do chão.
Os degraus, quanto mais altos,
mais estragados estão.
Nem sustos nem sobressaltos
servem sequer de lição.
Quem tem medo não a sobe.
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
o lastro do coração.
Sobe-se numa corrida.
Correm-se p ’rigos em vão.
Adivinhaste: é a vida
a escada sem corrimão.
David Mourão-Ferreira
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Xávega, em versão postal ilustrado
A arte xávega é um dos mais antigos e característicos processos de pesca artesanal, em toda a faixa litoral, entre Nazaré e Espinho.
Os seus elementos identificativos são inúmeros, começando pela embarcação – fundo chato, proa em bico elevado, decoração simples. Também a rede possui características próprias, sendo constituída pelo saco (onde se acumula o peixe) e pelas cordas, cuja extensão varia conforme a dimensão da rede e dos lances.A companha, variável, era, na generalidade composta por 8 homens: o arrais, à ré; 3 remadores no banco do meio, os "revezeiros", os que "vão de caras p´ró mar", 2 no banco da proa e outros tantos no "banco" sobre a coberta; embora esta disposição não fosse rígida, labutavam, tantas vezes estoicamente, num remar vigoroso e cadenciado, a caminho dos lances dos lances que lhe davam o sustento.
Noutros tempos, quando a pesca era sustento de muitas famílias, a chegada do saco a terra era saudada com entusiasmo, se vinha cheio (“aboiado”), ou com tristeza, se vinha vazio (“estremado”). O peixe era posteriormente tirado para os xalavares (tipo de cesto), a fim de se proceder à sua venda. A lota era na praia. A licitação do peixe era feita com o tradicional “chui” – sinal que o peixe foi arrematado pela melhor oferta.
A rede era, assim, lançada de acordo com os sinais de terra e mar, a cerca de 300 braças da praia e ocupando uma extensão de cerca de 200 metros de largura.Cada lance, tinha a duração de hora e meia para a permanência da rede na água, e meia hora para a alagem (puxar a rede). Na borda d’água, estavam os camaradas de terra, para o alar da rede. Com um ritual próprio, lento e cadenciado, dois “cordões humanos” puxavam as cordas dos dois lados – mão esquerda agarrada à corda junto ao pescoço, braço direito estendido.
Agora tudo é diferente e menos penoso.
Os remos, que davam andamento ao barco, foram substituídos pelo motor fora de borda.. No areal, as redes vão sendo recolhidas com a ajuda de tractores. Antigamente este trabalho, penoso, estava reservado a junta de bois e aos homens.
Na Praia da Cova, tivemos oportunidade de reviver, em versão turística, este processo de pesca artesanal.
A Cova tem tradições na Xávega. Só que, ninguém no postal ilustrado que foi mostrado, teve o cuidado de relembrar.
Já que ninguém o fez, vamos relembrar Joaquim Silva, que tinha uma “albergaria” (barracão), do lado sul, entre o antigo posto da Guarda Fiscal e a casa da T’ Maria Lala, onde alojava a companha e o gado (as juntas de bois).
A norte do posto da Guarda fiscal, eram as instalações do T’ Luís Bio.
Mas a nossa Terra teve outros armadores: o Febra, o Tarraco, o António Félix, o Manuel Fidalgo, entre outros. O nosso mar, entre o Cabedelo e o Campismo era muito rico em carapau, robalo, peixe-espada, sardinha lula, salmonete, linguarão.
Ao contrário de agora, a acreditar na amostra colhida na demonstração: tanto trabalho para uma “teca”.
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
Será que o Bloguito tem alguma força?
Sábado, dia 13 de Maio de 2006, cerca das 16 horas.
A viatura circulava na parte do troço da Rua 9 de Outubro, no sentido sul/norte, entre a Rua das Indústrias e a Avenida 5 Janeiro.Esta parte da via tinha sido aberta há pouco tempo.Eis, senão quando, o dono da viatura tem uma desagradável surpresa: o chão parece que sobe!Nada disso: é uma das tampas do saneamento salientes que bate no carter do carro.A parte inferior do veículo fica no estado que o registo fotográfico mostra.No interior da viatura até o airbeg abriu.Segue-se a imobilização da viatura.
