sábado, 21 de outubro de 2017

Fim de linha de Constança Urbano de Sousa, teve direito a abraços...

"Marcelo Rebelo de Sousa abraçou de forma emotiva a ex-ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, este sábado na tomada de posse dos novos ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e Adjunto do primeiro-ministro, Pedro Siza Vieira."
Há dias assim em que nos sentimos mais vulneráveis e sentimentais e em que um abraço, mesmo que não seja amigo, faz milagres...

Com toda honestidade, a política seria muito bonita se houvesse honestidade e transparência. Isto, sim, é política

"Realizou-se ontem, 20/8/17, a tomada de posse da nova Assembleia de Freguesia de Quaios para o quadrienio 2017/21. O resultado obtido nas eleições de 1 de outuubro,  ditou: 4 eleitos para o PS e PSD e um eleito para a CDU, no total de 9 eleitos. Este resultado é em tudo igual ao mandato que terminou sendo, portanto, uma enorme dificuldade qualquer tentativa de formação de um Executivo para a Junta, dada a teimosia do elemento mais votado da força vencedora, Fernanda Lorigo.
De acordo com a Lei, tomou o comando do processo, e da reunião, propôs a lista da equipa de trabalho para o Executivo que seria votada, sendo essa a decisão da A.F. O resultado dessa votação deu a não aprovação desses elementos, 5 votos contra e 4 a favor. Este foi o resultado que se verificou por mais duas votações, sendo, agora, votações uninominal.
Aqui chegados, uma pausa de 20 minutos para reuniões numa tentativa de desbloquear o problema. Recomeço dos trabalhos com a 3ª votação uninominal dos seus elementos, resultado não se alterou.
A Presidente em exercício apelou a que durante o fim de semana se pensasse melhor para bem da Freguesia e que nos voltávamos a reunir no Domingo pelas 21 H.
Antes de dar a sessão por terminada o eleito da CDU pediu a palavra leu uma declaração que se transcreve.
Agostinho Cruz, o Eleito da CDU

Exmº Senhores
Face ao resultado eleitoral do passado dia 1 de outubro, e no que à Assembleia de Freguesia diz respeito importa dizer alguma coisa.
- Fomos contactados pelo PS no sentido de viabilização através do nosso voto, aqui e hoje, do Executivo da Junta de Quiaios.
- Respondemos que não o faríamos sem condições, já que a proposta do PS apontava, e aponta, para um Executivo monocolor. Propusemos em contra partida, a entrada do eleito da CDU para o executivo e a consequente subida de um outro cidadão eleito pela nossa lista para o colectivo da Assembleia de Freguesia.
-Tal proposta foi liminarmente repudiada pela Sr.ª Presidente, invocando ter constituído uma equipa e programa, abandonando outro cenário que não fosse o de gerir os destinos da Freguesia, apenas e só com o PS.
- Aproveitamos o ensejo para dizer que:
-Qualquer força politica ou coligação constrói as suas equipas e os seus programas. Dado adquirido.
- Nada disso nunca impediu que participassem outros, nomeadamente em Executivos da Junta de Freguesia do nosso Concelho, com a participação de gente da CDU e outros quadros.
5º- Não é nosso desejo levar a eleições intercalares na Freguesia de Quiaios. Assim, embora continuamos a considerar não ser esta a decisão mais adequada às necessidades da Freguesia, assumimos votar SIM ao Executivo PS nas condições que a seguir e que, a serem aceites, terão de contar não só no corpo da acta da 1ª reunião da Assembleia de Freguesia como do documento formal, assinado pelas partes e pelo srª presidente da Câmara Municipal. O Povo de Quiaios sempre contou com o nosso contributo construtivo. Continuará a poder contar com ele, incondicionalmente, sejam quais forem os desenvolvimentos daqui em diante.
Condições:
- Efectivação de concursos públicos para o preenchimento das vagas existentes no quadro de pessoal da Junta de Freguesia de Quiaios, começando pelo coveiro, de necessidade extrema. Espaço temporal: primeiro ano do mandato.
- Projecto e realização da obra do prolongamento da Rua da Fonte Velha (posto da GNR) Murtinheira, a entroncar na Rua de Poiares, a Norte, com a extensão de 300m e cujo croqui foi entregue à Câmara Municipal no início do mandato findo. Espaço temporal; primeiro, segundo anos do mandato.
- Ligação costeira entre o Cabo Mondego e a Murtinheira. Da conclusão do projecto deverá constar a não passagem de trânsito por dentro da Murtinheira. O Executivo da Junta de Freguesia de Quiaios fica obrigado à defesa desta solução. Espaço temporal: terceiro ano do mandato.
- Projecto da Circular Externa a Quiaios (rotunda do Ervedal na EN109/P. Quiaios via M. Nacionais). Com a execução deste projecto pretendemos também a requalificação da Av. Manuel Bento, a continuação das duas vias a partir da ex. Guarda-Fiscal para Sul, até ao estacionamento junto ao bar existente (ISN). Espaço temporal; terceiro ano do mandato.
Estes são os requisitos mínimos que a CDU apresenta para a aceitação da eleição do Executivo da Junta de Quiaios para o quadriénio 2017/21 formado pelo PS. Requisitos que fazem parte dos programas eleitorais das duas forças em questão. Não nos parece de todo inexequível dado que em conversa com a Srª Presidente Fernanda Lorigo e o seu camarada Ricardo dos Santos, sabemos que lhes foi garantido por parte da Autarquia/C.M., para além do compromisso, o financiamento do conjunto das propostas.
Srª Presidente.
A política faz-se com palavras e actos, pela nossa parte aqui tem as palavras ficamos à espera das acções.
Quiaios, 20 de outubro de 2017"

