Uma democracia saudável, na Figueira ou em qualquer lugar no
mundo, necessita de projectos
alternativos, sob pena de cair naquilo em que caímos, (depois de um breve interregno de 4 anos...), pós 29 de setembro, p.p. — numa
nova ditadura da maioria, agora rosa, 16
depois da ditadura laranja do dr.
Santana (continuada pelo eng. Duarte
Silva...) que, por sua vez, tinha sucedido à ditadura rosa do eng. Aguiar
de Carvalho...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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