... a memória histórica é, infelizmente, uma arma. O controlo do passado foi, desde sempre, um poderoso instrumento do autoritarismo, uma ferramenta para influenciar mentalidades e ocultar factos.»
domingo, 31 de agosto de 2025
Quem escreve a história?..
Que saudades de quando a televisão era alfabetizada e a silly terminava a 31 de Agosto!..
Estamos todos mais descontraidos e menos exigentes e até ganhámos a capacidade de brincar com situações como esta (...e outras). Portanto, vai ser o novo normal que a silly se prolongue por Setembro e mais além.
sábado, 30 de agosto de 2025
Filarmónica de Santana assinala o 131º aniversário
A SMS - SociedadeMusical Santanense comemora, no próximo dia 1 de setembro, 131 anos de actividade ininterrupta.
A data coincide com o Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, o que reforça ainda mais o orgulho e o compromisso da SMS com a preservação e promoção da música filarmónica em Portugal.
O programa comemorativo começa pelas 09H00, com o tradicional hastear da Bandeira da coletividade, na sua sede.
Depois, no dia 7, pelas 12H00, a Banda de Música de Santana tocará o seu hino, enquanto as bandeiras são desfraldadas, num gesto de união, orgulho e homenagem a todos quantos contribuíram para o prestígio e longevidade daquela casa centenária, contando com novos elementos músicos. Pelas 12H45 será servido o almoço, seguindo-se pelas 15H30 um concerto alusivo à efeméride. Pelas 16H00, realiza-se a sessão solene. Pelas 18H00, será celebrada missa, seguida de romagem ao cemitério, em homenagem e sufrágio por todos os músicos, maestros, diretores, sócios, amigos e, no fundo, por toda a comunidade santanense que, ao longo de gerações, tem apoiado, acarinhado e aplaudido a sua “querida banda”.
O programa conta com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz, da Junta de Freguesia de Ferreira-a-Nova, da Fundação INATEL, da Confederação Musical Portuguesa, do Ministério da Cultura, bem como dos seus associados, amigos e admiradores.
Marcelo não acerta uma...
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| Na foto, (Rui Ochoa/PR), Marcelo Rebelo de Sousa na Sala Oval em 2018 |
Descrever assim Donald Trump, um presidente e um homem de políticas lineares e claras, ainda por cima determinado e erudito, de tal maneira que a Europa vai pagar alegremente o desenvolvimento da inústria de guerra dos EUA, País deste génio, no mínimo é imprudente para um Presidente da República, pois pode provocar uma reacão dos EUA.
Citando Victor Ângelo Ex-subsecretário-geral da ONU.
"Um Presidente da República não pode, de maneira nenhuma, dizer isso de outro presidente, que ainda por cima é de um país aliado e o mais importante da aliança a que Portugal pertence."
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
As nossas Mães
Miguel Esteves Cardoso: "Quantos azares não nos aconteceram, graças aos cuidados das nossas mães? Só pareciam excessivos porque nunca aconteceu mal nenhum."
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Estado de fumo
«Cheguei à minha aldeia, vizinha de Alpedrinha, na passada segunda-feira. O fogo já tinha descido encostas, galgado caminhos, desenhado no território uma geometria sem lógica, cheia de linhas de ameaça que os mapas não previam e que o vento reescrevia à sua vontade.
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
Preocupante
É para isto que queremos a inteligência artificial?
«Esta semana, soubemos que Portugal é um dos piores casos de desinformação sistemática da Europa e que, em Julho, houve uma vaga de notícias falsas visando, precisamente, a imigração. "Aumentou 5% em comparação com Junho", lia-se no relatório mensal do Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais. As falsas narrativas de que os imigrantes têm prioridade nas matrículas escolares em relação aos portugueses foram das mais disseminadas - com a contribuição de um deputado na nação que leu em voz alta, no Parlamento, os nomes de várias crianças filhas de estrangeiros matriculadas numa escola lisboeta.
Outros temas proficuos em dar origem a desinformação foram: a guerra na Ucrânia, a União Europeia, o conflito entre Israel e Hamas, as questões LGBTQIA+ e de género ea covid-19. Dado curioso, 10% das notícias falsas difundidas em Julho foram geradas por inteligência artificial (IA).