Quinta-feira, 10 de Agosto de 2006.
A notícia, vinda a lume neste espaço, deu celeuma e provocou alguma “azia”.
O certo – e isso sabemos de fonte segura – é que serviu para motivar “quem de direito”. Era urgente resolver, pois o assunto estava na Internet! ...
Passado este tempo, que até nem foi muito, diga-se em abono da verdade, o assunto está resolvido.
Será que o Bloguito tem alguma força?
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
Entrevista com Jaime Jesus, um Campeão da nossa Terra
Jaime Jesus, tem 18 anos de idade, é estudante e praticante de bodydoard desde os 12.
Mora na Cova, de onde é natural, e é nos mares da Freguesia de S. Pedro que se prepara para as competições a nível regional, nacional e internacional,
Do seu historial como atleta, poderemos referir o seguinte: iniciou-se aos 12 anos, com uma prancha que o Pai lhe ofereceu (“a prancha era boa, o que foi um incentivo para me ter tornado um bodyboarder” – confidenciou-nos o atleta).
A partir de aí, com muito trabalho, muita dedicação e enorme sacrifício, pois é necessário trabalhar dentro de água, sob todas as condições de tempo, tem realizado um percurso de sucesso. De destacar, a conquista de inúmeros Campeonatos Regionais (“não me lembro de quantos”), a Taça de Portugal ganha em 2002, foi Vice-Campeão Nacional em 2003 em Sub-16. Em 2005 repetiu a classificação, mas em Sub-18.
A nível internacional participou no Mundial de Sintra.
Um dia destes, Pedro Cruz teve uma conversa com este Campeão da Freguesia de S. Pedro.
Para os nossos leitores, as palavras de Jaime Jesus.
PC – Quais são os spots que preferes para surfar?
JJ - Em primeiro lugar o Cabedelo, mas as ondas da Ericeira também são fixes.
PC – Que é que esperas no futuro, como praticante de bodyboard?
JJ - Ir o mais longe possível, fazendo sempre o meu melhor, se puder ganhar alguma coisa com isso, melhor ...
PC – O que achas-te das provas de ontem na Tocha (1ª. Etapa do Nacional de Open)?
JJ - Foi uma boa prova, com boas ondas da parte da manhã. De tarde, o mar “baixou”, o que dificultou as manobras.
PC – Que lugar conseguiste? ...
JJ - Fiquei em terceiro. ...
PC – Ficaste satisfeito?
JJ - Foi importante ter pontuado na 1ª. Etapa. Em primeiro lugar ficou o William Lourenço, em segundo o Ricardo Rico e em quarto o Paulo Valente. Todos bons atletas a nível nacional.
PC – Tu, além de praticante, és um dos Professores da Escola Boadyboard Foz do Mondego, que tem largas dezenas de crianças e jovens a iniciar-se na modalidade. São apoiados pelas entidades oficiais locais e concelhias?
JJ – Sim, temos apoios. Mas, talvez pudesse ser um bocadito melhor ...
A conversa chegou ao fim. Aqui, no OUTRA MARGEM, desejamos ao “puto” Jaime a continuação de uma carreira desportiva repleta de vitórias.
(Um trabalho de PEDRO CRUZ)
Complexo Desportivo da Tocha, uma realidade
Um notícia de 2 de Junho 2002 , no jornal o Gandarez
“A JUNTA DE FREGUESIA DA TOCHA, indo de encontro às necessidades do clube, ira tomar posse do campo das Levadias, lotear o terreno e vender os lotes. Com o dinheiro apurado, se iniciará a primeira fase da construção do campo de futebol na zona onde de futuro será construído o Complexo Desportivo, já planeado e previsto pela Câmara de Cantanhede perto da Zona Industrial . A Câmara, será num futuro próximo o motor e principal responsável pela construção do " Complexo Desportivo ".
Terá um relvado sintético e será dotado de óptimas e necessárias infra estruturas de apoio à equipa.
Segundo informação de elementos da Direcção este empreendimento, terá início já no próximo mês de Setembro e será construído em tempo recorde.”