Nota de rodapé.
Espero que os camaradas da CDU entendam algo...
Sempre é melhor entender pouco, do que não entender muito...

Tenhamos a noção do que é essencial e foquemos a nossa atenção e empenho nisso...

A diferença entre o populista e aquele que não o é...
Uns definem as prioridades ao longo de toda a vida.
Outros passam uma vida sem um dia de voluntariado e quando chegam a presidentes dedicam-se a dar jantares aos sem-abrigo. 
Uns definem prioridades prevendo os problemas.
Outros estabelecem as prioridades a pensar na sua imagem, já depois dos problemas serem óbvios. 
Uns resolvem problemas, outros capitalizam com os problemas. 

Via O POPULISMO SEGUNDO MARCELO REBELO DE SOUSA

Mais do mesmo. Aconteceu o que teria que ser: era preciso dar a impressão que houve refrescadela, pois os mesmos vão entrar em uso de novo...

Tomou ontem ao fim da tarde posse o novo executivo camarário presidido por João Ataíde.
É o terceiro e último mandato. 
No  primeiro discurso deste mandato, anunciou a isenção de derrama municipal para pequenas unidades industriais, a fim de estimular a instalação de mais empresas no concelho. Esta  foi, recorde-se, uma proposta do PSD, no mandato que ontem terminou. 
“Pretendemos abolir, durante o mandato que agora se inicia, a derrama para as pequenas sociedades, estimulando a localização de novas unidades empresariais”. 

Ainda no âmbito da política fiscal, João Ataíde garantiu que irá manter o benefício municipal do IRS. 
“Este benefício, devolvido aos munícipes e verificável na liquidação do IRS, representa uma forma mais justa de distribuição de benefício, porque afeta todas as famílias figueirenses fiscalmente residentes e que aqui, no concelho, contribuem com os seus impostos”. 

João Ataíde destacou, por outro lado, a criação de mexidas no turismo, sector que, desde a extinção da empresa municipal FGT, está sob a alçada directa do presidente e integrado numa divisão. 
“O sector do turismo receberá o nosso empenho. Entendemos que é crucial para muitos operadores, população em geral, o reforço identitário da própria cidade”
Vá lá, vale mais tarde do que nunca!..

Ainda a propósito deste ramo de actividade,  anunciou a criação da Comissão Municipal de Turismo, que segundo  João Ataíde, “permitirá adequar e ajustar as políticas neste sector aos interesses públicos globais”
E deixou a promessa: “investir-se-ão esforços para a continuidade e crescimento de eventos âncora, como é exemplo o Sunset, e criar-se-ão condições para que os operadores possam criar diversificadas ofertas e chegar a novos segmentos turísticos, combatendo a sazonalidade”.