Como se já não bastasse os problemas criados pela desinformação, há uma questão adicional: é que a IA não está isenta de contribuições negativas para о planeta. Quantos mais data centers há, mais lixo electrónico é produzido. Quanto mais servidores são precisos, mais água se consome para refrigerar os seus componentes. Quantos mais computadores poderosos há, mais energia é consumida, mais gases com efeito de estufa são libertados e mais minerais essenciais e elementos raros são extraídos. As notícias falsas já são, por si só, uma perfeita irresponsabilidade como forma de manipular a opinião pública. Mas quando se gastam recursos planetários para as escrever, inventar e disseminar, torna-se ainda mais grave. É para isto que queremos uma ferramenta tão poderosa como a IA? De certeza que não.»
Este país não estando a ser para jovens vai ter de ser para velhos...
"No âmbito das políticas sociais é reconhecido que crianças e idosos e crianças são os grupos em maior risco de pobreza. Lê-se no Público que o número de pessoas idosas que beneficiam do Complemento solidário para Idosos continua em crescimento significativo. Considerando o mês de Julho, cresceu 57,3% relativamente a 2024, 228827 pessoas, mais 83348 que em Julho do ano anterior. Este apoio abrange as pessoas com um rendimento inferior 630,67€.
Na verdade, em Portugal, a vida de muitos de nós, os velhos, é dura e difícil. Portugal é um dos países da Europa com população mais envelhecida, que vive só e no limiar de pobreza, uma percentagem muito significativa dos idosos tem pensões bem abaixo do salário mínimo."
Para continuar a ler clicar aqui.
domingo, 24 de agosto de 2025
Hoje, foi dia de prestar homenagem ao Patriarca da Liberdade
Comemorações de homenagem a Manuel Fernades exaltaram o seu exemplo de coragem e amor à Liberdade.
Um “até à próxima” crise dos incêndios
David Pontes, jornal Público
"Há sinais que podem perdurar, independentemente dos esforços de contenção de danos feitos nos últimos dias. Um desses sinais é o da inexistência da ministra da Administração Interna. É a segunda vez que Luís Montenegro escolhe uma titular para uma pasta estratégica que aos primeiros sinais de uma crise se mostra inexistente. É ele o responsável, mas é ela o rosto da ausência governamental, lapidarmente registada na fuga do "vamos embora". O peso deste erro de elenco está não só no facto de ser uma pasta com dossiers sempre importantes, como a segurança ou a protecção civil, mas por ser a tutela de polícias e bombeiros. Ambas são forças com uma imensa implantação territorial, uma ligação forte à comunidade e onde o Chega tem conseguido uma boa implantação. Outra marca perene éa de que o Governo é frágil a gerir crises. Já tinha sido assim com o apagão, foi agora com os incêndios. Muito hábil na refrega política, o executivo atrapalha-se quando a crise a gerir está no país e não nos corredores de São Bento, do Parlamento ou dos ministérios. Para quem domina a comunicação pelo silêncio, Luís Montenegro tinha obrigação de saber quando é mesmo preciso falar."
A realidade de merda que temos....
«Eduardo Lourenço dizia que “não trabalhar foi sempre, em Portugal, sinal de nobreza”, o trabalho, dizia, era “para o preto”. Por muito que os portugueses se tenham matado sempre a trabalhar, as elites nacionais fugiam como o Diabo da cruz da ética protestante do trabalho. Hoje, essa fuga ao trabalho é incutida nos filhos pelas classes a quem o 25 de Abril deu instrumentos de mobilidade social. Aqueles que sabem o que era amargar no campo, nem que seja pela memória da avó de lenço na cabeça e pés descalços, querem poupar os filhos a isso. É perfeitamente compreensível. Só não se entende quem, afinal, virá fazer o trabalho, se não o queremos feito por nós nem pelos nossos filhos e também não queremos que cá venham os de fora fazê-lo.»
Enquanto povo demitimo-nos e esquecemos os limites da decência e da competência.
Duvidam. Os sinais estão aí e não enganam.
Citando novamente Margarida Davim.
«“As pessoas conseguem ser muito más”, diz a minha sobrinha, 9 anos acabados de fazer, enquanto falamos sobre as notícias acerca de um grupo de pessoas que deram à costa no Algarve e lhe explico que elas terão de abandonar o País. Quando se tem 9 anos, o difícil é entender por que motivo não se acolhem aqueles que arriscaram a vida, dias a fio numa casca de noz, a tentar fugir da miséria. “As pessoas são burras”, acrescenta a minha filha, de 7 anos, indignada, enquanto explica à prima que quem vem para cá só está à procura de um trabalho e de viver num país em paz. “Se houvesse uma guerra, eu também fugia”, diz ela, olhando para o mar, talvez à procura de vestígios de outras embarcações que pudesse salvar. Faz uma pausa. E começa a explicar à prima que as bolas de Berlim que acabaram de me pedir na praia foram trazidas para Portugal por judeus que fugiam à guerra “e a um mau mesmo muito mau”.»