Uma notícia no jornal “as beiras” de 4 de Agosto de 2006
"Na União Desportiva da Tocha (UDT) já se trabalha no novo Complexo Desportivo. Uma estrutura inacabada mas que permite preparar a época 2006/2007.O treinador não escondeu a sua satisfação por já poder trabalhar nas novas instalações: “De facto, é agradável e produtivo trabalhar nestas instalações comparativamente com um passado recente, onde tínhamos à disposição um pelado com poucas condições”. Rui Luzio não deixou, entretanto, de apelar à população da Tocha, “para que não falte com o seu apoio à equipa”.
Dizem que o sonho comanda a vida. Na Tocha, os homens sonham e o futuro constrói-se."
O Complexo está em fase de acabamento e será inaugurado em Setembro.
A BIBLIOTECA DA PRAIA DA TOCHA
A praia da Tocha, no Concelho de Cantanhede, situa-se na região Gândara..
A sua areia fina, as suas dunas extensas, os seus pinhais próximos, são trunfos importantes desta praia, que aposta num turismo mais calmo e perto da natureza.
Há um grande parque de merendas situado nos pinhais, onde ao lado existe um campo de futebol, basquetebol e um bar. Na pequena aldeia, encontram-se algumas pastelarias, bares e uma pequena feira, onde se vende lembranças, fruta, etc.
Não existem hotéis , mas construiu-se um complexo de habitações, cuja arquitectura lembra a dos palheiros tradicionais dos pescadores.
O povoado não é muito antigo. Na opinião de alguns autores, a sua formação data do início do século XIX. Outros recuam um pouco mais: teriam sido pescadores vindos do norte (Ovar, Ílhavo e Murtosa), na procura de novos centros pesqueiros, os colonizadores de entrada. Posteriormente, os gandareses juntaram-se-lhes, acabando por se apropriarem das "artes".
Nos dias de hoje, a Praia da Tocha tem uma particularidade: uma Biblioteca em pleno areal. E nas estantes do interior da construção de madeira, onde está instalada a Biblioteca, existe um significativo acervo bibliográfico constituído sobretudo por obras de ficção e várias colecções de literatura infantil e juvenil, que podem ser requisitadas pelo prazo máximo de 15 dias.
A Biblioteca de Praia, na Praia da Tocha, unidade móvel que, em anos anteriores registou, não só elevados níveis de afluência como, igualmente, um assinalável êxito na promoção de iniciativas culturais, foi criada especificamente para funcionar como extensão da Biblioteca Municipal de Cantanhede no fomento da leitura e no desenvolvimento da sua acção cultural durante o período de Verão.
Esta Biblioteca possui diversas valências, designadamente serviço de leitura, consulta de jornais, internet, ludoteca e audiovisuais, promovendo simultaneamente actividades lúdicas especialmente orientadas para crianças e jovens. Para consulta no local, estão disponíveis jornais diários e diversas revistas periódicas, bem como equipamentos áudio e vídeo e um computador com ligação à internet, cuja utilização, limitada a períodos de trinta minutos, está sujeita a marcação prévia.
Para funcionamento do serviço de leitura, foi criada no exterior uma esplanada com cadeiras e mesas que permitem a acomodação de 20 pessoas sentadas à sombra, espaço que serve também para os técnicos da Biblioteca Municipal de Cantanhede, destacados para o efeito, dinamizarem regularmente jogos e ateliês de expressão plástica apropriados para crianças de diferentes níveis etários.
O objectivo é oferecer a quem frequenta a Praia da Tocha o contacto diário com os meios de comunicação e disponibilizar produtos culturais em diferentes tipos de suporte que permitam tirar o melhor proveito possível do tempo de lazer.
O horário de funcionamento é o seguinte:
1 de Julho a 3 de Setembro
10:00 às 12:30 e 14:30 às 19:30.
Na tarde em que lá estivemos, esta Biblioteca tinha uma frequência assinalável.
terça-feira, 8 de agosto de 2006
A Associação Bodyboard Foz do Mondego
O Bodyboarding é um desporto radical, onde o praticante desce a onda deitado, de joelhos ou, em pé, numa prancha que tem medidas médias de 39 polegadas a 42 polegadas. Para auxílio da prática da modalidade o praticante, conhecido como bodyboarder, usa pés de pato - nadadeiras - que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução das manobras.