O presidente escolhido por alguns  figueirenses garantiu que a autarquia está preparada para receber da Administração Central nova delegação de competências. 
“Conseguiremos importantes melhorias na resposta aos cidadãos. Temos, hoje, um município técnica e financeiramente preparado para ir mais longe e ser mais ambicioso”. 

Na oportunidade, revelou que vai transferir mais autonomia para as freguesias. 
“Reforçaremos, até ao limite legal e da eficiência, as competências das juntas de freguesia e trataremos todas, à semelhança dos últimos oito anos, com equidade e transparência”. 

O autarca não esqueceu no seu discurso a falta de ensino superior na cidade, que já teve duas universidades. 
“Temos realizado todos os esforços e contactos, e temos encontrado muitas dificuldades, advindas do próprio sector do ensino. Mas temos feito a nossa parte e propostas condições de apoio muito incentivadoras”. E deixou a promessa: “não desistiremos e temos confiança que possamos alcançar este objectivo”

O actual mandato começa com o arranque, nos próximos meses, de obras de requalificação urbana no valor de oito milhões de euros. 
E pronto. Quase sem darmos por isso, na Figueira as coisas vão lenta mas inexoravelmente retornando ao seu velho esquema de sempre. 
Aí temos de novo  a arrumação dos velhos hábitos, de novo aquela ansiedade para que chegue o fim de semana. 
Afinal nada mudou. Houve apenas uma pequena interrupção, no decorrer da campanha eleitoral,  nos hábitos dos figueirenses!
Nesse curto período, prometeram-nos uma Figueira diferente...
A realidade, vai ser mais do mesmo. 
Neste momento, em que para bem de todos nós, gostava sinceramente de acreditar nisso a sério,  lembro-me das palavras de António Aleixo.
"Vós que lá do vosso império prometeis um mundo novo, calai-vos, que pode o povo querer um mundo novo a sério".

Rompendo a saudade...

Claro que tenho saudades desta Figueira da Foz da praia da sardinha!
Quem viveu uma vida rodeado de amor, tem saudades! 
Tem saudades, até, das asneiras que lhe fizeram pelo caminho!.. 
Quem amou, tem saudades!
Quem viveu tem saudades!
Sim, saudades, até dele próprio...
E desta Figueira!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Despedida triste!..

A mensagem deixada aos figueirenses, via Diário de Coimbra, fala por si...
"A rainha das praias de Portugal já morreu, assim como a glória e o glamour de outros tempos!"
Despedida pior do que esta, talvez só a despedida de solteiro de Adão, pois, tal como António Tavares, teve que comemorar sozinho!..
E a culpa deve ser dos partidos, "que não têm maior intervenção política e pública no acompanhamento da gestão autárquica..."!..
Uma verdade de la palice, que o mesmo é dizer, ridícula de tão evidente...
Todavia, quando um cidadão tem a ousadia de manter a coluna vertebral para caminhar de forma erecta, aí já não se gosta da brincadeira e passamos anos a fazer queixinhas dele por todo lado (há muito que estou habituado...), não é senhor quase ex-político?..
Errar é humano. Colocar a culpa em alguém, então, nem se fala não é senhor quase ex-político?
Mas, a vida é mesmo assim e, se calhar, não poderia ser de outra maneira... Sim, eu sei que todos nos sentimos algo incomodados quando nos sentimos observados... 
Todavia, nesta hora de despedida, fica registada a minha desilusão: um politico experiente, é aquele que sabe fingir ser totalmente inexperiente...
O senhor quase ex-político, nos último quase 8 anos, fez tudo para tentar falhar e conseguiu.
Resta-me felicitá-lo pelo sucesso.

Já que com Rio não vai haver justiça social: em frente, Lopes...

Óh Telmo, isto dava para rir se não fosse trágico!..

"Se o governo cair, qualquer solução que venha a seguir só pode ser melhor"!..
Isto não é futebol... Isto tem a ver com as nossas vidas...
Há muito desespero à vossa volta...
Ainda não perceberam?..