Temos corruptos e apontados corruptos a candidatarem-se a eleições. E as sondagens colocam alguns no poder.
O regime democrático está transformado numa partidocracia. Os partidos políticos foram tomados de assalto por grupos de interesses.
Os políticos, na sua esmagadora maioria, são verdadeiros vendedores de banha-da-cobra.
Os homens bons da terra, foram substituídos pelos padrinhos, por políticos de aviário, os chamados jotinhas.
A merda da realidade (ou melhor, a realidade de merda) está aí.
Continuando a citar Margarida Davim: «Suponho que a empatia seja uma coisa que se gasta. Parecemos bastante dotados dela quando ainda não chegámos à puberdade e entendemos facilmente a ideia de ajudar quem precisa. Depois, começamos a ficar enterrados dentro do próprio umbigo, assustados com um conceito que as crianças não dominam: a escassez. Quanto mais nos convencemos de que o que existe é limitado, mais ameaçadora nos parece a ideia de partilhar o que temos. A questão é que existe, muitas vezes, uma manipulação da ideia de escassez: apresentam-nos como escassos bens que poderíamos facilmente partilhar, ao mesmo tempo que se ocultam as possibilidades multiplicadoras que têm certas ações. Uma fila de gente com turbante à porta de um Centro de Saúde no litoral alentejano parece uma ameaça à possibilidade de ter uma consulta, num local onde há cada vez menos médicos. Uma fila dessa mesma gente no campo, apanhando fruta sob um sol escaldante, pelo contrário, não parece suscitar qualquer ideia sobre os benefícios desse trabalho. Porquê? Porque, muito provavelmente, os benefícios desse trabalho sofrido e mal pago vão quase exclusivamente para os bolsos de quem explora aqueles campos agrícolas e não é obrigado a dar nada (ou quase nada) em troca à população que ali vive.
Quando um produtor de vinho desespera porque não consegue contratar pessoal para a vindima, apesar de oferecer boas condições, oiço-o a explicar-me que os jovens lá da terra se recusam a trabalhar e nem lhe atendem o telefone. São portugueses e não vivem de outro subsídio que não seja a mesada paga pelos pais, que lhes garantem telefones topo de gama e um verão sem responsabilidades, entre os ecrãs e as praias fluviais da zona. Os mesmos pais que se incomodam com a presença cada vez mais visível de africanos e indostânicos nas ruas da terra, onde nunca antes se tinha visto gente tão escura, vindos precisamente para aceitar os trabalhos que que os seus filhos recusam.»
O interesse público foi metido na gaveta e os interesses partidários e clientelares norteiam a malta governante.
O princípio da legalidade, é elástico e moldado aos interesses dos grupos de pressão.
As estruturas do Estado sugadas até ao amago. Veja-se o que acontece aos biliões dos fundos europeus, o que acontece nos Institutos públicos, nas enpresas públicas por onde se passeiam regularmente os cães de fila, os homens de mão dos partidos, sugando milhões aos cofres do Estado, directa e indirectamente, enquanto o povo sua as estopinhas para pagar a factura.
O compadrio, a cunha e a informação privilegiada, tornaram-se a forma habitual e banalizada de gerir a coisa pública.
Temos o negócio admitido (quando não fomentado) dos incêndios.
Os projectos megalómanos decididos sem estudos prévios mas que certamente servem interesses clientelares ávidos destes ElDorados, destes paraísos da corrupção, capazes de transformar orçamentos de milhões em despesa de biliões. Para a sua barriguinha, para a barriguinha dos senhores políticos e quejandos e dos respectivos partidos políticos.
A terminar, citando Margarida Davim.
“Vocês não vão expulsar ninguém, ninguém. E muito menos milhões de pessoas. Primeiro, porque se expulsam tanta gente, no final vai ter de trabalhar até o Abascal. E, segundo, porque não representam os imigrantes. Representam os empresários que os exploram. E se os empresários exploradores perceberem o que querem fazer, até vos comem”.