A Associação Bodyboard Foz do Mondego, nasceu no ano de 1994 na cidade da Figueira da Foz. Viria a ser a primeira Associação/Clube exclusivamente dedicada ao Bodyboard.
Na época, já existia na Figueira um clube de Surf. Contudo, o Bodyboard não era visto com bons olhos. Face a isto, os primeiros e mais antigos bodyboarders, a primeira geração como é hoje conhecida, puseram mãos à obra e decidiram fundar a ABFM. Esses bodyboarders foram: Alfredo Coelho (Gudu), Paulo Pereira (Bola), Benjamim Cardoso (Benga), Nuno Trovão (Trovên), Rui Bronze, Miguel Oliveira (D`Boss), Pedro Grilo (Grigri), Gonçalo Alves (Gonças), Miguel Gravato (Graven), Paulo Gomes (Aviador), Paulo Jorge (Paulito) e João Paulo (Johnny).
Depois da legalização oficial, iniciou-se a angariação dos primeiros sócios.
No primeiro ano de vida, o objectivo da ABFM foi organizar um circuito intersócios de 3 categorias. As 4 etapas foram realizadas ao longo do ano nas praias da Figueira da Foz. Este circuito, de características orientadas para o Bodyboard, iria incentivar mais bodyboarders para a competição e divulgar a modalidade na área da Figueira. Ao mesmo tempo, ajudou a cativar mais jovens para a sua prática
No ano que se seguiu, surgiram alguns problemas para arranjar elementos para os corpos sociais, pois quase todos verificaram que tinham dificuldades em conciliar os estudos ou o trabalho com as actividades da associação.
Apesar das dificuldades, neste segundo ano de actividade estabeleceu-se como objectivo primordial, aumentar o número de atletas federados, o que viria a proporcionar à ABFM, uma maior participação colectiva e individual nos campeonatos nacionais.
Em 1996 alguns colaboradores da associação, por necessidades profissionais, tiveram que se afastar das actividades da ABFM.
Começava-se a sentir a necessidade urgente de renovar o grupo que trabalhava desde 94.
O ano de 1997 viu o renascer da ABFM pela mão do carismático Nuno Trovão, que praticamente pegou sozinho na organização do circuito intersócios e o pôs de pé. Este bodyboarder, tanto a nível nacional como europeu, começava a alcançar resultados de destaque, tal como outros atletas figueirenses, que apareciam a obter bons resultados em vários circuitos.
Os atletas começaram novamente a aderir à competição e o interesse dos patrocinadores aumentou. No início da época de 98, as coisas melhoraram: obteve-se o primeiro subsídio camarário, o circuito intersócios cresceu em qualidade, verificou-se maior adesão e conseguiram-se patrocínios. A ABFM teve o seu primeiro Campeão Nacional: Luis Pereira sagrou-se Campeão Nacional de Sub-18 num Circuito Nacional de Esperanças disputadíssimo, onde só na última etapa foram conhecidos os campeões. Mas não ficaram por aí. Tiveram atletas colocados nos Top-16 de Sub-18, Open e Europeu. O bodyboard figueirense começou a ter o seu espaço nos jornais e rádios regionais. O ambiente na comunidade de bodyboarders era festivo e sentia-se que se podia ir mais longe. O ano terminou com um grande jantar de confraternização, onde estiveram presentes todos as gerações de bodyboarders e os patrocinadores. Com os resultados obtidos no ano anterior, 1999 prometia. Foi equacionada, no início da época, a possibilidade de candidatura a algumas provas dos circuitos nacionais, o que constituiu uma novidade nas actividades da ABFM
1999, foi um ano decisivo.
Foi realizado o melhor circuito de sempre. Já com componente regional bem presente, com patrocínios de marcas nacionais, prémios por etapa, apoio da câmara e de juntas de freguesia, o Circuito Regional ABFM 1999 foi um sucesso. Em Outubro de 1999, o que no início do ano era mera possibilidade, tornou-se um facto e um marco na história da ABFM. Realizaram-se na Figueira da Foz os primeiros circuitos nacionais (Open e Esperanças) organizados pela ABFM em cooperação com a FPS. Só faltou o bom tempo para ser um grande sucesso, já que foram considerados pela Federação e pelos atletas os melhores campeonatos nacionais do ano. Foi mais um desafio ganho.