Quem quer quentes e boas, quentinhas?..

De voluntário a herói inesperado

Chama-se Sérgio Balças,  tem 39 anos e é natural de Quiaios.
No passado fim de semana, voluntariou-se para ajudar a combater o fogo na sua freguesia. Em declarações ao jornal As Beiras, explicou o que o levou a colaborar com os bombeiros. “Se os incêndios são na minha zona, conheço o terreno e ajudo. Assim que cheguei, peguei na motoquatro e fui para a linha da frente. Havia um grupo de amigos que se juntou com uma carrinha da junta e um tanque pequeno e começou a combater o fogo. Houve um outro grupo que juntou mantimentos e bebidas para os bombeiros”. E acrescentou: “um sapador florestal ficou sozinho porque um colega sentiu-se mal e eu voluntariei-me para ir com ele combater as chamas, durante mais de 24 horas seguidas”
Sérgio Balças recordou o tempo em que era voluntário da Cruz Vermelha. 
Naquela altura, segundo disse ao jornalista, “também ajudava no combate ao fogo”.
A ajuda dos populares, que em várias frentes do fim de semana infernal actuaram sozinhos, foi uma ajuda preciosa no combate às chamas. Sérgio Balças foi uma das pessoas que arriscou a sua integridade física para tentar amansar a fúria das chamas. 
No entanto, disse que  “não gostava de ser bombeiro, porque a sua profissão é cozinheiro”
Nuno Osório, comandante operacional da Proteção Civil Municipal e dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, afirmou ao diário As Beiras que não se recorda do caso concreto daquele popular quiaense. No entanto,  reiterou aquilo que dissera à reportagem que o  jornal As Beiras publicou esta semana: “a ajuda dos populares é sempre bem-vinda na defesa dos seus bens”

Sérgio Balças decidiu juntar-se ao esforço colectivo para proteger a sua freguesia. Nunca pensou que tal atitude viesse a ter a repercusssão que teve.
Isso aconteceu de maneira acidental.
O jornalista Jot’Alves, na peça que assina no jornal As Beiras e que temos vindo a citar, dá a explicação.
O rosto expressivo e marcado pelo fumo do bombeiro amador captado pela objectiva do fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, que o profissional da fotografia descarregou no Facebook, está a ser partilhado naquela rede social. 
“Herói” acidental do ciberespaço, que cria e destrói heróis à velocidade do som? 
A esta pergunta Sérgio Balças responde.
“Sou uma pessoa normal que, quando é preciso, arregaça as mangas e faz o que é preciso fazer”
O quiaense, a terminar, referiu que trabalhou como cozinheiro, a sua profissão, em hotéis e cruzeiros de luxo. Neste momento, no entanto, trabalha numa empresa de instalação de andaimes, porque a restauração figueirense não quer pagar um salário adequado à sua categoria profissional. 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

No jobs for the boys

"Independentemente das leis aprovadas, por aprovar e a aprovar no futuro, próximo, médio ou distante; independentemente das pressões e dos timings e da vigilância do presidente, deste ou de outro qualquer que lhe suceda; independentemente das reformas ou das revoluções a fazer na estrutura administrativa do Estado; independentemente deste Governo, dos que lhe sucedam, do PS, do PSD, do CDS, cada um por si ou em aliança em todas as conjugações possíveis entre eles; independentemente de tudo isso o que importa saber é da vontade política de resistir a encarar as diversas "agências" do Estado como coutada, como agência de colocação de emprego para os militantes e fiéis simpatizantes, também conhecidos por "independentes"; saber da vontade política de dotar o Estado de uma administração profissional, eficaz e eficiente, não dependente dos ciclos eleitorais nem de progressões automáticas de carreira só porque sim. Na floresta, no mar, em terra. O resto é conversa para encolher os ombros."

daqui

Ser voluntário...

A história do Sérgio é mil vezes mais impressionante que a fotografia que continua a circular por ai (...) 
Amanhã no Diário As Beiras.


Via Pedro Agostinho Cruz

“Costa tem cometido erros políticos que custaram vidas”

Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS, em entrevista ao jornal Público!..