Não podendo andar a distribuir enxadas ou luvas de trabalho entre os apoiantes dos partidos que querem criminalizar a imigração, talvez seja importante voltar à ideia do trabalho como fonte de dignidade. Não o dinheiro. Não o sucesso. O trabalho. Aquilo que se consegue fazer usando as mãos e a cabeça. Aquilo que produz alguma coisa.»
sábado, 23 de agosto de 2025
Governo tropeça nas taxas
"Para apagar o fogo político e os danos de imagem que o governo sofreu com o inferno dos incêndios Luís Montenegro resolveu quinta-feira anunciar um pacote, a quente. Entre as 45 medidas consta o “reforço dos cuidados de saúde nas zonas afetadas”. O primeiro-ministro afirmou que esse reforço abrange a “isenção de taxas moderadoras e a dispensa gratuita de medicamentos pelas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, sem adiantar mais detalhes. Na sequência deste anúncio, a antiga ministra da Saúde, Marta Temido, lembrou que já há isenção das taxas de moderadoras em todo o País, desde 2022, "salvo urgências não referenciadas" . Temido disse que estremeceu ao ouvir o anúncio de Luís Montenegro e todos nós temos razões para temer com o amadorismo e a falta de rigor da equipa governativa.
Na sequência polémica o Ministério da Saúde já esclareceu que a isenção anunciada de taxas moderadoras nas urgências é para “doentes não referenciados” através de uma unidade de saúde. O diabo está sempre nos detalhes a e máquina política do governo está a cometer demasiados erros e parece perder a cabeça. Já na festa do Pontal o primeiro-ministro tinha anunciado, no âmbito da reforma do Estado, a criação do serviço “perdi a carteira” onde se poderá tratar de todos os documentos de uma só vez. Acontece que este serviço já existe e está em funcionamento na Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa, há anos e em 2024 foi anunciado que iria ser alargado a todo o País. Se o governo não tiver mais cuidado com o rigor da sua ação, vai perder mais do que a carteira."
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
"De facto, o que havia para festejar de quase ano e meio de governação? Porque era o Pontal tão imprescindível?" *
* Miguel Sousa Tavares"É difícil de entender que, com tão imprescindíveis consultores de imagem e assessorias de imprensa, ninguém tenha explicado ao Governo que fazer uma festa pública no calçadão de Quarteira para celebrar os seus feitos, enquanto metade do país ardia furiosamente há dias e milhares de civis e de bombeiros lutavam pelas suas casas e as suas aldeias e com as festas tradicionais canceladas, era… brincar com o fogo. Ver ministros a dançar num lado dos ecrãs e labaredas descontroladas a devorar floresta no outro foi coisa para revoltar qualquer português de bom senso e ficar na memória colectiva durante muito tempo. Não, ao contrário do que reclamou Montenegro, a culpa não era do mensageiro, era mesmo da mensagem. O futuro, mesmo o futuro próximo das eleições autárquicas, encarregar-se-á de mostrar se os danos causados à imagem da AD e do Governo se ficarão pela imagem ou terão outras consequências. . Mas o acontecimento do Pontal, em si mesmo, e o discurso que lá levou o primeiro-ministro confirmam sinais de um deslumbramento com o ainda jovem poder e uma arrogância no seu exercício que os próprios tendem a confundir com determinação e capacidade de decisão. De facto, o que havia para festejar de quase ano e meio de governação?"
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Autárquicas 2025 - CDU
A CDU Figueira da Foz apresentou a sua candidatura à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia da Figueira da Foz. Paulo Ferreira, é o candidato á Câmara Municipal.
Autárquicas 2025 - Partdo Socilaista
Foram entregues oficialmente as listas do Partido Socialista às eleições autárquicas de 2025 no Tribunal da Figueira da Foz!
Autárquicas 2025 - Coligação Figueira a Primeira (PSD/CDS)
No passado dia 18, foi formalizada a entrega no Tribunal da Figueira da Foz das listas de candidatos aos vários orgãos que concorrem nas eleições autárquicas de 12 de outubro da coligação Figueira a Primeira (PSD/CDS). Santana Lopes é o candidato à presidência da câmara Municipal. Ricardo Silva, vereador PSD no actual executivo camarário, número 2 em 2021, na lista então apresentada pelos sociaisdemocratas, vai em 5º. lugar na lista dos nomes dos candidatos à Câmara Municipal apresentada pela coligação Figueira a Primeira (PSD/CDS) em 2025!..