.Entretanto, a ABFM continua a sua profícua actividade.
O que está feito no passado e o que há para concretizar no futuro, são apenas peças de um sonho que é cada vez mais uma consoladora realidade.
Adoram o BB, que consideram ser muito mais do que uma modalidade desportiva: é uma forma de viver, uma filosofia de vida. São bodyboarders de alma e coração.
Um trabalho de PEDRO CRUZ
....................................................... Jaime Jesus, um campeão covagalense em acção
domingo, 6 de agosto de 2006
Alerta
“Parece-me que passaram a fazer consultoria a um pseudo jornalista da figueira, para combaterem o teu blog.”
O alerta, veio em jeito de comentário, um dia destes.
Já tinha notado qualquer coisa. Uns ataques levezinhos. Umas ameaças descaradas. Umas ofensas fundas.
Mas o que é que se passa, afinal?
Este é um blog que ninguém frequenta, ninguém comenta, não é feito por nenhum dr.
Será que estamos a incomodar?
Na... Não acredito.
E depois, vamo-nos defender como?
Usando “escudos humanos”, ou minas?
Qual seria o propósito de usar "escudos humanos" sem que o inimigo soubesse que eles estão cá?
Seria eficiente?
Deixando de lado os “escudos humanos”, vamos às minas.
Vamos supor, que queríamos defender a fronteira da nossa freguesia com campos de minas.
O que fazer, se as minas não chegassem para proteger toda a nossa área territorial?
Teríamos duas hipóteses:1. Enterrar algumas, assinalando-as com bandeirinhas;2. Enterrar algumas, não dizendo onde.
Qual seria o método mais eficiente?
O primeiro método seria ineficiente. O inimigo só teria que contornar as bandeirinhas.
O segundo método seria mais eficaz. O inimigo, para avançar, teria sempre que proceder à desminagem do terreno, mesmo em locais onde não existem minas.No caso dos escudos humanos é a mesma coisa.
Não se sabendo onde estão, pressupõem-se que estão em todo o lado.
António Agostinho
sábado, 5 de agosto de 2006
Informação ao bréu e estopa
Em comentário de ontem, bréu e estopa, mostrava-se verdadeiramente preocupado com a churrasqueira do mercado velho.
Parece que os seus receios, felizmente, não se confirmam: ainda não abriu falência e continua a trabalhar e a ter clientela.
Enquanto é tempo, para atingir a suprema felicidade, proponho uma "vaquinha": partilho um frango com alguém que goste mais do peito que das pernas?
Será preciso contactar o Pilatos? ...
A implantação das passadeiras na praia, que ligam a Cova ao Cabedelo, onde foi aplicada tanta, tanta, madeira, é uma obra de inegável interesse para a Freguesia de S. Pedro.
Bem de manhã, logo a partir das 5 horas, à tarde e à noite, são algumas as centenas de pessoas, da Cova e Gala e de outros pontos do nosso concelho, que utilizam esta infra estrutura para realizar os chamados “passeios higiénicos”.
A obra é boa, mas precisa de manutenção. Como tudo, aliás.
Neste momento, há partes do percurso (talvez, também, por algum vandalismo que existe, aqui, como em toda a parte) que precisam de cuidados.
Seria uma pena que as passadeiras se degradassem irremediavelmente! ...
Mãos à obra. Se houver dificuldades, contactem o Pilatos...
Ele já contribuiu tanto...
Certamente que continuará disponível ! ...
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
Começaram os treinos no G.D. COVA-GALA
Os seniores do Grupo Desportivo Cova-Gala, que vão participar no Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Coimbra, prova que terá início em Setembro, já começaram a treinar.
O piso do pelado do Cabedelo encontra-se no estado que a foto de PEDRO CRUZ demonstra.
De lembrar, que esta é uma situação que dura há vários anos.
