sexta-feira, 20 de junho de 2014

Não, claro que não, que não foi um recuo... Foi uma fuga prá frente - do ridículo.

Depois das certezas da cabecinha pensadora que dá pelo nome de Poiares Maduro ("Quem já recebeu subsídio de férias com cortes não receberá mais nada", disse ele), tudo parece, finalmente, aclarado (Governo recua em 24 horas e decide pagar subsídio de férias sem cortes)...
Mas, como segundo Luís Menezes Leitão, "o Governo não dá ponto sem nó, mais uma vez quer excluir alguns trabalhadores da reposição dos cortes, agora os trabalhadores das empresas públicas, com o argumento de que estão sujeitos à legislação laboral comum e às convenções colectivas. É o que se chama ser preso por ter cão e por não ter cão. O facto de estes trabalhadores estarem sujeitos ao regime laboral comum e às convenções colectivas não os impediu de serem sujeitos aos cortes salariais dos funcionários públicos, mas afinal impede-os de receber a reposição dos referidos cortes, quando a mesma é decretada para os funcionários públicos. Se os disparates jurídicos deste governo pagassem imposto, Portugal há muito que tinha o seu problema do défice resolvido."

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