A lista é a seguinte:- Pedro Santana Lopes
- Anabela Tabaçó
- Olga Brás
- Manuel Domingues
- Ricardo Silva
- Claúdia Rocha
- João Paulo Martins
- Alda Marcelo
- Susana Cabete
- Carlos Tenreiro
- Maria do Rosário Oliveira
- Maria Paula Neto
terça-feira, 19 de agosto de 2025
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
A história não se pode apagar...
Vasco Gonçalves há 50 anos em Almada
"Foi em 18 de Agosto de 1975 que Vasco Gonçalves proferiu, em Almada, perante 15.000 pessoas, um discurso que durou uma hora e meia e que foi transmitido em directo pela RTP. Pode ser visto e ouvido em dois vídeos AQUI e AQUI.
No Pontal, um primeiro-ministro a brincar com o fogo
"Montenegro sustentou, no discurso do Pontal, que é possível "fazer a festa" e acompanhar o que se passa no terreno. Pois, mas as percepções de que ninguém está a acompanhar a sério foram evidentes. E, já agora, também era possível comemorar o 25 de Abril e chorar a morte do papa Francisco - aliás, com muito mais propriedade - e Montenegro suspendeu as festividades."
Para ler melhor clicar em cima da imagem
Ardemos porque não aprendemos nem cumprimos
"Depois dos trágicos incêndios de 2017 registou-se um progresso considerável na preparação de uma estratégia para a prevençãoe combate dos fogos em Portugal. Foram tomadas medidas de política pública, discutidas com especialistas, participadas poragentes locais e acompanhadas por relatórios periódicosda Agência para a Gestão dos IncêndiosFlorestais (AGIF). Os resultados foram, pelo menos até final de 2024, menos ignições, menos área ardida, mais recursos, mais orçamento. Amédia da área ardida caiu 59%, o número de incêndios reduziu-se 63% e o orçamento anual multiplicou-se por 4,5.A distribuição de verbas também se alterou, deixando para trás o modelo centrado quase exclusivamente no combate (80%) e passando para uma lógica mais equilibrada, com 55% em prevenção e45% em combate. Houve igualmente um reforço de 45% nos recursos humanos. Mas este verão voltou a mostrar queo problema estrutural permanece."
Luís Montenegro "virou à direita" (“cheganizou-se”)...
Numa perspectiva histórica, António Barreto considera que "o PSD é o partido mais incerto da vida política portuguesa, é o que tem menos ideologia e mais base social". E precisa que "a parte programática é pouco firme, mas tem um raro apoio na comunidade, na pequena indústria, no pequeno comércio, nos funcionários públicos, nos pensionistas, nos trabalhadores das autarquias", em suma, "tem uma base social de interesses locais". Segundo este sociólogo, "desde o final dos governos de Aníbal Cavaco Silva que o PSD está à procura" de um projecto para o país. Antes há "o período glorioso com Sá Carneiro, mas não deu para ver, ele fez prova de vontade de luta, mas não fez nada, não teve tempo". Já "Cavaco Silva foi predestinado da sorte, fez o que queria, liberalização, privatização". Teve "o dinheiro europeu a ajudar e Mário Soares contribuiu muito, no primeiro mandato como Presidente".
O objetivo do actual líder do PSD, partido de centro-direita, fundador do regime democrático em Portugal, é manter o PSD como partido dominante da direita. Daí o primeiro-ministro marcar a governação com medidas que esvaziem o discurso populista radical de Ventura.
domingo, 17 de agosto de 2025
A silly season dá cabo da malta...
Via UM JEITO MANSO

iMAGEM JORNAL PÚBLICO
«A silly season dá cabo da malta. Que o diga o Marcelo a quem manifestamente o sol de Monte Gordo não trouxe melhoras. Ir anteontem fazer de bombeiro privado do Luís (segundo o Valupi, com base em artigo do Público) e dizer que a coordenação no combate aos incêndios tem sido "espetacular" dá que pensar.
Estando perante uma das piores semanas de sempre de incêndios, o que teria acontecido se a coordenação tivesse sido um bocadinho menos "espetacular"? Boa presidente Marcelo, boa!
Semelhante a esta só aquela do Marcelo que não ia falar da saúde porque a ministra tinha prometido resolver os problemas.
Silly season é uma coisa, hipocrisia é outra coisa. E a conjugação de uma com a outra dão um produto chamado Marcelo.»
























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