O Grupo Desportivo Cova-Gala, é uma Colectividade que tem uma importante obra realizada no fomento desportivo, sendo um dos Clubes de referência no seio da Associação de Futebol de Coimbra, na vertente de formação.
Para além do mais, é o embaixador, por excelência, da Freguesia de S. Pedro, pois as suas equipas de futebol divulgam todas as semanas o nome da Cova e Gala pelos diversos palcos desportivos do distrito.
Pena é que, quando na condição de visitado, o Grupo Desportivo Cova-Gala tenha apenas para retribuir a simpatia e a cordialidade própria dos covagaleneses, pois as condições do palco são as que sabemos! ...
A quem de direito: isto é um assunto muito sério. O que está em causa é a integridade física de atletas (de pessoas) que dão o melhor de si – voluntária e gratuitamente – para promover a nossa Terra.
O resto é conversa da treta. Ou de bares ...
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
Medo de quê?
A participação dos covagalenses na discussão e troca de ideias sobre os problemas da sua Terra é uma manifestação democrática e saudável de inegável interesse cívico.
Foi esse o espírito dos que pensaram, criaram e mantêm este espaço.
Foto: PEDRO CRUZ
Houve um Amigo que, há poucos dias, curiosamente numa conversa de café, me disse que os Blogues podem ser o substituto das tertúlias de café de há uns anos atrás.
Quer dizer: as pessoas em vez de se reunirem à noite num café, vêm até ao computador, ligam a net, pensam, reflectem e partilham ideias uns com uns outros.
Isso assusta o pequeno poder, que não admite, sequer em pensamento, que algo saia debaixo da sua alçada.
A Cova e a Gala, os núcleos mais habitados da Freguesia de S. Pedro, cresceram. Agora, já não somos aquele pequeno aglomerado urbano, onde todos nos conhecíamos desde pequeninos, porque andámos juntos na Escola, a jogar à bola nos quintais, pela Colectividades, nas brincadeiras depois das aulas, etc.
A população, em 2006, tem outra gente, para além dos descendentes dos ílhavenses, que se sediaram na outra margem do Mondego, onde encontraram água potável e mar para arriscar a vida para poder continuar a existir.
E esta gente nova tem, naturalmente, outra cultura, outra vivência e outra experiência de vida, que pode, por exemplo, ser demonstrada pela forma como uma população urbana é independente face ao poder instituído. Por isso, não surpreende que possa haver manifestações cívicas, perante decisões do poder autárquico.
Por exemplo: as pessoas, com legitimidade, podem perfeitamente questionar os critérios que consubstanciaram o dispêndio de verbas dos nossos impostos aplicadas nas Colectividades locais. Os cidadãos, dado que estamos numa Terra onde o pensamento (é certo, que também a asneira) é livre, podem manifestar discordância, inquietação ou concordância activa e participativa com a decisão.
Isso, para uma mente medianamente aberta e democrática, seria um acto normal decorrente do usufruto da democracia na nossa Terra.
Mais, deveria ser até um motivo de orgulho e satisfação, pois hoje é imperativa a necessidade de se desenvolver a democracia participativa, como forma de combater a crise do exercício da cidadania. Viria mal à nossa Terra, se a maioria dos seus habitantes manifestasse, numa atitude de participação cívica, o desejo de ver esclarecidos os critérios culturais e desportivos que levaram recentemente ao dispêndio de milhares de euros, pelo poder autárquico local, no Mocidade Covense e no Marítimo da Gala?
Se as pessoas fossem envolvidas e entendessem as medidas, isso não poderia ser uma forma de as estimular a participar, a colaborar e a trabalhar no associativismo?
A política de desenvolvimento cultural da nossa Terra, passa pela participação dos covagalenses. Mas todos têm de sentir que o poder local olha para todos igualmente. Que não há filhos e enteados.
Isso passaria pelo diálogo, aberto, participativo e democrático com todos os dirigentes associativos.
Há medo de quê?
quarta-feira, 2 de agosto de 2006
Ao que chegámos! ...
Compreendo a sua força, a sua irreverência, a sua capacidade para sonhar.
Não compreendo a falta de educação, civismo, formação e irresponsabilidade.
Seja a que título for.