Nota de rodapé.
Vou ser lacónico: isto, é o fim.

Até quando temos de continuar a suportar este horror urbanístico e ao mesmo tempo atentado ambiental à moda da Figueira?

Estou como o António Tavares, vereador executivo durante oito anos, prestes a sair...
Em 11 de março de 2014 escrevia no jornal AS BEIRAS:
"...  não consigo perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."
Estamos lixados.
Por um lado, este (citando Miguel Almeida) é "um Edifício que é um Trabalho"!
Por outro lado,  a Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...

Porque sou ingénuo e sou contra a demagogia e o calculismo que vejo em todo o lado, faço minhas as palavras de Rui Vieira Nery

"A tragédia dos incêndios florestais e a ineficácia inegável da resposta da Administração Pública portuguesa não são um fenómeno isolado - têm causas profundas que derivam de erros acumulados durante décadas em questões tão estruturais e tão complexas como o regime de propriedade, o modelo de desenvolvimento económico, a desertificação do interior, as políticas específicas para a floresta, o equilíbrio - e potencial conflito, também neste campo - entre interesse público e privado, a abrangência do papel regulador do Estado e a própria tendência geral, nesta nossa era de neo-liberalismo triunfante, para reduzir os meios financeiros e logísticos à disposição desse mesmo Estado para assegurar a sua missão de serviço público, em qualquer domínio
São questões que exigem uma análise serena e aprofundada, numa reflexão que deve envolver todas as instituições envolvidas e a própria sociedade civil no seu todo. Pelo meu lado resisto à tentação fácil dos juízos precipitados numa matéria que não conheço suficientemente bem, e, como qualquer cidadão consciente, estarei atento ao evoluir deste debate e àquilo que nele têm a dizer os que sabem mais do que eu em cada um destes campos envolvidos. 
Mas não posso deixar de manifestar uma absoluta solidariedade pessoal com Constança Urbano de Sousa, uma grande Senhora que abraçou com uma dedicação e um empenho absolutos a missão que lhe foi confiada, sacrificando sem hesitação os seus interesses pessoais ao cumprimento dessa missão, mesmo com plena consciência de que isso a transformaria - fora e dentro do Governo - no bode expiatório de uma situação impossível de gerir face aos meios e recursos à sua disposição."

Rui Vieira Nery

O pior de cada país...

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Na Figueira o que não falta é animação!.. E quando o BE tiver de caucionar politicamente as festas do presidente da junta?..


Camarada António Baião, ambos sabemos o que está a acontecer ao PCP e para onde vai o Bloco. Podemos tentar tratar a má disposição negando a realidade, mas garanto-lhe que há outras formas mais eficazes.

Rui Curado da Silva

Em directo a ver o debate parlamentar...

Já li muitos poetas,
já reli muita poesia.
Coisas belas e algumas petas
e muita fantasia.

Pessoa, dizem,  não tinha sentimentos.
Não chorava,
tinha momentos 
de embaraço,
mas era um lógico das emoções
e do cansaço
das criações.

Cada homem tem a sua parte de razões
Junqueiro dizia que tinha mil almas.
Neste momento, nas calmas
estou a assistir à prestação de contas,
pedido por um Hugo Soares em pontas.

As estrelas  confundem-me,
mas não me fazem dormir.
Neste momento, muito menos sorrir...
O debate parlamentar acabou de começar,
já me está a enojar...

Soares, que não deve gostar de poesia, 
começou logo por dizer ao que ia...

A sorte de António Costa...

De uma cajadada só, Marcelo, com o que disse nas entrelinhas do seu discurso, livrou-o de dois problemas: demitiu a ministra e esvaziou a moção de censura de Cristas!..
O que terá feito António Costa a Marcelo Rebelo de Sousa para merecer um discurso daqueles?

Agora que a ministra já foi de frosques, pede-se a demissão de quem?..


Nota de rodapé.
Entretanto, Pedro Passos Coelho responsabilizou António Costa e o Executivo socialista pela tragédia dos incêndios
O presidente do PSD diz que "sente vergonha pelo que se passa".
Nada é tão conveniente para os políticos do que a memória curta dos eleitores!..