Sei que há gente pequenina, mesquinha, que não me pode ver – tudo bem, insultem-me. Se quiserem, façam aquilo que têm na vontade, sejam homenzinhos e venham “partir-me o focinho”, como já foi escrito em comentários anónimos.
Há uma coisa, porém, que ultrapassou tudo, mas mesmo tudo: meteram-se com a minha Mãe, uma Senhora impoluta, pobre, modesta, mas de uma honradez a toda a prova.
Para além disso, é uma pessoa doente e com 78 anos de idade.
Tenham juízo meninos. Sim, porque mesmo que os mentores tenham sido homens, não passam de uns rapazolas parvos e irresponsáveis.
Cova-Gala, onze horas e cinco minutos do dia 2 de Agosto de 2006
António Agostinho
Terça-feira, Agosto 01, 2006
Chave de São pedro - Nova Geração
É com enorme prazer que aqui apresentamos o novo visual do blog que, apesar do trabalho, nos deu bastante gozo melhorar, para nós e para todos os que nos visitam diariamente.
Espero que gostem e nos continuem a visitar e a deixar os vossos comentários.
Voces são importantes para nós!
Vamos todos contribuir para um aceso, mas controlado, debate de ideias, sobre a terra, o país e o mundo!
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Ricardo, Nuno e Zé-Tó
Sábado, Julho 29, 2006
Estudar na Figueira...
Se o teu objectivo é ir para o ensino superior a Universidade Internacional da Figueira da Foz (UIFF) pode dar-te essa oportunidade de tirares uma licencenciatura em Psicologia, Direito ou Gestão. A academia da UI tem vindo a ganhar pontos e prestígio lá fora. É uma excelente alternativa para aqueles que não conseguem entrar nos sítios que querem. Se fores um deles não desanimes a UI espera por ti! A UI de Lisboa pode ser também a tua escolha. Estar perto de casa, não ter despesas em renda, alimentação e gasolina, são algumas das vantagens de estudar na Figueira para quem é de cá, e que são um tormento para os universitários que vão estudar para longe da sua terra-natal.
posted by José António Manata at 3:49 PM >5 comments
Comments on "Estudar na Figueira..."
<$BlogCommentAuthor$> said ... (8:29 PM) :
Caro Zé Tó:Estará tudo muito bem, mas sabendo, como sabes, o que valem esses cursos, devias fazer publicidade a outra coisa. Olha mira lá isto:A Figueira da Foz, tem cerca de 250 advogados, muitos eles sem nada que fazer a não ser defesas oficiosas.Para que são precisos mais psicólogos? Lá que a população anda a ficar necessitada de apoio psicológico é certo, mas quem vai precisar mais desse apoio são os próprios psicólogos e não tarda nada. Gestão, gerir, gerir...o quê?Cada vez há menos que gerir e mais gestores que não se conseguem gerir a si próprios.Hoje, ter um curso destes em Portugal, é quase o mesmo que nada.
<$BlogCommentAuthor$> said ... (9:45 PM) :
Um curso bom e que teria certamente, pelo menos um aluno era:Como ser um homenzinho na Blogosfera.O pupilo n.º 1 desse curso seria o doutorado em asneira e censura:Dr. Agostinho Daquela Margem.
<$BlogCommentAuthor$> said ... (4:23 AM) :
Apoiado!Esse segundo coment está divinal, o amigo tem toda a razão!Por acaso estava só de passagem, mas não resisti e penso que a blogosfera regional está de acordo comigo.
<$BlogCommentAuthor$> said ... (6:20 PM) :
esse dr. agostinho é um asno.vá censurar a puta da mãe..é uma vergonha pra blogosfera regional local nacional e internacional.esse filho da mãe devia ser corrido da nossa freguesia....
<$BlogCommentAuthor$> said ... (9:31 PM) :
Estão a ver a que é que eu me refiro?Basta analisar o comentário anterior anonimo das 6.20PM para entender o que pode ser a falta de civilidade, educação e humanidade.Espero bem que não seja jovem, porque se o for, envergonha-se a si e a seus pais.
terça-feira, 1 de agosto de 2006
HISTÓRIA DO SR. MAR
Deixa contar...
E depois?
A menina adormeceu
Matilde Rosa Araújo